N/A: Oi meu povo. Faz tempo hein? Hehehe. Mas aqui vai mais um capítulo
dobrado

Agradecimentos: Avoada: Bem primewiramente, eu juro solenemente que não sou má. Mas precisava deixar vocês curiosas! Então termino o capítulo com um toque de "quero mais". Heehehe. Sobre a pesquisa acredito que até o fim da história devo explicar melhor! E quanto ao tempo em que a Ana está. Achei que tivesse explicado melhor, mas se não. Tento de novo. A história começa dois anos após Harry Potter ter saído da escola. E nesse tempo, Voldemort já foi destruído (espero que a Rowling pegue essa deixa!!!). O resto fica a ser explicado quando terminar a história e alguém ficar meio perdido. Espero que não aconteça. Que eu seja capaz de ser bem clara! Mas qualquer coisa... Mas não vale parar de ler a fic, preciso de vocês, senão eu é que não escrevo mais. E isso não é uma ameaça. É um fato! Vou ficar tão triste que a criatividade vai definhar até defuntar!!!! (inventei essa palavra!!!hehehe! Licensas de escritores!) Hahahaha, não morra nem tenha ataques cardíacos!

Mki: Sempre aprecio apoio da galera! Você me deixa até sem graça! Valeu a força. Fico feliz que esteja gostando das fics E a menina é filha dela mesmo. Não é clone não. Hehehehehe. Senão ia virar novela da globo! Hehehehe.

Inazinha: Que bom que gosta. Das fics. Aguarde que tem mais. Altas emoções!

Beijos A TODOS!!!! Não deixem de fazer os comentários. REVIEWS!!!!!!!!!!!!!!

E lá vem... A FIC...

CAPÍTULO VII - Ajuda

De rua em rua, pela qual Ana ia passando, percebia que algumas casas estavam com as portas abertas. E em uma entrou. Lá estavam uma família brincando, jogando com tabuleiro. E quando a viram, ao contrário de se assustarem, a cumprimentaram. Os pais muito loiros e dois irmãos igualmente loiros. A menina chamou:

-Ei, você. Quer jogar conosco? Precisamos de mais um.

-Eu? Surpreendeu com a recepção. – Jogar?

-É, eu sou Kate, esses são meus pais John e Marly e esse aí é meu irmãozinho Tito. E vocês?

-Ana, meu nome é Ana. E ela é... Linda. – respondeu quando percebeu todos olhando para o bebê. – O nome dela é Linda. – e a criança agitou os bracinhos como se aprovasse o nome.

-Nós adoramos criancinhas. Ainda mais as "Lindas" não é? – brincou Kate.

-Venha, - chamou Marly – sente-se conosco, Ana. Quer suco de abóbora? Pipoca?

-Vocês não se importam? Não me conhecem! – resistiu Ana.

-Não, não nos importamos. – respondeu Marly – Acreditamos muito que a pessoa é o que tem nos olhos. E você bruxinha, tem os olhos mais lindos que já vimos. Aliás,... Só vi um assim. E olhou pra Kate que emitia um sorriso triunfante. E os olhos azuis idênticos aos de Ana e Linda.

-Viu só. Será como se fôssemos irmãs. O Tito é muito pequeno e não dá pra jogar com ele. Ainda nem sabe fazer nem um feitiço. Não entrou na escola ainda. Mas com você sim. Parece que temos a mesma idade.

O menino loiro parecia resignado.

-Mas... – e olhou para a porta. Com medo que a qualquer momento alguém entrasse ali. - Está bem, eu jogo. Mas tenho pouco tempo. Tenho que ir embora depois. Estou com alguns problemas.

-Não se preocupe Ana, vocês são bem vindas aqui. E iremos ajudá-las. – afirmou Kate.

Após algum tempo já não se lembrava mais porque estava fugindo. Aquela família era tão boa! A receberam tão bem. Ficaram lá por alguns dias. Tinham arrumado um quarto para que ela e Linda pudessem se acomodar.

E um dia teve um sonho. Com um homem. Um homem mais velho. E ela o amava. Ele tinha uma expressão séria e carrancuda. Mas ela sabia que era tristeza. Acordou sobressaltada. "Severus!" Se lembrou de tudo. Tinha que ir embora. Tinha que encontrá-lo.

-Kate, estou aqui já há algum tempo. E vocês me receberam como se fosse da família. Mas tenho que ir embora. – disse pesarosa.

-Eu sei. Mas não se preocupe, Ana. Ainda seremos como irmãs. Para sempre. – respondeu Kate com um abraço apertado.

Naquele momento bateram à porta. Ana estava mais perto e foi olhar pela janela e pôde ver a cientista esperando. Gelou. Olhou assustada para os anfitriões.

-Pelos fundos. Vá. Nós iremos distraí-la. – disse Marly que entrava naquele momento na sala.

-Lembre-se somos irmãs agora. Vá! – sussurrou Kate.

E Ana saiu pelos fundos, correndo novamente, pelas ruas, com Linda nos braços. Lá fora já era noite e de repente ela viu um prédio diferente dos outros. Ele era mais sombrio. Mas tinha muitas janelas coloridas, com luzes e pessoas no interior.

Na tentativa, de se esconder, entrou nesse prédio pela escadaria lateral externa. Dessas de metal. Subiu então. A na medida que ia subindo, conseguia ver as pessoas dentro dos andares. No primeiro andar, era uma família em uma festa que parecia ser carnaval trouxa. Pessoas com fantasias, máscaras. Alegres e se abraçando, comendo e dançando.

No segundo andar, havia alguns jovens assistindo jogando xadrez bruxo. Todos estavam rindo muito e torcendo e gritando.

No terceiro andar, outra festa. Parecia festa de ano novo. Havia uma animação comedida, pessoas muito elegantes, a maioria vestindo prata ou branco. E foi com grande surpresa que Ana pode reconhecer um dos homens da festa. Era ele, Severus. Estava lá, muito elegante. Com suas roupas negras, e muito sério. Ana tinha que entrar lá. Mas pra pular a janela, teria que deixar Linda ali. Ou não conseguiria entrar.

Havia grades de proteção, que poderiam manter Linda longe do perigo. Não tinha a varinha com ela e não poderia fazer feitiço algum, mas deu um jeito de arrumar a grade de forma que ficasse como uma "gaiola" para manter Linda em segurança até que voltasse.

-Meu amorzinho, eu já volto. Fique aqui um pouquinho, sim? Não saia daí. Eu já volto! – deu um beijos na bochecha de Linda.

N/A: Bem, vocês viram que esse ficou curtinho. E eu não poderia deixar de colocar mais um!!

Segue ... a FIC...

CAPÍTULO VIII – Reencontro

E foi quando entrou, que percebeu que as pessoas naquela festa estavam tão elegantes, enquanto ela usava vestes da escola. Mas foi com grande assombro, que ao se olhar no espelho que tinha na parede da sala, logo próximo do local por onde entrara, e percebeu que estava redondamente enganada.

"Não pode ser!" – pensou.

Seu reflexo parecia ter envelhecido 14 anos! E estava usando um vestido longo preto, muito decotado, chegava a ser constrangedor. Nunca tinha usado algo assim, antes. Mas... Olhou outra vez para as janelas por onde entrara e onde deixara Linda. E pode ver a Professora Marta Sandez com a criança nos braços. O tempo pra elas não passara! A mulher olhava pra dentro e balançou a cabeça com ar de piedade e um pouco de desprezo. Ana tentou voltar, correu para a janela, mas elas já haviam ido embora, e as janelas não abriam mais. Estavam travadas.

-Impossível! – gritou. – Volte aqui! Ei! Volte aqui! – Ana batia furiosamente no vidro quando alguém chegou bem perto e falou com ela num tom frio.

-Vamos dar outro escândalo, querida?

Ela reconheceu de imediato.

-Severus, por Merlin, ela a levou... É ela, a professora Marta Sandez... Ela a levou... – falava desesperada.

-De novo? Nós não tínhamos combinado que esta história já tinha acabado? Talvez você devesse beber menos. Somente desta vez! Seria pedir muito? Nossa filha está aqui! Controle-se! – ele falava entre os dentes, com expressão de fúria.

-Como? Ela está aqui? Mas como... Ela... - E sentiu uma tontura forte. Precisou do apoio de Snape, para não cair.

-Sim ela está aqui! E você sabe disso. Não faça papel de louca na frente dela! Eu estou implorando! Controle-se Ana!- não havia compaixão, ou amor naquele olhar.

Ele estava furioso. Nunca o vira assim. Não podia entender. Ele era o mesmo de que se lembrava na escola se reencontraram. Apenas ela envelhecera. "O que era aquilo?"

-Com licença. – murmurou pra ela. Se soltando como faria com uma pessoa inconveniente.

-Espere! Severus! – ela olhou pra ele e segurou no seu braço. Notou nesse momento que estavam usando alianças. Alianças iguais. "Eles estavam casados?" – Onde... Onde ela está? – perguntou ansiosa querendo resolver um mistério de cada vez.

-Não faça nada pra estragar a festa dela, ouviu bem! Se você for capaz... – fúria, ira desprezo, tudo junto.

-Eu não vou fazer nada. – respondeu, sentindo como se tivesse sido agredida fisicamente, tal a dor. Ele estava zangado mesmo. – Eu... só queria vê-la.

-Ali, conversando com os primos. E apontou pra um sofá onde algumas crianças de várias idades riam de algo que uma mulher muito bonita estava contando. No centro havia uma menina que observava a brincadeira muito comportada. Viu então seus cabelos loiros dourado quase laranjados e os olhos azuis. Era ela mesma. "Mas como podia? O tempo era tão relativo assim? Então o que era verdade? O primeiro encontro com Severus, a filha deles, o casamento? E aquela reação de desprezo dele? O que teria acontecido para chegarem ao ponto em que chegaram?"

-Linda! – chamou baixinho Ana.

-Oi, - ela respondeu serena. – Você veio!

-É claro querida, claro minha linda! – e abriu os braços para ela que veio correndo. Aquela sensação de amor absoluto e incondicional encheu seu coração e os olhos, transbordando em lágrimas finas. – Minha Linda!

-Você está bem? – perguntou com as mãozinhas no rosto de Ana.

-Sim, querida, estou bem. – riu – E você?

-Eu estava conversando um pouco.

Snape via a tudo, impassível, e interrompeu as duas.

-Acho que devemos ir. Está na hora dos fogos. Vamos querida! – e chamou Linda.

Ana se levantou, mas sentiu nova tontura. E foi novamente amparada por Snape.

-Controle-se! – murmurou entre os dentes. Mais irritado que antes.

-Estou tentando. Mas acho que é por não tem me alimentado direito hoje. Será que podemos conversar?

-Não, não podemos. – cortou.

-Mas, Severus...

-Vamos. – ele chamou outra pessoa que estava atrás dela. – Você vai adorar os fogos! – e sorriu sereno, com charme.

O coração de Ana parou. Virou-se pra ver que merecia aquele sorriso. E reconheceu a mulher bonita que estava sentada no sofá com as crianças.

-Sim, vamos. Nunca vi os fogos longe de meus pais e meu irmãozinho. – riu e disse – Ainda chamo ele assim, mesmo depois de ele passar dos 20 anos. – riu graciosa novamente.

-Vamos, Linda, leve a Kate pra fora...

-Kate? - interrompeu Ana. – Seu nome é Kate? Seu irmão é Tito?

-Sim Ana, e você já sabia disso. Afinal como poderia me esquecer de você? – respondeu com um sorriso sincero.

-Mas... – e percebeu que ela estava muito próxima de Severus, que quase tocava os ombros dele – Vocês... Vocês são... Há quanto tempo... Meu Merlin! Você disse que seríamos como irmãs! Como pôde? – estava estarrecida.

Ana, já não conseguia se segurar. Kate e Severus, amantes! Estava claro! E na frente dela!

-O que você quer com todo esse show Ana. – Snape a puxou para um canto. – Agora não é hora para peso na consciência. Você quis assim!

-Eu? Eu não entendo. Você é meu marido! Por que eu ia querer que você saísse com outra pessoa? Você compreende o absurdo que está falando? – ela estava desesperada.

-Não fui eu quem inventou a regra. E não me venha com crise de consciência. Não a essa altura do campeonato. Linda gosta dela. E assim que o divórcio for homologado terá sua tão sonhada liberdade. Pra fazer tudo o que eu não pude lhe proporcionar, sendo só um professorzinho! – a dureza nas palavras machucava como faca no peito de Ana. "O que teria acontecido?" Ele virou as costas, mas Ana o segurou pelo braço.

-Espere! Severus, espere. Ajude-me, estou confusa. Realmente não sei o que houve. E acredito que por piores que tenham sido as coisas, que podemos resolver tudo, juntos. Como sempre! – lágrimas corriam pela face de Ana, sem que ela tentasse impedir.

-E você acha que eu vou querer? – deu uma risada cheia de dor e sarcasmo. – Quer dizer então que a minha mulherzinha quer resolver os problemas? Essa é boa! – duro.

-Eu juro! Por favor, esqueça as coisas ruins que aconteceram, por um momento apenas. Por favor, faça isso! Severus. - e colocou as mãos no rosto dele, que não se moveu nem um milímetro, mas se tornou tenso, tão tenso que parou de respirar. – Severus, me responda, por favor. Houve um momento, no passado, em que nós nos... amamos de verdade? Houve?

Ele ficou mais tenso ainda.

-Diga-me. A gente se amou muito, em algum momento? – insistiu, enquanto outra lágrima caía.

Pela primeira vez, Ana sentiu que ele queria relaxar. Viu lágrimas brilharem nos seus olhos negros.

-Houve, Ana. Há muito tempo atrás. Mas esse amor morreu. Você matou esse amor, com todas as armas com que se pode matar um sentimento tão intenso e tão poderoso. Quando você me apresentou Kate, tão pura e tão ingênua, não pude crer o que tivesse passando na sua cabeça. Arranjar-me uma amante, para que eu não a procurasse mais. Foi o último golpe que pude suportar. Mas também foi bem vindo. Ela é uma ótima pessoa, e será uma ótima mãe para Linda. Agora você vai poder ir embora. Definitivamente sem se preocupar com mais nada. Poderá fazer as viagens que sempre quis. Conhecer o mundo fazer o que quiser sem ter responsabilidades com mais ninguém. E com um bom dinheiro também.

Ana estarrecida não podia acreditar naquilo. E não fez nada pra evitar que o homem que amava, fosse embora. Ele pegou Linda pela mão e a levou junto com Kate para sacada onde todos aguardavam os fogos que dariam boas vindas a um novo ano, novos sonhos, novos planos, novas chances.