Durante sete longos anos eles ficaram paralisados, para as pessoas foram
anos comuns, mas para Zelda, Impa e Link que estavam envolvidos pelo raio
azulado, os sete anos duraram menos de um segundo.
Quando voltou a si, Link já havia crescido. Era um adulto novamente, sentiu o poder fluir em suas veias.
Zelda viu-se livre do turbante que usava na cabeça, estava usando longas luvas brancas e seus cabelos haviam crescido.
Já Impa não havia feito avanços em sua beleza, muito pelo contrário. Rugas haviam se multiplicado como ervas daninhas, seus cabelos estavam muito brancos e não se sentia capaz de fazer nada do que fazia há sete anos atrás.
-Estou linda! –Exclamou Zelda.
-Me sinto forte! –Exclamou Link.
"Me sinto uma Sage anciã..." Pensou Impa.
Depois de minutos se admirando, eles lembraram de que Link ainda estava preso em Termina.
"Está bem, Link. Agora não teremos chance de falhar". Disse ela. "Nossa missão está longe de ser concluída e agora temos os recursos necessários para destruir a barreira que nos separa".
Ele assentiu, a Triforce da Sabedoria era de Zelda, portanto não havia sentido em discordar de suas sábias palavras.
"Eu darei um sinal rápido em sua mente, assim que o sinal for dado você deverá golpear a barreira com o poder total da Master Sword e o que resta da Triforce da Coragem. Farei o mesmo deste lado, mas não terei a ajuda da Master Sword".
A espada sagrada ainda estava flutuando a sua frente, ele hesitou, mas então pegou a espada e em posição de ataque esperou algum sinal.
Poucos segundos depois ele enxergou um lampejo de luz dourada ofuscante em sua mente.
Sem esperar mais um segundo ele concentrou todas as forças dele, da Triforce da Coragem e da Master Sword em um golpe devastador que atingiu a barreira e partiu-a como se fosse de vidro.
No instante seguinte estava sendo arremessado para longe por um raio dourado que irrompeu da porta estraçalhada.
No instante que o raio parou, Impa e Zelda entraram correndo na sala e foram até Link, que estava ao pé da parede oposta caindo na água.
Com tanto barulho, o Vendedor de Máscaras desceu correndo a escada que levava ao andar superior.
-O que você s estão fazendo na minha Torre do relógio? –Perguntou ele com uma voz cansada olhando para os rostos culpados de Impa e Zelda.
Ele decididamente tinha envelhecido, seus cabelos grisalhos não conseguiam esconder as inúmeras rugas, ele tinha encolhido, andava curvado e trocara a grande mochila de máscaras por uma bengala marrom.
-Quem são vocês? –Perguntou ele olhando de Impa para Zelda e de Zelda para Link.
-Nós somos habitantes do reino de Hyrule. –Disse Zelda. –Eu sou a Princesa Zelda, esta é Impa, minha fiel guardiã e por último aquele é Link, o Herói do Tempo. –Disse ela apontando para o corpo que boiava na água. –O senhor é o Vendedor de Máscaras, presumo, guardião do portal entre as dimensões.
-Como você sabe quem eu sou? –Perguntou para ela.
-Como eu já lhe disse, eu sou a Princesa Zelda, eu criei Termina.
-Oh, alteza! Perdoe-me! Eu vou ficar no andar superior! Tenha um bom dia!
Ele correu de volta para o andar superior enquanto Impa pulava no lago para resgatar Link antes que ele se afogasse.
Quando ela o levou para cima, a Princesa Zelda não demorou a dizer:
-Impa, deixe-o no chão. Usarei meus poderes para reanimá-lo e então poderemos voltar para Hyrule.
A guardiã obedeceu a Princesa e deixou Link no chão, inerte no chão de pedra da Torre do Relógio.
Zelda ergueu o braço direito, na região da mão, a luva começou a brilhar dourada e Link se levantou em um salto.
-Que? Princesa... Impa... Isso quer dizer... Nós conseguimos destruir a barreira? –Perguntou ele olhando para a barreira estraçalhada no chão, que tinha a aparência de cacos de vidro.
-Sim, Link. Precisamos voltar a Hyrule, os plebeus, nobres e o rei devem estar pensando que nós fomos imprudentes e nos perdemos em Lost Woods.
-Está bem Zelda, sigam-me!
Eles atravessaram o portal e Link, Zelda e Impa viram-se em Lost Woods, o labirinto da Kokiri Forest que escondia Termina.
-Zelda... Só tem um problema... Como é que nós vamos chegar na Kokiri Forest se nós não conhecemos o caminho?
-Isso não é problema, tolo! –Exclamou Impa. –A Princesa Zelda não é ingênua, tem um plano.
-Obrigada, Impa. De fato eu tenho um plano, Link. A Triforce da Sabedoria pode nos guiar para a Floresta Kokiri, já que a barreira utilizou menos poder do que eu tinha imaginado para ser destruída. Ela parece ter enfraquecido, ou parou de ser sustentada pelos seus criadores...
-Zelda... –Disse ele. –Lá em Termina você disse que era a criadora de Termina, isso é verdade?
-Receio que sim, Link. Quando eu era uma criança, eu achei que seria interessante criar uma dimensão alternativa onde os habitantes de Hyrule pudessem ser outras pessoas. Porém Impa não compartilhou meu sentimento e ordenou que eu mandasse o portal entre dimensões para o centro do labirinto Lost Woods, que é aqui.
-E eu estava certa!
-Está bem. –Cortou Zelda. –Não podemos ficar aqui para sempre. –Disse ela erguendo o braço direito.
Seguido do brilho dourado, uma linha dourada cortou o labirinto, mostrando a direção certa.
Eles caminharam pela linha flutuante que desaparecia conforme Zelda tocava nela e continuava o caminho.
Conforme avançavam, eles perceberam que o número de árvores ia diminuindo e a grama ia secando.
Horas se passaram até que eles encontraram um tronco caído que levava a Kokiri Forest, ou deveria levar.
Eles estavam no topo de um morro de terra seca, que levava a um lugar irregular com o solo seco também.
Haviam cabanas negras feitas dos troncos das árvores chamuscados que ali habitavam e havia manchas vermelhas que lembravam estranhamente...
-Sangue... –Disse Link.
O antigo lago havia secado e no lugar dele havia outro lago, mas não era feito de água e sim de seiva das árvores.
-Que horror! –Exclamou Zelda.
Link não conseguia mais falar, o lugar que um dia fora seu lar agora estava horrível, como uma morada de bárbaros.
Havia marcas de fogo por toda à parte e não havia ninguém, havia uma pequena mancha vermelha que levava até a trilha da Deku Tree.
Link não disse nada, mas correu pela trilha com um mau pressentimento, quando chegou a o final, não acreditou no que viu.
A Grande Árvore estava inteiramente queimada, havia uma abertura pelo meio do tronco queimado em que havia sido coberta com pedaços de ferro.
Ele encostou uma das mãos na Deku Tree. O lugar tocado se dissolveu em cinzas que voaram para longe.
Link não estava conseguindo entender, não fazia sentido, uma raiva incontrolável atravessou seu peito e ele se sentiu com sede de vingança.
Ele voltou correndo para as casas, onde Zelda examinava cuidadosamente uma das manchas de sangue.
-Link. –Chamou ela. –Venha ver isso. Essas manchas na verdade são símbolos, o desenho é algo que lembra a Triforce, com alguns símbolos em volta e outro símbolo na parte central da Triforce...
-Você sabe o que significa?
-Não sei... –De repente, ela se lembrou de algo. –Estes símbolos estão escritos na antiga língua dos sheikahns! Significa o Reino de Sangue e o símbolo do centro significa...
-O que significa?
-Significa morte. –Disse ela olhando para ele. –Algum descendente dos sheikahns parece estar tentando retomar o controle de Hyrule.
-Vamos entrar! –Exclamou ele pegando a Master Sword e cortando uma fenda sobre o símbolo.
-Por que nós não entramos pela porta? –Perguntou ela enquanto Link passava pela fenda aberta.
Dentro da cabana, haviam crianças viradas para a porta, os kokiris. Mas eles estavam diferentes, suas roupas e tocas eram de um vermelho vivo, cor de sangue.
Ele caiu no chão e as crianças se viraram, em seus rostos havia listras roxas e seus olhos estavam vermelhos:
-Ora, vejam só! –Exclamou um deles. –Link, o Herói do Tempo voltou para a Kokiri Forest!
-O que aconteceu com vocês? –Perguntou ele levantando. –O que aconteceu aqui?
-Ora, nada... Apenas que nós cansamos de viver com tantas árvores e destruímos algumas...
-O que? Foram vocês que fizeram aquilo com a Deku Tree?
-Ah sim! A Deku Tree não parava de falar conselhos bobos em nossos ouvidos, então nós retiramos sua seiva queimamos o tronco e jogamos a seiva no lago.
-Não pode ser verdade! O que são esses símbolos de sangue nas cabanas.
-Espere Link, vamos sair da cabana! –Disseram eles empurrando Link para fora da cabana onde estavam todos os outros kokiris, exatamente iguais àqueles.
-O que vocês fizeram? Onde está Mido?
-Ah sim! Mido tentou resistir ao Mestre Soroen e tentou rejeitar a transformação, ele virou os símbolos de nossas casas!
Link, Zelda e Impa não acreditaram nas coisas horríveis que estavam ouvindo o Kokiri falar.
-Vocês... Vocês mataram o Mido? –Perguntou Zelda incrédula.
-Confesso que tentamos, mas ele sobreviveu. Mestre Soroen lançou um feitiço na água do rio e a lançou dentro da Deku Tree, então jogamos Mido no andar inferior, que era para onde a água havia ido. Ele está se pendurando em um cipó já faz dias, logo ele terá de soltar e ao tocar a água não poderá evitar ter uma transformação pior do que as nossas!
Os três não estavam conseguindo acreditar que aqueles eram os kokiris, as crianças que sempre foram pacíficas estavam agora mais cruéis do que muitos dos Gerudos.
Todos os kokiris estavam gargalhando e pegaram facas de seus bolsos:
-Agora, Link. Está na hora de você morrer! –Disse o Kokiri.
Quando voltou a si, Link já havia crescido. Era um adulto novamente, sentiu o poder fluir em suas veias.
Zelda viu-se livre do turbante que usava na cabeça, estava usando longas luvas brancas e seus cabelos haviam crescido.
Já Impa não havia feito avanços em sua beleza, muito pelo contrário. Rugas haviam se multiplicado como ervas daninhas, seus cabelos estavam muito brancos e não se sentia capaz de fazer nada do que fazia há sete anos atrás.
-Estou linda! –Exclamou Zelda.
-Me sinto forte! –Exclamou Link.
"Me sinto uma Sage anciã..." Pensou Impa.
Depois de minutos se admirando, eles lembraram de que Link ainda estava preso em Termina.
"Está bem, Link. Agora não teremos chance de falhar". Disse ela. "Nossa missão está longe de ser concluída e agora temos os recursos necessários para destruir a barreira que nos separa".
Ele assentiu, a Triforce da Sabedoria era de Zelda, portanto não havia sentido em discordar de suas sábias palavras.
"Eu darei um sinal rápido em sua mente, assim que o sinal for dado você deverá golpear a barreira com o poder total da Master Sword e o que resta da Triforce da Coragem. Farei o mesmo deste lado, mas não terei a ajuda da Master Sword".
A espada sagrada ainda estava flutuando a sua frente, ele hesitou, mas então pegou a espada e em posição de ataque esperou algum sinal.
Poucos segundos depois ele enxergou um lampejo de luz dourada ofuscante em sua mente.
Sem esperar mais um segundo ele concentrou todas as forças dele, da Triforce da Coragem e da Master Sword em um golpe devastador que atingiu a barreira e partiu-a como se fosse de vidro.
No instante seguinte estava sendo arremessado para longe por um raio dourado que irrompeu da porta estraçalhada.
No instante que o raio parou, Impa e Zelda entraram correndo na sala e foram até Link, que estava ao pé da parede oposta caindo na água.
Com tanto barulho, o Vendedor de Máscaras desceu correndo a escada que levava ao andar superior.
-O que você s estão fazendo na minha Torre do relógio? –Perguntou ele com uma voz cansada olhando para os rostos culpados de Impa e Zelda.
Ele decididamente tinha envelhecido, seus cabelos grisalhos não conseguiam esconder as inúmeras rugas, ele tinha encolhido, andava curvado e trocara a grande mochila de máscaras por uma bengala marrom.
-Quem são vocês? –Perguntou ele olhando de Impa para Zelda e de Zelda para Link.
-Nós somos habitantes do reino de Hyrule. –Disse Zelda. –Eu sou a Princesa Zelda, esta é Impa, minha fiel guardiã e por último aquele é Link, o Herói do Tempo. –Disse ela apontando para o corpo que boiava na água. –O senhor é o Vendedor de Máscaras, presumo, guardião do portal entre as dimensões.
-Como você sabe quem eu sou? –Perguntou para ela.
-Como eu já lhe disse, eu sou a Princesa Zelda, eu criei Termina.
-Oh, alteza! Perdoe-me! Eu vou ficar no andar superior! Tenha um bom dia!
Ele correu de volta para o andar superior enquanto Impa pulava no lago para resgatar Link antes que ele se afogasse.
Quando ela o levou para cima, a Princesa Zelda não demorou a dizer:
-Impa, deixe-o no chão. Usarei meus poderes para reanimá-lo e então poderemos voltar para Hyrule.
A guardiã obedeceu a Princesa e deixou Link no chão, inerte no chão de pedra da Torre do Relógio.
Zelda ergueu o braço direito, na região da mão, a luva começou a brilhar dourada e Link se levantou em um salto.
-Que? Princesa... Impa... Isso quer dizer... Nós conseguimos destruir a barreira? –Perguntou ele olhando para a barreira estraçalhada no chão, que tinha a aparência de cacos de vidro.
-Sim, Link. Precisamos voltar a Hyrule, os plebeus, nobres e o rei devem estar pensando que nós fomos imprudentes e nos perdemos em Lost Woods.
-Está bem Zelda, sigam-me!
Eles atravessaram o portal e Link, Zelda e Impa viram-se em Lost Woods, o labirinto da Kokiri Forest que escondia Termina.
-Zelda... Só tem um problema... Como é que nós vamos chegar na Kokiri Forest se nós não conhecemos o caminho?
-Isso não é problema, tolo! –Exclamou Impa. –A Princesa Zelda não é ingênua, tem um plano.
-Obrigada, Impa. De fato eu tenho um plano, Link. A Triforce da Sabedoria pode nos guiar para a Floresta Kokiri, já que a barreira utilizou menos poder do que eu tinha imaginado para ser destruída. Ela parece ter enfraquecido, ou parou de ser sustentada pelos seus criadores...
-Zelda... –Disse ele. –Lá em Termina você disse que era a criadora de Termina, isso é verdade?
-Receio que sim, Link. Quando eu era uma criança, eu achei que seria interessante criar uma dimensão alternativa onde os habitantes de Hyrule pudessem ser outras pessoas. Porém Impa não compartilhou meu sentimento e ordenou que eu mandasse o portal entre dimensões para o centro do labirinto Lost Woods, que é aqui.
-E eu estava certa!
-Está bem. –Cortou Zelda. –Não podemos ficar aqui para sempre. –Disse ela erguendo o braço direito.
Seguido do brilho dourado, uma linha dourada cortou o labirinto, mostrando a direção certa.
Eles caminharam pela linha flutuante que desaparecia conforme Zelda tocava nela e continuava o caminho.
Conforme avançavam, eles perceberam que o número de árvores ia diminuindo e a grama ia secando.
Horas se passaram até que eles encontraram um tronco caído que levava a Kokiri Forest, ou deveria levar.
Eles estavam no topo de um morro de terra seca, que levava a um lugar irregular com o solo seco também.
Haviam cabanas negras feitas dos troncos das árvores chamuscados que ali habitavam e havia manchas vermelhas que lembravam estranhamente...
-Sangue... –Disse Link.
O antigo lago havia secado e no lugar dele havia outro lago, mas não era feito de água e sim de seiva das árvores.
-Que horror! –Exclamou Zelda.
Link não conseguia mais falar, o lugar que um dia fora seu lar agora estava horrível, como uma morada de bárbaros.
Havia marcas de fogo por toda à parte e não havia ninguém, havia uma pequena mancha vermelha que levava até a trilha da Deku Tree.
Link não disse nada, mas correu pela trilha com um mau pressentimento, quando chegou a o final, não acreditou no que viu.
A Grande Árvore estava inteiramente queimada, havia uma abertura pelo meio do tronco queimado em que havia sido coberta com pedaços de ferro.
Ele encostou uma das mãos na Deku Tree. O lugar tocado se dissolveu em cinzas que voaram para longe.
Link não estava conseguindo entender, não fazia sentido, uma raiva incontrolável atravessou seu peito e ele se sentiu com sede de vingança.
Ele voltou correndo para as casas, onde Zelda examinava cuidadosamente uma das manchas de sangue.
-Link. –Chamou ela. –Venha ver isso. Essas manchas na verdade são símbolos, o desenho é algo que lembra a Triforce, com alguns símbolos em volta e outro símbolo na parte central da Triforce...
-Você sabe o que significa?
-Não sei... –De repente, ela se lembrou de algo. –Estes símbolos estão escritos na antiga língua dos sheikahns! Significa o Reino de Sangue e o símbolo do centro significa...
-O que significa?
-Significa morte. –Disse ela olhando para ele. –Algum descendente dos sheikahns parece estar tentando retomar o controle de Hyrule.
-Vamos entrar! –Exclamou ele pegando a Master Sword e cortando uma fenda sobre o símbolo.
-Por que nós não entramos pela porta? –Perguntou ela enquanto Link passava pela fenda aberta.
Dentro da cabana, haviam crianças viradas para a porta, os kokiris. Mas eles estavam diferentes, suas roupas e tocas eram de um vermelho vivo, cor de sangue.
Ele caiu no chão e as crianças se viraram, em seus rostos havia listras roxas e seus olhos estavam vermelhos:
-Ora, vejam só! –Exclamou um deles. –Link, o Herói do Tempo voltou para a Kokiri Forest!
-O que aconteceu com vocês? –Perguntou ele levantando. –O que aconteceu aqui?
-Ora, nada... Apenas que nós cansamos de viver com tantas árvores e destruímos algumas...
-O que? Foram vocês que fizeram aquilo com a Deku Tree?
-Ah sim! A Deku Tree não parava de falar conselhos bobos em nossos ouvidos, então nós retiramos sua seiva queimamos o tronco e jogamos a seiva no lago.
-Não pode ser verdade! O que são esses símbolos de sangue nas cabanas.
-Espere Link, vamos sair da cabana! –Disseram eles empurrando Link para fora da cabana onde estavam todos os outros kokiris, exatamente iguais àqueles.
-O que vocês fizeram? Onde está Mido?
-Ah sim! Mido tentou resistir ao Mestre Soroen e tentou rejeitar a transformação, ele virou os símbolos de nossas casas!
Link, Zelda e Impa não acreditaram nas coisas horríveis que estavam ouvindo o Kokiri falar.
-Vocês... Vocês mataram o Mido? –Perguntou Zelda incrédula.
-Confesso que tentamos, mas ele sobreviveu. Mestre Soroen lançou um feitiço na água do rio e a lançou dentro da Deku Tree, então jogamos Mido no andar inferior, que era para onde a água havia ido. Ele está se pendurando em um cipó já faz dias, logo ele terá de soltar e ao tocar a água não poderá evitar ter uma transformação pior do que as nossas!
Os três não estavam conseguindo acreditar que aqueles eram os kokiris, as crianças que sempre foram pacíficas estavam agora mais cruéis do que muitos dos Gerudos.
Todos os kokiris estavam gargalhando e pegaram facas de seus bolsos:
-Agora, Link. Está na hora de você morrer! –Disse o Kokiri.
