Cap 14 - Reconciliação
Em certa manhã, Seiya chegou ao colégio de bike, como sempre fazia.
Entretanto, deu de cara com um aviso no portão:
"Não haverá aula".
"Que estranho" - pensou - "ninguém avisou nada".
Naquele momento, viu Ykki e Pandora.
- Oi galera, por quê será que não vai ter aula?
- Você não sabe? O metrô de Tókio acabou de sofrer um atentado terrorista! Morreu um monte de gente!
Seiya gelou.
Sabia que Saori costumava ir de metrô ao colégio...
O pânico se apoderou dele.
"Não! Eu já perdi a Seika... não posso perder a única pessoa que pode me trazer a felicidade!".
Ao ver Shiryu, demonstrou toda a sua aflição:
- Shiryu, você já sabe o que aconteceu? A Saori costuma pegar o metrô! Meu Deus, e se ela...
- Calma, Seiya...
- Ela não pode morrer!!
- Seiya, escuta...
- Se eu pudesse ter mais uma chance, se pudesse dizer à ela que eu a amo mais do que tudo...
- Você queria mais uma chance?
- Daria qualquer coisa pra poder beija-la de novo... Pra dizer à Saori que ela é minha razão de viver!
- Talvez você tenha essa chance. Veja - apontou Shiryu.
Seiya olhou para a direção que seu amigo apontava, e percebeu que Saori estava bem ali.
- Mas... como?!
- Você não me deixou falar... A Shunrey ligou pro meu celular, avisando que tinham se atrasado, e que o pai delas iria trazê-las de carro.
Saori e Shunrey tinham escutado toda a conversa entre os amigos.
Shiryu abraçou Shunrey, dizendo:
- Vamos, eles tem muito que conversar...
Afastaram-se.
Seiya ficou totalmente sem ação.
Saori o olhava, sem dizer uma única palavra.
Depois de alguns minutos, ela finalmente perguntou:
- E então, você não vai fazer o que acabou de dizer ao Shiryu?
- Eu...
Ela sorriu.
Seiya também sorriu.
Os dois se entregaram a um beijo cheio de paixão.
Alguns minutos depois, Seiya olhou dentro de seus olhos e sussurrou:
- Te amo... Me perdoe pelo que fiz...
- Já perdoei... A Shunrey me disse que quem ama, perdoa.
- Então você...
- Eu também te amo!
- Mas, por quê você não me deixava nem chegar perto?
- Eu tava magoada... Eu não queria te amar, mas... Por mais que tentasse, não conseguia te odiar, não conseguia te esquecer...
- Nunca mais eu deixarei você se afastar de mim, Saori...
- Eu não quero nunca mais ficar longe de você...
Beijaram-se novamente.
Depois, ele a fitou e disse, muito sério:
- Mas que fique bem claro: se você quiser ficar comigo, terá que concordar com meus termos.
- Como assim?
- Quando a gente casar, terá que ser com separação de bens...
- Seiya! - protestou ela.
- Isso mesmo. Nunca mais quero ser acusado de estar interessado no seu dinheiro.
- Não tenho dúvidas do seu amor.
- Você aceita minhas condições?
Saori pensou um pouco.
- Eu nunca pensei em me casar...
- Você também nunca pensou que iria se apaixonar!
- É verdade...
- E eu também vou querer ter uns 6 filhos... no mínimo!
- Você acha que eu sou uma fábrica de crianças? - perguntou ela, rindo.
- Nós dois, querida, nós dois... - ele sorriu e acrescentou, maliciosamente - Não vejo a hora de encomendarmos o primeiro!
- Calma, eu ainda tenho que fazer faculdade, e você também!
- Eu ainda não sei o que vou estudar...
- Você poderia cursar Música! Você leva o maior jeito, sabia?
- Só topo se você fizer parte da minha banda...
Ambos riram.
Estavam imensamente felizes, porque finalmente haviam superado todas as desconfianças e empecilhos que antes os separavam.
"Um dia eu volto pra fazer só a sua vontade, mas
Se eu não puder fazer você ser a pessoa mais feliz
Eu chego mais perto disso possível
Todos os inconvenientes a nosso favor
E diferenças sim, mas
Nunca maiores que o nosso valor".
Todos ficaram muito contentes com a reconciliação do casal.
Apenas Julian terminou o ano sozinho, e sob ameaça de despejo, pois a situação financeira de sua família estava cada vez pior. Como seu pai hipotecara a casa e não conseguira pagar as dívidas, teriam que entregar o imóvel.
Mesmo depois de tudo que Julian tinha aprontado, Saori ficou com pena.
Pediu ao pai que o contratasse pra trabalhar de caixa na matriz de sua rede de hipermercados.
Humilhado, Julian teve que aceitar a oferta, pois era a única maneira de alugar uma casa e continuar sobrevivendo.
Mas ele era rancoroso, e odiava todos aqueles que julgava se divertirem com sua desgraça.
Especialmente Seiya...
Não perdoava o fato dele estar namorando Saori, pois indiretamente havia sido o responsável por aquele romance.
Agora aquele skatista pobretão iria se dar bem, enquanto ele...
Resolveu se vingar de Seiya.
Em certa manhã, Seiya chegou ao colégio de bike, como sempre fazia.
Entretanto, deu de cara com um aviso no portão:
"Não haverá aula".
"Que estranho" - pensou - "ninguém avisou nada".
Naquele momento, viu Ykki e Pandora.
- Oi galera, por quê será que não vai ter aula?
- Você não sabe? O metrô de Tókio acabou de sofrer um atentado terrorista! Morreu um monte de gente!
Seiya gelou.
Sabia que Saori costumava ir de metrô ao colégio...
O pânico se apoderou dele.
"Não! Eu já perdi a Seika... não posso perder a única pessoa que pode me trazer a felicidade!".
Ao ver Shiryu, demonstrou toda a sua aflição:
- Shiryu, você já sabe o que aconteceu? A Saori costuma pegar o metrô! Meu Deus, e se ela...
- Calma, Seiya...
- Ela não pode morrer!!
- Seiya, escuta...
- Se eu pudesse ter mais uma chance, se pudesse dizer à ela que eu a amo mais do que tudo...
- Você queria mais uma chance?
- Daria qualquer coisa pra poder beija-la de novo... Pra dizer à Saori que ela é minha razão de viver!
- Talvez você tenha essa chance. Veja - apontou Shiryu.
Seiya olhou para a direção que seu amigo apontava, e percebeu que Saori estava bem ali.
- Mas... como?!
- Você não me deixou falar... A Shunrey ligou pro meu celular, avisando que tinham se atrasado, e que o pai delas iria trazê-las de carro.
Saori e Shunrey tinham escutado toda a conversa entre os amigos.
Shiryu abraçou Shunrey, dizendo:
- Vamos, eles tem muito que conversar...
Afastaram-se.
Seiya ficou totalmente sem ação.
Saori o olhava, sem dizer uma única palavra.
Depois de alguns minutos, ela finalmente perguntou:
- E então, você não vai fazer o que acabou de dizer ao Shiryu?
- Eu...
Ela sorriu.
Seiya também sorriu.
Os dois se entregaram a um beijo cheio de paixão.
Alguns minutos depois, Seiya olhou dentro de seus olhos e sussurrou:
- Te amo... Me perdoe pelo que fiz...
- Já perdoei... A Shunrey me disse que quem ama, perdoa.
- Então você...
- Eu também te amo!
- Mas, por quê você não me deixava nem chegar perto?
- Eu tava magoada... Eu não queria te amar, mas... Por mais que tentasse, não conseguia te odiar, não conseguia te esquecer...
- Nunca mais eu deixarei você se afastar de mim, Saori...
- Eu não quero nunca mais ficar longe de você...
Beijaram-se novamente.
Depois, ele a fitou e disse, muito sério:
- Mas que fique bem claro: se você quiser ficar comigo, terá que concordar com meus termos.
- Como assim?
- Quando a gente casar, terá que ser com separação de bens...
- Seiya! - protestou ela.
- Isso mesmo. Nunca mais quero ser acusado de estar interessado no seu dinheiro.
- Não tenho dúvidas do seu amor.
- Você aceita minhas condições?
Saori pensou um pouco.
- Eu nunca pensei em me casar...
- Você também nunca pensou que iria se apaixonar!
- É verdade...
- E eu também vou querer ter uns 6 filhos... no mínimo!
- Você acha que eu sou uma fábrica de crianças? - perguntou ela, rindo.
- Nós dois, querida, nós dois... - ele sorriu e acrescentou, maliciosamente - Não vejo a hora de encomendarmos o primeiro!
- Calma, eu ainda tenho que fazer faculdade, e você também!
- Eu ainda não sei o que vou estudar...
- Você poderia cursar Música! Você leva o maior jeito, sabia?
- Só topo se você fizer parte da minha banda...
Ambos riram.
Estavam imensamente felizes, porque finalmente haviam superado todas as desconfianças e empecilhos que antes os separavam.
"Um dia eu volto pra fazer só a sua vontade, mas
Se eu não puder fazer você ser a pessoa mais feliz
Eu chego mais perto disso possível
Todos os inconvenientes a nosso favor
E diferenças sim, mas
Nunca maiores que o nosso valor".
Todos ficaram muito contentes com a reconciliação do casal.
Apenas Julian terminou o ano sozinho, e sob ameaça de despejo, pois a situação financeira de sua família estava cada vez pior. Como seu pai hipotecara a casa e não conseguira pagar as dívidas, teriam que entregar o imóvel.
Mesmo depois de tudo que Julian tinha aprontado, Saori ficou com pena.
Pediu ao pai que o contratasse pra trabalhar de caixa na matriz de sua rede de hipermercados.
Humilhado, Julian teve que aceitar a oferta, pois era a única maneira de alugar uma casa e continuar sobrevivendo.
Mas ele era rancoroso, e odiava todos aqueles que julgava se divertirem com sua desgraça.
Especialmente Seiya...
Não perdoava o fato dele estar namorando Saori, pois indiretamente havia sido o responsável por aquele romance.
Agora aquele skatista pobretão iria se dar bem, enquanto ele...
Resolveu se vingar de Seiya.
