A dor de uma perda!
Kagome e Sango caminhavam pelas ruas movimentadas de Tóquio.
Pararam em uma banca e compraram um jornal.
-Olha ainda falam sobre aquela yokai que morreu há uma semana...-disse Sango segurando o jornal.
-Foi super trágico.-disse Kagome.
-Verdade... Ele, o marido dela, a beijou na boca, mesmo depois, dela já estar morta.
-Triste... Parece filme.Mas não acho justo, a vida dele ser invadida desse jeito.
-Infelizmente não podemos fazer nada.-Sango falou enrolando o jornal.-Vai ficar com o jornal?
-Não desejo ver mais injustiças e tristezas.
-Certo.-Sango beijou a testa da amiga.-Agora vou me encontrar com Miroku.
-Mande um beijo para ele.
-Mandarei.
Kagome viu a amiga se afastar.
Suspirou e virou-se.Andando na direção a contrária que sua amiga foi.
+.+
Kouga depositou um buquê de rosas amarelas sobre o túmulo de Ayame.
-Por que tem que acabar assim?
Ele olhou para o céu.
-Mas... –respirou fundo.Fechou os olhos e abaixou a cabeça.-Me espere... Até o dia que te reencontrarei.
+.+
-è o fim?-perguntou segurando as lágrimas.
Kagome estava em uma praça qualquer.Onde tinha combinado de se encontrar com um meio yokai*Fruto do amor de um humano com um yokai*.
-Será melhor desse jeito...
-Eu realmente entendo...-falou o cortando.
-Kagome.-ele murmurou.
-Inuyasha, a... –ela não agüentou e deixou uma lágrima rolar por seu rosto.-Adeus!-disse se virando e correndo.
-Espera!-ele gritou em vão.-Desculpa...-sussurrou triste para si próprio.
+.+
Kagome correu desesperadamente.
Atropelou as pessoas na rua, as empurrou.
E ainda passou pela rua no farol vermelho...
Quase sendo atropelada.
Mas, chegou em uma rua calma.
Onde não se via uma única alma viva.Já mais calma, foi atravessar a rua.
Mas...
Foi atropelada!
Atropelada...
Atropelada...
Por uma bicicleta.
Sim uma reles bicicleta.
Ela caiu com tudo no chão machucando seu joelho.
Deitou no chão e chorou.
-Garota idiota!-gritou o rapaz que a atropelou.-Olha o que você fez!Estragou a roda da minha bicicleta.
Ela não respondeu continuou a chorar, ali.Debruçada no chão.
-Escutou?-o rapaz gritou.-Menina pare de chorar!-ordenou.
Ela se sentou no chão, assustada.Chorava tão baixo que mal ela podia escutar... Como ele saberia?Sentou se de costas para ele.
-Você já chorou por perder alguém?-ela sussurrou bem baixinho.
-Já!-ele disse.
Ela se virou, mas, permaneceu sentada.
Ele fazia mágica para escuta-la?Ou o ouvido dele era assim tão bom, mesmo?
Não!
Ele não era humano.
Era um yokai.
Dava para ver.
Pelas orelhas.
Por tudo.
-Você...-ela olhou fixamente para ele.
-Sim, sou um yokai, e daí?-ele falou irritado.
-Eu sei disso... Percebi!Mas, eu conheço você.-ela disse finalmente parando de chorar.
-Sei... O yokai que perdeu sua amada em um acidente de trânsito.-ele falou irônico.
-Não!-ela exclamou.-Como alguém que sofreu por perder alguém que amava muito.
-E o que você entende, sobre perder alguém?-ele falou sarcástico.
-Eu perdi alguém também.Não dá forma que você perdeu sua amada.
-Amada com nome... Ayame!-ele falou mostrando seus caninos e suas garras.
-Perdão!Ayame, melhor assim...?Sabe?Ele não me ama mais.-ela desabafou.
No mesmo instante, as lágrimas voltaram.
-Só isso?-ele falou como se aquilo não fosse importante.Bem, para ele não era.-Esqueça isso!Agora vamos negociar sobre minha bicicleta.
-mas...-ela limpou as lágrimas.-è tão triste poder ver a pessoa e não toca-la mais.
-Certo... O que isso me importa?-ele realmente estava irritado.
-Nada mais...-ela abaixou a cabeça.-Eu não queria que fosse assim!-ela gritou.-Queria que não fosse assim.-ela repetiu.
-Olha...-ele falou revirando os olhos.-Tudo bem, não precisa pagar a droga da roda da bicicleta.-ele falou indo embora e levando a bicicleta ao seu lado.
-Espera!-ela disse se levantando, mas, logo caiu.-Que dor no joelho.-resmungou.
-O que foi?-ele perguntou irritado.
-Não sei onde estou... Poderia me ajudar?-ela perguntou.-Ai!-gemeu de dor.
Kouga jogou a bicicleta em um monte de lixos que tinha ali perto.
Arrancou um pedaço da blusa e amarrou no joelho de Kagome.
-Pronto!-falou indo embora.
-Espera!-ela gritou desesperada.-Vai me deixar aqui?Perdida?
-Sim!-ele disse dando alguns passos e se afastando mais dela.
Ela se levantou.Caminhou cambaleando.-Por favor, moço...Espera!-ela tentou gritar.
Mas... Seu estado emocional e seu joelho doendo não ajudaram.
-Por que todo mundo não gosta de ficar ao meu lado?-ela perguntou caindo desmaiada no chão.
+.+
Kagome aos poucos abriu os olhos...
Lembrou do ocorrido e relaxou na cama.
Escutou a porta se abrir e olhou para quem entrava por esta.
-Acordou?-ele perguntou caminhando até a cama.
Ela se sentou na cama.-è... Obrigado...
Sentou-se na ponta da cama.-De nada...
-Aqui é o seu quarto?-ela perguntou olhando envolta... Tinha um pequeno armário... Uma tv. E só.
-Não... È o quarto de hóspede.
-Ah!-ela se espreguiçou.E levantou.-Poderia me ajudar a voltar para a casa?-ela perguntou sorrindo.
-Por que está sorrindo?Eu ia te abandonar com o joelho machucado lá no meio da rua.-ele falou olhando fixamente para ela.
-Mas, você não me abandonou!-ela falou sorrindo ainda mais.-Por isso, obrigado!-ela olhou para o machucado no joelho... Estava enfaixado.-Obrigado por isso, também.
Kouga ficou um pouco corado.
Levantou se imediatamente e puxou Kagome pelo braço.
-O que houve?-Kagome perguntou sem entender a reação dele.
Ele a levou até a sala.Sentou no sofá...
Que estava com um manto negro, aliás, Kouga ainda estava de luto.
Kagome sorriu e se sentou ao lado dele.
-Será que você pode me levar para casa?-Ela perguntou.
-Tá eu levo... Mas... Não se importa de ir a pé?
-Como?
-Você quebrou minha bicicleta e...-ele abaixou a cabeça.-Apesar, de ter outro carro não dirijo mais...
-Desculpa!-ela se levantou.-Eu vou a pé!
-Não tudo bem.-ele disse se levantando também.
-Obrigado!-ela falou feliz.
-Chega de agradecer!-ele falou mal-humorado.
-Tá...-ela disse pegando não mão dele e o puxando.-Obrigado por tudo!E essa é a última vez que agradeço.
Kouga afastou sua mão da mão de Kagome.-Nunca mais me toque!-ordenou.-Se não quiser ser morta.-ele disse bravo e mostrando suas garras.
Kagome se afastou.-Des... Desculpa.-ela gaguejou.
Kouga não gostava de humanos... E ainda mais uma fêmea.
Ainda tinha se atrevido a traze-la para seu lar.Onde Ayame viveu.
Como ele podia estar fazendo isso com si próprio e com Ayame?
-Acho melhor eu ir embora sem você.-Kagome disse caminhando até a porta.-Eu me acho... Perguntando para as pessoas.-ela falou abrindo a porta.-Então, até algum dia.-ela disse indo embora.
Ele não falou nada.
Caminhou até a porta e a viu entrar no elevador.
Ainda pensou em ir atrás dela e a ajudar a achar o caminho para casa... Mas, ela era uma humana.
E...
As portas do elevador se fecharam.E Kagome foi embora.
"Mas, sabe o mais estranho de tudo isso? Eles não se apresentaram. Eles não disseram á cada um seus nomes. Essa vida é tão estranha. Você conhece as pessoas e às vezes, esquece de apenas, perguntar seus nomes. Seus nomes...".
Kouga trancou a porta.
Escorreu por está.
-Ayame... Meu amor.Perdoe meu grande pecado.Trouxe a nosso lar um humano, seres desprezíveis.Ainda por cima, uma humana.Perdoe-me!Isso não vai mais acontecer.Amor... Como espero o dia em que poderei me encontrar de novo com você...-ele começou a rezar.
"... Kouga não sabe o nome de Kagome e vice-versa. Mas, tenham certeza... Um dia eles ainda vão saber".
Continua...
+.+.+.+
Olá!
Quero primeiramente agradecer a Naru q fez o favor de postar o 1° cap. pra mim!
Brigadu viu?
Muito mesmu!
E agradecer a Alize pelo seu comentário.
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Para quem naum em conhece meu nome é Daiane.
Mas, me chame de Dani.
Eu tb posto minhas fics no webfanfics.E agora estou postandu aki e tb no site da Naru!
Bem, mande coments
Bjs
Dani
Obs- Pessoal a músik do cap. Anterior era Someday do Nickeback
