Por muitas horas Ganondorf continuou subindo a longa escadaria, sem sinal
do topo. A paisagem a sua volta era sempre a mesma e o cansaço não chegava.
Continuou subindo a longa escadaria, por fim ele começou a enxergar algo diferente no campo de visão.
Mais meia hora de caminhada sem cansaço, ele pode confirmar sua teoria. O topo da montanha ainda estava longe, mas já podia ser enxergado.
Parecia ter alguma espécie de construção no final da escadaria de mármore, por isso continuou seguindo em silêncio.
Passaram-se mais duas horas e ele finalmente chegou, era uma construção vermelha muito grande, era pouco detalhada, mas havia muitas estátuas de pessoas sem rosto na frente da estrutura.
Ganondorf hesitou, mas por fim seguiu em frente e chegou ao que parecia ser uma grande sala de pedra.
O interior do lugar era incrivelmente pedregoso e as pedras irregulares pareciam formar caminhos, deixando o cômodo incrivelmente parecido com...
-Um labirinto... –Disse ele surpreso.
Ele entrou pelo caminho inicial, o labirinto parecia ter um caminho único, mas havia algumas curvas que levavam a outros caminhos.
Ganondorf relutava em escolher um caminho fora do principal, mas ao reconhecer que havia dado três voltas consecutivas decidiu variar o caminho.
Durante um dia inteiro ele continuou no labirinto de pedra, até encontrar uma abertura que não se parecia com o início.
Ganondorf correu para a abertura, estava em um pequeno cômodo branco em que haviam quatro quadrados com lava no chão, entre eles havia um trono de rubi, onde estava sentada uma garota de cabelos e olhos vermelhos, usava brincos redondos de rubi, tinha pele morena e lábios rechonchudos e rosados.
Ela sorria, usava uma blusa branca com detalhes vermelhos e dois pequenos círculos, um verde e um azul. Usava uma calça completamente branca e larga, presa com elásticos dourados que faziam parecer que a calça era composta por inúmeras bolas brancas.
Usava um sapato vermelho com a ponta virada para cima, usava pulseiras e colares dourados, mas o que mais chamou a atenção dele foi o Símbolo da Triforce que estava desenhado em sua testa.
-Quem é você? –Perguntou ele desnecessariamente.
O sorriso dela se alargou. –Eu sou Din, a Deusa do Poder. Uma das três Deusas do Tempo de Hyrule.
-Din? –Exclamou ele dando um passo para trás.
Ele estava pensando em sua viagem na Terra das Deusas, mas a voz de Zelda o fez voltar a si.
-Eu lhe disse, Kanarakentu! Não podemos confiar em Ganondorf! Devemos matá- lo antes que ele nos mate.
-Princesa Zelda –Disse ele. –, eu receio que não deve se revoltar antes de ouvir o que eu tenho a dizer.
Zelda virou-se para ele, o ódio estampado em seu rosto deixava claro que ela queria poder tê-lo matado antes que voltasse a si.
-Tenho inúmeras informações que lhe serão valiosas quando vocês estiverem reparando os danos causados pelo Reino de Sangue. –Disse Ganondorf voltando para suas lembranças...
Depois de atravessar um bosque multicolorido e cor-de-rosa, ele acabava de sair de um labirinto após cinco horas em caminhos de plantas altas e então entrava em um cômodo onde havia quatro árvores e entre elas um trono de esmeralda.
No trono estava sentada uma mulher de cabelos verdes e ondulados que lhe caiam até a altura do umbigo, tinha olhos de um verde penetrante, usava grandes brincos de formato indeterminado feitos de esmeralda e em seus lábios finos usava um batom verde.
Usava um vestido brilhoso verde, com alças e sem mangas. Usava longas luvas verdes que iam até o cotovelo, tinha em seu vestido muitos detalhes brancos e dois pequeninos círculos, um vermelho e um azul.
Usava tamancos de esmeralda e em sua testa também havia o Símbolo da Triforce, que brilhava dourado.
-Você é... –Começou ele.
-Farore, a Deusa da Coragem e uma das três Deusas do Tempo, protetoras das terras de Hyrule.
-Ele tem algo importante a nos dizer, não pode atacá-lo! –Gritou Kanarakentu impedindo a Princesa de matar Ganondorf.
-Como eu ia dizendo... –Continuou ele como se nada tivesse acontecido. –Depois de minha morte eu fui para um lugar chamado Terra das Deusas, descobri isso conversando com criaturas douradas chamadas Colfer que servem as Deusas do Tempo.
Zelda se acalmou e decidiu ouvir o que ele tinha a dizer, mesmo que não tivesse o mínimo de interesse.
-Eu atravessei montanhas, bosques e lagos... –De repente mais uma lembrança lhe veio em mente.
Ele estava saindo de um bosque, havia um lago a sua frente e uma cabana de madeira ao lado, provavelmente lar de mais um Colfer.
Ganondorf entrou na casa e lá encontrou mais um ser dourado sem rosto, que logo lhe perguntou:
-O que deseja saber?
-Onde está a Deusa Nayru? –Perguntou ele com frieza.
-Para encontrá-la você deve atravessar o lago e chegar até sua morada, que é o mais complicado dos labirintos.
Ganondorf saiu da cabana sem dizer mais nada, de repente ele ouviu uma voz vinda da floresta.
Olhou para ela, mas não viu nada. Com um exame mais atento viu que uma coisa verde se movia na frente das árvores, a coisa cantava com uma voz desafinada uma música que tinha um ritmo alegre e rápido:
-Eu sou uma fadaa!
Eu sou uma faada-a-a!
Eu sou Tingle,
O vendedor de maapa-a-as!
Ganondorf não deu atenção a o homem, mergulhou no lago. Anteriormente havia percebido que também não era necessário respirar nesse mundo, apesar de ser uma sensação desagradável.
Debaixo da água a canção do homem ficava ainda mais desafinada, muito mais destorcida e lenta:
-E-u sooou uma faaada-a-a-a-a-a!
Eu sou uma faaaaaada-a-a-a-a-a-a-a-a!
Eu sou Tiingle,
O vend-dor de maaaa-pa-a-a-a-a-a-a-a-a-as!
Logo o som sumiu. Ele atravessou o lago durante meia hora até encontrar uma construção branca com muitas estátuas sem rosto ao seu redor.
Ao entrar na porta, toda a água sumiu, na porta havia algo que impedia a água do lago de entrar, por isso o próximo labirinto feito de colunas de água ficava visível.
Sem hesitar tentou atravessar uma coluna, mas não conseguiu. Foi arremessado para trás e caiu novamente no lago.
Ganondorf voltou para o labirinto e notou que esse tinha muito mais caminhos do que os dois anteriores.
A Princesa estava impaciente, mas desta vez não estava tentando atacá-lo. Esperava calada e olhando feio.
-Atravessei todos esses lugares em busca das três Deusas do Tempo, protetoras de Hyrule. –Continuou ele. –Cada uma se refugiava no centro de um labirinto, primeiro tive uma conversa com Din, logo após com Farore e por último com a Deusa da Sabedoria, Nayru.
Depois de muitos meses no labirinto de água, Ganondorf encontrou o que estava procurando, na sala havia quatro lagos quadrados nos tijolos brancos. Em um trono de safira estava sentada uma garota com cabelos azuis e ondulados.
Seus olhos eram azuis, usava brincos de argola de safira e sorria docemente, tinha uma pele muito branca e usava apenas uma pulseira dourada com detalhes de safira.
Usava um vestido branco que tinha mandas compridas, nele havia um grande desenho azul na parte da frente e no meio de detalhes dourados, os círculos vermelho e verde estavam indefiníveis.
Em sua testa estava desenhado o Símbolo da Triforce, que como nas outras Deusas brilhava dourado.
-Eu sou Nayru, Deusa da Sabedoria. Uma das três Deusas do Tempo, protetoras do Reino de Hyrule.
Ganondorf desviou de um ataque que a Princesa lançava contra ele:
-Princesa Zelda, não! –Gritava Kanarakentu tentando conter a Princesa que atacava Ganondorf sem pausa.
Ele não apresentava dificuldade em desviar dos ataques da Princesa, então por fim ergueu a mão esquerda.
Ela desviou de uma esfera de energia e novamente começou a atacar o Rei dos Gerudos, que parecia estar achando divertido.
"Alguém tem de pará-la!" Pensou o Líder dos Kanenkais. "Já sei, Link!".
Ele se virou para o lado da parede onde estava os Sages, Navi, Tatl e Link, mas ele não estava lá.
Kanarakentu correu até a parede:
Link? –Chamou ele. –Herói do Tempo?
Mas Link não estava mais lá. A Princesa Zelda preparou mais um ataque contra Ganondorf, mas alguém segurou seu braço impedindo-a de atacar.
Era Link, ele não parecia totalmente recuperado, mas estava de pé, o que era um bom sinal.
-Link? –Disse ela estranhando o comportamento de pará-la. –O que está fazendo.
-Não deixe que o ódio cegue sua Sabedoria. Ganondorf não é mais o mesmo, se você prestar atenção perceberá isso. –Disse Link sorrindo.
Ela olhou para o Rei dos Gerudos, então novamente para Link. Por fim baixou seus braços e esperou alguém falar algo.
-Vamos ouvir o que ele tem a dizer. –Disse ele.
Todos na sala voltaram-se para Ganondorf, com a exceção dos que não estavam em condições.
-Acho que já posso continuar... –Disse Ganondorf.
Continuou subindo a longa escadaria, por fim ele começou a enxergar algo diferente no campo de visão.
Mais meia hora de caminhada sem cansaço, ele pode confirmar sua teoria. O topo da montanha ainda estava longe, mas já podia ser enxergado.
Parecia ter alguma espécie de construção no final da escadaria de mármore, por isso continuou seguindo em silêncio.
Passaram-se mais duas horas e ele finalmente chegou, era uma construção vermelha muito grande, era pouco detalhada, mas havia muitas estátuas de pessoas sem rosto na frente da estrutura.
Ganondorf hesitou, mas por fim seguiu em frente e chegou ao que parecia ser uma grande sala de pedra.
O interior do lugar era incrivelmente pedregoso e as pedras irregulares pareciam formar caminhos, deixando o cômodo incrivelmente parecido com...
-Um labirinto... –Disse ele surpreso.
Ele entrou pelo caminho inicial, o labirinto parecia ter um caminho único, mas havia algumas curvas que levavam a outros caminhos.
Ganondorf relutava em escolher um caminho fora do principal, mas ao reconhecer que havia dado três voltas consecutivas decidiu variar o caminho.
Durante um dia inteiro ele continuou no labirinto de pedra, até encontrar uma abertura que não se parecia com o início.
Ganondorf correu para a abertura, estava em um pequeno cômodo branco em que haviam quatro quadrados com lava no chão, entre eles havia um trono de rubi, onde estava sentada uma garota de cabelos e olhos vermelhos, usava brincos redondos de rubi, tinha pele morena e lábios rechonchudos e rosados.
Ela sorria, usava uma blusa branca com detalhes vermelhos e dois pequenos círculos, um verde e um azul. Usava uma calça completamente branca e larga, presa com elásticos dourados que faziam parecer que a calça era composta por inúmeras bolas brancas.
Usava um sapato vermelho com a ponta virada para cima, usava pulseiras e colares dourados, mas o que mais chamou a atenção dele foi o Símbolo da Triforce que estava desenhado em sua testa.
-Quem é você? –Perguntou ele desnecessariamente.
O sorriso dela se alargou. –Eu sou Din, a Deusa do Poder. Uma das três Deusas do Tempo de Hyrule.
-Din? –Exclamou ele dando um passo para trás.
Ele estava pensando em sua viagem na Terra das Deusas, mas a voz de Zelda o fez voltar a si.
-Eu lhe disse, Kanarakentu! Não podemos confiar em Ganondorf! Devemos matá- lo antes que ele nos mate.
-Princesa Zelda –Disse ele. –, eu receio que não deve se revoltar antes de ouvir o que eu tenho a dizer.
Zelda virou-se para ele, o ódio estampado em seu rosto deixava claro que ela queria poder tê-lo matado antes que voltasse a si.
-Tenho inúmeras informações que lhe serão valiosas quando vocês estiverem reparando os danos causados pelo Reino de Sangue. –Disse Ganondorf voltando para suas lembranças...
Depois de atravessar um bosque multicolorido e cor-de-rosa, ele acabava de sair de um labirinto após cinco horas em caminhos de plantas altas e então entrava em um cômodo onde havia quatro árvores e entre elas um trono de esmeralda.
No trono estava sentada uma mulher de cabelos verdes e ondulados que lhe caiam até a altura do umbigo, tinha olhos de um verde penetrante, usava grandes brincos de formato indeterminado feitos de esmeralda e em seus lábios finos usava um batom verde.
Usava um vestido brilhoso verde, com alças e sem mangas. Usava longas luvas verdes que iam até o cotovelo, tinha em seu vestido muitos detalhes brancos e dois pequeninos círculos, um vermelho e um azul.
Usava tamancos de esmeralda e em sua testa também havia o Símbolo da Triforce, que brilhava dourado.
-Você é... –Começou ele.
-Farore, a Deusa da Coragem e uma das três Deusas do Tempo, protetoras das terras de Hyrule.
-Ele tem algo importante a nos dizer, não pode atacá-lo! –Gritou Kanarakentu impedindo a Princesa de matar Ganondorf.
-Como eu ia dizendo... –Continuou ele como se nada tivesse acontecido. –Depois de minha morte eu fui para um lugar chamado Terra das Deusas, descobri isso conversando com criaturas douradas chamadas Colfer que servem as Deusas do Tempo.
Zelda se acalmou e decidiu ouvir o que ele tinha a dizer, mesmo que não tivesse o mínimo de interesse.
-Eu atravessei montanhas, bosques e lagos... –De repente mais uma lembrança lhe veio em mente.
Ele estava saindo de um bosque, havia um lago a sua frente e uma cabana de madeira ao lado, provavelmente lar de mais um Colfer.
Ganondorf entrou na casa e lá encontrou mais um ser dourado sem rosto, que logo lhe perguntou:
-O que deseja saber?
-Onde está a Deusa Nayru? –Perguntou ele com frieza.
-Para encontrá-la você deve atravessar o lago e chegar até sua morada, que é o mais complicado dos labirintos.
Ganondorf saiu da cabana sem dizer mais nada, de repente ele ouviu uma voz vinda da floresta.
Olhou para ela, mas não viu nada. Com um exame mais atento viu que uma coisa verde se movia na frente das árvores, a coisa cantava com uma voz desafinada uma música que tinha um ritmo alegre e rápido:
-Eu sou uma fadaa!
Eu sou uma faada-a-a!
Eu sou Tingle,
O vendedor de maapa-a-as!
Ganondorf não deu atenção a o homem, mergulhou no lago. Anteriormente havia percebido que também não era necessário respirar nesse mundo, apesar de ser uma sensação desagradável.
Debaixo da água a canção do homem ficava ainda mais desafinada, muito mais destorcida e lenta:
-E-u sooou uma faaada-a-a-a-a-a!
Eu sou uma faaaaaada-a-a-a-a-a-a-a-a!
Eu sou Tiingle,
O vend-dor de maaaa-pa-a-a-a-a-a-a-a-a-as!
Logo o som sumiu. Ele atravessou o lago durante meia hora até encontrar uma construção branca com muitas estátuas sem rosto ao seu redor.
Ao entrar na porta, toda a água sumiu, na porta havia algo que impedia a água do lago de entrar, por isso o próximo labirinto feito de colunas de água ficava visível.
Sem hesitar tentou atravessar uma coluna, mas não conseguiu. Foi arremessado para trás e caiu novamente no lago.
Ganondorf voltou para o labirinto e notou que esse tinha muito mais caminhos do que os dois anteriores.
A Princesa estava impaciente, mas desta vez não estava tentando atacá-lo. Esperava calada e olhando feio.
-Atravessei todos esses lugares em busca das três Deusas do Tempo, protetoras de Hyrule. –Continuou ele. –Cada uma se refugiava no centro de um labirinto, primeiro tive uma conversa com Din, logo após com Farore e por último com a Deusa da Sabedoria, Nayru.
Depois de muitos meses no labirinto de água, Ganondorf encontrou o que estava procurando, na sala havia quatro lagos quadrados nos tijolos brancos. Em um trono de safira estava sentada uma garota com cabelos azuis e ondulados.
Seus olhos eram azuis, usava brincos de argola de safira e sorria docemente, tinha uma pele muito branca e usava apenas uma pulseira dourada com detalhes de safira.
Usava um vestido branco que tinha mandas compridas, nele havia um grande desenho azul na parte da frente e no meio de detalhes dourados, os círculos vermelho e verde estavam indefiníveis.
Em sua testa estava desenhado o Símbolo da Triforce, que como nas outras Deusas brilhava dourado.
-Eu sou Nayru, Deusa da Sabedoria. Uma das três Deusas do Tempo, protetoras do Reino de Hyrule.
Ganondorf desviou de um ataque que a Princesa lançava contra ele:
-Princesa Zelda, não! –Gritava Kanarakentu tentando conter a Princesa que atacava Ganondorf sem pausa.
Ele não apresentava dificuldade em desviar dos ataques da Princesa, então por fim ergueu a mão esquerda.
Ela desviou de uma esfera de energia e novamente começou a atacar o Rei dos Gerudos, que parecia estar achando divertido.
"Alguém tem de pará-la!" Pensou o Líder dos Kanenkais. "Já sei, Link!".
Ele se virou para o lado da parede onde estava os Sages, Navi, Tatl e Link, mas ele não estava lá.
Kanarakentu correu até a parede:
Link? –Chamou ele. –Herói do Tempo?
Mas Link não estava mais lá. A Princesa Zelda preparou mais um ataque contra Ganondorf, mas alguém segurou seu braço impedindo-a de atacar.
Era Link, ele não parecia totalmente recuperado, mas estava de pé, o que era um bom sinal.
-Link? –Disse ela estranhando o comportamento de pará-la. –O que está fazendo.
-Não deixe que o ódio cegue sua Sabedoria. Ganondorf não é mais o mesmo, se você prestar atenção perceberá isso. –Disse Link sorrindo.
Ela olhou para o Rei dos Gerudos, então novamente para Link. Por fim baixou seus braços e esperou alguém falar algo.
-Vamos ouvir o que ele tem a dizer. –Disse ele.
Todos na sala voltaram-se para Ganondorf, com a exceção dos que não estavam em condições.
-Acho que já posso continuar... –Disse Ganondorf.
