N.A: Mais um capítulo, com música como prometido!!!!! Espero que gostem! Bjs
CACL
Disc. O costume... mais:
1. Uma cena que se vai passar e que está entre "", que não foi escrita por mim e sim pela minha queria amiga Priscila!!! Ela diz que foi na brincadeira mas eu achei que estava óptima na mesma!!! Imaginem como ela escreverá quando não for a brincar, ela vai fazer concorência a todos nós, vai ficar com as reviwes todas para ela e estaremos desgraçados!!!!
2. E a ideia do estalo foi-me dada pela Danna Malfoy, que me disse que queria ver um! Eu nem me tinha lembrado!!! De qualquer maneira a "Cena do Estalo", é dedicada expressamente a ela! Assim como todo o capítulo!! Bjs
3. AH! E por último a música "Dois", é cantada pelo Paulo Ricardo! Ou alguém assim para o género! E quem me arranjou a letra foi a Priscila!^_^ É quase caso para dizer que se não fosse ela o capítulo não existiria!!! Bem toca a despachar-me!!! Vamos mas é ao Capítulo!
Capítulo Treze (O sortudo 13!!!!)
"Dois"
Harry entrou pé ante pé no quarto de Ginny, tal como temia Hermione ainda lá estava sentada. Desde que há três dias a verdade sobre Harry tinha sido descoberta e Ginny posta a dormir esta nunca mais acordara, uma febre alta estava a consumir o seu corpo e a sua consciência pois agitava-se e voltava a agitar-se no sonho resmungando palavras incompreensíveis e referindo coisas das quais só ela detinha o significado.
Hermione tinha descoberto Ginny, acordado meia casa aos berros quando sentira a amiga mais quente que um fogão na temperatura máxima, tinha obrigado Ron a ir buscar o médico e há mais de três dias e noites que não deixava a cabeceira de Ginny. Harry começava a pensar que Hermione se devia estar a sentir culpada. Ron ficava bastante tempo ao pé dela ajudando-a e levando Hermione ao colo para a cama assim que esta adormecia para ver se conseguia que esta não adoecesse também. Harry só conseguia ficar a tomar conta de Ginny esporadicamente, deveres, deveres e o Padrinho tinham enchido a sua vida duma maneira louca e Harry tinha realmente agradecido de coração a Hermione e a Ginny pelas lições de etiqueta e de senso comum, se não fosse isso por esta altura Harry sabia que não teria tempo para mais nada do que aulas.
Hermione voltou-se quando a porta chiou sem querer, o quarto estava meio escuro, olhando para a porta, de olhos meio cerrados pelo sono, meio cerrados pela luminosidade do exterior, Hermione perguntou:
- Quem está aí???
- Sou eu...- disse Harry entrando.
- Harry!!??- questionou Hermione com supressa na voz, só para a seguir acrescentar normalmente- desculpa Harry não te reconheci... parecias outra pessoa, uma pessoa totalmente diferente...
Harry suspirou, já Ron lhe tinha dito a mesma à dez minutos atrás quando chegara e ele não estava num quarto escuro ou com sono. Harry olhou para si e deu por si a abrir e a fechar as mãos olhando para as palmas enquanto pensava:
- Estarei mesmo a ficar diferente... ou já estarei...
Ginny voltou-se no sono e Hermione voltou-se para ela tal e qual uma mãe para a sua filha doente. Tirou-lhe o pano já quente da cabeça e passou-o por água cristalina fresca e voltando a colocá-lo na cabeça de Ginny que pareceu acalmar-se.
Quando se chegou mais para ao pé da cama Harry viu que Hermione chorava, silenciosamente mas chorava, várias lágrimas corriam o seu rosto e ela apertava com força a mão de Ginny, enquanto murmurava uma espécie de cantilena que Harry não percebeu mas que envolvia, Deus, Meu Menino e Ficar Bom Depressa, devia ser alguma oração que Harry não reconhecia.
Harry viu Hermione que dantes tão zelosa com o seu aspecto estava uma desgraça, precisava de escovar o cabelo, tinha olheiras que faria um cego tremer de medo e a sua cara parecia mais duma morta do que duma viva. Três dias, Ginny só estava doente há três dias mas quem quer que olhasse para Hermione daria à doença de Ginny pelo menos duas semanas. Harry num acesso de piedade, ou o que quer que fosse a emoção que o tomou disse:
- Hermione... o Ron...
A cabeça de Hermione voou de Ginny para Harry a uma velocidade impressionante e Harry decidiu apesar do olhar de cansaço supremo de Hermione levar o seu plano avante dizendo:
- Ele está preocupado contigo Hermione... não está a comer...
- Hoje é o prato preferido dele...- murmurou Hermione agarrando com força a mão de Ginny mais uma vez antes de se levantar dizendo- vou ver se lhe meto algum juízo na cabeça...
- Pois eu espero- pensou Harry- que ele meta algum juízo na tua!!!!
Hermione desapareceu do quarto silenciosamente como um fantasma que assombra um castelo. Harry sentou-se ao lado de Ginny e agarrou-lhe na mão, Ginny começou a mexer-se muito rápido como se estivesse a correr, a sua boca abriu-se e ela começou a delirar:
- Harry... Harry...
- Estou aqui Ginny...- disse Harry apertando a mão de Ginny com força à medida que lágrimas começavam a envadir o seu rosto, ele não podia ser o culpado, podia??
E no fundo alguém teria culpa de alguma coisa? Pensava Harry para si, enquanto a face de Ginny tomava contornos de dor, então um riso sinistro correu a sua mente assim como uma imagem difusa, alguém estava a apontar para os seus pais e para ele e estava a dizer algo, algo mau, algo que prometia tirar de ao pé deles tudo o que tinham, tudo o que amavam. Harry abanou a cabeça e olhou de novo para Ginny, que parecia mais calma.
Ginny abriu lentamente os olhos e Harry não pode deixar de sorrir, mas antes que pudesse sequer falar, Ginny estava a beijá-lo e a puxá-lo para perto de si. Decidiu não lutar contra isso.
Quando os lábios de Ginny se afastaram dos de Harry, este pode ver que ela começara a chorar e pode ouvir a sua voz dizer num murmúrio:
- Amo-te e ninguém te vai tirar de ao pé de mim, porque eu vou lutar por ti...
Harry Potter...
Ginny sorriu lutar, algo que nunca antes tinha feito, sempre se tinha deixado ir pela maré e isso tinha-a feito dum certo modo perder as pessoas que mais amava mas agora ela ia lutar, contra o passado que a assombrava ainda por vezes, contra o Padrinho de Harry, contra a Sociedade, contra ela própria, mas ninguém, ninguém ia tirar Harry de ao pé de si...
~ * ~
Voldemort desviou o olhar do caldeirão pelo qual espiava Harry e Ginny e comentou:
- Sim, ninguém o vai tirar de ao pé de ti... mas e tirar-te a ti de ao pé dele... WORMTAIL!!!!!
Wormtail apareceu vindo das sombras:
- Sim mestre???
- Tive outra ideia...- disse Voldemort satisfeito.
Wormtail olhou para ele com curiosidade e perguntou:
- Senhor!?
Voldemort encostou-se mais no seu cadeirão e juntando as pontas dos dedos disse:
- Sabes, a pequena Weasley decidiu armar-se em Navegante da Lua... "pelo amor e pela justiça"... não vale a pena continuar a atromentá-la com pesadelos ou lembranças, são coisas demasiados exteriores, por isso....
Voldemort calou-se deixando Wormtail ansioso:
- Por isso Senhor!??!
- Por isso- disse Voldemort com um sorriso- atacamos por "entro"... tenho um plano, um plano diabólico... ora escuta bem....
~ * ~
Harry abriu os olhos de repente e sentou-se na cama coçando a cabeça, tentando perceber o que o acordará, de súbito lembrou-se, um sonho, não, um pesadelo e uma gargalhada, uma gargalhada diabólica. Ao seu lado Ginny resmungou algo e as suas mãos dirigiram-se para ele como que para confirmar que ele estava ali.
Harry sorriu e estendeu a mão para Ginny apertando as mãos delas por entre as suas, assim que os seus dedos morenos tocaram um os pequenos e brancos dedos de Ginny esta sorriu, parou de resmungar e tronou a cair num sonho calmo.
Sorriu para ela, um carro chiou na rua ao fazer uma travagem brusca e a cara de Harry tronou-se séria. Olhou de novo para Ginny e passou-lhe a mão pelos cabelos, o que seria dele se ela tivesse morrido?!? Poderia ele sobreviver sem ela!?!? Quereria ele sobreviver sem ela!?!
Saberia ele alguma vez a resposta...
»» Dimensão Paralela B.567««
Um carro passou a toda a velocidade por cima duma poça de água e molhou Harry. Depois de ter praguejado Harry olhou em redor, foi aí que a viu. Do outro lado da rua, imponente como uma estrela, estava Virgínia Weasley com o mais sorriso que Harry alguma vez lhe tinha visto.
- Gin... Ginny...- sussurrou sorrindo.
- Harry!- viu os lábios de Ginny dizerem.
Sorriu de novo e antes que pudesse falar, só ouviu Ginny dizer:
- Eu amo-te... perdoa-me por te ter usado...
Harry sorriu e disse para Ginny:
- Também te amo... perdoa-me tu também...
Ginny começou a correr, atravessando meia estrada pois a meio um carro surgiu do nada e atropelou-a. Deixando Harry completamente horrorizado na margem, antes de gritar desesperado:
- G-I-N-N-Y!!!!!!!!!!!!!!
"Harry chorando abraçado ao corpo de Ginny, suas lágrimas caindo sobre o
corpo inerte de sua amada e ele murmurando agoniado:
- Você não pode ter morrido, não...não. Por que? Por que? Isso não pode ter acontecido! Eu te amo, Ginny! - Por ele gritou altamente - EU TE AMOOOOOOOO!!!!!!
Harry grita com todas as suas forças, e seu grito ecoou por toda Paris. Um grito desesperado, amargurado, agoniado, sofrido, doloroso, mas também com todo seu amor por aquela mulher que estava em seus braços, sem vida.
Era isso, a pessoa que ele, Harry Potter, mais amava estava morta...
Harry reuniu toda força que restava dentro dele e levantou-se com Virgínia no colo, ele caminhou lentamente até um jardim florido de uma pequena praça e pousou o corpo de Ginny no gramado. Harry ficou admirando o corpo sem um pingo de vida do seu amor. Depois ele se abaixou e murmurou no ouvido de Ginny, como se ela pudesse escutar:
- Se eu não posso ficar com você aqui, eu fico com você onde estás agora.
Ele encostou seus lábios nos lábios, já frios, de Virgínia e beijou-a docemente.
Logo após, ele puxou um canivete de suas vestes e apunhalou no seu coração.
O sangue de Ginny juntou-se ao de Harry igualmente ao seu corpo que caiu sobre o de Ginny, ambos inertes, sem vida."
««Regresso à nossa Dimensão»»
Um arrepiou tomou conta de Harry, como se nalgum sítio alguém tivesse dado resposta há sua pergunta e a resposta não fosse boa. Seria melhor deixar de pensar no assunto.
O vento soprou mais forte, passando pelas cortinas e Ginny tremeu levemente de frio, Harry deitou-se e envolveu-a num abraço, depois do dia fatigante que Ginny tivera, que mal dera pela ela recuperar da febre só lhe faltava que ela se constipasse.
+ Flashback +
Os lábios de Ginny soltaram-se dos de Harry num agradecimento pelo chá quente que ele lhe tinha trazido da cozinha. Harry ainda não avisara ninguém, não tinha encontrado ninguém, sem ser os criados.
Harry ia para dizer a Ginny isso quando o corredor foi tomado de assalto por uma discussão, as vozes uma suave outra irritada encheram o ar e entraram no quarto:
- Ser razoável??? SER RAZOÁVEL!???? Eu sou razoável!!!!!
- Mas Mione, estar noite e dia ao lado dela, nem tratas de ti, nem de...
- De TI, é?!?!?
- Nem da tua saúde! Queres matar-te?!?! Tens de dormir e comer Mione, não é a fazer penitência que a trazes de volta!! Não quero que adoeças também!!!
- Mas ela é minha amiga! A minha MELHOR amiga!!!
- E eu sou o teu marido e...
- E O QUÊ??? MANDAS EM MIM?!?!?
- NÃO! E A-M-O—T-E!!!!!!
Hermione parou de falar e foi a vez do silêncio invadir o corredor. Então ouviu-se um soluço e depois outro e outro e Ron falou com a uma voz ainda mais doce e mais baixa do que dantes:
- Oh Mione... Shiuuuu, não chores amor...
- Te... tenho... medo Ron... e... e se... esse ela...
- Mione... a Ginny foi atropelada e sobreviveu sem uma única ferida visível... não vai ser uma febre que a vai matar...
- Eu... eu sei... mas... mas e se....
- Mas e se NADA! Tua achas que a tua melhor amiga ia ficar feliz se ao acordar visse que tu estavas doente com febre e cheia de fome?!?!
- N... não...
- Então... Mione tens de descansar... anda, depois dum bom jantar vais dormir uma noite inteira, para tirares essa barriga da miséria e as olheiras dos teus lindos olhos...
- E a Ginny??
- O Harry fica com ela! Não está já lá dentro...
- Sim... mas e tu??
- Eu vou estar sempre contigo meu amor... Agora vamos comer! Estou a morrer de fome e hoje o almoço é o meu prato preferido!!!
Hermione riu.
- OH Ron, só tu para pensares no teu estômago numa hora destas!!!
- É o que eu digo: Por isso fiquei calado durante o casamento!!!
- Não digas disparates!!
- Para fazer isso tenho de estar calado!!
- Ronald!!
As duas vozes esfumaram-se e Harry viu Ginny sorrir ternamente e a dizer:
- É mesmo da Herm... que teria sido de mim sem ela...
Ginny lembrou-se do seu sonho, a sua família, Herm e depois Harry, até que tinham tirado Harry de ao pé dela. "Arranja alguém que possas amar e te ame..." tinha dito Hermione, pois ela já tinha arranjado, Harry. Sorriu e agarrou o braço de Harry encostando a cabeça nele...
+ Fim do Flashback +
Harry sorriu e puxou Ginny para um abraço mais apertado lembrando-se do que se seguira a esse dia, no dia a seguir Hermione tinha levado Ginny a um bom médico, depois tinha-a levado a fazer compras para lhe subir o Astral e para o subir ainda mais para o dia a seguir estava programada uma festa de arromba!
Sirius estava convidado e tudo. Harry lembrou-se da tarde que passara com Ron e Sirius enquanto as raparigas tinham ido às compras.
+ Flashback +
Estavam sentados no Moulin Rouge, o número de cancã já tinha terminado e agora era a vez dum número de magia que ia ser feito pelo grande Mago Longbottom!
Sirius estava satisfeitíssimo com a ideia da festa, assim poderia reunir toda a alta sociedade e anunciar duas coisas, o regresso de Harry e o casamento de Ron. Harry é que não estava muito virado para isso:
- Padrinho a Ginny acabou de sair dum estado de quase coma, uma festa leve aceita-se mas assim?? Quantas pessoas vais convidar???
- Nada de especial Harry- disse Sirius ao mesmo tempo que o Mago fez aparecer uma chuva de papelinhos e brilhantes- umas 300, 350... não gosto de festas com muita gente...
- Percebo o que queres dizer!- apoiou Ron, bebendo um pouco de vinho.
Harry olhou admirado para os dois, um olhar que dizia "São- Loucos!" antes de dizer:
- Certo...
Sirius olhou para Harry e perguntou:
- Então... sobre essa Ginny... Ginny não me parece nome de gente...
- O nome dela é Virgínia...- esclareceu Ron.
- AH, agora já nos entendemos... Virgínia, ãh?? Nome bonito Harry!
- Também acho!- disse Harry com um sorriso sarcástico.
- Como estava a dizer que me tens a dizer sobre essa Virgínia...
- Como assim??- perguntou Harry confuso, por esta altura o Mago fez aparecer uma enorme nuvem de fumo.
- Como assim o quê rapaz!- disse Sirius admirado- quem é ela??? Pelo que percebi é uma grande amiga da Hermione...
- A MELHOR amiga dela!- sublinhou Ron.
- Exacto- disse Sirius- Obrigado Ron! Mas isso é em relação à Hermione, em relação a ti ela é ...
- O amor da minha vida!- pensou Harry mas decidiu tentar suavizar um pouco a coisa- bem Padrinho... eu gosto bastante dela...
- Quão bastante??- perguntou Sirius curioso ao mesmo tempo que o Mago fez sair de dentro da sua cartola um par de pombas.
Harry percebeu que estava encurralado e disparou duma só vez:
- O bastante para a pedir em casamento...
Sirius abriu a boca de espanto no exacto momento em que o Mago tirava um coelho da sua cartola. Ron assentiu num gesto de cabeça até de súbito se aperceber do que Harry tinha dito e quase ter vomitado o vinho que tinha na boca.
- Bolas Harry- disse Ron limpando a boca- a Mione já tinha deixado a ver que entre ti e a Ginny havia algo... mas desta dimensão...
- Sim- disse Harry ainda não querendo acreditar no que tinha acabado de dizer- desta dimensão...
- Estás certo do que estás a dizer??- perguntou Sirius- quer dizer quantas raparigas solteiras e bonitas tu já conheceste???
Harry fez uma cara pensativa e disse:
- Bem... as do orfanato, a Mione e a Ginny... e posso ter visto uma ou outra na rua mas se eram solteiras ou não é que já não posso meter as mãos no fogo!!!
Ron voltou a cara para rir um pouco, Sirius estava com uma cara de choque que assustava e provocava vontade de rir. Era verdade Sirius não estava a acreditar no que Harry lhe estava a dizer, estava a começar a parecer-se com o pai dele.
- Mas Harry isso é... E de alta sociedade? Quantas conheceste???
- Uma!- disse Harry- a Hermione... e acho que a Ginny também se pode considerar assim média/alta sociedade... ela é um livro de etiqueta ambulante, assim como a Hermione... sem ofensa Ron...
- Nada que eu já não soubesse parceiro!- disse Ron tomando mais um gole de vinho- nada que eu já não soubesse! Na realidade ela é toda uma Biblioteca Andante!!
- Quem é uma Biblioteca Andante Duque Ronald???
Ron deu um salto na cadeira e entronou o que restava do vinho em cima da camisa que rapidamente tomou tons roxos e voltou-se para encarar a esposa:
- Mione, luz da minha vida... porque pensas que estou a falar de ti???
- Porque se bem me recordo- começou Hermione a dizer com as mãos nas ancas- esse era um dos teus nomes predilectos para mim quando éramos novos... Sardento!!
Ron olhou para Hermione fingindo-se admirado e ofendido, em seguida cruzou os braços e disse:
- Metida!
- Cabeça de tomate!!!- atirou Hermione.
- Cabelos de porco espinho!!!
- Olhos de água de esgoto!
- Peixeira!
- Varredor de ruas!!!
Sirius, Harry e Ginny ficaram a ver Hermione e Ron a trocarem insultos e a fingirem-se bastante ofendidos, mas claro que todos percebiam que eles se estavam a divertir imenso, Ginny agarrou o braço de Harry e sorriu dizendo:
- Eles estão mesmo apaixonados ãh Rapaz da Cicatriz?!?
- Pois estão Rapariga Atropelada, tal como nós!!!
Ginny sorriu e aproximou o seu rosto de Harry, estava prestes a beijá-lo quando um "ãh, ãh" se ouviu. Harry suspirou e disse a Ginny enquanto mostrava Sirius;
- O meu Padrinho...
Ginny sorriu, fez uma vénia e disse:
- Muito boas tardes Sr. Black!
- Muito boas tardes Miss...
- Weasley!- disse Ginny- Virgínia Weasley!
Depois disso tinha-se seguido um enorme questionário. Harry olhava para Ginny admirado com a sua atitude, normalmente sem ser para ele ou Hermione Ginny costumava fechar-se mas contou a Sirius tudo o que ele quis saber, até que de súbito Sirius disse:
- Espera aí! És tu! Tu és a rapariga que...
Nessa altura Karl, o motorista de Sirius, apareceu e lembro-o de que ele tinha uma visita programada com a Duquesa De Alta Paris em 20minutos e que estava na altura de partirem. Sirius assentiu e saiu do café deixando a Harry o aviso de não fazer nada sem o consultar e partiu.
Ginny voltou-se para Harry admirada e perguntou:
- O que quis ele dizer??
Harry sorriu puxou Ginny para si, beijou-lhe os cabelos e disse:
- Nada... nada mesmo...
- Miss Pontualidade!- disse Ron.
- Sr. Para- Quê- Preocupar-me!!!- picou Hermione.
+ Fim do Flashback +
Harry sorriu e fechou os olhos adormecendo.
~ * ~
Algures em Paris Karl conduzia Sirius de volta a casa depois duma tarde de Chá e criquet em casa da Duquesa de Alta Paris. Tinha sido uma tarde chata, até a filha mais velha da Duquesa aparecer, aí tinha-se tronado impossível, mas seria possível que aquela fedelha de vinte anos não percebesse que ele não queria nada com ela, raios ela devia ter a idade do seu afilhado e de Ron que eram como filhos para ele.
Karl conduzia devagar, depois do susto que apanhara com Ginny, conduzir a menos de cem era o seu lema, não queria ser preso por homicídio involuntário! Mas então aconteceu, vindo do nada uma pessoa colocou-se na frente do carro e foi projectada.
- Isto está a começara tronar-se um hábito!- pensou Karl ao parar o carro- vai-se a ver e o patrão tem uma Afilhada perdida também...
[N.A: Por acaso acho que não Karl mas era capaz de dar uma boa história! ^_^ Obrigada pela sugestão!!!]
Sirius saiu do carro imediatamente e correu a ver quem tinha atropelado desta vez. Mas como era isso possível?!?! Karl ia a menos de cem, sem dúvida que aquela pessoa não tinha sido por acidente. Deitada de barriga para baixo a pessoa que Karl tinha atropelado era um homem, de cabelos negros. Sirius aproximou-se dele e abanou-o, o homem voltou-se para ele com olhos vermelhos sangue. Sirius congelou ao reconhece-lo...
- Vold....
Sirius não acabou a palavra, os olhos de Voldemort brilharam e o seu corpo desapareceu da estrada, Sirius levantou-se com um sorriso maléfico na boca e com um olhar fixo onde brilhavam chamas vermelhas. Voldemort controlava-o ...
~ * ~
A hora de jantar tinha chegado. O baile tinha sido alegre, bem não tão alegre para as raparigas que se tinham decidido a casar com Ron, mas para a maioria tinha sido agradável. Ginny estava fabulosa, tinha ido dar uma volta com Hermione de manhã, pelos Camps Elisée, ao pé da famosa Torre Effeil e Ginny tinha adorado, o ar fresco tinha-lhe feito muito bem, parecia que nunca tinha estado doente. Na realidade ela parecia irradiar saúde, Harry olhou para ela, estava à espera do seu Padrinho para lhe pedir autorização, para namorar Ginny oficialmente, assim pelo menos não teria de aturar todas aquelas, como chamá-las, bolas todas aquelas raparigas que se atiravam a ele pelo dinheiro.
Sirius chegou mas antes de Harry poder falar com ele, Sirius pediu para falar com Ginny à parte. Harry viu Ginny e Sirius desaparecerem e ficou com um sensação esquisita, como se algo se fosse passar.
Ginny seguiu Sirius até a um pequeno escritório, tentando imaginar o que Sirius quereria dela. Assim que lá chegaram, Sirius sentou-se à secretária e disse para Ginny:
- Queria agradecer-lhe Menina Weasley!
Ginny fez uma cara confusa. Sirius continuou:
- Por me ter trazido o meu Afilhado de volta...
- AH!- disse Ginny, finalmente percebendo onde Sirius queria chegar- não precisa agradecer eu só...
- Quero o dinheiro! Muito bem, aqui o tem!!!
Sirius tirou duma gaveta, uma mala cheia de dinheiro. Ginny nunca tinha visto tanto dinheiro junto em toda a sua vida, ela até ficaria de boca aberta a olhar para Sirius se a sua indignação não fosse maior que o seu espanto.
- Desculpe!?!?
- A recompensa Menina Weasley!!! As 1 000.000 Libras que eu prometi a quem me devolve-se o meu Afilhado!!!!! Pegue nelas e desapareça!!!!
~ Quando você disse nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem o que eu queria ouvir
E me disse decidida, saia da minha vida
Que aquilo era loucura, era absurdo
E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave, quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita e casual ~
- Desculpe!- tronou Ginny começando a ficar vermelha- mas o que o faz pensar que eu vou simplesmente pegar no dinheiro e ir-me embora...
- ... quando posso ficar com o pacote todo!?!? Sim, percebo-a Menina Weasley! Quanto quer mais para deixar o meu Afilhado em paz!?!?
Ginny deixou a sua raiva sair:
- PARE DE PÔR PALAVRAS NA MINHA BOCA!!!! EU NÃO QUERO O SEU DINHEIRO PARA NADA!!!! PODE TER COMEÇADO ASSIM MAS AGORA ACABOU!!! EU AMO O SEU AFILHADO, EU JÁ O AMAVA ANTES DE TER A CERTEZA SE ELE ERA O SEU AFILHADO OU NÃO!!!!
- Então Menina Weasley o seu plano era aldrabar-me!?!?
~ De repente as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso na minha garganta
E o medo da verdade, ei! ~
Ginny já não sabia o que dizer. Sirius cruzou as mãos e disse:
- Tem 5minutos para deixar esta casa Menina Weasley! Pode pegar no dinheiro e desaparecer ou ir despedir-se do meu Afilhado! O que vai fazer não sei, nem me interessa mas não pode fazer as duas coisas!!!!
Ginny sentiu lágrimas a formarem-se nos seus olhos, mas não se deu ao luxo de chorar na frente daquele animal.
- Como se atreve!!! Eu... eu... eu amo o seu Afilhado! Eu amaria o seu Afilhado mesmo que ele fosse um órfão sem um tostão!!!
- Quatro minutos Menina Weasley!!!!
- Eu daria a minha vida pela do seu Afilhado!!!! E tire essa mala da minha frente antes que eu lha mande à cara!!!! Você é um animal!!!!! Você é... Você é...
- Eu sei o que sou Menina Weasley!!! Três minutos!!!!
~ Eu sei...que eu, eu queria estar contigo
Mas sei...que não, sei que não é permitido
Talvez...se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido,
O amor, o amor, o amor, o amor, uh! ~
Ginny correu para a porta mas antes de sair voltou a trás e pegou uma mão cheia de dinheiro. Sirius sorriu maldosamente mas por pouco tempo, Ginny deu-lhe um enorme estaladão e enfiou-lhe o dinheiro pela boca abaixo antes de sair do escritório a correr. Assim que conseguiu tirar todas as notas da boca, Sirius pegou no telefone...
- Polícia...
Aos olhos de Harry Ginny reapareceu, vermelha como um tomate, vinha como que possuída. Bufava que nem perdida, parecia que Sirius a tinha irritado ao máximo. Antes que Ginny pudesse explicar a Harry o que se tinha passado a porta do grande salão abriu-se e um grupo de guardas entrou anunciando:
- Estamos aqui para prender Virgínia Weasley e Hermione Granger, as Mestres da Falsificação Inglesas!!!!
~ De repente as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso te encontrar, iê, iê, iê, iê
Eu sei...que eu, ah! eu queria estar contigo
Mas sei...que não, sei que não é permitido
Talvez...se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido,
Eu sei...que eu, ah! eu queria estar contigo
Mas sei...que não, não, não, não, não, não é permitido
Talvez...se nós tivéssemos fugido... ~
Fim do Capítulo 13
N.A: Eu não sou nada má! Nada mesmo!!! Cortei na melhor parte e para piorar ainda não tenho o próximo Capítulo escrito e pelo andar da carruagem não vai ser tão cedo, pois prometi já um capítulo de "Só o Amor é Real" e outro de "Christopher Bleue e a Outra Pedra Filosofal"!!! Vou fazer o meu melhor!! Não me "xinguem" muito!!!
Bjs CACL
CACL
Disc. O costume... mais:
1. Uma cena que se vai passar e que está entre "", que não foi escrita por mim e sim pela minha queria amiga Priscila!!! Ela diz que foi na brincadeira mas eu achei que estava óptima na mesma!!! Imaginem como ela escreverá quando não for a brincar, ela vai fazer concorência a todos nós, vai ficar com as reviwes todas para ela e estaremos desgraçados!!!!
2. E a ideia do estalo foi-me dada pela Danna Malfoy, que me disse que queria ver um! Eu nem me tinha lembrado!!! De qualquer maneira a "Cena do Estalo", é dedicada expressamente a ela! Assim como todo o capítulo!! Bjs
3. AH! E por último a música "Dois", é cantada pelo Paulo Ricardo! Ou alguém assim para o género! E quem me arranjou a letra foi a Priscila!^_^ É quase caso para dizer que se não fosse ela o capítulo não existiria!!! Bem toca a despachar-me!!! Vamos mas é ao Capítulo!
Capítulo Treze (O sortudo 13!!!!)
"Dois"
Harry entrou pé ante pé no quarto de Ginny, tal como temia Hermione ainda lá estava sentada. Desde que há três dias a verdade sobre Harry tinha sido descoberta e Ginny posta a dormir esta nunca mais acordara, uma febre alta estava a consumir o seu corpo e a sua consciência pois agitava-se e voltava a agitar-se no sonho resmungando palavras incompreensíveis e referindo coisas das quais só ela detinha o significado.
Hermione tinha descoberto Ginny, acordado meia casa aos berros quando sentira a amiga mais quente que um fogão na temperatura máxima, tinha obrigado Ron a ir buscar o médico e há mais de três dias e noites que não deixava a cabeceira de Ginny. Harry começava a pensar que Hermione se devia estar a sentir culpada. Ron ficava bastante tempo ao pé dela ajudando-a e levando Hermione ao colo para a cama assim que esta adormecia para ver se conseguia que esta não adoecesse também. Harry só conseguia ficar a tomar conta de Ginny esporadicamente, deveres, deveres e o Padrinho tinham enchido a sua vida duma maneira louca e Harry tinha realmente agradecido de coração a Hermione e a Ginny pelas lições de etiqueta e de senso comum, se não fosse isso por esta altura Harry sabia que não teria tempo para mais nada do que aulas.
Hermione voltou-se quando a porta chiou sem querer, o quarto estava meio escuro, olhando para a porta, de olhos meio cerrados pelo sono, meio cerrados pela luminosidade do exterior, Hermione perguntou:
- Quem está aí???
- Sou eu...- disse Harry entrando.
- Harry!!??- questionou Hermione com supressa na voz, só para a seguir acrescentar normalmente- desculpa Harry não te reconheci... parecias outra pessoa, uma pessoa totalmente diferente...
Harry suspirou, já Ron lhe tinha dito a mesma à dez minutos atrás quando chegara e ele não estava num quarto escuro ou com sono. Harry olhou para si e deu por si a abrir e a fechar as mãos olhando para as palmas enquanto pensava:
- Estarei mesmo a ficar diferente... ou já estarei...
Ginny voltou-se no sono e Hermione voltou-se para ela tal e qual uma mãe para a sua filha doente. Tirou-lhe o pano já quente da cabeça e passou-o por água cristalina fresca e voltando a colocá-lo na cabeça de Ginny que pareceu acalmar-se.
Quando se chegou mais para ao pé da cama Harry viu que Hermione chorava, silenciosamente mas chorava, várias lágrimas corriam o seu rosto e ela apertava com força a mão de Ginny, enquanto murmurava uma espécie de cantilena que Harry não percebeu mas que envolvia, Deus, Meu Menino e Ficar Bom Depressa, devia ser alguma oração que Harry não reconhecia.
Harry viu Hermione que dantes tão zelosa com o seu aspecto estava uma desgraça, precisava de escovar o cabelo, tinha olheiras que faria um cego tremer de medo e a sua cara parecia mais duma morta do que duma viva. Três dias, Ginny só estava doente há três dias mas quem quer que olhasse para Hermione daria à doença de Ginny pelo menos duas semanas. Harry num acesso de piedade, ou o que quer que fosse a emoção que o tomou disse:
- Hermione... o Ron...
A cabeça de Hermione voou de Ginny para Harry a uma velocidade impressionante e Harry decidiu apesar do olhar de cansaço supremo de Hermione levar o seu plano avante dizendo:
- Ele está preocupado contigo Hermione... não está a comer...
- Hoje é o prato preferido dele...- murmurou Hermione agarrando com força a mão de Ginny mais uma vez antes de se levantar dizendo- vou ver se lhe meto algum juízo na cabeça...
- Pois eu espero- pensou Harry- que ele meta algum juízo na tua!!!!
Hermione desapareceu do quarto silenciosamente como um fantasma que assombra um castelo. Harry sentou-se ao lado de Ginny e agarrou-lhe na mão, Ginny começou a mexer-se muito rápido como se estivesse a correr, a sua boca abriu-se e ela começou a delirar:
- Harry... Harry...
- Estou aqui Ginny...- disse Harry apertando a mão de Ginny com força à medida que lágrimas começavam a envadir o seu rosto, ele não podia ser o culpado, podia??
E no fundo alguém teria culpa de alguma coisa? Pensava Harry para si, enquanto a face de Ginny tomava contornos de dor, então um riso sinistro correu a sua mente assim como uma imagem difusa, alguém estava a apontar para os seus pais e para ele e estava a dizer algo, algo mau, algo que prometia tirar de ao pé deles tudo o que tinham, tudo o que amavam. Harry abanou a cabeça e olhou de novo para Ginny, que parecia mais calma.
Ginny abriu lentamente os olhos e Harry não pode deixar de sorrir, mas antes que pudesse sequer falar, Ginny estava a beijá-lo e a puxá-lo para perto de si. Decidiu não lutar contra isso.
Quando os lábios de Ginny se afastaram dos de Harry, este pode ver que ela começara a chorar e pode ouvir a sua voz dizer num murmúrio:
- Amo-te e ninguém te vai tirar de ao pé de mim, porque eu vou lutar por ti...
Harry Potter...
Ginny sorriu lutar, algo que nunca antes tinha feito, sempre se tinha deixado ir pela maré e isso tinha-a feito dum certo modo perder as pessoas que mais amava mas agora ela ia lutar, contra o passado que a assombrava ainda por vezes, contra o Padrinho de Harry, contra a Sociedade, contra ela própria, mas ninguém, ninguém ia tirar Harry de ao pé de si...
~ * ~
Voldemort desviou o olhar do caldeirão pelo qual espiava Harry e Ginny e comentou:
- Sim, ninguém o vai tirar de ao pé de ti... mas e tirar-te a ti de ao pé dele... WORMTAIL!!!!!
Wormtail apareceu vindo das sombras:
- Sim mestre???
- Tive outra ideia...- disse Voldemort satisfeito.
Wormtail olhou para ele com curiosidade e perguntou:
- Senhor!?
Voldemort encostou-se mais no seu cadeirão e juntando as pontas dos dedos disse:
- Sabes, a pequena Weasley decidiu armar-se em Navegante da Lua... "pelo amor e pela justiça"... não vale a pena continuar a atromentá-la com pesadelos ou lembranças, são coisas demasiados exteriores, por isso....
Voldemort calou-se deixando Wormtail ansioso:
- Por isso Senhor!??!
- Por isso- disse Voldemort com um sorriso- atacamos por "entro"... tenho um plano, um plano diabólico... ora escuta bem....
~ * ~
Harry abriu os olhos de repente e sentou-se na cama coçando a cabeça, tentando perceber o que o acordará, de súbito lembrou-se, um sonho, não, um pesadelo e uma gargalhada, uma gargalhada diabólica. Ao seu lado Ginny resmungou algo e as suas mãos dirigiram-se para ele como que para confirmar que ele estava ali.
Harry sorriu e estendeu a mão para Ginny apertando as mãos delas por entre as suas, assim que os seus dedos morenos tocaram um os pequenos e brancos dedos de Ginny esta sorriu, parou de resmungar e tronou a cair num sonho calmo.
Sorriu para ela, um carro chiou na rua ao fazer uma travagem brusca e a cara de Harry tronou-se séria. Olhou de novo para Ginny e passou-lhe a mão pelos cabelos, o que seria dele se ela tivesse morrido?!? Poderia ele sobreviver sem ela!?!? Quereria ele sobreviver sem ela!?!
Saberia ele alguma vez a resposta...
»» Dimensão Paralela B.567««
Um carro passou a toda a velocidade por cima duma poça de água e molhou Harry. Depois de ter praguejado Harry olhou em redor, foi aí que a viu. Do outro lado da rua, imponente como uma estrela, estava Virgínia Weasley com o mais sorriso que Harry alguma vez lhe tinha visto.
- Gin... Ginny...- sussurrou sorrindo.
- Harry!- viu os lábios de Ginny dizerem.
Sorriu de novo e antes que pudesse falar, só ouviu Ginny dizer:
- Eu amo-te... perdoa-me por te ter usado...
Harry sorriu e disse para Ginny:
- Também te amo... perdoa-me tu também...
Ginny começou a correr, atravessando meia estrada pois a meio um carro surgiu do nada e atropelou-a. Deixando Harry completamente horrorizado na margem, antes de gritar desesperado:
- G-I-N-N-Y!!!!!!!!!!!!!!
"Harry chorando abraçado ao corpo de Ginny, suas lágrimas caindo sobre o
corpo inerte de sua amada e ele murmurando agoniado:
- Você não pode ter morrido, não...não. Por que? Por que? Isso não pode ter acontecido! Eu te amo, Ginny! - Por ele gritou altamente - EU TE AMOOOOOOOO!!!!!!
Harry grita com todas as suas forças, e seu grito ecoou por toda Paris. Um grito desesperado, amargurado, agoniado, sofrido, doloroso, mas também com todo seu amor por aquela mulher que estava em seus braços, sem vida.
Era isso, a pessoa que ele, Harry Potter, mais amava estava morta...
Harry reuniu toda força que restava dentro dele e levantou-se com Virgínia no colo, ele caminhou lentamente até um jardim florido de uma pequena praça e pousou o corpo de Ginny no gramado. Harry ficou admirando o corpo sem um pingo de vida do seu amor. Depois ele se abaixou e murmurou no ouvido de Ginny, como se ela pudesse escutar:
- Se eu não posso ficar com você aqui, eu fico com você onde estás agora.
Ele encostou seus lábios nos lábios, já frios, de Virgínia e beijou-a docemente.
Logo após, ele puxou um canivete de suas vestes e apunhalou no seu coração.
O sangue de Ginny juntou-se ao de Harry igualmente ao seu corpo que caiu sobre o de Ginny, ambos inertes, sem vida."
««Regresso à nossa Dimensão»»
Um arrepiou tomou conta de Harry, como se nalgum sítio alguém tivesse dado resposta há sua pergunta e a resposta não fosse boa. Seria melhor deixar de pensar no assunto.
O vento soprou mais forte, passando pelas cortinas e Ginny tremeu levemente de frio, Harry deitou-se e envolveu-a num abraço, depois do dia fatigante que Ginny tivera, que mal dera pela ela recuperar da febre só lhe faltava que ela se constipasse.
+ Flashback +
Os lábios de Ginny soltaram-se dos de Harry num agradecimento pelo chá quente que ele lhe tinha trazido da cozinha. Harry ainda não avisara ninguém, não tinha encontrado ninguém, sem ser os criados.
Harry ia para dizer a Ginny isso quando o corredor foi tomado de assalto por uma discussão, as vozes uma suave outra irritada encheram o ar e entraram no quarto:
- Ser razoável??? SER RAZOÁVEL!???? Eu sou razoável!!!!!
- Mas Mione, estar noite e dia ao lado dela, nem tratas de ti, nem de...
- De TI, é?!?!?
- Nem da tua saúde! Queres matar-te?!?! Tens de dormir e comer Mione, não é a fazer penitência que a trazes de volta!! Não quero que adoeças também!!!
- Mas ela é minha amiga! A minha MELHOR amiga!!!
- E eu sou o teu marido e...
- E O QUÊ??? MANDAS EM MIM?!?!?
- NÃO! E A-M-O—T-E!!!!!!
Hermione parou de falar e foi a vez do silêncio invadir o corredor. Então ouviu-se um soluço e depois outro e outro e Ron falou com a uma voz ainda mais doce e mais baixa do que dantes:
- Oh Mione... Shiuuuu, não chores amor...
- Te... tenho... medo Ron... e... e se... esse ela...
- Mione... a Ginny foi atropelada e sobreviveu sem uma única ferida visível... não vai ser uma febre que a vai matar...
- Eu... eu sei... mas... mas e se....
- Mas e se NADA! Tua achas que a tua melhor amiga ia ficar feliz se ao acordar visse que tu estavas doente com febre e cheia de fome?!?!
- N... não...
- Então... Mione tens de descansar... anda, depois dum bom jantar vais dormir uma noite inteira, para tirares essa barriga da miséria e as olheiras dos teus lindos olhos...
- E a Ginny??
- O Harry fica com ela! Não está já lá dentro...
- Sim... mas e tu??
- Eu vou estar sempre contigo meu amor... Agora vamos comer! Estou a morrer de fome e hoje o almoço é o meu prato preferido!!!
Hermione riu.
- OH Ron, só tu para pensares no teu estômago numa hora destas!!!
- É o que eu digo: Por isso fiquei calado durante o casamento!!!
- Não digas disparates!!
- Para fazer isso tenho de estar calado!!
- Ronald!!
As duas vozes esfumaram-se e Harry viu Ginny sorrir ternamente e a dizer:
- É mesmo da Herm... que teria sido de mim sem ela...
Ginny lembrou-se do seu sonho, a sua família, Herm e depois Harry, até que tinham tirado Harry de ao pé dela. "Arranja alguém que possas amar e te ame..." tinha dito Hermione, pois ela já tinha arranjado, Harry. Sorriu e agarrou o braço de Harry encostando a cabeça nele...
+ Fim do Flashback +
Harry sorriu e puxou Ginny para um abraço mais apertado lembrando-se do que se seguira a esse dia, no dia a seguir Hermione tinha levado Ginny a um bom médico, depois tinha-a levado a fazer compras para lhe subir o Astral e para o subir ainda mais para o dia a seguir estava programada uma festa de arromba!
Sirius estava convidado e tudo. Harry lembrou-se da tarde que passara com Ron e Sirius enquanto as raparigas tinham ido às compras.
+ Flashback +
Estavam sentados no Moulin Rouge, o número de cancã já tinha terminado e agora era a vez dum número de magia que ia ser feito pelo grande Mago Longbottom!
Sirius estava satisfeitíssimo com a ideia da festa, assim poderia reunir toda a alta sociedade e anunciar duas coisas, o regresso de Harry e o casamento de Ron. Harry é que não estava muito virado para isso:
- Padrinho a Ginny acabou de sair dum estado de quase coma, uma festa leve aceita-se mas assim?? Quantas pessoas vais convidar???
- Nada de especial Harry- disse Sirius ao mesmo tempo que o Mago fez aparecer uma chuva de papelinhos e brilhantes- umas 300, 350... não gosto de festas com muita gente...
- Percebo o que queres dizer!- apoiou Ron, bebendo um pouco de vinho.
Harry olhou admirado para os dois, um olhar que dizia "São- Loucos!" antes de dizer:
- Certo...
Sirius olhou para Harry e perguntou:
- Então... sobre essa Ginny... Ginny não me parece nome de gente...
- O nome dela é Virgínia...- esclareceu Ron.
- AH, agora já nos entendemos... Virgínia, ãh?? Nome bonito Harry!
- Também acho!- disse Harry com um sorriso sarcástico.
- Como estava a dizer que me tens a dizer sobre essa Virgínia...
- Como assim??- perguntou Harry confuso, por esta altura o Mago fez aparecer uma enorme nuvem de fumo.
- Como assim o quê rapaz!- disse Sirius admirado- quem é ela??? Pelo que percebi é uma grande amiga da Hermione...
- A MELHOR amiga dela!- sublinhou Ron.
- Exacto- disse Sirius- Obrigado Ron! Mas isso é em relação à Hermione, em relação a ti ela é ...
- O amor da minha vida!- pensou Harry mas decidiu tentar suavizar um pouco a coisa- bem Padrinho... eu gosto bastante dela...
- Quão bastante??- perguntou Sirius curioso ao mesmo tempo que o Mago fez sair de dentro da sua cartola um par de pombas.
Harry percebeu que estava encurralado e disparou duma só vez:
- O bastante para a pedir em casamento...
Sirius abriu a boca de espanto no exacto momento em que o Mago tirava um coelho da sua cartola. Ron assentiu num gesto de cabeça até de súbito se aperceber do que Harry tinha dito e quase ter vomitado o vinho que tinha na boca.
- Bolas Harry- disse Ron limpando a boca- a Mione já tinha deixado a ver que entre ti e a Ginny havia algo... mas desta dimensão...
- Sim- disse Harry ainda não querendo acreditar no que tinha acabado de dizer- desta dimensão...
- Estás certo do que estás a dizer??- perguntou Sirius- quer dizer quantas raparigas solteiras e bonitas tu já conheceste???
Harry fez uma cara pensativa e disse:
- Bem... as do orfanato, a Mione e a Ginny... e posso ter visto uma ou outra na rua mas se eram solteiras ou não é que já não posso meter as mãos no fogo!!!
Ron voltou a cara para rir um pouco, Sirius estava com uma cara de choque que assustava e provocava vontade de rir. Era verdade Sirius não estava a acreditar no que Harry lhe estava a dizer, estava a começar a parecer-se com o pai dele.
- Mas Harry isso é... E de alta sociedade? Quantas conheceste???
- Uma!- disse Harry- a Hermione... e acho que a Ginny também se pode considerar assim média/alta sociedade... ela é um livro de etiqueta ambulante, assim como a Hermione... sem ofensa Ron...
- Nada que eu já não soubesse parceiro!- disse Ron tomando mais um gole de vinho- nada que eu já não soubesse! Na realidade ela é toda uma Biblioteca Andante!!
- Quem é uma Biblioteca Andante Duque Ronald???
Ron deu um salto na cadeira e entronou o que restava do vinho em cima da camisa que rapidamente tomou tons roxos e voltou-se para encarar a esposa:
- Mione, luz da minha vida... porque pensas que estou a falar de ti???
- Porque se bem me recordo- começou Hermione a dizer com as mãos nas ancas- esse era um dos teus nomes predilectos para mim quando éramos novos... Sardento!!
Ron olhou para Hermione fingindo-se admirado e ofendido, em seguida cruzou os braços e disse:
- Metida!
- Cabeça de tomate!!!- atirou Hermione.
- Cabelos de porco espinho!!!
- Olhos de água de esgoto!
- Peixeira!
- Varredor de ruas!!!
Sirius, Harry e Ginny ficaram a ver Hermione e Ron a trocarem insultos e a fingirem-se bastante ofendidos, mas claro que todos percebiam que eles se estavam a divertir imenso, Ginny agarrou o braço de Harry e sorriu dizendo:
- Eles estão mesmo apaixonados ãh Rapaz da Cicatriz?!?
- Pois estão Rapariga Atropelada, tal como nós!!!
Ginny sorriu e aproximou o seu rosto de Harry, estava prestes a beijá-lo quando um "ãh, ãh" se ouviu. Harry suspirou e disse a Ginny enquanto mostrava Sirius;
- O meu Padrinho...
Ginny sorriu, fez uma vénia e disse:
- Muito boas tardes Sr. Black!
- Muito boas tardes Miss...
- Weasley!- disse Ginny- Virgínia Weasley!
Depois disso tinha-se seguido um enorme questionário. Harry olhava para Ginny admirado com a sua atitude, normalmente sem ser para ele ou Hermione Ginny costumava fechar-se mas contou a Sirius tudo o que ele quis saber, até que de súbito Sirius disse:
- Espera aí! És tu! Tu és a rapariga que...
Nessa altura Karl, o motorista de Sirius, apareceu e lembro-o de que ele tinha uma visita programada com a Duquesa De Alta Paris em 20minutos e que estava na altura de partirem. Sirius assentiu e saiu do café deixando a Harry o aviso de não fazer nada sem o consultar e partiu.
Ginny voltou-se para Harry admirada e perguntou:
- O que quis ele dizer??
Harry sorriu puxou Ginny para si, beijou-lhe os cabelos e disse:
- Nada... nada mesmo...
- Miss Pontualidade!- disse Ron.
- Sr. Para- Quê- Preocupar-me!!!- picou Hermione.
+ Fim do Flashback +
Harry sorriu e fechou os olhos adormecendo.
~ * ~
Algures em Paris Karl conduzia Sirius de volta a casa depois duma tarde de Chá e criquet em casa da Duquesa de Alta Paris. Tinha sido uma tarde chata, até a filha mais velha da Duquesa aparecer, aí tinha-se tronado impossível, mas seria possível que aquela fedelha de vinte anos não percebesse que ele não queria nada com ela, raios ela devia ter a idade do seu afilhado e de Ron que eram como filhos para ele.
Karl conduzia devagar, depois do susto que apanhara com Ginny, conduzir a menos de cem era o seu lema, não queria ser preso por homicídio involuntário! Mas então aconteceu, vindo do nada uma pessoa colocou-se na frente do carro e foi projectada.
- Isto está a começara tronar-se um hábito!- pensou Karl ao parar o carro- vai-se a ver e o patrão tem uma Afilhada perdida também...
[N.A: Por acaso acho que não Karl mas era capaz de dar uma boa história! ^_^ Obrigada pela sugestão!!!]
Sirius saiu do carro imediatamente e correu a ver quem tinha atropelado desta vez. Mas como era isso possível?!?! Karl ia a menos de cem, sem dúvida que aquela pessoa não tinha sido por acidente. Deitada de barriga para baixo a pessoa que Karl tinha atropelado era um homem, de cabelos negros. Sirius aproximou-se dele e abanou-o, o homem voltou-se para ele com olhos vermelhos sangue. Sirius congelou ao reconhece-lo...
- Vold....
Sirius não acabou a palavra, os olhos de Voldemort brilharam e o seu corpo desapareceu da estrada, Sirius levantou-se com um sorriso maléfico na boca e com um olhar fixo onde brilhavam chamas vermelhas. Voldemort controlava-o ...
~ * ~
A hora de jantar tinha chegado. O baile tinha sido alegre, bem não tão alegre para as raparigas que se tinham decidido a casar com Ron, mas para a maioria tinha sido agradável. Ginny estava fabulosa, tinha ido dar uma volta com Hermione de manhã, pelos Camps Elisée, ao pé da famosa Torre Effeil e Ginny tinha adorado, o ar fresco tinha-lhe feito muito bem, parecia que nunca tinha estado doente. Na realidade ela parecia irradiar saúde, Harry olhou para ela, estava à espera do seu Padrinho para lhe pedir autorização, para namorar Ginny oficialmente, assim pelo menos não teria de aturar todas aquelas, como chamá-las, bolas todas aquelas raparigas que se atiravam a ele pelo dinheiro.
Sirius chegou mas antes de Harry poder falar com ele, Sirius pediu para falar com Ginny à parte. Harry viu Ginny e Sirius desaparecerem e ficou com um sensação esquisita, como se algo se fosse passar.
Ginny seguiu Sirius até a um pequeno escritório, tentando imaginar o que Sirius quereria dela. Assim que lá chegaram, Sirius sentou-se à secretária e disse para Ginny:
- Queria agradecer-lhe Menina Weasley!
Ginny fez uma cara confusa. Sirius continuou:
- Por me ter trazido o meu Afilhado de volta...
- AH!- disse Ginny, finalmente percebendo onde Sirius queria chegar- não precisa agradecer eu só...
- Quero o dinheiro! Muito bem, aqui o tem!!!
Sirius tirou duma gaveta, uma mala cheia de dinheiro. Ginny nunca tinha visto tanto dinheiro junto em toda a sua vida, ela até ficaria de boca aberta a olhar para Sirius se a sua indignação não fosse maior que o seu espanto.
- Desculpe!?!?
- A recompensa Menina Weasley!!! As 1 000.000 Libras que eu prometi a quem me devolve-se o meu Afilhado!!!!! Pegue nelas e desapareça!!!!
~ Quando você disse nunca mais
Não ligue mais, melhor assim
Não era bem o que eu queria ouvir
E me disse decidida, saia da minha vida
Que aquilo era loucura, era absurdo
E mais uma vez você ligou
Dias depois, me procurou
Com a voz suave, quase que formal
E disse que não era bem assim
Não necessariamente o fim
De uma coisa tão bonita e casual ~
- Desculpe!- tronou Ginny começando a ficar vermelha- mas o que o faz pensar que eu vou simplesmente pegar no dinheiro e ir-me embora...
- ... quando posso ficar com o pacote todo!?!? Sim, percebo-a Menina Weasley! Quanto quer mais para deixar o meu Afilhado em paz!?!?
Ginny deixou a sua raiva sair:
- PARE DE PÔR PALAVRAS NA MINHA BOCA!!!! EU NÃO QUERO O SEU DINHEIRO PARA NADA!!!! PODE TER COMEÇADO ASSIM MAS AGORA ACABOU!!! EU AMO O SEU AFILHADO, EU JÁ O AMAVA ANTES DE TER A CERTEZA SE ELE ERA O SEU AFILHADO OU NÃO!!!!
- Então Menina Weasley o seu plano era aldrabar-me!?!?
~ De repente as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Teu silêncio preso na minha garganta
E o medo da verdade, ei! ~
Ginny já não sabia o que dizer. Sirius cruzou as mãos e disse:
- Tem 5minutos para deixar esta casa Menina Weasley! Pode pegar no dinheiro e desaparecer ou ir despedir-se do meu Afilhado! O que vai fazer não sei, nem me interessa mas não pode fazer as duas coisas!!!!
Ginny sentiu lágrimas a formarem-se nos seus olhos, mas não se deu ao luxo de chorar na frente daquele animal.
- Como se atreve!!! Eu... eu... eu amo o seu Afilhado! Eu amaria o seu Afilhado mesmo que ele fosse um órfão sem um tostão!!!
- Quatro minutos Menina Weasley!!!!
- Eu daria a minha vida pela do seu Afilhado!!!! E tire essa mala da minha frente antes que eu lha mande à cara!!!! Você é um animal!!!!! Você é... Você é...
- Eu sei o que sou Menina Weasley!!! Três minutos!!!!
~ Eu sei...que eu, eu queria estar contigo
Mas sei...que não, sei que não é permitido
Talvez...se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido,
O amor, o amor, o amor, o amor, uh! ~
Ginny correu para a porta mas antes de sair voltou a trás e pegou uma mão cheia de dinheiro. Sirius sorriu maldosamente mas por pouco tempo, Ginny deu-lhe um enorme estaladão e enfiou-lhe o dinheiro pela boca abaixo antes de sair do escritório a correr. Assim que conseguiu tirar todas as notas da boca, Sirius pegou no telefone...
- Polícia...
Aos olhos de Harry Ginny reapareceu, vermelha como um tomate, vinha como que possuída. Bufava que nem perdida, parecia que Sirius a tinha irritado ao máximo. Antes que Ginny pudesse explicar a Harry o que se tinha passado a porta do grande salão abriu-se e um grupo de guardas entrou anunciando:
- Estamos aqui para prender Virgínia Weasley e Hermione Granger, as Mestres da Falsificação Inglesas!!!!
~ De repente as coisas mudam de lugar
E quem perdeu pode ganhar
Minha amiga, minha namorada
Quando é que eu posso te encontrar, iê, iê, iê, iê
Eu sei...que eu, ah! eu queria estar contigo
Mas sei...que não, sei que não é permitido
Talvez...se nós, se nós tivéssemos fugido
E ouvido a voz desse desconhecido,
Eu sei...que eu, ah! eu queria estar contigo
Mas sei...que não, não, não, não, não, não é permitido
Talvez...se nós tivéssemos fugido... ~
Fim do Capítulo 13
N.A: Eu não sou nada má! Nada mesmo!!! Cortei na melhor parte e para piorar ainda não tenho o próximo Capítulo escrito e pelo andar da carruagem não vai ser tão cedo, pois prometi já um capítulo de "Só o Amor é Real" e outro de "Christopher Bleue e a Outra Pedra Filosofal"!!! Vou fazer o meu melhor!! Não me "xinguem" muito!!!
Bjs CACL
