Nome: Irmãos
Capitulo II: Hogwarts Finalmente
Autora: Avoada
Shippers: Severus Snape/Perssonagem Original
Censura: PG-13 (encesto e cenas de...)
Nota: Severus está em seu segundo ano, e descobre que tem uma irmã. O que acontece entre eles?
Disclameir: Esses personagens não me pertencem, só a Jéssi Snape, Jack Thomas, Iza Yushoman e Angel Phoem. Todos menos esses que eu citei são da J.K. Rowling e eu não tenho nenhuma intenção financeira...
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Snape já estava sentado esperando a seleção começar para em seguida jantar e seguir para seu dormitório sem precisar mais suportar a presença dos insuportáveis marotos: Thiago, Sirius, Remus e Pedro. Ele iria começar esse ano a cursar seu 2º ano.
Logo ele viu aquele bando de crianças 1 ano mais novo que ele entrar, olhando para tudo aquilo com muito espanto e curiosidade.
O chapéu começou a cantar uma música. Jéssi, Jack, iza e Angel estavam muito encantadas com tudo. Aquilo era perfeito, muito melhor do que elas imaginavam.
Depois da música a professora Minerva Mcgonagall, como havia se apresentado há pouco tempo para os primeiristas fora desse salão começou a chamar-los pelos sobrenomes.
Angel foi para a Griffinória.
-Snape, Jéssi – chamou a professora Minerva um pouco surpresa com o nome que acabara de ler.
Snape olhou rapidamente para a garota que se dirigia aflita para o banquinho. "Será que eu ouvi direito? Snape? O que será que ela é minha?" pensava Snape completamente confuso enquanto os marotos cochichavam alguma coisa entre "merda, mais um Snape..."
Jéssi tinha a sensação de que estava sendo completamente reparada, dos pés a cabeça por todo o colégio, alem de ouvir alguns sussurros como "É... eles são mesmo parecidos...".
Sentou-se no banquinho e estava sentindo o chapéu descer em sua cabeça. Mas parou antes que ele encostasse porque o chapéu gritou: Sonserina.
Ela se dirigiu a mesa de onde vinham as palmas. Sentou-se ao lado de menino loiro e olhos negros. Não fez questão de perguntar o nome dele, já que ele parecia estar lá para o sétimo ano, o que significava que não precisava perder tempo falando com alguém que provavelmente não seria seu amigo. Esperou suas outras amigas serem selecionadas com esperança de que uma das duas caíssem em sua casa.
Antes de elas serem selecionadas, um menino apareceu ao seu lado e se sentou. Ele tinha cabelos negros ensebados, um nariz com formato de gancho e pele muito branca. Ela olhou para ele. Não era feio, e parecia ser um ano mais velho.
-Com licença, mas você poderia me dizer seu nome? – Ele perguntou.
Sem dar muita atenção a ele, querendo ver a seleção de suas amigas, lhe responde:
-Jéssi.
-Não, seu sobrenome.
-Qual seu interesse no meu sobrenome? – Ainda não dando muita atenção.
-O meu interesse é que você preste atenção em mim, porque eu quero saber o que você tem haver comigo, já que meu sobrenome também é Snape.
-O que? – Agora ela olhou significantemente para ele.
-Me chamo Severus Snape.
-Eu não sei o que dizer... – ela ficou com um olhar perdido.
-Melhor falarmos com o diretor a respeito disso depois do jantar... – Concluiu ele.
-Ei Ranhoso, porque nunca nos contou que tinha uma irmã? – Sirius estava sentado atrás dele na mesa da grifinória.
-Isso não é da sua conta Black! – Respondeu ele.
Nesse momento chega Jack toda feliz.
-Ficamos na mesma casa!-Toda a preocupação de Jessi passou nesse instante. Tinha uma amiga na mesma casa que ela. – Iza também foi para a grifinória.
-Que bom.
-Por que "Que Bom"?
-Assim Angel não fica sozinha.
-Se você acha assim. – E finalmente ela sentou-se, em frente a Jéssi, já que tinha um loiro e um de cabelo preto ao lado dela.
-Se você puder deixar de se preocupar com coisas idiotas, podemos voltar ao nosso assunto? – Interrompeu Severus.
-Nossa Jéssi, que assunto importante você já está conversando com um garoto? – Jack falou e em seguida soltou uma rizada marota.
Os olhos de Jéssi e Severus fuzilaram Jack.
-Jack, esse aqui é Severus...
-Sou Severus SNAPE – terminou ele dando bastante destaque nesta última palavra.
Jack olhou bem para ele.
-Jé... será que não...
-Nós vamos falar com o diretor depois do jantar.
-Será que não o que? – Perguntou Severus.
-Meus pais são adotivos... – começou Jéssi, mas foi interrompida pela voz de Dumbledore que pedia silêncio.
Ele deu todos os avisos que tinha que dar, aqueles do tipo: primeiristas não podem ter vassouras próprias, é proibido a qualquer um entrar na floresta proibida, etc, etc e etc.
Mas vassoura não era problema para as quatro amigas, já que ninguém podia imaginar que a vassoura era agora, também a varinha delas.
A comida apareceu no prato e eles começaram a comer. Severus comeu bem rápido e ficava apresando Jéssi para ir logo, mas ela não ligava, já que nunca tinha visto tanta comida boa em toda sua vida.
Quando o jantar terminou, os monitores mandaram segui-los, Jack foi junto com eles, mas Jéssi e Severus ficaram para falar com Dumbledore. Alcançaram ele perto da gárgula de pedra que dava acesso ao escritório do diretor.
-Imaginava que não iriam demorar a virem falar comigo.
-Professor, porque nós dois somos Snape? – perguntou Severus enquanto Jéssi perguntava a mesma coisa, mas com outras palavras.
-Isso é uma coisa simples, meu garoto – Dumbledore colocou a mão no ombro dele e sorriu para os dois. – Vocês são irmãos. É isso que estavam pensando, não era?
-Como nós podemos ser irmãos? – Perguntaram os dois juntos.
-Porque eu não moro com meus pais verdadeiros?
-Bom, isso é uma longa história, sem necessidade de vocês saberem, mas só lhe peço uma coisa, meu pequeno Severus...
-Qualquer coisa diretor. – Respondeu o garoto prontamente.
-Não diga a seus pais que sua irmã está em Hogwarts, isso não ira ser bom para ninguém, ok? – E ele piscou um olho.
-Sim professor, eu não digo, mas gostaria de saber o porquê.
-Não queria que você soubesse disso agora, mas vou lhe contar para não ter que ficar adiando. Seu pai meu jovem, não queria uma filha menina. Quando ela nasceu você estava com um ano e meio, e sua mãe logo deu um nome a tua irmã – sorriu para Jéssi – Lindo nome, Jéssi. Ela estava registrada, e com muita saúde, se seu pai a matasse, ele seria acusado. Sua mãe trouxe o bebê até a mim, e eu lhe entreguei para sua mãe e seu pai, que ficaram muito feliz em te receber, minha pequena srta. Snape.
Jéssi sorriu. Olhou melhor para seu irmão. Nunca imaginara que iria encontrar um irmão em Hogwarts. Mas ficou triste em saber que seu pai iria lhe matar. Deixou uma lagrima rolar pelo rosto enquanto seguia Severus sem saber onde ele estava indo.
-Severus... – ela disse baixinho.
Ele parou e se desligou de um turbilhão de pensamentos que lhe viam a mente. Virou para a garota e viu que lhe rolara uma lagrima pela bochecha. Ele enxugou com mão.
-Acho que você não precisa chorar. – ele disse. Voltou a andar.
-Eu não sei onde fica o nosso salão comunal. – Ela disse.
-Para onde você acha que eu estou indo? – ele respondeu com um tipo de ironia.
Depois de alguns minutos ele parou.
-Onde estamos? – Perguntou Jéssi.
-E... Eu não sei.
-Eu sabia... alguma coisa não estava me cheirando bem! Você não sabe onde fica o salão!
-É claro que eu sei, só que como eu estava envolvido em pensamentos, acabei me perdendo...
-Isso é ótimo... você não tem a mínima idéia de onde estamos?
-Não – disse desanimado sentando no chão. – Vamos ter que esperar aparecer alguém.
-Eu jamais poderia imaginar que aconteceria tanta coisa no meu primeiro dia em hogwarts.
-E você pretende ficar em pé? Acho que deu para ver lá de fora que o castelo é enorme e que talvez demore para passar alguém por aqui?!
Jéssi suspirou e sentou do lado dele.
-Há quanto tempo estamos aqui? – Perguntou Jéssi.
-Não sei... já deve fazer algum tempo.
-Estou com sono... – Jéssi reclamou.
-Humph... eu também...
-Com licença – disse Jéssi tomando a liberdade de deitar a cabeça no colo dele. – Acho que não tem problema fazer isso, você é meu irmão mesmo.
Snape passou a mão pelos cabelos da menina que deitara a cabeça em seu colo. Não agüentou e perguntou:
-Por que seus cabelos não são oleosos? Isso é a marca de todos os Snape.
-Quem disse que não são? É que eu faço tratamento.
-Que ótimo, então como uma boa irmã, você vai passar seu tratamento para mim.
-Não.
-O que? Por que não?
-Por que eu gosto do seu cabelo assim. – e ela passou a mão no cabelo dele, depois seus dedos estavam oleosos, mas ela não ligou. Teve seus cabelos assim por um bom tempo e não tinha nojo. E por que teria? Ela colocou a mão no rosto dele e ele fez uma careta quando sentiu a mão dela tão gelada.
-Você não está com frio?
-Ah não. Eu adoro frio.
-Sua mão está muito gelada.
-Ah, desculpe. – disse tirando a mão do rosto dele.
-Não foi... esquece.
Snape colocou sua mão no rosto dela e lhe acariciou. Jéssi fechou os olhos morrendo de sono e Severus lhe beijou a testa. Ela abriu os olhos.
-Por que você fez isso?
-Sei lá. Deu-me vontade, eu nunca imaginei que teria uma irmã. Mas agora que tenho quero cuidar direito dela.
-Hei... eu só sou um ano mais nova que você! Não vem que não tem. Eu não preciso de ninguém me cuidando.
-Desculpe, nunca mais lhe beijo então.
-Não foi isso que eu quis dizer, só não quero que você me ache a pirralha chata...
Eles ficaram ali por mais meia hora quando começaram a ouvir passos. Jessi levantou a cabeça rapidamente. Os dois olharam a procura de alguém. Nada.
-Vamos, a gente encontra a pessoa que estava andando... – Disse Severus levantando ela com um puxão.
Eles correram em direção de onde tinham escutado os passos. Nada. Mas alguém estava atrás deles. O zelador.
-O que vocês dois fazem essa hora andando pelo castelo?
Eles viraram sorrindo. Finalmente alguém para leva-los até seu salão. Mas que nada. Só ganharam detenções, e depois foram escoltados pelo professor de DCAT até seu salão comunal. Finalmente cama.
Jéssi mal chegou e se tacou na cama. Foi abordada por Jack.
-E ai Jé? O que Dumbledore disse?
-Somos irmãos.
-SÉRIO? QUE ÓTIMO!!! – Gritou Jack acordando as outras companheiras que lhe tacaram travesseiros e "cala a boca" s.
-Por que ótimo?
-Sei lá... É legal, você vem para hogwarts e descobre que tem um irmão... Mas a conversa demorou tanto assim?
-Não. Foi quando estávamos voltando.. sabe, descobrir uma coisa assim é adquirir muita coisa em pouco tempo... Severus nos perdeu...
-Como nos perdeu?
-E eu sabia onde ficava o nosso salão? Nunca tinha vindo até aqui!
-Ahhh...
-Sabe Jack, eu estou morrendo de sono, amanhã eu tenho detenção por estar fora do salão comunal depois do horário...
-O que??? Eu ouvi direito? Você já tem detenção amanhã? Nossa, quanta coisa que te aconteceu hoje...
-Ainda bem que eu tenho você na mesma casa... Agora boa noite. – Jéssi puxou a sua coberta e se virou. Jack foi dormir.
Snape estava no quarto masculino do segundo ano e não conseguia dormir. Era informação demais para ele e perdeu o sono. "Minha irmã... ó Merlin... Ela é minha irmã... Tão linda... as coisas que eu penso, eu não posso pensar isso da minha irmã. Ela tem que ser a pirralha chata. É assim que todos os irmãos acham as irmãs mais novas, não a menina que você quer beijar... Droga, eu não pensei isso, eu NÃO POSSO pensar isso..." E Severus acabou dormindo de tanto pensar. Sonhou que ela não era sua irmã, e sim sua namorada. E que eles se beijavam e andavam de mãos dadas, e passava pelos marotos deixando eles de boca aberta...
Capitulo II: Hogwarts Finalmente
Autora: Avoada
Shippers: Severus Snape/Perssonagem Original
Censura: PG-13 (encesto e cenas de...)
Nota: Severus está em seu segundo ano, e descobre que tem uma irmã. O que acontece entre eles?
Disclameir: Esses personagens não me pertencem, só a Jéssi Snape, Jack Thomas, Iza Yushoman e Angel Phoem. Todos menos esses que eu citei são da J.K. Rowling e eu não tenho nenhuma intenção financeira...
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Snape já estava sentado esperando a seleção começar para em seguida jantar e seguir para seu dormitório sem precisar mais suportar a presença dos insuportáveis marotos: Thiago, Sirius, Remus e Pedro. Ele iria começar esse ano a cursar seu 2º ano.
Logo ele viu aquele bando de crianças 1 ano mais novo que ele entrar, olhando para tudo aquilo com muito espanto e curiosidade.
O chapéu começou a cantar uma música. Jéssi, Jack, iza e Angel estavam muito encantadas com tudo. Aquilo era perfeito, muito melhor do que elas imaginavam.
Depois da música a professora Minerva Mcgonagall, como havia se apresentado há pouco tempo para os primeiristas fora desse salão começou a chamar-los pelos sobrenomes.
Angel foi para a Griffinória.
-Snape, Jéssi – chamou a professora Minerva um pouco surpresa com o nome que acabara de ler.
Snape olhou rapidamente para a garota que se dirigia aflita para o banquinho. "Será que eu ouvi direito? Snape? O que será que ela é minha?" pensava Snape completamente confuso enquanto os marotos cochichavam alguma coisa entre "merda, mais um Snape..."
Jéssi tinha a sensação de que estava sendo completamente reparada, dos pés a cabeça por todo o colégio, alem de ouvir alguns sussurros como "É... eles são mesmo parecidos...".
Sentou-se no banquinho e estava sentindo o chapéu descer em sua cabeça. Mas parou antes que ele encostasse porque o chapéu gritou: Sonserina.
Ela se dirigiu a mesa de onde vinham as palmas. Sentou-se ao lado de menino loiro e olhos negros. Não fez questão de perguntar o nome dele, já que ele parecia estar lá para o sétimo ano, o que significava que não precisava perder tempo falando com alguém que provavelmente não seria seu amigo. Esperou suas outras amigas serem selecionadas com esperança de que uma das duas caíssem em sua casa.
Antes de elas serem selecionadas, um menino apareceu ao seu lado e se sentou. Ele tinha cabelos negros ensebados, um nariz com formato de gancho e pele muito branca. Ela olhou para ele. Não era feio, e parecia ser um ano mais velho.
-Com licença, mas você poderia me dizer seu nome? – Ele perguntou.
Sem dar muita atenção a ele, querendo ver a seleção de suas amigas, lhe responde:
-Jéssi.
-Não, seu sobrenome.
-Qual seu interesse no meu sobrenome? – Ainda não dando muita atenção.
-O meu interesse é que você preste atenção em mim, porque eu quero saber o que você tem haver comigo, já que meu sobrenome também é Snape.
-O que? – Agora ela olhou significantemente para ele.
-Me chamo Severus Snape.
-Eu não sei o que dizer... – ela ficou com um olhar perdido.
-Melhor falarmos com o diretor a respeito disso depois do jantar... – Concluiu ele.
-Ei Ranhoso, porque nunca nos contou que tinha uma irmã? – Sirius estava sentado atrás dele na mesa da grifinória.
-Isso não é da sua conta Black! – Respondeu ele.
Nesse momento chega Jack toda feliz.
-Ficamos na mesma casa!-Toda a preocupação de Jessi passou nesse instante. Tinha uma amiga na mesma casa que ela. – Iza também foi para a grifinória.
-Que bom.
-Por que "Que Bom"?
-Assim Angel não fica sozinha.
-Se você acha assim. – E finalmente ela sentou-se, em frente a Jéssi, já que tinha um loiro e um de cabelo preto ao lado dela.
-Se você puder deixar de se preocupar com coisas idiotas, podemos voltar ao nosso assunto? – Interrompeu Severus.
-Nossa Jéssi, que assunto importante você já está conversando com um garoto? – Jack falou e em seguida soltou uma rizada marota.
Os olhos de Jéssi e Severus fuzilaram Jack.
-Jack, esse aqui é Severus...
-Sou Severus SNAPE – terminou ele dando bastante destaque nesta última palavra.
Jack olhou bem para ele.
-Jé... será que não...
-Nós vamos falar com o diretor depois do jantar.
-Será que não o que? – Perguntou Severus.
-Meus pais são adotivos... – começou Jéssi, mas foi interrompida pela voz de Dumbledore que pedia silêncio.
Ele deu todos os avisos que tinha que dar, aqueles do tipo: primeiristas não podem ter vassouras próprias, é proibido a qualquer um entrar na floresta proibida, etc, etc e etc.
Mas vassoura não era problema para as quatro amigas, já que ninguém podia imaginar que a vassoura era agora, também a varinha delas.
A comida apareceu no prato e eles começaram a comer. Severus comeu bem rápido e ficava apresando Jéssi para ir logo, mas ela não ligava, já que nunca tinha visto tanta comida boa em toda sua vida.
Quando o jantar terminou, os monitores mandaram segui-los, Jack foi junto com eles, mas Jéssi e Severus ficaram para falar com Dumbledore. Alcançaram ele perto da gárgula de pedra que dava acesso ao escritório do diretor.
-Imaginava que não iriam demorar a virem falar comigo.
-Professor, porque nós dois somos Snape? – perguntou Severus enquanto Jéssi perguntava a mesma coisa, mas com outras palavras.
-Isso é uma coisa simples, meu garoto – Dumbledore colocou a mão no ombro dele e sorriu para os dois. – Vocês são irmãos. É isso que estavam pensando, não era?
-Como nós podemos ser irmãos? – Perguntaram os dois juntos.
-Porque eu não moro com meus pais verdadeiros?
-Bom, isso é uma longa história, sem necessidade de vocês saberem, mas só lhe peço uma coisa, meu pequeno Severus...
-Qualquer coisa diretor. – Respondeu o garoto prontamente.
-Não diga a seus pais que sua irmã está em Hogwarts, isso não ira ser bom para ninguém, ok? – E ele piscou um olho.
-Sim professor, eu não digo, mas gostaria de saber o porquê.
-Não queria que você soubesse disso agora, mas vou lhe contar para não ter que ficar adiando. Seu pai meu jovem, não queria uma filha menina. Quando ela nasceu você estava com um ano e meio, e sua mãe logo deu um nome a tua irmã – sorriu para Jéssi – Lindo nome, Jéssi. Ela estava registrada, e com muita saúde, se seu pai a matasse, ele seria acusado. Sua mãe trouxe o bebê até a mim, e eu lhe entreguei para sua mãe e seu pai, que ficaram muito feliz em te receber, minha pequena srta. Snape.
Jéssi sorriu. Olhou melhor para seu irmão. Nunca imaginara que iria encontrar um irmão em Hogwarts. Mas ficou triste em saber que seu pai iria lhe matar. Deixou uma lagrima rolar pelo rosto enquanto seguia Severus sem saber onde ele estava indo.
-Severus... – ela disse baixinho.
Ele parou e se desligou de um turbilhão de pensamentos que lhe viam a mente. Virou para a garota e viu que lhe rolara uma lagrima pela bochecha. Ele enxugou com mão.
-Acho que você não precisa chorar. – ele disse. Voltou a andar.
-Eu não sei onde fica o nosso salão comunal. – Ela disse.
-Para onde você acha que eu estou indo? – ele respondeu com um tipo de ironia.
Depois de alguns minutos ele parou.
-Onde estamos? – Perguntou Jéssi.
-E... Eu não sei.
-Eu sabia... alguma coisa não estava me cheirando bem! Você não sabe onde fica o salão!
-É claro que eu sei, só que como eu estava envolvido em pensamentos, acabei me perdendo...
-Isso é ótimo... você não tem a mínima idéia de onde estamos?
-Não – disse desanimado sentando no chão. – Vamos ter que esperar aparecer alguém.
-Eu jamais poderia imaginar que aconteceria tanta coisa no meu primeiro dia em hogwarts.
-E você pretende ficar em pé? Acho que deu para ver lá de fora que o castelo é enorme e que talvez demore para passar alguém por aqui?!
Jéssi suspirou e sentou do lado dele.
-Há quanto tempo estamos aqui? – Perguntou Jéssi.
-Não sei... já deve fazer algum tempo.
-Estou com sono... – Jéssi reclamou.
-Humph... eu também...
-Com licença – disse Jéssi tomando a liberdade de deitar a cabeça no colo dele. – Acho que não tem problema fazer isso, você é meu irmão mesmo.
Snape passou a mão pelos cabelos da menina que deitara a cabeça em seu colo. Não agüentou e perguntou:
-Por que seus cabelos não são oleosos? Isso é a marca de todos os Snape.
-Quem disse que não são? É que eu faço tratamento.
-Que ótimo, então como uma boa irmã, você vai passar seu tratamento para mim.
-Não.
-O que? Por que não?
-Por que eu gosto do seu cabelo assim. – e ela passou a mão no cabelo dele, depois seus dedos estavam oleosos, mas ela não ligou. Teve seus cabelos assim por um bom tempo e não tinha nojo. E por que teria? Ela colocou a mão no rosto dele e ele fez uma careta quando sentiu a mão dela tão gelada.
-Você não está com frio?
-Ah não. Eu adoro frio.
-Sua mão está muito gelada.
-Ah, desculpe. – disse tirando a mão do rosto dele.
-Não foi... esquece.
Snape colocou sua mão no rosto dela e lhe acariciou. Jéssi fechou os olhos morrendo de sono e Severus lhe beijou a testa. Ela abriu os olhos.
-Por que você fez isso?
-Sei lá. Deu-me vontade, eu nunca imaginei que teria uma irmã. Mas agora que tenho quero cuidar direito dela.
-Hei... eu só sou um ano mais nova que você! Não vem que não tem. Eu não preciso de ninguém me cuidando.
-Desculpe, nunca mais lhe beijo então.
-Não foi isso que eu quis dizer, só não quero que você me ache a pirralha chata...
Eles ficaram ali por mais meia hora quando começaram a ouvir passos. Jessi levantou a cabeça rapidamente. Os dois olharam a procura de alguém. Nada.
-Vamos, a gente encontra a pessoa que estava andando... – Disse Severus levantando ela com um puxão.
Eles correram em direção de onde tinham escutado os passos. Nada. Mas alguém estava atrás deles. O zelador.
-O que vocês dois fazem essa hora andando pelo castelo?
Eles viraram sorrindo. Finalmente alguém para leva-los até seu salão. Mas que nada. Só ganharam detenções, e depois foram escoltados pelo professor de DCAT até seu salão comunal. Finalmente cama.
Jéssi mal chegou e se tacou na cama. Foi abordada por Jack.
-E ai Jé? O que Dumbledore disse?
-Somos irmãos.
-SÉRIO? QUE ÓTIMO!!! – Gritou Jack acordando as outras companheiras que lhe tacaram travesseiros e "cala a boca" s.
-Por que ótimo?
-Sei lá... É legal, você vem para hogwarts e descobre que tem um irmão... Mas a conversa demorou tanto assim?
-Não. Foi quando estávamos voltando.. sabe, descobrir uma coisa assim é adquirir muita coisa em pouco tempo... Severus nos perdeu...
-Como nos perdeu?
-E eu sabia onde ficava o nosso salão? Nunca tinha vindo até aqui!
-Ahhh...
-Sabe Jack, eu estou morrendo de sono, amanhã eu tenho detenção por estar fora do salão comunal depois do horário...
-O que??? Eu ouvi direito? Você já tem detenção amanhã? Nossa, quanta coisa que te aconteceu hoje...
-Ainda bem que eu tenho você na mesma casa... Agora boa noite. – Jéssi puxou a sua coberta e se virou. Jack foi dormir.
Snape estava no quarto masculino do segundo ano e não conseguia dormir. Era informação demais para ele e perdeu o sono. "Minha irmã... ó Merlin... Ela é minha irmã... Tão linda... as coisas que eu penso, eu não posso pensar isso da minha irmã. Ela tem que ser a pirralha chata. É assim que todos os irmãos acham as irmãs mais novas, não a menina que você quer beijar... Droga, eu não pensei isso, eu NÃO POSSO pensar isso..." E Severus acabou dormindo de tanto pensar. Sonhou que ela não era sua irmã, e sim sua namorada. E que eles se beijavam e andavam de mãos dadas, e passava pelos marotos deixando eles de boca aberta...