Férias na Toca

- Faltam dois dias para as férias – dizia a ruiva sentada no parapeito da janela encostada ao namorado.

- Virgínia que dia é hoje?

- Hoje?! Hã ....24 de Junho, porquê?

- Por nada; é só que hoje fazemos 6 meses de namoro e tu nem te lembraste.

A ruiva e riu e voltou-se para o namorado dizendo:

- Eu lembrei sim, só que nunca pensei que tu te fosses lembrar.

- E porquê?

- Não sei, talvez por seres rapaz. Vocês nunca se lembram de nada mesmo, e muito menos de datas.

- Weasley, quantas vezes é que eu tenho eu te lembrar de que sou um Malfoy, e de que os Malfoy's são melhores do que os outros?! Até para lembrar de datas.

A menina riu e começou a se encostar ao corpo do belo menino louro, sentando-se agora de frente para ele.

- É "Sr. Sou melhor que os outros", já que é tão bom assim, diga-me o que me comprou?

- Querendo presente?! Quem disse que eu comprei presente?

- Eu sabia, não és assim tão bom. – disse ela emburrada.

Nesse momento Draco viu que a namorada se encontrava muito perto dele, por isso ele puxou-a delicadamente pela cintura, trazendo-a para perto do seu corpo e beijou-a apaixonadamente. A ruiva passou os braços pelo pescoço dele e começou a despentear-lhe os cabelos. Ela sentiu o namorado a arrepiar-se e logo de seguida sentiu as mãos dele as percorrer as suas costas. De uma só vez ela entrelaçou as pernas na cintura do namorado e encostou ainda mais o seu corpo ao dele. O louro considerou aquilo como um incentivo e meteu as suas mãos por baixo de camisa da menina. Gina arrepiou- se ao sentir as mãos geladas dele de encontrou à sua pele quente, e o louro começou a percorrer a cintura dela com as mãos até chegar à barriga, daí as mãos dele começaram a subir pelo corpo da menina.

"A subir de mais!" – pensou ela.

- Draco pára! – disse Gina afastando-se dele, encontrava-se extremamente vermelha.

- Tu és má.

- Não sou nada, sou sensata.

- Não, não és. Primeiro provocas-me e depois afastas-te, queres o quê? Enlouquecer-me de vez?

- Amor tenta perceber, eu não......hã.....me sinto preparada.

- Eu percebo Virgínia. – disse ele encostando a sua testa à da ruiva. – Mas da próxima vez não me incentives tanto.

- Está bem.

Ele sorriu e deu um beijo carinhoso na namorada. De seguida levantou-se e foi procurar algo na sua capa. Trouxe um embrulho.

- A tua prenda.

- Mas, tu disseste que não tinhas comprado nada.

- Menti, pega abre.

Quando a ruiva abriu a prenda deparou-se com uma gargantilha de ouro branco cravada com diamantes e brincos a condizer. Os olhos da menina brilharam, as faces ficaram rosadas e a boca abriu-se de admiração.

- Então gostaste? – questionou ele por fim.

- Eu...eu...adorei. É lindo, muito obrigado – ela sorriu para ele e ele retribuiu. Manteve-se a olhar para a prenda durante algum tempo, até que a deixou de lado e levou as mãos ao pescoço. Draco olhava-a admirado.

- A tua prenda. – disse ela.

- Não Virgínia, não posso aceitar. É o teu pingente, foi oferecido pelos teus irmãos e tu adora-lo.

- Por isso é que tu estou a dar, para estar sempre perto de ti. Vá toma.

O louro aceitou-o e meteu-o logo no pescoço, de seguida beijou a namorada docemente.

(........)

dois dias passaram e Virgínia e Draco encontravam-se no trem para irem para a Toca.

- Pronto para conhecer minha família?

- Sim, mas eu já conheço, não são muitos.....ao todo são seis pessoas!

- Seis?! Estás a contar com quem?

- Ora, teus pais, o Weasley amigo do Potter, os gémeos e aquele todo emproado que era Monitor-chefe.

- Esqueceste-te do Gui e do Carlinhos....meus irmãos mais velhos.

- Mais dois?! E só agora é que me dizes? – perguntou ele olhando seriamente para a namorada.

- Achei que era irrelevante.

- Óh claro....irrelevantíssimo.

- Chegámos.

Draco e Gina saíram do trem, e o louro depressa vislumbrou a mãe da namorada. A ruiva agarrou-o pela mão e puxou-o levando-o ao encontro de sua mãe.

- Gina! Filha bem-vinda.

- Olá mãe! Tinha saudades. Este – disse ela apontando para o louro- é o meu namorado, Draco Malfoy.

- Muito prazer.

- O prazer é todo meu – cumprimentou ele o mais delicado possível.

Depois das apresentações o louro seguiu os Weasley's que se dirigiram para um pequeno automóvel.

- Nunca andaste de carro? – questionou Gina ao namorado vendo a cara de choque olhando para o automóvel.

- Eu....bem sim....só que o meu chama-se limusina.

- Pois gente rica é outra coisa. – disse ela sorrindo e entrando no quarto.

Ele entrou no carro seguindo a namorada, e passado algum tempo estavam à porta da Toca.

Quando o louro olhou para a casa da namorada trocei o nariz.

- Virgínia como cabe tanta gente nesta casa?

- Eu sei lá, cabendo.

- Sim bastante explicita Weasley.

A ruiva olhou para o namorado com um olhar assassino e entrou na casa deixando o louro à porta.

- Então Malfoy esta casa é muito pobre para o Sr. Todo-poderoso?- questionou Ron.

- Talvez seja por tu viveres nela, mas como Virgínia consegue cá viver, eu também posso cá passar uns dias. – respondeu ele com o seu sorriso de desdém entrando na casa.

Ao entrar ele admirou-se, a casa era pequena como ele pensava, mas estava bastante limpinha, visto não haver nenhum elfo-doméstico para a limpar.

- Não é bem ao que estás habituado? - questionou Molly.

- Não, não é.

- Olha querido é melhor ires desfazer as malas, Gi filha acompanhas o teu namorado até ao quarto onde ele vai ficar?

- É claro, anda Draco.

Gina e Draco subiram as escadas e ela questionou:

- Arrependido de teres vindo?

- Não, nem por isso.

- Talvez, fiques agora.

- Porquê?

- Bem vais ficar no mesmo quarto que o Ron.

Virgínia viu os olhos de Draco a arregalarem-se.

- Não posso ficar no teu? – questionou ele passado um bocado.

- Não – respondeu ela corando – meus pais NUNCA deixariam.

- Se tem mesmo que ser.

- É aqui. – disse ela abrindo a porta do quarto.

Quando o louro olhou para o quarto exclamou perplexo:

- Laranja! E tudo desarrumado....credo.

- Desarrumado?! Ora Draco ele é rapaz.

- Também eu, e nem por isso meu quarto se encontra desarrumado.

- Vou fazer de conta que acredito.

- É verdade, eu vou mostrar-te, vais ver. Agora responde-me a uma pergunta. Onde é o teu quarto?

- Vês aquela porta ao fundo do corredor?! É aí. Agora eu vou arrumar as minhas coisas, até já.

A ruiva saiu deixando Draco a olhar em redor.

- A admirar a instalação Malfoy?

- Estou à procura de algo de valor, neste monte de lixo!

Ele viu o ruivo a ficar vermelho de raiva, mas para seu espanto ele limitou- se a dizer:

- A tua cama será aquela?

Draco aproximou-se dela e disse:

- O teu primeiro pensamento de manha deve ser: "Tenho que ter cuidado ao me levantar ou ainda bato com a cabeça no tecto!".

- Não mereces resposta.

- Admite Weasley, não tens resposta para me dar.

- Eu ainda gostava de saber o que fazes cá em casa, se só sabes meter defeitos?

- Isso não é da tua conta, é assunto meu. – respondeu dirigindo-se para a porta.

- Onde vais?

-Ter com a tua irmã......ao quarto – completou provocador.

- Não te atrevas.

- Tenta impedir-me. - disse ele antes de fechar a porta na cara do ruivo.

Dirigiu-se para a porta do quarto da namorada e bateu esperando resposta.

- Entre.

Quando entrou ficou surpreso, o quarto era diferente do de Ron. Tinha uma cómoda onde a ruiva guardava os adereços, uma pequena estante onde ela tinha alguns livros, um guarda-roupa ao lado da estante e a cama encontrava- se ao lado da janela e ficava de frente para a porta.

Só depois de admirar o quarto é que o louro reparou que a namorada se encontrava na cama, quando viu a maneira como ela estava sorriu maliciosamente. Ela encontrava-se debruçada para fora da cama, devia de estar a guardar algo debaixo desta, pois só se via as pernas dela, e para contentamento do louro a saia da menina estava bastante subida, deixando a sua perna quase toda à mostra.

Ele aproximou-se calmamente, e meteu as mãos nas pernas dela. Gina saltou de susto e quando olhou para cima e viu o namorado ruborizou como nunca.

- Draco! Pensava que era a minha mãe. – e dizendo isto ela sentou-se na cama, tapando as pernas. Viu que o namorado não tirava os olhos dela. – Não me olhes assim, deixas-me encabulada.

Ele aproximou-se dela, ficando bem perto, na tentativa de se afastar ela chegou-se para trás, só que ele continuava a aproximar-se. Quando deu por si estava deitada na cama, com o namorado em cima dela. Ele aproximou-se do ouvido dela e disse:

- Ficas uma gracinha encabulada.

A ruiva corou, e ele aproximou seus lábios dos dela. Ela puxou-o pelo pescoço tornando o beijo o beijo mais intenso e as mãos dele começaram a percorrer a barriga dela, iam subindo devagar, sem que ela o impedisse. O louro sentiu as mãos dela por baixo da sua camisa, arranhando as suas costas suavemente. As mãos dele continuavam a subir até.....

- Gina! – gritou Ron – Sai dai Malfoy.

O ruivo empurrou Draco da cama e olhou para a irmã que desejava enfiar a cabeça na terra.

- Espera até a mãe saber disto. – disse ele encaminhando-se para a porta.

- Se contares, eu digo-lhe o que tu e a Hermione fazem!

Bingo. Ron olhou para ela com o olhar esbugalhado.

- Co...como....sabes?

- Ouvi-te a conversar com ela.

- Muito bem eu não digo à mãe – e saiu do quarto todo corado.

- Bela tirada Virgínia.

- Foi um tiro no escuro.

- Como assim?

- Eu não ouvi conversa nenhuma, eu não sabia de nada, mas pelos vistos acertei.

Começaram os dois a rir, Draco riu tanto que acabou por se deitar na cama. A ruiva deitou-se em cima dele e beijou-o; ele puxou-a pela cintura juntando os corpos.

- É melhor descermos – disse ela – ainda aparece ai a minha mãe e depois é que nos ferramos.

Draco concordou e ambos saíram do quarto.

(.....)

os dias passaram rapidamente. Draco estava a divertir-se bastante, afinal estava com a namorada 24 horas por dia e ainda tirava sarro do Ron. No dia seguinte já estaria em casa, e levaria a namorada consigo. O pai de Draco havia falado com Arthur e disse-lhe que teria muito gosto em conhecer a namorada do filho, e o ruivo deu permissão à filha para ir.

Draco ficara felicíssimo e Gina andava nervosa.

- Virgínia não estejas assim. – disse-lhe Draco no ultimo dia na Toca – Meus pais não são nenhuns monstros.

- Não é isso, é que....vocês são diferentes de nós. Comportam-se de maneira diferente.

- Eu tenho a certeza que te vais sair bem. Boa noite – disse ele antes de dar um beijo carinhoso na namorada.

A ruiva manteve-se acordada durante bastante tempo, o nervoso nunca a deixava dormir. Decidiu ir beber um copo de água, encaminhou-se silenciosamente para a cozinha. Já tinha acabado de beber quando alguém lhe tapou a boca.

- Sou eu não grites.

- Draco – sussurrou a ruiva virando-se para ele – assustaste-me.

- Pois foi o que pensei, por isso é que tapei a tua boca, para não gritares.

- O que fazes aqui?

- Vim beber água.

Ela esperou por ele, e depois subiram as escadas juntos.

- Eu acompanho-te até ao quarto.

- Não é necessário.

- Eu ínsito.

A menina deu de ombros e Draco seguiu-a até ao quarto. Ao chegar à porta ela virou-se para ele e beijou-o. Sem aviso ela sentiu a porta a abrir-se e foi empurrada por Draco. O louro fechou a porta atrás de si.

Gina puxou o namorado pela camisola e ele beijava-a quase selvaticamente. A ruiva sentiu as mãos do namorado a baixar as alças da sua camisa e de seguida os lábios dele no seu pescoço. Ele encostou a namorada à parede, e encostou seu corpo ao dela, as suas mãos percorriam o colo da menina e foram descendo sem que ela impedisse.

As mãos dele continuavam a percorrer o corpo dela, e ela tremia com o contacto; beijaram-se durante muito mais tempo até que ela se afastou. Sentia-se quente e viu que Draco se encontrava rosado.

- É melhor ires.

- Pois é melhor. Atá já. – despediu-se beijando-a demoradamente.

Gina sentou-se na cama com o coração acelerado.

"É quase manha. Daqui a umas horas estou na Mansão Malfoy, é melhor dormir um pouco."

N/A: bem mais um capitulo.....espero que tenham gostado...mandem reviews ok?!

Agradeço muito a quem comentou...e continuem comentando....jinhos...até ao próximo capitulo...FUI.