Nome: Irmãos
Capitulo III: Detenção
Autora: Avoada
Shippers: Severus Snape/Perssonagem Original
Censura: PG-13 (encesto e cenas de...)
Nota: Severus está em seu segundo ano, e descobre que tem uma irmã. O que acontece entre eles?
Disclameir: Esses personagens não me pertencem, só a Jéssi Snape, Jack Thomas, Iza Yushoman e Angel Phoem. Todos menos esses que eu citei são da J.K. Rowling e eu não tenho nenhuma intenção financeira...
--------------------------------------
---
Jéssi acordou e pensou que tudo não tinha passado de um sonho estranho. Que hoje ela iria para hogwarts... Teve uma grande surpresa ao abrir os olhos e descobrir que já estava em hogwarts, significando que tudo o que ela havia vivido era verdade. Ela realmente tinha um irmão. Um ano e meio mais velho. E que tinha sido legal com ela, apesar de parecer uma pessoa não amigável.
-Acooordoouuu? – Cantarolou Jack no seu ouvido.
Jéssi deu um pulo.
-Ei, nunca mais faça isso! Você interrompeu meus pensamentos profundos, e essa profundeza de sua voz poderia ser meu eu interior, e isso seria tão profundo que eu poderia...
-Hei... Chega de profundezas que você está muito profunda hoje. Vamos tomar café e ver os colegas de seu irmão... quem sabe não são bonitinhos...
-Afff... Só você... Deixe-me me vestir antes.
-Sim srta. atrasada. Vai logo, ou não vamos tomar café.
-Ok, ok!!
Elas subiram (a sonserina é nas masmorras) para o café. Não estavam atrasadas, Jack estava blefando para descer logo. Elas entraram no salão e depararam com Iza e Angel.
-Hei, vocês não se esqueceram de nós, esqueceram?
-Claro que não! – Responderam Jéssi e Jack abraçando as amigas.
-Mais que lindo... – Severus passava por elas para ir tomar café e disse ironicamente. Estava sozinho.
Angel mostrou a língua para ele, mas ele não viu. Depois disse para elas:
-Garoto idiota.
Iza confirmou com a cabeça, mas Jéssi e Jack olharam feio para elas.
-O que foi? Ele nem nos conhece e fica falando isso... olha, ele é da casa de vocês. – Angel falou para Jéssi e Jack.
-Angel... você nem sabe de quem está falando. – disse Jéssi.
-Ele é teu amigo? – Perguntou Iza.
-Mais que isso. – Respondeu Jack
-Nossa... que mau gosto Jéssi. Namorar ele. Você merece coisa bem melhor. – Disse Iza.
Jéssi corou com o comentário de amiga, mas logo disse:
-Namorado nada... ele é meu irmão.
-O quê?- Angel e Iza estavam assustadas.
-Nós dois descobrimos isso ontem. Eu sou adotada, como todo mundo sabe, e agora descobri o porque: meu pai verdadeiro não queria filha mulher e ia me matar. Minha mãe pediu ajuda para Dumbledore e ele me entregou para meus pais adotivos.
-Nossa... que coisa. Que bom que é teu irmão. Pensei que fosse seu namorado...
-Hei. Nada a ver Angel.
-Por que nada a ver Jéssi?
-Se ele fosse meu namorado não ia fazer diferença...
-Ia fazer a maior diferença do mundo...
-Aloou, que tal irmos tomar café? – Lembrou Jack.
-Ah, sim!!
E elas se separaram. Jack teve muita decepção em descobrir que Severus não tinha amigos bonitos, alias, ele não tinha amigos. E isso deixou Jéssi triste, afinal era teu irmão.
-Ei Severus – Disse Jéssi com comida na boca – Por que você não tem amigos?
-Eu não preciso de amigos.
-Claro que precisa – ela colocou mais comida na boca – Todo mundo precisa.
-Que seja. Não fale com comida na boca, ou vou achar que seus pais adotivos não lhe deram educação. – Ele se levantou para sair da mesa.
Jéssi engoliu rapidamente a comida que mastigava e o segurou pelo pulso.
-Aonde você vai?
-Pegar meu material.
-Eu vou com você.
-Vocês não vão a lugar nenhum. – Disse Jack empurrando eles para sentarem. – Por acaso já receberam seu horário?
-Humph – "falaram" os dois ao mesmo tempo.
Logo o monitor passou entregando os horários e os três, Jéssi, Jack e Severus foram para o salão comunal pegar seu material.
Jéssi juntou suas coisas rapidamente e voltou correndo para fora do salão a tempo de pegar seu irmão saindo sozinho. Deu um assobio do tipo "cantada" e ele olhou para traz.
-O que foi? – resmungou ele.
-Você nem me disse do que tem aula agora.
-Defesa contra...
-Ok. Não precisa dizer completo. Quando você vai almoçar?
-Quando tocar o sinal.
-E quando acaba suas aulas?
-4:30 pm. Mais alguma coisa? – Irônico
-Então a gente se encontra na porta de entrada do castelo as 4:30 – Sorriu
-Para fazer o que?
-Vou lhe apresentar minhas amigas.
-Oh... isso vai ser interessante... – ele se virou e foi-se.
Jack saiu do salão e elas seguiram para suas respectivas aulas.
As aulas acabaram. Elas seguiram para a porta de entrada para esperar Severus, que já estava esperando por elas.
-Hei, gente, esse é meu irmão Severus Snape.
-Cara, invejei seu nariz – disse Iza.
Elas começaram a rir deixando Snape com a pior cara do mundo as olhando.
-Ou, era brincadeira.
-Bom, agora em diante, você é nosso amigo, então meninas, vamos receber ele como se recebe um presente... – Falava Jack, enquanto as outras davam sorrisos muito suspeitos. – ...MONTINHO!!!
E todas elas pularam em cima de Severus, que caiu no chão, em seguida Jéssi, Iza, Angel, e por último, a folgada, Jack, que ficou sem peso nenhum em cima dela.
-O que é isso? – Perguntou Severus tentando falar, porem estava sem ar para tal.
-Montinho... – Tentou falar Iza, só que a barriga dela tremeu, o que a fez começar a rir, fazendo todo mundo dar rizada.
-Olha, o que é aquilo? – Perguntou um dos marotos, eles estavam passando por ali agora.
-Montinho nos Snapes... Vamos lá dar uma ajuda!!! – Disse Thiago pulando com tudo em cima do montinho. Depois Sirius, Pedro. Remus não participou da brincadeira.
-Hei, você não foram convidados... Jack tentou argumentar.
Mas não foi isso que os fez caírem fora, foi a cara roxa de Severus, parecendo que estava sofrendo do estomago. Eles saíram bem rápidos.
Logo só tinha Snape deitado no chão, Jéssi e Iza uma de cada lado dele, que foram os que mais sofreram com o montinho.
-Bom ranhoso, não vamos azaram você hoje porque você já esta mal... – Sirius olhou para a cara dele.
-Mas devíamos porque não é certo ficar catando as amigas da irmãzinha... – disse Thiago apontando a varinha dele, mas esta voou longe da mão dele.
-Fora daqui Potter. Você é um idiota. – Uma menina com cabelos acajus e roupa com o emblema da grifinória apareceu.
-Lily, por que não vem dar uma volta com a gente? – perguntou Thiago.
-Nem se eu tivesse que escolher entre passear com você e o salgueiro lutador.
Jéssi olhou para Severus, esse estava se levantando. Lily foi até ele.
-Você está bem Snape?
-Não preciso de ajuda. Muito menos de gente como você.
Sem perceber o que fazia, Jéssi sorriu, o que não passou despercebido pelas amigas.
Eram 10 horas, Jéssi e Severus se dirigiam para a classe do prof. de DCAT para poderem cumprir suas respectivas detenções.
-Vocês vão entrar na floresta. Podem ir, e só voltem com ervas mordedoras, se não quiserem ter que entrar lá novamente.
-Mas prof. é muito perigoso entrar na floresta...
-Isso não é problema meu, não fui eu que fiquei até 3 e meia da manhã passeando pelo castelo quando devia estar dormindo.
-Humph.
-E pare de resmungar sr. Snape. Vão logo.
O diretor da sonserina deixou os garotos em frente a floresta e voltou para o castelo.
-E agora? – Jéssi abraçou o irmão com medo.
-Vamos entrar. – Ele tentava parecer corajoso.
-Não se preocupe Se, você não precisa demonstrar coragem, nós não somos griffinórios. Severus parou de andar e olhou para ela.
-Do que você me chamou? – perguntou ele meio feliz.
-Sé... de Severo. Desculpe-me...
-Eu gostei! – Disse ele sorrindo.
Jéssi também sorriu. Eles tentavam dar passos sem fazer muito barulho.
-Sé, você sabe onde é que tem essas ervas mordedoras?
-Não faço a mínima idéia.
Eles continuaram andando. Até chegarem em uma clareira.
-Ei, deve ser aquilo ali! –Disse Severus indo em direção a uma plantinhas no chão que pareciam dormir.
-Que fofas. Jéssi passou o dedo nelas, mas essas a morderam, fazendo o dedo dela sangrar. – Ai... plantas nojentas!
-São essas mesmo, mas antes de pagá-las, deixe-me ver seu dedo.
-Não foi nada... daqui a pouco vai estar melhor.
Ele olhou desconfiado para ela, mas logo pegou um frasco do bolso e se abaixou para coletar as plantas, com muita habilidade.
-Você é bom nisso.
-Obrigada. – Disse ele se levantando. – Seu dedo?
Jéssi mostrou para ele que o pequeno corte já tinha parado de sangrar.
-Isso não foi nada ela disse sorrindo.
-O problema não é o corte, mas sim o que a propriedade mágica dessa planta pode fazer...
Jéssi pareceu pensar um pouco.
-Acho que não faz nada, nem dói.
-Não dói?
-Não.
-Isso não é bom.
-O que não é bom?
-Eu estou te beliscando e você disse que não dói.
-O que? Então eu vou perder meus sentidos?
-Não, só não vai sentir nada lhe tocar ou quando você tocar em torno de um dia.
-Isso é ótimo.
-Pelo menos eu não tenho que te carregar até a enfermaria.
Jéssi sorriu. O abraçou.
-Eu vou odiar não sentir nada até amanhã.
-Passa rápido.
-Mas eu não posso sentir o calor do seu abraço.
Severos não disse nada. Só aproveitou aquele momento. Ela o abraçava, sem perceber o caminho que a mão dele percorria: desceu até o fim de sua blusa e subiu por dentro dela lhe acariciando as costas. Severos se condenou por aquilo quando ela o largou. Era sua irmã... mas isso não era uma coisa tão fácil de conviver, já que nunca estivera com ela antes, e agora ela chega com tanta intimidade...
-Vamos levar logo isso aqui para o prof. – Ele disse.
Eles atravessavam a floresta em direção a saída.
-Sé, porque você parou?
-O que? Ah, desculpe, mas tem alguma coisa ali na frente...
-Deixa que eu vejo. – Jéssi começou a andar, mas Severus a puxou.
-Ficou louca? Você não sabe o que! Pode ser perigoso.
Jéssi abaixou a cabeça.
-Eu não imaginei...
-Vamos por outro caminho.
-E por acaso tem outro?
-Pense um pouco, é só a gente seguir para o lado e depois voltar para a direção do castelo.
-Não me chame de burra.
-Eu não te chamei de burra.
-Claro que chamou.
-Não chamei.
-CHAMOU. – o grito dela ecoou por toda a floresta, fazendo muitos morcegos voarem. – Desculpe...
-Vamos logo, por que agora nós estamos em perigo.
-Tem certeza?
-É só você olhar para trás.
Jéssi olhou e viu uns olhos que apareciam no escuro brilhando. Deu um passo e começou a correr, sendo alcançada por Snape.
-Tome cuidado para não... cair – mas era tarde demais.
-Droga.
Apareceram um monte de lobos em volta deles.
-Estamos ferrados.
-Não, não estamos.
-Não sei como você pode achar isso.
Jéssi pegou sua varinha e a transformou em vassoura.
-Você sabe pilotar? – Perguntou ela a Severus.
-Sei. C... como você fez isso?
-não importa, suba logo.
Ele subiu e Jéssi sentou atrás dele. Logo eles estavam pousando fora da floresta. Ouviram passos. Jéssi fez a varinha voltar.
-Você vai ter que me explicar como fez isso.
-Minha vassoura foi embutida na minha varinha... o dono da loja de onde eu a comprei que fez isso.
-E por que você quis? Você não precisa de vassoura...
-Nem vou dizer nada... sabe, a vassoura que eu não preciso acabou de nos salvar.
-Vocês foram rápido – o Prof. de DCAT e diretor da sonserina havia os alcançado- trouxeram o que eu pedi?
-Sim professor – Severus estendeu o vidro com ervar mordedoras para ele.
Eles voltaram para o salão comunal.
-Acho que eu preciso de um banho. Disse Jéssi indo em direção ao banheiro feminino.
-Pois eu vou dormir.
Jéssi ficou batendo o pé para ele.
-Qual é o problema.
-Sr. Enlameado, quer faze o favor de se dirigir para o chuveiro do banheiro masculino, ou eu conto pra mamãe. – disse ela rindo.
-Não tem como você contar para nossa mãe, por que não vivemos com a mesma. – Agora que ela riu mais.
-Você não sabe diferenciar brincadeiras né Sé? Boa noite então, vou para o meu banho.
-Boa noite.
Severus se tacou na cama. Algo dentre dele não o deixou dormir. Ele queria ver sua irmã. "Você não presta Severus Snape. Você vai ficar quietinho aqui, e vai dormir. Já não basta você ter se aproveitado do abraço... quer saber, olhar não arranca pedaço." Ele resolveu então levantar da cama. Estava na metade do caminho e encontrou Jéssi com pijama indo ao dormitório feminino.
-A onde você vai Sevie?
-E... do que você me chamou?
-Sevie.
-Mais um... oh..
-E a onde você vai?
-Eu vou tomar banho.
-Ahááá. Finalmente resolveu fazer o certo. – E deu um beijo no rosto dele – Boa noite.
E Severus teve que tomar banho.
Capitulo III: Detenção
Autora: Avoada
Shippers: Severus Snape/Perssonagem Original
Censura: PG-13 (encesto e cenas de...)
Nota: Severus está em seu segundo ano, e descobre que tem uma irmã. O que acontece entre eles?
Disclameir: Esses personagens não me pertencem, só a Jéssi Snape, Jack Thomas, Iza Yushoman e Angel Phoem. Todos menos esses que eu citei são da J.K. Rowling e eu não tenho nenhuma intenção financeira...
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Jéssi acordou e pensou que tudo não tinha passado de um sonho estranho. Que hoje ela iria para hogwarts... Teve uma grande surpresa ao abrir os olhos e descobrir que já estava em hogwarts, significando que tudo o que ela havia vivido era verdade. Ela realmente tinha um irmão. Um ano e meio mais velho. E que tinha sido legal com ela, apesar de parecer uma pessoa não amigável.
-Acooordoouuu? – Cantarolou Jack no seu ouvido.
Jéssi deu um pulo.
-Ei, nunca mais faça isso! Você interrompeu meus pensamentos profundos, e essa profundeza de sua voz poderia ser meu eu interior, e isso seria tão profundo que eu poderia...
-Hei... Chega de profundezas que você está muito profunda hoje. Vamos tomar café e ver os colegas de seu irmão... quem sabe não são bonitinhos...
-Afff... Só você... Deixe-me me vestir antes.
-Sim srta. atrasada. Vai logo, ou não vamos tomar café.
-Ok, ok!!
Elas subiram (a sonserina é nas masmorras) para o café. Não estavam atrasadas, Jack estava blefando para descer logo. Elas entraram no salão e depararam com Iza e Angel.
-Hei, vocês não se esqueceram de nós, esqueceram?
-Claro que não! – Responderam Jéssi e Jack abraçando as amigas.
-Mais que lindo... – Severus passava por elas para ir tomar café e disse ironicamente. Estava sozinho.
Angel mostrou a língua para ele, mas ele não viu. Depois disse para elas:
-Garoto idiota.
Iza confirmou com a cabeça, mas Jéssi e Jack olharam feio para elas.
-O que foi? Ele nem nos conhece e fica falando isso... olha, ele é da casa de vocês. – Angel falou para Jéssi e Jack.
-Angel... você nem sabe de quem está falando. – disse Jéssi.
-Ele é teu amigo? – Perguntou Iza.
-Mais que isso. – Respondeu Jack
-Nossa... que mau gosto Jéssi. Namorar ele. Você merece coisa bem melhor. – Disse Iza.
Jéssi corou com o comentário de amiga, mas logo disse:
-Namorado nada... ele é meu irmão.
-O quê?- Angel e Iza estavam assustadas.
-Nós dois descobrimos isso ontem. Eu sou adotada, como todo mundo sabe, e agora descobri o porque: meu pai verdadeiro não queria filha mulher e ia me matar. Minha mãe pediu ajuda para Dumbledore e ele me entregou para meus pais adotivos.
-Nossa... que coisa. Que bom que é teu irmão. Pensei que fosse seu namorado...
-Hei. Nada a ver Angel.
-Por que nada a ver Jéssi?
-Se ele fosse meu namorado não ia fazer diferença...
-Ia fazer a maior diferença do mundo...
-Aloou, que tal irmos tomar café? – Lembrou Jack.
-Ah, sim!!
E elas se separaram. Jack teve muita decepção em descobrir que Severus não tinha amigos bonitos, alias, ele não tinha amigos. E isso deixou Jéssi triste, afinal era teu irmão.
-Ei Severus – Disse Jéssi com comida na boca – Por que você não tem amigos?
-Eu não preciso de amigos.
-Claro que precisa – ela colocou mais comida na boca – Todo mundo precisa.
-Que seja. Não fale com comida na boca, ou vou achar que seus pais adotivos não lhe deram educação. – Ele se levantou para sair da mesa.
Jéssi engoliu rapidamente a comida que mastigava e o segurou pelo pulso.
-Aonde você vai?
-Pegar meu material.
-Eu vou com você.
-Vocês não vão a lugar nenhum. – Disse Jack empurrando eles para sentarem. – Por acaso já receberam seu horário?
-Humph – "falaram" os dois ao mesmo tempo.
Logo o monitor passou entregando os horários e os três, Jéssi, Jack e Severus foram para o salão comunal pegar seu material.
Jéssi juntou suas coisas rapidamente e voltou correndo para fora do salão a tempo de pegar seu irmão saindo sozinho. Deu um assobio do tipo "cantada" e ele olhou para traz.
-O que foi? – resmungou ele.
-Você nem me disse do que tem aula agora.
-Defesa contra...
-Ok. Não precisa dizer completo. Quando você vai almoçar?
-Quando tocar o sinal.
-E quando acaba suas aulas?
-4:30 pm. Mais alguma coisa? – Irônico
-Então a gente se encontra na porta de entrada do castelo as 4:30 – Sorriu
-Para fazer o que?
-Vou lhe apresentar minhas amigas.
-Oh... isso vai ser interessante... – ele se virou e foi-se.
Jack saiu do salão e elas seguiram para suas respectivas aulas.
As aulas acabaram. Elas seguiram para a porta de entrada para esperar Severus, que já estava esperando por elas.
-Hei, gente, esse é meu irmão Severus Snape.
-Cara, invejei seu nariz – disse Iza.
Elas começaram a rir deixando Snape com a pior cara do mundo as olhando.
-Ou, era brincadeira.
-Bom, agora em diante, você é nosso amigo, então meninas, vamos receber ele como se recebe um presente... – Falava Jack, enquanto as outras davam sorrisos muito suspeitos. – ...MONTINHO!!!
E todas elas pularam em cima de Severus, que caiu no chão, em seguida Jéssi, Iza, Angel, e por último, a folgada, Jack, que ficou sem peso nenhum em cima dela.
-O que é isso? – Perguntou Severus tentando falar, porem estava sem ar para tal.
-Montinho... – Tentou falar Iza, só que a barriga dela tremeu, o que a fez começar a rir, fazendo todo mundo dar rizada.
-Olha, o que é aquilo? – Perguntou um dos marotos, eles estavam passando por ali agora.
-Montinho nos Snapes... Vamos lá dar uma ajuda!!! – Disse Thiago pulando com tudo em cima do montinho. Depois Sirius, Pedro. Remus não participou da brincadeira.
-Hei, você não foram convidados... Jack tentou argumentar.
Mas não foi isso que os fez caírem fora, foi a cara roxa de Severus, parecendo que estava sofrendo do estomago. Eles saíram bem rápidos.
Logo só tinha Snape deitado no chão, Jéssi e Iza uma de cada lado dele, que foram os que mais sofreram com o montinho.
-Bom ranhoso, não vamos azaram você hoje porque você já esta mal... – Sirius olhou para a cara dele.
-Mas devíamos porque não é certo ficar catando as amigas da irmãzinha... – disse Thiago apontando a varinha dele, mas esta voou longe da mão dele.
-Fora daqui Potter. Você é um idiota. – Uma menina com cabelos acajus e roupa com o emblema da grifinória apareceu.
-Lily, por que não vem dar uma volta com a gente? – perguntou Thiago.
-Nem se eu tivesse que escolher entre passear com você e o salgueiro lutador.
Jéssi olhou para Severus, esse estava se levantando. Lily foi até ele.
-Você está bem Snape?
-Não preciso de ajuda. Muito menos de gente como você.
Sem perceber o que fazia, Jéssi sorriu, o que não passou despercebido pelas amigas.
Eram 10 horas, Jéssi e Severus se dirigiam para a classe do prof. de DCAT para poderem cumprir suas respectivas detenções.
-Vocês vão entrar na floresta. Podem ir, e só voltem com ervas mordedoras, se não quiserem ter que entrar lá novamente.
-Mas prof. é muito perigoso entrar na floresta...
-Isso não é problema meu, não fui eu que fiquei até 3 e meia da manhã passeando pelo castelo quando devia estar dormindo.
-Humph.
-E pare de resmungar sr. Snape. Vão logo.
O diretor da sonserina deixou os garotos em frente a floresta e voltou para o castelo.
-E agora? – Jéssi abraçou o irmão com medo.
-Vamos entrar. – Ele tentava parecer corajoso.
-Não se preocupe Se, você não precisa demonstrar coragem, nós não somos griffinórios. Severus parou de andar e olhou para ela.
-Do que você me chamou? – perguntou ele meio feliz.
-Sé... de Severo. Desculpe-me...
-Eu gostei! – Disse ele sorrindo.
Jéssi também sorriu. Eles tentavam dar passos sem fazer muito barulho.
-Sé, você sabe onde é que tem essas ervas mordedoras?
-Não faço a mínima idéia.
Eles continuaram andando. Até chegarem em uma clareira.
-Ei, deve ser aquilo ali! –Disse Severus indo em direção a uma plantinhas no chão que pareciam dormir.
-Que fofas. Jéssi passou o dedo nelas, mas essas a morderam, fazendo o dedo dela sangrar. – Ai... plantas nojentas!
-São essas mesmo, mas antes de pagá-las, deixe-me ver seu dedo.
-Não foi nada... daqui a pouco vai estar melhor.
Ele olhou desconfiado para ela, mas logo pegou um frasco do bolso e se abaixou para coletar as plantas, com muita habilidade.
-Você é bom nisso.
-Obrigada. – Disse ele se levantando. – Seu dedo?
Jéssi mostrou para ele que o pequeno corte já tinha parado de sangrar.
-Isso não foi nada ela disse sorrindo.
-O problema não é o corte, mas sim o que a propriedade mágica dessa planta pode fazer...
Jéssi pareceu pensar um pouco.
-Acho que não faz nada, nem dói.
-Não dói?
-Não.
-Isso não é bom.
-O que não é bom?
-Eu estou te beliscando e você disse que não dói.
-O que? Então eu vou perder meus sentidos?
-Não, só não vai sentir nada lhe tocar ou quando você tocar em torno de um dia.
-Isso é ótimo.
-Pelo menos eu não tenho que te carregar até a enfermaria.
Jéssi sorriu. O abraçou.
-Eu vou odiar não sentir nada até amanhã.
-Passa rápido.
-Mas eu não posso sentir o calor do seu abraço.
Severos não disse nada. Só aproveitou aquele momento. Ela o abraçava, sem perceber o caminho que a mão dele percorria: desceu até o fim de sua blusa e subiu por dentro dela lhe acariciando as costas. Severos se condenou por aquilo quando ela o largou. Era sua irmã... mas isso não era uma coisa tão fácil de conviver, já que nunca estivera com ela antes, e agora ela chega com tanta intimidade...
-Vamos levar logo isso aqui para o prof. – Ele disse.
Eles atravessavam a floresta em direção a saída.
-Sé, porque você parou?
-O que? Ah, desculpe, mas tem alguma coisa ali na frente...
-Deixa que eu vejo. – Jéssi começou a andar, mas Severus a puxou.
-Ficou louca? Você não sabe o que! Pode ser perigoso.
Jéssi abaixou a cabeça.
-Eu não imaginei...
-Vamos por outro caminho.
-E por acaso tem outro?
-Pense um pouco, é só a gente seguir para o lado e depois voltar para a direção do castelo.
-Não me chame de burra.
-Eu não te chamei de burra.
-Claro que chamou.
-Não chamei.
-CHAMOU. – o grito dela ecoou por toda a floresta, fazendo muitos morcegos voarem. – Desculpe...
-Vamos logo, por que agora nós estamos em perigo.
-Tem certeza?
-É só você olhar para trás.
Jéssi olhou e viu uns olhos que apareciam no escuro brilhando. Deu um passo e começou a correr, sendo alcançada por Snape.
-Tome cuidado para não... cair – mas era tarde demais.
-Droga.
Apareceram um monte de lobos em volta deles.
-Estamos ferrados.
-Não, não estamos.
-Não sei como você pode achar isso.
Jéssi pegou sua varinha e a transformou em vassoura.
-Você sabe pilotar? – Perguntou ela a Severus.
-Sei. C... como você fez isso?
-não importa, suba logo.
Ele subiu e Jéssi sentou atrás dele. Logo eles estavam pousando fora da floresta. Ouviram passos. Jéssi fez a varinha voltar.
-Você vai ter que me explicar como fez isso.
-Minha vassoura foi embutida na minha varinha... o dono da loja de onde eu a comprei que fez isso.
-E por que você quis? Você não precisa de vassoura...
-Nem vou dizer nada... sabe, a vassoura que eu não preciso acabou de nos salvar.
-Vocês foram rápido – o Prof. de DCAT e diretor da sonserina havia os alcançado- trouxeram o que eu pedi?
-Sim professor – Severus estendeu o vidro com ervar mordedoras para ele.
Eles voltaram para o salão comunal.
-Acho que eu preciso de um banho. Disse Jéssi indo em direção ao banheiro feminino.
-Pois eu vou dormir.
Jéssi ficou batendo o pé para ele.
-Qual é o problema.
-Sr. Enlameado, quer faze o favor de se dirigir para o chuveiro do banheiro masculino, ou eu conto pra mamãe. – disse ela rindo.
-Não tem como você contar para nossa mãe, por que não vivemos com a mesma. – Agora que ela riu mais.
-Você não sabe diferenciar brincadeiras né Sé? Boa noite então, vou para o meu banho.
-Boa noite.
Severus se tacou na cama. Algo dentre dele não o deixou dormir. Ele queria ver sua irmã. "Você não presta Severus Snape. Você vai ficar quietinho aqui, e vai dormir. Já não basta você ter se aproveitado do abraço... quer saber, olhar não arranca pedaço." Ele resolveu então levantar da cama. Estava na metade do caminho e encontrou Jéssi com pijama indo ao dormitório feminino.
-A onde você vai Sevie?
-E... do que você me chamou?
-Sevie.
-Mais um... oh..
-E a onde você vai?
-Eu vou tomar banho.
-Ahááá. Finalmente resolveu fazer o certo. – E deu um beijo no rosto dele – Boa noite.
E Severus teve que tomar banho.
