Cap3 - Táticas de conquista
Seiya quebrava a cabeça, pensando numa forma de conquistar Saori.
Não sabia muito sobre ela, então resolveu pedir umas dicas para alguém que a conhecesse.
Quando as aulas terminaram, aproveitou que Pandora estava na lanchonete sozinha, e começou a puxar papo:
- Aí, Pandora, sabe que eu sou o melhor amigo do Ykki?
- E daí?
- Pô, eu posso dar uma força pra você se entender com o cara...
- E o que você quer em troca?
- Puxa, Pandora, não sou interesseiro.
- Sei...
- Bom, eu só queria que você me falasse um pouco da sua amiga...
- A Saori?!
- É, eu tô a fim da mina.
- Putz... Ela não é fácil, Seiya. Ela nunca me contou em detalhes, mas sei que ela se decepcionou com um garoto, e desde então, ela detesta os homens.
- Mas eu posso fazer ela mudar de idéia...
- Será?
- O que eu posso fazer pra chamar a atenção dela?
- Ai, sei lá... Garotas gostam de flores, mas...
- É isso! Vou comprar umas rosas!
- Espere, Seiya, ela...
Ele saiu correndo, e não a deixou completar a frase:
- Ela odeia flores. Acho que o mais adequado seria dar um cactus.
Seiya correu à floricultura, e gastou uma parte do adiantamento que Julian lhe dera.
Comprou uma dúzia de rosas vermelhas, e voltou ao colégio.
Saori já estava indo pra casa, quando foi abordada pelo skatista.
- Oi, gatinha...
- Eu te conheço?
- Queísso, estudamos na mesma sala!
- Ah, é verdade... - disse ela com desdém.
- E eu trouxe essas flores para uma flor... Você!
Saori, incrédula, pegou o buquê nas mãos. Sem pensar duas vezes, jogou na lata de lixo.
- Pô gata, por quê você desprezou meu presente?
- Dá um tempo, ainda tenho muito o que fazer hoje.
- Você é doce como um chocolate... com pimenta!
Ela nem respondeu, e foi embora.
- Vai dar mais trabalho do que eu pensava...
- Falando sozinho, Seiya?
Olhou para trás, e deu de cara com um velho amigo.
- Shiryu! Você por aqui? Mas sua família não tinha mudado pra outra cidade?
- É, mas meu pai resolveu voltar. E eu vou estudar aqui!
- Legal!
Nesse momento, Shunrey e Vênus passaram por eles.
- Quem é essa deusa? - perguntou Shiryu, abobado.
- Ah, a Vênus... Ela é bonita, mas é paty demais pro meu gosto!
- Tô falando da garota de cabelos escuros, não da loira de farmácia.
- É a Shunrey Kido! Minha futura cunhada!
Shiryu ficou surpreso.
- O quê? Seiya Ogawra, o cara que não quer se prender a ninguém, falando em ter cunhada? Quem é a esperta que conseguiu te fisgar?
- É a garota mais difícil do colégio... Ela se chama Saori, e é feminista convicta. Odeia os homens.
- Quem diria, você amarrado numa garota dessas! Mas eu entendo... Você sempre gostou de desafios.
- Vou domar essa garota, ou meu nome não é Seiya!
Seiya preferiu não abrir o jogo com Shiryu. Não queria que soubessem que ele estava ganhando dinheiro para conquistar Saori.
Isso o envergonhava profundamente. Só aceitara porque a vida de Seika dependia daquele dinheiro.
Na manhã seguinte, Pandora o viu e foi falar com ele.
- E aí, você falou com o Ykki a meu respeito?
- Relax, logo ele vai te chamar pra dar um rolê!
- Jura?
- Eu segui seu conselho, mas a Saori odiou as flores!
- Ela me contou... Mas você não me deixou terminar o que eu tava dizendo. Ela é diferente das outras!
- Diferente em que sentido?
- Ela não gosta dessas coisinhas românticas. Por outro lado, você poderia tentar mostrar interesse pelas coisas que ela curte... Tipo mitologia.
- O quê?
- É, hoje à tarde ela irá numa palestra sobre os deuses da Grécia, e acho que seria legal se você fosse e tentasse mostrar que conhece o assunto.
- Mas eu não manjo nada de mitologia!
- Não seja por isso. Na biblioteca tem vários livros sobre o assunto, você pode ler algum pra saber pelo menos o básico.
- Mas não dá tempo! A aula começa daqui a dois minutos!
- Você tem que se esforçar, senão você nunca vai conquistar a Saori!
Seiya correu à biblioteca, pegou o primeiro livro que achou sobre o tema e correu para a classe.
Mesmo assim, chegou atrasado na aula.
- Sr. Ogawra, sei que cumprir regras não é a sua especialidade, mas deveria se esforçar para chegar no horário! - censurou Mu, o professor de Matemática.
- Desculpe, Fessor, eu tive que resolver uns lances aí...
- Dessa vez passa, mas que não se repita.
Seiya foi se sentar, porém não prestou a menor atenção à aula porque tinha pressa de ler o tal livro.
Depois de algumas horas, já estava tão confuso que não sabia se Hefesto era o deus do Sol ou se Apolo era o deus dos oceanos... Ou seria o contrário?!
Tão logo as aulas terminaram, pegou sua bike e foi até o prédio onde a palestra seria realizada.
Comeu um lanche, enquanto aguardava o início da reunião.
Quando Saori chegou e o viu, ficou muito surpresa. Nunca imaginara que aquele garoto pudesse ter algum interesse por mitologia.
Seiya quebrava a cabeça, pensando numa forma de conquistar Saori.
Não sabia muito sobre ela, então resolveu pedir umas dicas para alguém que a conhecesse.
Quando as aulas terminaram, aproveitou que Pandora estava na lanchonete sozinha, e começou a puxar papo:
- Aí, Pandora, sabe que eu sou o melhor amigo do Ykki?
- E daí?
- Pô, eu posso dar uma força pra você se entender com o cara...
- E o que você quer em troca?
- Puxa, Pandora, não sou interesseiro.
- Sei...
- Bom, eu só queria que você me falasse um pouco da sua amiga...
- A Saori?!
- É, eu tô a fim da mina.
- Putz... Ela não é fácil, Seiya. Ela nunca me contou em detalhes, mas sei que ela se decepcionou com um garoto, e desde então, ela detesta os homens.
- Mas eu posso fazer ela mudar de idéia...
- Será?
- O que eu posso fazer pra chamar a atenção dela?
- Ai, sei lá... Garotas gostam de flores, mas...
- É isso! Vou comprar umas rosas!
- Espere, Seiya, ela...
Ele saiu correndo, e não a deixou completar a frase:
- Ela odeia flores. Acho que o mais adequado seria dar um cactus.
Seiya correu à floricultura, e gastou uma parte do adiantamento que Julian lhe dera.
Comprou uma dúzia de rosas vermelhas, e voltou ao colégio.
Saori já estava indo pra casa, quando foi abordada pelo skatista.
- Oi, gatinha...
- Eu te conheço?
- Queísso, estudamos na mesma sala!
- Ah, é verdade... - disse ela com desdém.
- E eu trouxe essas flores para uma flor... Você!
Saori, incrédula, pegou o buquê nas mãos. Sem pensar duas vezes, jogou na lata de lixo.
- Pô gata, por quê você desprezou meu presente?
- Dá um tempo, ainda tenho muito o que fazer hoje.
- Você é doce como um chocolate... com pimenta!
Ela nem respondeu, e foi embora.
- Vai dar mais trabalho do que eu pensava...
- Falando sozinho, Seiya?
Olhou para trás, e deu de cara com um velho amigo.
- Shiryu! Você por aqui? Mas sua família não tinha mudado pra outra cidade?
- É, mas meu pai resolveu voltar. E eu vou estudar aqui!
- Legal!
Nesse momento, Shunrey e Vênus passaram por eles.
- Quem é essa deusa? - perguntou Shiryu, abobado.
- Ah, a Vênus... Ela é bonita, mas é paty demais pro meu gosto!
- Tô falando da garota de cabelos escuros, não da loira de farmácia.
- É a Shunrey Kido! Minha futura cunhada!
Shiryu ficou surpreso.
- O quê? Seiya Ogawra, o cara que não quer se prender a ninguém, falando em ter cunhada? Quem é a esperta que conseguiu te fisgar?
- É a garota mais difícil do colégio... Ela se chama Saori, e é feminista convicta. Odeia os homens.
- Quem diria, você amarrado numa garota dessas! Mas eu entendo... Você sempre gostou de desafios.
- Vou domar essa garota, ou meu nome não é Seiya!
Seiya preferiu não abrir o jogo com Shiryu. Não queria que soubessem que ele estava ganhando dinheiro para conquistar Saori.
Isso o envergonhava profundamente. Só aceitara porque a vida de Seika dependia daquele dinheiro.
Na manhã seguinte, Pandora o viu e foi falar com ele.
- E aí, você falou com o Ykki a meu respeito?
- Relax, logo ele vai te chamar pra dar um rolê!
- Jura?
- Eu segui seu conselho, mas a Saori odiou as flores!
- Ela me contou... Mas você não me deixou terminar o que eu tava dizendo. Ela é diferente das outras!
- Diferente em que sentido?
- Ela não gosta dessas coisinhas românticas. Por outro lado, você poderia tentar mostrar interesse pelas coisas que ela curte... Tipo mitologia.
- O quê?
- É, hoje à tarde ela irá numa palestra sobre os deuses da Grécia, e acho que seria legal se você fosse e tentasse mostrar que conhece o assunto.
- Mas eu não manjo nada de mitologia!
- Não seja por isso. Na biblioteca tem vários livros sobre o assunto, você pode ler algum pra saber pelo menos o básico.
- Mas não dá tempo! A aula começa daqui a dois minutos!
- Você tem que se esforçar, senão você nunca vai conquistar a Saori!
Seiya correu à biblioteca, pegou o primeiro livro que achou sobre o tema e correu para a classe.
Mesmo assim, chegou atrasado na aula.
- Sr. Ogawra, sei que cumprir regras não é a sua especialidade, mas deveria se esforçar para chegar no horário! - censurou Mu, o professor de Matemática.
- Desculpe, Fessor, eu tive que resolver uns lances aí...
- Dessa vez passa, mas que não se repita.
Seiya foi se sentar, porém não prestou a menor atenção à aula porque tinha pressa de ler o tal livro.
Depois de algumas horas, já estava tão confuso que não sabia se Hefesto era o deus do Sol ou se Apolo era o deus dos oceanos... Ou seria o contrário?!
Tão logo as aulas terminaram, pegou sua bike e foi até o prédio onde a palestra seria realizada.
Comeu um lanche, enquanto aguardava o início da reunião.
Quando Saori chegou e o viu, ficou muito surpresa. Nunca imaginara que aquele garoto pudesse ter algum interesse por mitologia.
