Nome: Irmãos

Capitulo III: Detenção

Autora: Avoada

Shippers: Severus Snape/Perssonagem Original

Censura: PG-13 (encesto e cenas de...)

Nota: Severus está em seu segundo ano, e descobre que tem uma irmã. O que acontece entre eles?

Disclameir: Esses personagens não me pertencem, só a Jéssi Snape, Jack Thomas, Iza Yushoman e Angel Phoem. Todos menos esses que eu citei são da J.K. Rowling e eu não tenho nenhuma intenção financeira...

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Jéssi acordou e pensou que tudo não tinha passado de um sonho estranho. Que hoje ela iria para hogwarts... Teve uma grande surpresa ao abrir os olhos e descobrir que já estava em hogwarts, significando que tudo o que ela havia vivido era verdade. Ela realmente tinha um irmão. Um ano e meio mais velho. E que tinha sido legal com ela, apesar de parecer uma pessoa não amigável.

-Acooordoouuu? – Cantarolou Jack no seu ouvido.

Jéssi deu um pulo.

-Ei, nunca mais faça isso! Você interrompeu meus pensamentos profundos, e essa profundeza de sua voz poderia ser meu eu interior, e isso seria tão profundo que eu poderia...

-Hei... Chega de profundezas que você está muito profunda hoje. Vamos tomar café e ver os colegas de seu irmão... quem sabe não são bonitinhos...

-Afff... Só você... Deixe-me me vestir antes.

-Sim srta. atrasada. Vai logo, ou não vamos tomar café.

-Ok, ok!!

Elas subiram (a sonserina é nas masmorras) para o café. Não estavam atrasadas, Jack estava blefando para descer logo. Elas entraram no salão e depararam com Iza e Angel.

-Hei, vocês não se esqueceram de nós, esqueceram?

-Claro que não! – Responderam Jéssi e Jack abraçando as amigas.

-Mais que lindo... – Severus passava por elas para ir tomar café e disse ironicamente. Estava sozinho.

Angel mostrou a língua para ele, mas ele não viu. Depois disse para elas:

-Garoto idiota.

Iza confirmou com a cabeça, mas Jéssi e Jack olharam feio para elas.

-O que foi? Ele nem nos conhece e fica falando isso... olha, ele é da casa de vocês. – Angel falou para Jéssi e Jack.

-Angel... você nem sabe de quem está falando. – disse Jéssi.

-Ele é teu amigo? – Perguntou Iza.

-Mais que isso. – Respondeu Jack

-Nossa... que mau gosto Jéssi. Namorar ele. Você merece coisa bem melhor. – Disse Iza.

Jéssi corou com o comentário de amiga, mas logo disse:

-Namorado nada... ele é meu irmão.

-O quê?- Angel e Iza estavam assustadas.

-Nós dois descobrimos isso ontem. Eu sou adotada, como todo mundo sabe, e agora descobri o porque: meu pai verdadeiro não queria filha mulher e ia me matar. Minha mãe pediu ajuda para Dumbledore e ele me entregou para meus pais adotivos.

-Nossa... que coisa. Que bom que é teu irmão. Pensei que fosse seu namorado...

-Hei. Nada a ver Angel.

-Por que nada a ver Jéssi?

-Se ele fosse meu namorado não ia fazer diferença...

-Ia fazer a maior diferença do mundo...

-Aloou, que tal irmos tomar café? – Lembrou Jack.

-Ah, sim!!

E elas se separaram. Jack teve muita decepção em descobrir que Severus não tinha amigos bonitos, alias, ele não tinha amigos. E isso deixou Jéssi triste, afinal era teu irmão.

-Ei Severus – Disse Jéssi com comida na boca – Por que você não tem amigos?

-Eu não preciso de amigos.

-Claro que precisa – ela colocou mais comida na boca – Todo mundo precisa.

-Que seja. Não fale com comida na boca, ou vou achar que seus pais adotivos não lhe deram educação. – Ele se levantou para sair da mesa.

Jéssi engoliu rapidamente a comida que mastigava e o segurou pelo pulso.

-Aonde você vai?

-Pegar meu material.

-Eu vou com você.

-Vocês não vão a lugar nenhum. – Disse Jack empurrando eles para sentarem. – Por acaso já receberam seu horário?

-Humph – "falaram" os dois ao mesmo tempo.

Logo o monitor passou entregando os horários e os três, Jéssi, Jack e Severus foram para o salão comunal pegar seu material.

Jéssi juntou suas coisas rapidamente e voltou correndo para fora do salão a tempo de pegar seu irmão saindo sozinho. Deu um assobio do tipo "cantada" e ele olhou para traz.

-O que foi? – resmungou ele.

-Você nem me disse do que tem aula agora.

-Defesa contra...

-Ok. Não precisa dizer completo. Quando você vai almoçar?

-Quando tocar o sinal.

-E quando acaba suas aulas?

-4:30 pm. Mais alguma coisa? – Irônico

-Então a gente se encontra na porta de entrada do castelo as 4:30 – Sorriu

-Para fazer o que?

-Vou lhe apresentar minhas amigas.

-Oh... isso vai ser interessante... – ele se virou e foi-se.

Jack saiu do salão e elas seguiram para suas respectivas aulas.

As aulas acabaram. Elas seguiram para a porta de entrada para esperar Severus, que já estava esperando por elas.

-Hei, gente, esse é meu irmão Severus Snape.

-Cara, invejei seu nariz – disse Iza.

Elas começaram a rir deixando Snape com a pior cara do mundo as olhando.

-Ou, era brincadeira.

-Bom, agora em diante, você é nosso amigo, então meninas, vamos receber ele como se recebe um presente... – Falava Jack, enquanto as outras davam sorrisos muito suspeitos. – ...MONTINHO!!!

E todas elas pularam em cima de Severus, que caiu no chão, em seguida Jéssi, Iza, Angel, e por último, a folgada, Jack, que ficou sem peso nenhum em cima dela.

-O que é isso? – Perguntou Severus tentando falar, porem estava sem ar para tal.

-Montinho... – Tentou falar Iza, só que a barriga dela tremeu, o que a fez começar a rir, fazendo todo mundo dar rizada.

-Olha, o que é aquilo? – Perguntou um dos marotos, eles estavam passando por ali agora.

-Montinho nos Snapes... Vamos lá dar uma ajuda!!! – Disse Thiago pulando com tudo em cima do montinho. Depois Sirius, Pedro. Remus não participou da brincadeira.

-Hei, você não foram convidados... Jack tentou argumentar.

Mas não foi isso que os fez caírem fora, foi a cara roxa de Severus, parecendo que estava sofrendo do estomago. Eles saíram bem rápidos.

Logo só tinha Snape deitado no chão, Jéssi e Iza uma de cada lado dele, que foram os que mais sofreram com o montinho.

-Bom ranhoso, não vamos azaram você hoje porque você já esta mal... – Sirius olhou para a cara dele.

-Mas devíamos porque não é certo ficar catando as amigas da irmãzinha... – disse Thiago apontando a varinha dele, mas esta voou longe da mão dele.

-Fora daqui Potter. Você é um idiota. – Uma menina com cabelos acajus e roupa com o emblema da grifinória apareceu.

-Lily, por que não vem dar uma volta com a gente? – perguntou Thiago.

-Nem se eu tivesse que escolher entre passear com você e o salgueiro lutador.

Jéssi olhou para Severus, esse estava se levantando. Lily foi até ele.

-Você está bem Snape?

-Não preciso de ajuda. Muito menos de gente como você.

Sem perceber o que fazia, Jéssi sorriu, o que não passou despercebido pelas amigas.

Eram 10 horas, Jéssi e Severus se dirigiam para a classe do prof. de DCAT para poderem cumprir suas respectivas detenções.

-Vocês vão entrar na floresta. Podem ir, e só voltem com ervas mordedoras, se não quiserem ter que entrar lá novamente.

-Mas prof. é muito perigoso entrar na floresta...

-Isso não é problema meu, não fui eu que fiquei até 3 e meia da manhã passeando pelo castelo quando devia estar dormindo.

-Humph.

-E pare de resmungar sr. Snape. Vão logo.

O diretor da sonserina deixou os garotos em frente a floresta e voltou para o castelo.

-E agora? – Jéssi abraçou o irmão com medo.

-Vamos entrar. – Ele tentava parecer corajoso.

-Não se preocupe Se, você não precisa demonstrar coragem, nós não somos griffinórios. Severus parou de andar e olhou para ela.

-Do que você me chamou? – perguntou ele meio feliz.

-Sé... de Severo. Desculpe-me...

-Eu gostei! – Disse ele sorrindo.

Jéssi também sorriu. Eles tentavam dar passos sem fazer muito barulho.

-Sé, você sabe onde é que tem essas ervas mordedoras?

-Não faço a mínima idéia.

Eles continuaram andando. Até chegarem em uma clareira.

-Ei, deve ser aquilo ali! –Disse Severus indo em direção a uma plantinhas no chão que pareciam dormir.

-Que fofas. Jéssi passou o dedo nelas, mas essas a morderam, fazendo o dedo dela sangrar. – Ai... plantas nojentas!

-São essas mesmo, mas antes de pagá-las, deixe-me ver seu dedo.

-Não foi nada... daqui a pouco vai estar melhor.

Ele olhou desconfiado para ela, mas logo pegou um frasco do bolso e se abaixou para coletar as plantas, com muita habilidade.

-Você é bom nisso.

-Obrigada. – Disse ele se levantando. – Seu dedo?

Jéssi mostrou para ele que o pequeno corte já tinha parado de sangrar.

-Isso não foi nada ela disse sorrindo.

-O problema não é o corte, mas sim o que a propriedade mágica dessa planta pode fazer...

Jéssi pareceu pensar um pouco.

-Acho que não faz nada, nem dói.

-Não dói?

-Não.

-Isso não é bom.

-O que não é bom?

-Eu estou te beliscando e você disse que não dói.

-O que? Então eu vou perder meus sentidos?

-Não, só não vai sentir nada lhe tocar ou quando você tocar em torno de um dia.

-Isso é ótimo.

-Pelo menos eu não tenho que te carregar até a enfermaria.

Jéssi sorriu. O abraçou.

-Eu vou odiar não sentir nada até amanhã.

-Passa rápido.

-Mas eu não posso sentir o calor do seu abraço.

Severos não disse nada. Só aproveitou aquele momento. Ela o abraçava, sem perceber o caminho que a mão dele percorria: desceu até o fim de sua blusa e subiu por dentro dela lhe acariciando as costas. Severos se condenou por aquilo quando ela o largou. Era sua irmã... mas isso não era uma coisa tão fácil de conviver, já que nunca estivera com ela antes, e agora ela chega com tanta intimidade...

-Vamos levar logo isso aqui para o prof. – Ele disse.

Eles atravessavam a floresta em direção a saída.

-Sé, porque você parou?

-O que? Ah, desculpe, mas tem alguma coisa ali na frente...

-Deixa que eu vejo. – Jéssi começou a andar, mas Severus a puxou.

-Ficou louca? Você não sabe o que! Pode ser perigoso.

Jéssi abaixou a cabeça.

-Eu não imaginei...

-Vamos por outro caminho.

-E por acaso tem outro?

-Pense um pouco, é só a gente seguir para o lado e depois voltar para a direção do castelo.

-Não me chame de burra.

-Eu não te chamei de burra.

-Claro que chamou.

-Não chamei.

-CHAMOU. – o grito dela ecoou por toda a floresta, fazendo muitos morcegos voarem. – Desculpe...

-Vamos logo, por que agora nós estamos em perigo.

-Tem certeza?

-É só você olhar para trás.

Jéssi olhou e viu uns olhos que apareciam no escuro brilhando. Deu um passo e começou a correr, sendo alcançada por Snape.

-Tome cuidado para não... cair – mas era tarde demais.

-Droga.

Apareceram um monte de lobos em volta deles.

-Estamos ferrados.

-Não, não estamos.

-Não sei como você pode achar isso.

Jéssi pegou sua varinha e a transformou em vassoura.

-Você sabe pilotar? – Perguntou ela a Severus.

-Sei. C... como você fez isso?

-não importa, suba logo.

Ele subiu e Jéssi sentou atrás dele. Logo eles estavam pousando fora da floresta. Ouviram passos. Jéssi fez a varinha voltar.

-Você vai ter que me explicar como fez isso.

-Minha vassoura foi embutida na minha varinha... o dono da loja de onde eu a comprei que fez isso.

-E por que você quis? Você não precisa de vassoura...

-Nem vou dizer nada... sabe, a vassoura que eu não preciso acabou de nos salvar.

-Vocês foram rápido – o Prof. de DCAT e diretor da sonserina havia os alcançado- trouxeram o que eu pedi?

-Sim professor – Severus estendeu o vidro com ervar mordedoras para ele.

Eles voltaram para o salão comunal.

-Acho que eu preciso de um banho. Disse Jéssi indo em direção ao banheiro feminino.

-Pois eu vou dormir.

Jéssi ficou batendo o pé para ele.

-Qual é o problema.

-Sr. Enlameado, quer faze o favor de se dirigir para o chuveiro do banheiro masculino, ou eu conto pra mamãe. – disse ela rindo.

-Não tem como você contar para nossa mãe, por que não vivemos com a mesma. – Agora que ela riu mais.

-Você não sabe diferenciar brincadeiras né Sé? Boa noite então, vou para o meu banho.

-Boa noite.

Severus se tacou na cama. Algo dentre dele não o deixou dormir. Ele queria ver sua irmã. "Você não presta Severus Snape. Você vai ficar quietinho aqui, e vai dormir. Já não basta você ter se aproveitado do abraço... quer saber, olhar não arranca pedaço." Ele resolveu então levantar da cama. Estava na metade do caminho e encontrou Jéssi com pijama indo ao dormitório feminino.

-A onde você vai Sevie?

-E... do que você me chamou?

-Sevie.

-Mais um... oh..

-E a onde você vai?

-Eu vou tomar banho.

-Ahááá. Finalmente resolveu fazer o certo. – E deu um beijo no rosto dele – Boa noite.

E Severus teve que tomar banho.