Disclaimer: Os saints não são meus. Estou apenas pegando emprestado para diversão sem intenção de lucro.

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O Complexo de Bronze

Lovely Strange

Capítulo 2

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Ele não soube quanto tempo se passou até ouvir falar da Fundação Kido outra vez. Poderiam ter sido alguns dias, talvez mesmo algumas semanas. Ikki Amamiya não se importava em contar o tempo, vivia cada dia como podia, pensando no futuro, jamais no passado.

Talvez tivesse chegado a se convencer de que tudo fora um sonho porque no instante em que olhou pela janela do quarto e viu a limusine de Saori parada na rua, sequer passou pela cabeça dele que ela estava ali por causa do que conversaram no dia em que o homem chamado Tatsume o perseguira com o canivete.

Foi quando Hilda, a diretora do lugar, foi chamá-lo, parecendo bastante confusa, que compreendeu. Não tinha sido sonho. Estando ou não Saori Kido louca, ela o queria para alguma coisa e estava oferecendo tudo o que ele sempre quisera em troca disso.

Guardou o livro que folheava na gaveta da mesinha de cabeceira e desceu as escadas lentamente na direção da rua. Pensava que pela primeira vez algo de bom estava acontecendo, mas ele não fazia a menor idéia do que passaria dali para frente. Quando passou pela sala, olhou para os garotos com um pequeno sorriso, a imagem deles costumava invocar a que idealizava de seu irmão, imaginava se e quando os veria outra vez.

Saiu e, sem que ninguém lhe dissesse o que tinha que fazer, atravessou o pátio do orfanato e se dirigiu diretamente a limusine que o esperava com a porta aberta. Entrou e acomodou-se no mesmo lugar da outra vez. Mal teve tempo de olhar para Saori a sua frente, o veículo começou a se mover, afastando-se do bairro na direção contrária a do centro.

- Então você voltou mesmo – disse Ikki assim que terminou de se acomodar.

- Tinha alguma dúvida?

Saori parecia um pouco perturbada, mas Ikki não fez perguntas. Apenas olhou para ela e para o elegante vestido branco que usava, pensando que agora sim ela se parecia com a herdeira milionária que era.

Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, ambos olhando pela janela, observando a paisagem que mudava rapidamente da completamente urbana de Tokyo para campos rodeados por árvores altas. Estavam se afastando da cidade e isso fez com que o rapaz se mexesse desconfortavelmente no banco. Pelo visto ele estava mesmo sendo levado ao lugar de treinamento. Imaginou se Hilda estaria sabendo que não voltaria à noite, mas não se importou muito com isso. Ela não era mãe dele nem lhe tinha nenhuma espécie de carinho especial. Estava sozinho no mundo e não tinha ninguém a quem achasse que devia maiores satisfações.

- Está tudo bem – disse Saori, como se pudesse saber o que ele estava pensando. – Eu vou levá-lo até uma fazenda afastada da cidade. É lá que você vai ser devidamente treinado para aquilo que lhe falei.

- Recuperar a cabeça da armadura de ouro.

- Sim...

- Eu serei o único nesse treinamento? – perguntou, curioso.

Saori balançou a cabeça como se só então tivesse lembrado de dizer algo importante e balançou a cabeça negativamente.

- Haverá outros três garotos, mas ainda não foi possível falar com eles – disse ela, e pareceu ainda mais preocupada. – Eles estudam no mesmo colégio que o seu, mas não são órfãos e estão sempre cercados de gente...

- Uma Fundação tão poderosa quanto a sua não tem uma maneira mais engenhosa de aproximação que não seja um careca armado bancando o assassino? – Ikki perguntou, cético.

- Precisávamos ver se você tinha alguma habilidade para a tarefa! – respondeu Saori alterando-se um pouco.

O que ela não queria dizer é que sim, a Fundação tinha várias maneiras mais eficientes de se aproximar de alguém, a maioria delas nem um pouco agradáveis; mas eles eram só garotos cuja maioria nem mesmo estavam perto de terminar o colégio, por isso ela tinha pedido para ficar responsável pela aproximação pensando que assim seria mais fácil para eles. Pensou em Tatsume e também na reprimenda que Shion lhe dera quando ficara sabendo o que houvera.

- O que você estava pensando, Saori? Nunca ouviu falar em sutileza? Podia ter pago uns garotos para irem atrás dele ou armado uma armadilha com a polícia, mas fazer seu mordomo idiota bancar o serial killer? É melhor você provar que é capaz de fazer essa aproximação ou terá que ser do meu jeito!

- Mas, Shion...

- Nem mais nem menos Shion, você tem até o final do mês.

Faltavam ainda cerca de dez dias e ela não sabia o que fazer. Tirou as fotos dos outros três garotos de uma bolsa jogada de qualquer maneira sobre o banco a seu lado e olhou para os nomes no verso: Seiya Ogawara, Alexei Hyoga Yukida e Shiryu Suiyama. Por mais que tentasse se aproximar, aqueles três nunca estavam sozinhos e pela natureza secreta do projeto, não podia arriscar-se a que terceiros soubessem da proposta.

- Ei, eu conheço esse cara – disse Ikki, apontando para uma das fotos. – O nome dele é Seiya, não é? Um vagabundo que nunca aparece nas aulas e sempre arruma confusão quando aparece. – Não o culpava, mas a sua opinião era que a melhor maneira de se livrar do colégio para sempre era passando todos os anos.

- Então você conhece Seiya Ogawara? – perguntou Saori interessadamente.

- De vista...

Aquilo era bom. Ikki teria que permanecer um tempo na fazenda, mas continuaria indo a escola, pelo menos até o término daquele ano. Ele já tinha dezessete e era o único que estava no último ano do colegial, não seria bom mudar de instituição agora.

- Amanhã você irá à escola como sempre e preciso que me faça um pequeno favor...

Enquanto Saori explicava a Ikki o que queria, o carro desviava da estrada principal para uma de terra onde uma placa no portão indicava "Fazenda Santuário". O carro avançou por quase dois quilômetros quando entrou em uma clareira rodeada de árvores onde bem no centro havia uma grande casa ao estilo campestre. O lugar ficava muito bem escondido, mas mesmo que algum desavisado que se perdesse chegasse até ali, veria apenas uma fazendo de aparência normal como muitas outras pela região.

O carro parou bem na frente da casa principal, uma construção de primeiro andar, recém-pintada de branco. Para Saori não havia nada de extraordinário nela, mas Ikki olhou para tudo como se jamais tivesse visto nada tão bonito na vida.

- Vou viver aqui? – perguntou com excitação mal disfarçada.

- Sim, enquanto durar o treinamento – respondeu Saori procurando no rosto dele uma resposta para o que pedira antes. Como Ikki continuou olhando, abobado, em volta e nada disse, tocou de leve seu ombro e o questionou diretamente: - Vai fazer o favor que pedi?

Ele franziu a testa como se o pedido não o agradasse, mas acabou concordando.

- Está bem, eu falo com o Seiya se o vir no colégio. Só não me peça para procurar por ele pela cidade se estiver tirando uma de suas férias prolongadas.

- Não se preocupe – Saori sorriu aliviada. – Você não teria mesmo tempo para isso. Venha, vou pedir para alguém ajudar a instalá-lo. Vai encontrar algumas roupas no quarto, depois traremos as suas coisas. Caso precise de algo, não hesite em chamar alguém.

Um sorriso surgiu no rosto de Ikki. A vida finalmente era boa. O lugar parecia muito melhor do que ele imaginara que seria pelo caminho. Começava a achar que não se importaria em viver ali para o resto da vida. Tocou o medalhão escondido por baixo da camisa pensando que a única coisa que faltava era ter seu irmão com ele. Talvez não estivesse tão longe o dia em que esse desejo se tornasse realidade.

& - & - &

Havia algo sobre Ikki Amamiya que ele nunca comentara com ninguém, nem mesmo com os garotos do orfanato, embora tivesse uma ligeira desconfiança que Hilda soubesse de alguma coisa.

Lembrava vagamente de uma vez, quando tinha doze anos e havia uma mulher que tomava conta dos órfãos durante o dia, quando a diretora precisava sair ou simplesmente estava ocupada demais com trabalho burocrático para atender a necessidade das crianças sozinha. Eris era o nome dela e ele lembrava de sua aparência suave, dos cabelos escuros que caiam sobre os ombros, mas principalmente do sorriso cruel que ela exibia antes de surrar qualquer dos garotos que fizesse barulho ou a incomodasse de alguma forma.

Ikki sempre fora um garoto tranqüilo, que se interessava mais pelos livros que por brincadeiras barulhentas, mas não era de suportar qualquer tipo de injustiça de cabeça baixa. Sempre encarava quem quer que fosse nos olhos, orgulhoso de suas idéias as quais defendia até o fim.

Naquele dia, Eris implicara com um menino pequeno que estava resfriado havia alguns dias. Ele tentava não tossir, cobria a boca com as mãos,

mas no fim o esforço se mostrava infrutífero e fazia barulho de qualquer maneira.

Ikki estava lendo por perto quando a viu avançar para o garoto e dar-lhe um puxão violento no bracinho frágil. Não pensou duas vezes, correu até lá e se colocou na frente da criança que chorava.

- Ele é só um garoto, está doente, por que não vai se meter com alguém do seu tamanho?

Eris não aparentou raiva, deu um de seus sorrisos cruéis e o segurou pelos braços prendendo-o com uma força que sua frágil aparência não aparentava.

- Você quer ficar no lugar dele?

Foi então que Ikki sentiu o ódio crescer dentro de si pela primeira vez. Olhou no fundo dos olhos dela com desafio, o sentimento contra aquela mulher lhe acometendo com tamanha força que não conseguia ouvir nem ver mais nada, apenas os olhos escuros e cheios de maldade dela.

Não soube por quanto tempo ficou naquele transe, mas quando acordou, Eris se contorcia e gritava no chão, os outros garotos estavam fitando a ambos do outro lado do quarto com os olhos abertos, cheios de pavor.

Fora um episódio que ele fez questão de afastar da memória, ainda mais quando não voltou a acontecer. Hilda dissera que Eris tinha tido uma convulsão porque estava doente e todos os outros acreditaram nela. Pela cabeça de Ikki, porém, passara a idéia de que talvez ele tivesse feito alguma coisa. Lembrava-se da expressão quase temerosa de Hilda quando os garotos contaram o que viram, mas não encontrava nenhuma explicação para aquilo. Um garoto de doze anos não podia fazer com que uma mulher adulta tivesse convulsões, podia? Seria o mesmo que dizer que de alguma maneira ele afetara o corpo dela, talvez a mente dela...

Era uma loucura, provavelmente ele imaginara a desconfiança de Hilda e Eris tinha tido apenas um ataque exatamente como ela dissera. Não podia ter sido escolhido pela Fundação Kido por causa disso, podia?

Ikki encarou o homem sentado na limusine, ao lado de Saori. Dessa vez era um carro diferente do preto espaçoso no qual chegara até a fazenda, branco e um pouco menor. A senhorita Kido estava visivelmente perturbada com a presença do homem chamado Shion, mas se mantinha em silêncio enquanto ele falava.

- Você entendeu o que eu disse sobre o treinamento, senhor Amamiya?

- Terei que aprender a lutar, mas o treinamento psicológico é o mais importante.

- Isso mesmo.

Aquele homem sorria de uma maneira estranha. Parecia estar sempre calmo, mas havia algo de insistente e perscrutador nos olhos dele. Ikki fez uma nota mental para não confiar em ninguém enquanto estivesse em treinamento. Mais tarde, quando voltasse do colégio, falaria com Saori e pediria mais informações sobre no que estava se metendo. Especialmente sobre os outros sócios da Fundação.

- O senhor disse que eu tenho muito potencial... - disse Ikki.

- Nem imagina quanto... - respondeu Shion com um sorriso misterioso.

A conversa teria se prolongado, mas naquele instante chegaram ao destino e Shion encostou-se no banco, esperando que o motorista viesse abrir a porta para Ikki. Este ainda ficou encarando o homem por algum tempo, se perguntando o porquê dele ter se oferecido para levá-lo e à Saori para os respectivos colégios. Talvez fossem falar a seu respeito assim que saísse do carro ou ele apenas quisesse conhecê-lo de perto e avalia-lo de alguma maneira.

- Você pode descer agora, Ikki – disse Saori olhando para a porta aberta. Ele obedeceu, porém, antes que ele deixasse o carro totalmente, ela acrescentou: - Não esqueça do favor que pedi.

Amamiya apenas acenou com a cabeça antes de sair. Parou na entrada do colégio e viu o carro afastar-se pela rua. Aquela era uma cena que estava ficando repetitiva.

Deu meia volta e já ia entrar no pátio quando avistou Jabu e duas garotas conversando mais a frente. Por sorte não tinha visto quando ele chegara ou teria que suportar suas piadas de mau gosto sobre o carro que o trouxera. Achou melhor dar a volta e usar uma das entradas laterais. Saiu apressadamente com essa intenção quando se deparou com uma garota da sua idade discutindo com um rapaz. Seiya Ogawara.

Ah, essa não..., pensou. Aceitara fazer aquele favor para Saori porque tinha certeza absoluta de que não encontraria com Seiya tão cedo. Os dois nunca conversaram, ele estava no primeiro ano colegial e era praticamente um fantasma na lista de chamada. A única vez em que tiveram que trabalhar juntos foi quando o colégio promovera uma campanha pelo meio ambiente no início do ano e os dois ficaram no mesmo grupo com a tarefa de limpar a margem de um rio perto dali. Naquela ocasião Seiya ficara dormindo na sombra de uma árvore enquanto a equipe trabalhava, fato que não o surpreendeu nem um pouco. Agora teria que se aproximar do nada e falar sobre a Fundação. Duvidava que Ogawara ao menos soubesse que os dois estudavam na mesma escola, como faria para que ele desse ouvidos a uma história maluca contada por um completo desconhecido?

- Seiya, você tem que vir à escola de qualquer maneira! O que está querendo, virar um vadio?

A garota estava praticamente gritando, chamando atenção de todos que passavam, mas não parecia se importar.

- Por que não vai cuidar da sua vida, Seika? Você não manda em mim! – respondeu Seiya no mesmo tom de voz.

Ikki se aproximou mais. Os dois estavam tão absortos na discussão que não percebiam a presença de mais ninguém que não fosse eles mesmos.

- Eu sou sua irmã mais velha, Seiya. E você lembra o que Marin disse sobre a próxima vez que recebesse uma chamada do diretor, não lembra? Pois eu vou refrescar sua memória: ela disse que fosse arrumando outro lugar para morar porque não estava disposta a sustentar vagabundo!

Seiya abaixou a cabeça como se as palavras o tivessem ferido, mas em seguido a ergueu outra vez, resoluto.

- Talvez eu não precise dela e já tenha um lugar muito melhor onde ficar.

- Talvez você esteja querendo dar uma de independente quando sabe muito bem que é apenas um garotinho revoltado – respondeu Seika.

- Do que foi que você me chamou?

Os dois ainda trocaram algumas farpas antes que Seika se cansasse e se afastasse do irmão, fazendo menção de ir para o colégio.

- Faça o que quiser, Seiya – disse ela antes de prosseguir. – Marin se importa com você e jamais te deixaria sem teto – falou em um tom mais suave –, mas você está estragando tudo agindo como um estúpido mimado.

Olhou para o garoto como se esperasse que ele resolvesse ir com ela, mas quando minutos se passaram e ele nem mesmo se mexeu, seguiu para o portão principal quase correndo. Ikki pensou que ela não fazia isso por estar com pressa, mas para se afastar de um problema sobre o qual não tinha controle.

- E você, o que está olhando, idiota?

Ikki olhou para os dois lados antes de entender que Seiya falava com ele. Fitou o rapaz de cima a baixo, lembrando-se da história da armadura de ouro. Saori tinha que estar maluca se achava que aquele mimado tinha alguma habilidade especial como caçador de artefatos. De qualquer maneira, tinha prometido que falaria com ele e sempre honrava suas promessas.

- Eu estava passando e sem querer ouvi que você precisa de um lugar para ficar...

- Devia aprender a não ficar ouvindo conversas que não são da sua conta.

- ... e acho que posso ajuda-lo com isso, no caso de você ter pressa –obrigou-se a continuar, ignorando a resposta mal-educada de Seiya.

O garoto olhou para ele com reconhecimento, provavelmente lembrando vagamente do projeto ambiental do qual participaram.

- Não sei o que está querendo, Amamiya, mas eu não tenho dinheiro nem vou vender nada para você.

Ora, que surpresa, ele sabia seu nome... Ikki sorriu, debochado.

- Estou em um lugar onde garotos vivem em troca de trabalho. Não é nada pesado, é só... trabalho voluntário para uma Fundação – não estava realmente mentindo. O treinamento seria como um trabalho e em troca disso tinham o direito de viver na fazenda.

- Uma Fundação... – repetiu Seiya, incredulamente.

- A Fundação Kido. Não me diga que nunca ouviu falar.

Pela expressão de Seiya, não só não ouvira falar como não estava nem um pouco interessado.

- Fica o convite – disse Ikki. – Se estiver interessado me encontre na porta do colégio depois das aulas. Eu o levarei até a pessoa com quem deverá falar. Ela vai explicar tudo e você concorda se quiser.

Não esperou resposta, continuou andando para a entrada lateral como era sua intenção inicial. Não ouviu Seiya chama-lo de volta para dizer que sim, mas ele também não dissera que não. Se conseguisse que o garoto entrasse no carro com ele, Saori poderia explicar o que fosse preciso, as explicações ficariam por conta dela. Se não... paciência, pelo menos ninguém poderia dizer que ele não tinha tentado.

Entrou quase correndo ao ouvir a chamada para a primeira aula tocar. Quando chegou à sala, Seiya, Saori e a Fundação já estavam em segundo plano nos seus pensamentos.

Continua...

Olá. Até que consegui terminar o capítulo rápido. Talvez tenha ficado um pouquinho confuso, mas eu não queria perder muito tempo com o Ikki apenas andando pela fazenda, haverá tempo para isso.

Ia escrever esse capítulo mais centrado no Seiya, mas como é o Ikki quem tem os maiores motivos pessoais, por hora continuei com ele. Acho que ele está um pouco OOC, mas, ao meu ver, ele realmente seria diferente se não tivesse passado aqueles anos na Ilha da Rainha da Morte.

Respondendo aos comentários:

Megawinsone: Ainda vai demorar um pouquinho - mas só um pouquinho - até chegar a parte da armadura, mas daqui a pouco o Shun aparece. Que bom que gostou, muito obrigada pelo review.

Kabat: Fico feliz de estar conseguindo escrever algo que julgue original. Seu comentário foi um grande incentivo, obrigada.

Mari Marin: Bom, não é uma história só sobre o Ikki, mas principalmente sobre ele. Apesar do Seiya ser o "líder", eu sempre gostei mais do Fênix. Obrigada.

SwordMaster: Obrigada pelo comentário.

No fim de semana devo estar colocando o próximo (porque tenho que estudar esses dias --). Até lá.

Comentários são para lá de bem vindos!!