N/A: Gentem!!!!! Este é o último capítulo da historinha!!! Snif, snif, snif! Gostei de brincar!!!

Agradecimentos:

Avoada: Bem aí está o último capítulo. Espero que tenha gostado do final. E que eu tenha conseguido explicar tudinho. Senão é só brigar! Hehehe

Nathalia S. Malfoy: Que bom que está gostando. A fic é assim mesmo. A gente escreve o que gosta pra ver se a galera gosta também! Beijão.

Espero que todos tenham gostado. Pois quando eu acordei desse sonho, acordei feliz. Com impressão de que tudo o que eu quisesse ´poderia realizar.

Um grande beijo a todos que curtiram essa fic!

Viv.

E o último cap da... FIC

CAPÍTULO IX - De volta à pesquisa

Ana voltou-se pra outra janela. Se olhou no espelho. Viu a imagem da elegância. Da beleza, e da dor. Nada daquilo valia sem o amor de sua família. Nada daquilo fazia sentido. Se virou, não agüentaria ver mais as provas de seu desespero.

E quando percebeu estava de frente para a janela que entrara há pouco. Para sua surpresa estava aberta. Saiu por ela, sem que alguém percebesse sua falta.

Lá fora, se sentou na escada onde tinha deixado Linda a poucos minutos atrás, mas que pareciam anos, e chorou até todas as lágrimas secarem completamente. Estava vazia, seca, sem vida alguma.

-Você não devia ter saído do quarto.

Ana nem esboçou reação.

-Vá embora! – respondeu sem forças.

-Ana, volte comigo. Vai ser melhor assim.

-Não, Marta. Vá embora. Eu só quero morrer em paz. – e abraçou as pernas e tentou esconder a cabeça ali enterrada.

-Não Ana, você não quer morrer. Pelo contrário, quer sua vida de volta! E já é hora de voltar.

Com calma, a professora Marta se abaixou e pegou nas mãos de Ana.

-Venha comigo. Você verá.

E como num autômato, ela foi. Com uma das mãos da mulher nos ombros, a seguiu como um zumbi. Quando deu por si estava andando pelo longo corredor. Aguardou que ela abrisse aporta, entrou. Deito-se na cama, exausta, e dormiu quase de imediato.

Ao abrir os olhos, Ana sentia a cabeça pulsando, uma pontada dolorosa bem ali. Abriu os olhos, então, e deparou-se com o rosto sorridente da Professora Marta Sandez.

-Que bom que você voltou pra nós, Ana. – com um sorriso visivelmente aliviado.

Ela olhou para os lados e viu um rapaz moreno atlético com olhar apreensivo, uma garota morena muito parecida com o outro. Viu que havia véu sobre seu corpo e que à medida que se mexia produzia imagens no ar. Logo a cima de sua cabeça.

-Fique calma. Tudo está bem. Vou tirar o véu, está bem? Ele registrava o que estava acontecendo com você esse tempo todo. – e foi tirando com vagar. – Você é incrível, sabia disso? Tem uma criatividade muitíssimo fértil também. – comentou Marta. – Criou uma armadilha pra todos nós. Até para si mesma. Foi muito difícil trazer você de volta.

-Eu não compreendo? O que aconteceu? – estava se sentindo tonta.

-Você se ofereceu para fazer parte de um grupo de pesquisa científica sobre sonhos. E olhe que você era do grupo que as poções não faziam efeito algum. Não precisou de estímulo para sonhar. Aliás, quando percebemos que você estava muito longe e que poderia não voltar mais, tivemos que explorar sua poção para ver se não era algum efeito colateral que não conhecíamos. Mas no fim sabíamos que era do grupo sem medicação de verdade.

-Eu estava sonhando? – perguntou duvidosa.

-Incrível, não? Por quase uma semana! Talvez tenha sido pelos hormônios liberados pela gestação.

-Eu estou grávida? – tentou entender.

-Sim, não sabia? Está grávida de um mês e meio. Deve se alegrar, pois o bebê está ótimo. Mesmo com toda essa agitação. – riu com carinho a professora.

-Mas...

-Seus amigos me ajudaram muito. Sem eles eu não poderia entender você e colocá-la de volta na reta certa para voltar.

E Ana olhou para os dois amigos novamente Thiago e Mary. Lembrava-se deles. Estudavam em Hogwarts com ela, ele no sétimo e último ano, ela no sexto anos. Ambos da Lufa-Lufa.

-Oi, - disse timidamente, sem saber o que dizer.

Eles olharam-se aliviados.

-Que bom que você voltou, amiga. Sentimos sua falta. – falou Mary.

-É gata. E temos novidades pra você. Depois desses dias, eu conheci uma mina chocante. É amiga da Mary. Estamos namorando! – contou Thiago.

Ana sorriu feliz pelo amigo.

-Agora se levante de vagar. Isso. Agora vou fazer alguns exames, de reflexo, ver pressão, como vai o coração, o pulmão, coisas de rotina. – falou Marta.

Ana assentiu e aguardou. Depois de tudo verificado, a professora estava satisfeita.

-Pronto. Está tudo bem mesmo. Agora eu aconselho você a conversar com um certo jovem professor que deve estar muito preocupado com sua ausência esses dias. – disse matreira.

-Jovem professor? Severus? É um jovem professor?

-O mais jovem professor de todos os tempos, desde que começou a lecionar aqui, há dois anos. – sorriu novamente.

-Então... Então... O tempo... O tempo não passou... É isso?

Marta e os amigos riram com gosto.

-Não Ana. Foi apenas sua imaginação!

Ela saiu então o mais rápido que pôde. Percebendo que era dia, e estava em Hogsmead. Foi correndo para Hogwarts. Todas aquelas coisas que vivera eram ilusões! Eram só sonhos! Mas que se não tomasse a decisão correta poderiam acontecer. E não estava disposta a sofrer mais. Seria feliz!

Quando chegou na escola ficou na dúvida. Então pensou que talvez ele estivesse em aula, ou que talvez estivesse nas masmorras, ou na sala dos professores. Tinha que tentar. E foi o mais rápido que pôde. Primeiro as masmorras. Chegando lá, ainda viu pela porta entreaberta um Snape jovem, de 24 anos. Muito sério muito concentrado em não olhar pra lugar nenhum.

Ela abriu a porta devagar. Ele não se moveu por alguns segundos, mas ela se aproximou mais e admirou o perfil do homem mais atraente que já vira antes, e que amava desesperadamente e com loucura.

Ele levantou os olhos, como se tivesse percebido que alguém tinha acabado de entrar. E já ia mandar embora. Mas ao olhar na direção do invasor ficou estático, por alguns segundos. Os olhos brilharam, e uma lágrima fina escorreu pelo seu rosto. Ele se levantou lentamente e caminhou até ela. A abraçou tão forte que pensou que iria se machucar. Mas ela correspondeu na mesma intensidade.

-Meu amor. Eu te amo tanto! Perdoe-me pelo que lhe disse. Eu faço o que você quiser, mas não brigue mais comigo, por favor!

-Oh, Severus, eu também te amo muito e também quero me desculpar. Não tinha o direito de pedir segredo por uma coisa tão certa que é amar você. Vamos pra casa, querido, pra nossa casa.

-Vamos, Ana, esses dias sem você me fizeram perceber o quanto pode doer ficar longe de quem se ama. Não vai ser fácil como você já dizia, mas sei que podemos conseguir. Eu fui aconselhado a tirar licença, pois estava tratando alguns alunos com uma severidade maior que o habitual. E isso, você imagina o que significa. – riu com graça. – Que só faltava praticar com eles as maldições imperdoáveis! Mesmo com os alunos da sonserina! Ficar sem você é que é perigoso pro meu emprego. Dumbledore está do nosso lado! Ele notou logo qual era o problema e foi compreensivo pediu que eu resolvesse isso com você logo! – e olhando nos olhos dela pediu. - Não desapareça assim de novo, pó favor!

-Com toda certeza meu amor. Eu vou contar tudo pra você, e vai ver como eu também sofri sem você. Seremos sempre assim. Verdade e sinceridade acima de tudo.

-Combinado! Agora vamos embora. Que eu quero ter você só pra mim. E só nós dois.

-Opa. Só nós dois não. – falou Ana percebendo mais um pequeno detalhe.

-Como assim? Eu não estou entendendo! – falou confuso.

-Tem mais alguém que ficará conosco, agora.

-O quê? Quem?

-Nosso bebê. – e pousou a mão sobre a barriga plana.

Ele demorou alguns segundos pra captar o teor da informação.

-Nosso bebê? Nosso bebê? Você está grávida! Desde quando... Quer dizer quando soube?

-Calma, querido. Eu soube na manhã de nossa briga. Pra mim era muito importante que você não fosse prejudicado na escola por ter se casado com uma aluna. Já que vi em outros lugares outros professores serem demitidos por esse motivo. E eu sei que esse emprego significa muito pra você. É a sua vida.

-Você é a minha vida, Ana. –interrompeu.

-Eu sei, mas não entendia. E quando eu soube que estava grávida, pensei que você não ia mais querer manter o segredo e quando brigamos, eu não quis contar para não dar mais argumentos pra você. E eu esperava fazer parte de uma pesquisa em Hogsmead sobre sonhos, que daria remuneração extra. Tudo que eu tinha que fazer era tirar uma soneca e a professora Marta Sandez faria um estudo do sonho e do sono. E naquele dia, fui lá. E... dormi um pouquinho... demais. – riu corando. - Acho que foi medo, amor, angústia desejos e sonhos mesmo. Mas a professora Marta é muito competente e conseguiu fazer com que eu acordasse daqueles sonhos. E eu agora estou aqui, com você, pra você, pra nós – e sorriu passando a mão sobre o ventre.

Eles se abraçaram e foram embora, pra casa. Ana teve certeza de que eles seriam muito felizes. Ela, Severus e Linda. A filha linda que estava por nascer. Ele sempre seria ranzinza, e ela sempre sonharia, mas agora eles estriam juntos. Para sempre. Em qualquer que fosse o tempo.