A festa

Quando saiu do quarto Draco também saia do dele.

- Bom dia Virgínia, dormiste bem?

- Bom dia, dormi sim – respondeu passando os braços por trás do pescoço do namorado – Muitos Parabéns – continuou antes de beijá-lo apaixonadamente.

- Obrigado Virgínia.

Nesse momento a ruiva vê Lucius, o homem dirige-se para eles e diz com a sua voz fria:

- Draco tua mãe chamou-te! Áh e parabéns. – e dizendo isto desapareceu por um enorme corredor.

- Que simpático que o teu pai é!

- Bem, pelo menos deu-me os parabéns, o que já não é mau. Vamos?

O louro começou a afastar-se, mas a namorada puxou-o para si voltando a beijá-lo. Beijaram-se uma e outra vez, até serem interrompidos por um dos elfos-domésticos, que lhes disse:

- A Sra sua mãe está chamando-o menino.

Quando eles chegaram ao Salão Gina viu que estava belíssimo.

- Filho, muitos parabéns – disse a mulher loura abraçando-o – Bom dia Gina. – completou sorrindo para a ruiva.

- Bom dia.

- Então gostaram do Salão?

- Está belíssimo Senhora.

- É mãe, está óptimo! A que horas é que é a festa?

- Ás 6 da tarde. E Gina eu convidei os teus pais.

A ruiva arregalou os olhos e Draco também, ambos olhando para Narcisa.

- Não me olhem assim. Eles são os pais da tua namorada Draco, também têm direito a serem convidados.

- Mas eles não aceitaram pois não? – questinou Virgínia esperançada.

- Aceitaram sim. Agora tenho que ir, até já.

Depois da mulher sair do Salão a menina virou-se para o namorado e disse:

- Eles vêm! Óh meu Merlin!

- Tem calma vai tudo correr bem.

- Óh claro meu pai e o teu juntos. Lembras-te do que aconteceu da última vez que se encontraram?

- Nada de mais. Começaram a lutar no meio da livraria. Até que foi bonito – acrescentou ele com um sorriso sádico no rosto.

As horas passaram depressa e por volta das 5 da tarde Gina virou-se para o louro e disse-lhe:

- Vou arranjar-me!

- Mas ainda falta uma hora para o início da festa.

- Eu quero ser a menina mais bonita da festa.

- Virgínia tu já és a menina mais bonita, não necessitas de te arranjar muito.

- Eu não me vou arranjar muito, só um pouquinho, está descansado.

Ela deu um selinho ao namorado e dirigiu-se para o seu quarto.

Faltava pouco para as 6 e Gina acabava de se arranjar. Já ouvia as vozes que vinham do piso de baixo, os convidados já deviam de estar a chegar. Ouviu alguém bater à porta e foi abri-la. Deparou-se com o namorado, ele estava LINDO.

Trajava de smoking preto, a camisa que usava era branca. O que mais chamou à atenção da ruiva foi o cabelo dele, encontrava-se húmido e caía para a zona dos olhos. Reparou que ele olhava intensamente para ela, e que sua boca estava ligeiramente aberta.

Quando Draco vislumbrou a namorada ficou atónico, ela estava BELISSIMA. O vestido preto assentava-lhe bem, mostrando as suas curvas bem delineadas, a gargantilha que ele lhe oferecera destacava o seu pescoço desnudo, o cabelo dela encontrava-se preso num delicado coque, o que deixava à mostra os brincos que condiziam com a gargantilha. Ele viu que ela ostentava uma maquilhagem clarinha, mas se notava.

- Então o que achas? – questinou ela vendo que ele não fazia qualquer comentário.

- Que vou estar acompanhado da menina mais bela que alguma pisou o chão desta casa.

- E eu vou estar acompanhada do menino mais belo, sexy e gostoso de toda a festa.

Ele ofereceu-lhe o braço sorrindo, e encaminharam-se para o Salão. Ao entrar neste Gina ficou assustada, ele estava cheio de gente, as famílias mais ricas e poderosas estavam reunidas naquele Salão.

- Filho, Gina! Uau estão ambos perfeitos, o vestido ficou-te mesmo muito bem.

- Mãe não disseste que só tinhas convidado amigos?

- Amigos do teu pai.

O louro revirou os olhos e olhou para a porta.

- Tua família Virgínia, acompanhada do Potter, da Granger, e do....eu sei o nome dele..., áh sim...Sirius Black.

Nesse momento a ruiva sentiu as mãos de Narcisa, que se encontravam nos seus ombros, a ficarem húmidas.

"Será ele?!"

Olhou para a mulher e viu que ela olhava para ele, assim como viu que ele olhava para ela.

"É deve de ser mesmo ele!"

- Filha!

- Mãe, pai – a ruiva viu que Ron e os Gémeos também vinham.

- Que vestido bonito – comentou Ron – Onde o arranjaste?

- Foi-lhe oferecido! – respondeu Draco azedo.

- Sr e Sra Weasley é um prazer recebe-los em minha casa.

- O prazer de virmos aqui é todo nosso Sra Malfoy.

Nesse momento Gina viu Lucius a dirigir-se para eles.

- Narcisa onde estão....... – ele olhou para os Weasley's e o copo que tinha na mão espatifou-se no chão – O que.....

- Eles foram convidados pai.

O homem olhou para Draco e viu que este sustentava um sorriso cínico.

- Se foram convidados tudo bem! Narcisa o que eu queria saber é onde estão as bebidas?

- Na cozinha! – respondeu seca.

O homem dirigiu-se para a cozinha e Draco perguntou:

- Lucius não sabia que tinhas convidado a família de Virgínia?

- Não filho, não lhe tinha dito.

Eles encaminharam-se para dentro do Salão, e Draco e Virgínia afastaram-se do resto das pessoas.

- Teu pai tem muitos amigos. – comentou ela olhando em redor.

- Amigos indesejáveis. Olha o teu pai e o meu a conversarem, até era bom que começassem à porrada, aos menos animavam este tédio.

- Áh Draco, vira essa boca para lá. Ia ser um show horrível.

Os minutos foram passando e a festa continuava na mesma.

- Draco fazes-me um favor, vais-me buscar uma bebida se não te importas?

- Eu vou.

O louro tinha acabado de sair de ao pé dela quando uma voz esganiçada atrás dela disse:

- Olha a pobretona bem vestida.

A menina virou-se e deparou-se com Pansy Parkinson.

- Diz-me uma coisa o que tiveste que dar a Draco para ele te oferecer um vestido como esse?

Gina sentiu as lágrimas a chegarem aos seus olhos, e a raiva a crescer-lhe no peito. Pansy afastou-se dela e dirigiu-se para ao pé do louro. Gina não reparou mas Lucius ouvira a conversa toda e pensou:

"A Parkinson é que é a mulher perfeita para o meu filho!"

Gina viu a cara de buldogue a dirigir-se para ao pé do seu namorado, e a raiva que tentava conter veio ao de cima, e por isso ela dirigiu-se para ao pé de Draco:

- Draquinho!

- Parkinson o que queres?

- Estava aqui a pensar....

- O quê Parkinson?! A pensar! Agora deste para isso, foi? – questionou Gina por trás de Pansy, e a ruiva viu que o namorado sorria.

- O que queres Pobretona?

Nesse momento Draco passou-se, agarrou a garota com cara de buldogue e disse com a sua voz arrastada e o olhar gelado:

- NUNCA MAIS FALES ASSIM COM ELA!

A garota encontrava-se quase sem ar, quando Lucius interveio dizendo:

- Draco já chega! Estás a levar este namoro MUITO A SÉRIO.

O louro olhou para o pai com um olhar assassínio e respondeu no mesmo tom de voz com que falara com Pansy:

- Este namoro é o mais sério possível, e para a próxima ele que não fale mal de mulher que eu AMO. Esta festa para mim acabou, vou-me embora!

Todos olhavam chocados para o louro enquanto ele se dirigia para a porta do Salão.

- Draco, imediatamente para o meu escritório. – o menino olhou entediado para o pai, e bufando dirigiu-se para o escritório, sendo seguido pelo pai.

Quando lá chegaram Lucius virou-se para o filho e perguntou:

- Que raio foi aquilo?

- O quê?

- "A mulher que eu amo!". Sinceramente Draco, acho que estás a exagerar.

O louro gargalhou, uma gargalhada fria e vazia.

- Exagerar?! Ainda pensas que é para abalar o Potter, pois eu digo-te, eu amo Virgínia. Nunca foi plano nenhum, eu namoro com ela por ama-la.

Draco viu Lucius a arregalar os olhos e a ficar mais pálido do que o normal.

- Draco, tu não estás a falar a sério.

- O mais sério possível. – disse antes de sair.

Quando o menino saiu do escritório viu que o Salão estava vazio, a festa tinha acabado. Encontrou Virginia com sua família e com Narcisa.

- Tenho muito pena Sra Malfoy que a festa não tenha corrido como previsto. Foi tudo culpa minha.

- Não Gina a culpa foi de Pansy e do meu marido.

- Minha mãe em razão Virgínia. Não tiveste culpa. Eu vou-me deitar – disse beijando rapidamente a namorada. – Boa noite a todos.

Draco subiu as escadas rapidamente e Fred questionou:

- O que será que se passou?

- Ele foi falar com o pai. Não deve de ter sido nada agradável – respondeu Narcisa.

- Eu......também me vou deitar. Volto para casa daqui a 5 dias – disse a ruiva despedindo-se da família – Boa noite.

- Adeus filha.

- Boa noite Gina.

A ruiva subiu as escadas e dirigiu-se ao quarto do namorado, bateu esperando resposta que veio momentos depois. Encontrou o namorado já deitado na cama.

- Draco eu lamento – o rapaz sentou-se na cama e ela sentou-se de frente para ele.

- Não há nada a lamentar.

- Eu estraguei a tua festa.

- Não Virgínia, meu pai e a Parkinson é que a estragaram. Mas nós podemos continuar a festa aqui em cima.

Ele aproximou-se dela começando a beijar-lhe o pescoço. Tirou-lhe a gargantilha e ela retirou seus brincos e desfez o coque, sendo observada pelo louro. Ele segurou-a pela cintura e ela pôs as mãos no peito dele tirando-lhe o casaco.

Beijavam-se ora calmamente ora possessivamente. As mãos de Draco começaram a percorrer as costas da ruiva e ele começou a abrir o fecho do seu vestido.

Por seu lado Gina abria os botões da camisa de Draco, botões esses que nunca mais acabavam. O louro tirou o vestido dela cuidadosamente e ela a sua camisa. De seguida deitou-a delicadamente na cama, e deitou-se por cima dela. Beijavam-se fervorosamente quando ele sentiu as mãos dela no seu cinto, levantou-se e ele próprio tirou as calças, quando já tinha atirado as calças para o chão, ele viu a menina a sentar-se de frente para ele.

- Draco eu....

- Já sei. Já sei. Tu ao queres.

- Eu falei com a tua mãe sobre o sonho com Tom e ela disse-me que a única maneira de ele me deixar de vez é eu entregar-me a um homem. E eu escolhi- te a ti Draco Malfoy. – disse abraçando-o e voltando a beijá-lo.

As mãos dele percorreram as costas dela, e ela entrelaçou as pernas na cintura dele. Draco tirou-lhe o soutien e jogou seu peso de encontro à cama tendo deitado a namorada e ficado por cima dela.

As mãos dele percorriam o corpo dele sem nenhum pudor e apesar de Gina se sentir quente sabia que não estava corada, o calor que sentia vinha de dentro. Sentiu as mãos do namorado na sua cintura. De seguida sentiu o corpo dele a encaminhar-se para baixo lentamente, enquanto isso ele ia beijando todas as partes do seu corpo. Quando chegou aos quadris dela a menina sentiu o namorado a tirar-lhe a única peça de roupa lhe restava. Tremeu ao sentir as mãos dele na cintura e sentiu-o a encaminhar-se para cima.

- Tu queres mesmo? – questionou ele num sussurro quase inaudível.

- Nunca desejei tanto algo em toda a minha vida.

Ele sorriu e retirou a sua própria roupa interior, que era a única peça que impedia o total contacto dos corpos. Delicadamente ele afastou as pernas dela, e ela arqueou-as prendendo os quadris dele. Ele começou a deitar-se em cima dela e viu que os olhos da menina estavam assustados.

- Não tenhas medo. Vai correr tudo bem.

Ela beijou-o em resposta e ele encostou todo o seu corpo ao dela. Sentiu a menina a morder o seu lábio, e por isso disse-lhe:

- Relaxa, senão vai doer. Se relaxares eu prometo que será maravilhoso.

Ela relaxou e Draco movimentou-se calmamente. Sentia o corpo da menina a movimentar-se ao mesmo ritmo, sentia a sua respiração ofegante e ouvia-a a gemer baixinho.

Olhou-a nos olhos e disse-lhe:

- Eu te amo Virgínia Weasley – a ruiva olhou espantada para ele. Nunca tinham dito um ao outro que se amavam. Virgínia porque não queria que ele se sentisse obrigado a responder ao que ela dissera, e ele porque não queria admitir que amava a menina mais do que tudo.

- Eu também te amo Draco Malfoy – disse ela voltando a beijá-lo.

Ele correspondia arduamente e ia aumentando o ritmo. Mantiveram-se assim durante bastante tempo, até que ambos chegaram ao êxtase. Deitaram-se ofegantes um ao lado do outro, a ruiva colocou a sua cabeça no peito do namorado, e este começou a brincar com as madeixas do cabelo dela.

- Eu não disse... - começou o louro.

- Que ia ser maravilhoso?! Tinhas razão, foi óptimo.

- Eu não ia perguntar isso, mas agradeço é bom saber. – a ruiva corou – O que ia a dizer é que um dia te disse que eras a melhor prenda que podia receber. E és mesmo.

Ela olhou para ele sorrindo e beijou-o docemente, de seguida voltou a encostar-se ao seu peito e adormeceu.

O louro ficou a olhá-la durante muito tempo.

"Foste o melhor que em aconteceu na vida, vou estar sempre aqui!"

Deu-lhe um beijo nos cabelos perfumados, e sussurrou:

- Eu te amo, para sempre.

Acabou por adormecer minutos depois.

N/A: espero que tenham gostado deste capitulo....não sei quando virá o próximo...mas prometo que será o mais rápido possível.

Obrigado a todos o que comentaram.......e REVIEWS!!!!

Jinhos.