N.A: Mais um capítulo... novamente cheio de sentimentalismo para todos os fãs de R/Her, espero que gostem! O próximo é dedicado aos H/G fãs!!! Pessoalmente achei que foi muito bem conseguido ^_~

Bjs

CACL

Disc. HP pertence-me tanto como o ar ser rosa choque, e a Anastasia foi um sonho que alimentou uma nação...

Para todos, os que já leram a minha fic, os que vão ler, os que estão a ler... Pois são vocês que me dão força para continuar!!!

Capítulo 10

~ Paris com a Chave do Amor ~

Harry não acreditou quando lentamente desceu do autocarro em Paris, podiam ter vindo de comboio, era mais rápido mas nem mortos ele e Hermione teriam convencido Ginny a segui-los. Ginny teria preferido ir a pé do porto até Paris do que de comboio, por isso eles tinham apanhado um autocarro, que tinha demorado o dobro, quer dizer praticamente o triplo do tempo que o comboio.

- Mas- tinha dito Ginny- não podemos deixar parte do autocarro para trás,

autocarros não andam sobre carris e param quando não tem gasolina!!!!

Harry sorrira quando Ginny dissera isso. Na noite anterior tinham voltado os dois para o camarote, tinham decidido não contar nada a Hermione, visto que esta ainda dormia e não se tinha apercebido de nada. E se no fundo, nem eles próprios percebiam o que se tinha passado como explicar. Harry via Hermione perder a calma que sempre tivera e ficar cada vez mais nervosa, Paris estava mais perto e o noivo dela também.

- Só espero...- pensou Harry- ... que ela não tenha uma desilusão...

Ginny não disse, nem comentou nada com Harry mas este percebeu pelos olhares que esta lançava a Hermione que esta devia pensar algo parecido. Como seria se de súbito, chegando a Paris Hermione encontrasse o seu noivo casado, ou a namorar, ou pior, podia ter sido morto ou preso... Harry bateu três vezes na madeira e disse em voz baixa:

- Lagarto, lagarto, lagarto...

Hermione não merecia uma coisa dessas, na realidade Harry achava que ela merecia o mais belo casamento do mundo e que fosse muito feliz.

Harry olhou para Hermione, esta estava a falar com um polícia e apontava para um pequeno papel amarelado que tinha na mão, Harry conseguiu ver que o papel estava escrito a tinta preta, talvez fosse a morada do noivo de Hermione, como se chamava ele mesmo!?!? Ron, não era?!?! Ron quê?!?!

Hermione voltou sorridente para ao pé dos amigos e disse pegando em duas malas.

- Vamos, é já na rua a seguir a esta!!!!!

Harry e Ginny sorriram, o entusiasmo de Hermione era grande.

- O meu também seria...- pensou Harry- quanto tempo terá ficado ela afastada do noivo!?!? Um ano, dois!? É incrível... e ela ainda o ama...

Harry recordou-se da conversa que tivera com Hermione no cruzeiro. Hermione dissera-lhe "Eu amo o Ron!". Hermione parecia voar, carregava as malas maiores e mais pesadas mas corria feliz como o vento, Crookshanks andava ao seu lado mantendo também um passo apressado como se de algum modo pudesse sentir toda a felicidade e nervosismo da dona.

Hermione parou de correr em frente a uma enorme, quem estou a tentar enganar, em frente a uma gigantesca mansão. A mansão era branca e tinha os rebordos pintados de azul, um azulejo no portão indicava que era a casa N.º6, ou seria a sexta maior casa das redondezas. Hermione sorriu, o portão estava aberto, vários carros estacionados na entrada e criadas, algumas bem bonitas, entravam e saiam da casa. Hermione pousou as malas ao pé da porta antes de bater com a aldraba. Harry achou que isso fora uma estupidez visto a porta já estar aberta.

Um empregado de ombros largos, cabelos escuros e aspecto duvidoso apareceu. Olhou todo o grupo de cima abaixo, não se podia dizer que estivessem com os seus melhores trajes, e questionou numa voz puramente profissional:

- Posso saber o que desejam!?!?

Antes que alguém pudesse falar uma voz masculina surgiu do interior da casa.

- KRUM! O que estás a fazer aí especado!?!?

- Tem visitas, Sr.!- disse Krum.

- Manda-as embora!- tronou a voz- vou viajar AGORA não tenho tempo para visitas...

Harry quase pode sentir a dor que viu brilhar nos olhos de Hermione. Krum no entanto voltou-se para dentro de casa e comentou:

- Acho este projecto uma loucura, Senhor!

- Olha Krum!- disse o Senhor- Eu estou separado da minha NOIVA há tempo DEMAIS!!! Vou buscá-la e acabou-se...

- Mas Senhor!!!!!!

- Mas NADA!!!

- Vai ser preso!!!- disse Krum- atirado para o fundo da mais funda masmorra que eles tenham em Londres!!!

- NÃO QUERO SABER!!!!- o Senhor estava mesmo irritado- ELA É A MINHA NOIVA! EU ESTOU SEPARADO DELA E NÃO DEVIA!!! O QUE É FEITO DE "O QUE DEUS JUNTOU O HOMEM NÃO SEPARE!"!!!!!!!! VOU BUSCÁ-LA KRUM...- a voz começou a aproximar-se da porta, Harry conseguiu deslumbrar alguém a caminhar para a porta- E NADA, NADA MAS MESMO NADA ME VAI IM...

Um homem de 27/28anos apareceu na porta, tinha cabelos ruivos, sardas da mesma cor, olhos cinzento azulados, ombros largos, vestia roupa de viagem e parou assim que os seus olhos pousaram em Hermione que chorava, OH céus o que ela chorava...

Harry ouviu a voz de espanto do homem, que ele deduziu ser Ron, dizer:

- Mione...

Hermione não respondeu, apenas se atirou para os braços de Ron e chorou no seu ombro. Ginny limpou uma lágrima ao canto do olho e Krum fez um sinal às criadas para voltarem a pôr tudo dentro de casa. Harry sorriu enquanto pensava para si que cada um tinha o que merecia...

~ * ~

Tinha demorado dois minutos, dois minutos e uma assinatura e pronto Ron e Hermione estavam oficialmente casados. Harry olhou para a mesa à sua frente, além dum verdadeiro banquete tinha Ginny à sua frente. Ela estava linda, Ron quisera pagar um guarda roupa inteiro à sua noiva, para a compensar do tempo que tinham estado separados, e Hermione comprará alguns vestidos novos para Ginny, como que para agradecer à amiga todo o apoio. Ron depois insistira em comprar um ou dois smokings para Harry, na realidade tinha comprado seis mas Harry não se queixava.

Ron tinha questionado Harry, uma prova para ver se ele era o verdadeiro Harry Potter. Harry acertara em todas as perguntas, Hermione estava confiante de que ele era o Harry Potter, mas também, pensava Harry, Hermione estava agora casada e com todo o futuro assegurado. Se Ron não era rico disfarçava bem!!!

Ron contou ao grupo que muita gente tinha arranjado actores para fazerem o papel de Harry Potter, Ginny tossiu levemente nessa altura. Ron contou também que Sirius estava a começar a ficar farto, tanto que proibira qualquer pessoa que afirmasse ser Harry Potter de se aproximar dele, por isso talvez Harry não tivesse muita sorte.

O jantar estava óptimo Harry não se lembrava de ter comido algo tão bom em toda a sua vida.

- Nem a D.ª Winky cozinhava tão bem...- deu consigo a pensar- D.ª quê?!?!

O jantar continuou afinal era um dia feliz, Ron e Hermione estavam agora casados pela lei. Harry viu que Ginny estava um pouco dividida, sentia-se feliz pela amiga mas por outro lado não a queria perder. Talvez Ginny não pretendesse ficar em Paris, talvez fosse viajar, voltar para casa...

- Acorda Harry!- pensou- para quê iria ela voltar para um sítio onde tem a cabeça a prémio!!!

Ron e Hermione foram conversar para o escritório. Algo de importante visto que todos os criados foram dispensados, o que os deixou bastante felizes, especialmente uma empregada bastante atraente chamada Fleur que parecia ir ter um encontro nessa noite, Harry olhou para ela assim que ela tirou a farda e passou por ele a passo rápido com um vestido que tinha uma racha um pouco audaciosa e pensou que para Ron ter resistido a tantas tentações, devia mesmo amar Hermione.

A porta do escritório tinha ficado um pouco aberta, Harry estava sozinho na sala porque Ginny tinha ido... tinha ido a um sítio qualquer que ele agora não se lembrava, mas que também não o incomodou por muito tempo pois ele começou a ouvir vozes do escritório:

- Que se passa amor...

Era a voz de Ron!!!

- ... pareces preocupada...

- É que...

Era a vez de Hermione falar.

- OH Ron... sabes que te amo, não sabes!??

- Claro que sei tontinha- disse Ron por entre risos- ou não me digas que só aceitaste casar comigo pela Mansão... não tenho assim tanto dinheiro... pelo menos, não depois das compras de hoje...

Harry não pode evitar um sorriso e pelo curto silêncio Hermione também não.

- Ron... eu queria falar-te sobre como aqui cheguei...

- De barco filha... não existem comboios subaquáticos!!!

Harry rolou os olhos lembrando-se do Funcionário Sorridente, que não tinha nada de sorridente, que o atendera em Londres, dos gémeos ruivos, de Ginny, do barco, a sensação de a ter perto parecia ainda não ter desaparecido. Se fechasse os olhos e pensasse nela com muita força, conseguia de certo modo sentir o corpo dela contra o seu, o seu calor, o seu perfume...

- Sim mas... não achas estranho que eles me tenham deixado sair?!?!

Houve um curto mas espaçado silêncio.

- Bem, já me tinha questionado, negá-lo seria mentir-te...

- Eles não deixaram Ron! Eu imigrei ilegalmente, eu consegui um passaporte falso, e trabalhei que nem doida para o conseguir, eu sou... sou uma criminosa...

A voz de Hermione tinha-lhe começado a falhar e por isso ela calara-se. Harry suspirou, era difícil fugir aquela verdade, mas Ron parecia saber o que fazer. Harry ouviu o som da cadeira da secretária, onde Ron devia estar sentado, a arrastar e ouviu passos. Hermione devia estar em frente da secretária. Curioso pelo silêncio instaurado, Harry esticou-se e pode ver, através da frincha de porta que Ron colocava uma madeixa de cabelo atrás da orelha direita de Hermione. Depois ele abriu um largo e caloroso sorriso e disse:

- No dia em que o amor for crime seremos os dois presos pois eu também tive de arranjar um passaporte falso para ir ter contigo...

Hermione que até aí parecia poder chorar a qualquer momento voltou a sua face para a de Ron e atirou-se para os seus braços. Ron passou-lhe uma mão levemente pelos cabelos, Harry sorriu e afastou-se, o beijo devia estar aí a vir e isso já era se intrometer demais.

Harry seguiu assim para o jardim da casa e sentou-se num banco inclinado a cabeça para trás para poder ver o céu estrelado. Uma confusão de sentimentos tomava conta dele a cada passo que dava, a cada folgo que tomava. E a situação entre Ron e Hermione que presenciara acentuava-a ainda mais. Que se passava com ele?? A imagem duma certa ruiva apareceu na mente de Harry...

E a culpa era de Ginny, Ginny era a culpada de tudo!!!

Sorriu, agora que pensava nisso... tinha a sua cota parte de verdade, Ginny era a culpada pelo facto de Hermione ter encontrado o seu noivo, a culpada dele estar ali, a culpada de o fazer sentir-se assim. Cada vez que a verdadeira Ginny era amável com ele, ou simplesmente ria, Harry sentia que algo queria sair de dentro dele, como um sentimento à muito esquecido e que agora voltava ao de cima. E a culpa era de Ginny...

- Harry...

Por falar na culpada...

Harry baixou a cabeça e encarou Ginny que sorria para ele:

- Realmente... não estás habituado a este tipo de festas...

Harry assentiu e chegou para o lado para dar lugar a Ginny, que se sentou ao pé sem hesitar. Ficaram em silêncio apreciando o jardim nocturno, Ron tinha plantadas no jardim umas flores que só abriam à noite, o luar, as estrelas e a companhia um do outro.

De súbito Ginny falou:

- Harry... eu...

- Sim!?!?- perguntou Harry esperançoso olhando para Ginny.

Ginny aproximou-se de Harry e continuou a falar:

- Eu... realmente... eu gos...

As cabeças deles estavam a aproximar-se perigosamente uma da outra. Harry levou o dedo indicador aos lábios de Ginny, e pronunciou a palavra "Shiuuu", em seguida retirou o dedo levemente. Fecharam os olhos e ...

O som dum tiro cortou o ar...

Fim do Cap.10

N.a: Sou tããããããoooo má!!! Cortei o beijo mesmo a meio!!!! Oh bem... Pena, este capítulo não teve música... nesta fic o Ron não apanha o bicho dos musicais, pena! Mas não faz mal, estou a preparar uma fic onde ele apanha, e muito!!!, por isso resolvi poupa-lo... Por agora ^_^! Espero que me digam o que acham!!! Bjs CACL