N.A: SORRY!!! Tou tão atrasada neste capítulo! E o pior: ele é MINUSCULO!!!!! Dava cinco páginas no Word!!! Mas não me matem! Prometo que compenso no próximo!!!! Sério!!!!!! Bom e como sou muito queria kero deixar a minha beta falar:
N.B: Deixem reviewes à coitadinha... Ela merece!!! As fics são mt boas... :-P Bom, agradeçam-me a mim, Danna , por lerem este cap!!! :-P " I'm a Genius"
Para todos os que estão a ler esta fic (embora eu não deva falar com metade deles!!! Mandem-me um mail pessoal! Eu ADORO responder!!!:p)
Capítulo
A Batalha Final (Parte 1)
Como é a Batalha Final... Será que alguém está preparado para uma batalha final? Toda a nossa vida batalhamos, batalhas pequenas claro, mas toda a nossa vida o fazemos, até que por fim... Chega a Batalha derradeira... O que acontecerá durante essa batalha? E depois?? Se morrermos, morremos... Não há nada a fazer, mas na maior parte das vezes perder não é uma opção, e por isso mesmo quando tudo parece perdido há uma reviravolta e ganhamos... Mas e depois de ganharmos... O que acontece? Normalmente há um beijo e o final do filme... Mas será mesmo isso... Nem todos vivemos num filme, isto é a vida real... Eu vou em direcção à batalha final...
A mota acelerou e a mansão da colina pareceu começar a andar na direcção deles. Ginny agarrou-se com mais força a Harry e tentou não pensar. E se ele morresse e ela ficasse viva... Já tinha acontecido uma vez, bom ele não tinha morrido, mas tinha sido como se sim. Apertou Harry com mais força que se limitou a abrandar um pouco pensando que ela estava a ficar com medo da velocidade a que ele andava.
Também ele pensava, à medida que as memórias da sua infância lhe afluíam ao espírito. O pai, a mãe, até mesmo o guarda Arthur e a sua esposa a cozinheira Molly, como era possível ter-se esquecido de tudo??? Seria reencarnar assim, apenas uma amnésia, não se recordaria do que tinha feito ou sido na sua vida anterior e vivera aquela sendo uma pessoa nova. Dum certo ponto de vista reencarnar era uma amnésia... Mas e se não houvesse nada, e se fosse tudo uma longa escuridão, o fim, a sua essência desapareceria, visto ele não ter descendência. E depois havia o Céu e o Inferno... Mereceria ele o Céu, se tal existisse, bom depois duma vida sofrida não havia dúvida... Lembrou-se duma frase que costumava perguntar ao Padrinho quando era mais novo...
"Onde está Deus?"
Continuava sem resposta, mas lembrou-se de algo... Uma conversa, não sabia com quem a tinha tido, apenas se lembrou....
» FLASHBACK «
"Onde está Deus?"
Porque queres saber??
"Quero ir ter com ele!"
Para quê??
"Para lhe perguntar uma coisa!! Quero encontrá-lo!!"
(Sorriso bondoso) Não sei se o encontrarás...
"Não!??"
Não, não creio mas...
"Mas??"
Mas ele encontrar-te-á...
«Fim do FLASHBACK»
Harry sorriu e no seu intimo esperou que aquela pessoa estivesse certa. No entanto outra dúvida atingiu-o, o que quereria ele perguntar a Deus??
~ * ~
Assim que a mota tinha sido roubada por Harry e Ron, Voldemort abandonara o corpo, agora inútil, de Sirius e voltara para a sua mansão. Viriam ter com ele, todos acabavam por vir, todos acabavam por morrer. Wormtail estava a começar a ficar cada vez mais incerto, concordara com a campanha capitalista do Mestre e toda a sua política, mas esta recente obsessão de matar o Potter e a Weasley... Bom estava na altura de alguém a parar.
A cave era escura e húmida, o cadeirão estava perto do que parecia ser uma lareira, mas devia ser um fogão bastante antigo, e num dos lados, numa prateleira, estava o frasco que podia acabar com tudo. Foi para lá, que pé ante pé, Wormtail se dirigiu.
~ * ~
Ron chorava, sabia que chorava, pois as suas lágrimas eram quentes e o resto da água que cobria o seu rosto era fria, gelada, como a morte. Deixou de nadar e deixou-se cair dentro de água, ia deixar-se afogar. Algo na sua mente dizia-lhe que deveria haver uma boa razão para não o fazer, mas o seu coração gritava de dor e abafava qualquer outro som, Ron queria calar aquele grito de dor, já não o podia ouvir, vivia com ele à tanto tempo. Desde que saíra de Londres e se despedira de Hermione na estação de King's Cross.
Desde esse dia teriam passados quantos anos? Ele não sabia, de que valia contar o tempo em que não estava com Hermione, tal como tinha dito um poeta qualquer, um segundo sem a pessoa amada é uma eternidade, e ele tinha vivido anos e anos de eternidade. Não sentia forças para viver mais eternidades se não tinha vontade? Queria era dormir, simplesmente dormir e nunca mais acordar, ou então se o fizesse queria acordar com Hermione do seu lado...
Aos poucos o ar que lhe restava saiu dos pulmões e ele sentiu a familiar necessidade de respirar, não se moveu, deixou-se cair no escuro do rio, ouvindo o grito de dor que emanava do seu peito e que ironicamente parecia ser o último som que ele ia ouvir...
~ * ~
Sirius sentou-se na sala, tinha a cabeça a andar à roda e uma sensação familiar, a de que alguém estava em perigo. Harry ou mesmo Ron, lentamente a presença de espírito voltou e ele lembrou-se do que tinha feito, mas não tinha sido ele, ele nunca faria isso a Harry ou Ron... Afinal tinha sido Ginny a salvá-los há anos, tinha sido ela que levara um tiro para protege-los, porque iria ele entregá-la, era de loucos...
Lembrou-se então daquela voz na cabeça dele, aquela voz horrível que o seguira para todo o lado e o obrigara a fazer o que não queria...
Karl aproximou-se do seu senhor e disse:
- Patrão? Como se sente???
- Tonto...- disse Sirius.
- Chamámos o Sr. Lupin, Senhor... Sabemos que não gosta doutro médico...
- Sim, foi uma boa ideia Karl...- disse Sirius-vais ser aumentando por isso...
Karl sorriu, não era o motorista mais mal pago de Paris, mas um dinheirinho extra era sempre bom, ainda para mais agora que ele e a esposa iam fazer 20 anos de casados. Sirius tronou a levar as mãos à cabeça e com a ajuda de Karl foi sentar-se num dos bancos ao pé das mesas. O cheiro a comida enjoou-o a principio, mas aos poucos foi-se habituando...
A sensação de que alguém querido estava prestes a morrer voltou e o primeiro pensamento que se lhe seguiu foi o de que se Ron ou Harry, ou quem sabe ambos, morressem ele ia mesmo precisar dum médico...
~ * ~
Wormtail caminhava nas sombras, o seu senhor estava sentado na cadeira, tinha voltado mais cedo do que o esperado e quase o apanhara a agarrar o frasco. Olhou para a prateleira e viu o frasco com líquido verde a brilhar... Mais tarde... Agora tinha de sair dali, pé ante pé, voltou pelas sombras até à porta e saiu no exacto momento em que Voldemort acabou de se materializar completamente no sofá e olhou em redor procurando algo que estivesse fora do sítio.
Nada, caminhou até ao seu caldeirão e viu que o Potter e a Weasley estavam cada vez mais próximos. Sorriu...
- MALFOY!- chamou.
Lucius Malfoy apareceu nas sombras.
- Chamou Amo?
- Sim... Tenho um trabalhinho para ti...
~ * ~
Harry puxou pela mota e sentiu Ginny a agarrar-se com mais força. Visualizou-a na sua mente sem se voltar para trás, tinha-a achado bonita desde o primeiro momento em que a vira, depois quando ela tirara o casaco de inverno (debaixo do qual ele poderia jurar que ela teria um belo vestido) e ele a vira com umas jardineiras, tinha-a catalogado de prática, quando tinham pedido desculpa um ao outro por se terem usado mutuamente, tinha-a catalogado de piedosa e agora corajosa e destemida seriam as melhores palavras para a catalogar... Quantas facetas teria mais Ginny Weasley? Viveria ele tempo suficiente para as ver a todas?
(Um relâmpago iluminou a obscura mansão durante alguns instante...)
... era isso que ele em breve iria descobrir...
~ * ~
Quase podia sentir o coração a bater mais devagar, cada vez mais devagar, à medida que o ar não era renovado. De súbito deu por si a pensar em inspirar fundo antes de morrer e não pode deixar de sorrir escarniamente, ele ia afogar-se e queria respirar fundo antes de morrer, essa era nova.
Como a vontade não parecia passar, imaginou-se num jardim, rodeado de árvores e flores, e lá respirou fundo. De súbito alguém o puxou, voltou-se e viu Hermione, ela tinha um belo vestido e estava ali como ele, naquele imenso jardim. Teria morrido? Seria aquilo o Paraíso?? Puxou Hermione mais para si mas antes da poder beijar sentiu que ela o puxava de novo e de súbito lhe dava uma estalada.
Abriu os olhos...
~ * ~
Quantas coisas podem estar a acontecer ao mesmo tempo?? Dois casais de namorados partiam ao encontro da morte e milhares de crianças nasciam por todo o globo, algumas não sobreviveriam mas as que ficavam seriam o suficiente para perpetuar a espécie.
Era realmente um pensamento incrível, estrelas nasciam, estrelas morriam ao mesmo tempo que, por exemplo, uma adolescente telefonava à sua melhor amiga a contar detalhadamente o encontro de onde viera por entre risos histéricos. Este era o mundo em que viviam, um mundo livre mas com regras invisíveis que todos respeitavam...
Remus Lupin, médico de profissão sempre tinha desejado ser um filosofo mas nunca o tinha conseguido, apegara-se demais à sua nova profissão à batalha entre a vida e a morte...
- Mais depressa Egas...- gritou para o seu motorista.
- Sim patrão!
Egas pisou o acelerador e dirigiu-se para a mansão de Sr. Black, um velho amigo de infância do seu patrão que o tinha chamado à pressa para uma emergência. Olhou para o banco de trás através do espelho retrovisor e fintando as faces dos passageiros pensou que na realidade eles é que levavam uma emergência...
~ * ~
Um tiro, um pneu a rebentar... Harry e Ginny foram projectados sem pré- aviso de cima da mota para o asfalto da estrada. Ambos batendo com a cabeça no cimento e desmaiando em seguida ,não podendo por isso reparar nos vultos que saídos das sombras das árvores que os rodeavam se dirigiam na sua direcção.
~ * ~
- SOLTA-A!!!- exigiu um Remus desesperado puxando Ron, que agarrava uma Hermione muito branca.
- NÃO!- berrou um Ron ainda mais desesperado que Remus agarrando-se com todas as suas forças a Hermione e tentando soltar-se de Remus.
- Ela vai MORRER!- disse Remus, Egas veio ajudá-lo a puxar Ron - Não há nada que posámos fazer! Agarras-te a ela só vai fazer com que te mates também...
- E eu com isso!- disse Ron conseguindo soltar-se de Remus e Egas que caíramos dois no chão do quarto.
Sirius olhava para tudo em estado de choque sem saber muito bem o que fazer. Queria saber onde estava Harry, mas ninguém lhe dizia, ninguém sabia. E ainda bem porque se Sirius desconfia-se do que estava preste a acontecer ao seu afilhado provavelmente morreria de ataque cardíaco...
~ * ~
Nunca pensaram... E se as coisas tivessem corrido de maneira diferente? E se eu tivessem sido mais aberto? Ou mais fechado? E se eu não tivesse sentido o amor? E se eu me contenta-se com o que tinha?
Os "peritos" dizem que por cada escolha que fazemos criamos um universo alternativo, um universo no qual escolhemos a outra opção que neste desprezados, isso significa que no final da nossa vida devemos ter criado milhares de milhões, senão mesmo triliões de novos universos... e se pensarmos bem... não será o nosso universo um deles? Um universo onde os nossos pais nos escolheram ter, em vez de não?
Há muito para dizer sobre os universos paralelos... Afinal cada um conta uma história... E cada um deles é a nossa história... E agora eu pergunto: E se eu tivesse feito amor com o Harry antes de vir para aqui??
~ Fim do Capítulo ~
N.A: E antes que façam uma luta para ver quem pergunta primeiro deixem-me responder-lhes... ^.^ Sim, nós vamos saber!!!! Já usei uma dimensão paralela uma vez e vou fazê-lo de novo!!! ^.~ Sobre essa dimensão paralela só vou dizer uma coisa: Vai ser de LOUCOS!!!! Bjs CACL
N.B: Deixem reviewes à coitadinha... Ela merece!!! As fics são mt boas... :-P Bom, agradeçam-me a mim, Danna , por lerem este cap!!! :-P " I'm a Genius"
Para todos os que estão a ler esta fic (embora eu não deva falar com metade deles!!! Mandem-me um mail pessoal! Eu ADORO responder!!!:p)
Capítulo
A Batalha Final (Parte 1)
Como é a Batalha Final... Será que alguém está preparado para uma batalha final? Toda a nossa vida batalhamos, batalhas pequenas claro, mas toda a nossa vida o fazemos, até que por fim... Chega a Batalha derradeira... O que acontecerá durante essa batalha? E depois?? Se morrermos, morremos... Não há nada a fazer, mas na maior parte das vezes perder não é uma opção, e por isso mesmo quando tudo parece perdido há uma reviravolta e ganhamos... Mas e depois de ganharmos... O que acontece? Normalmente há um beijo e o final do filme... Mas será mesmo isso... Nem todos vivemos num filme, isto é a vida real... Eu vou em direcção à batalha final...
A mota acelerou e a mansão da colina pareceu começar a andar na direcção deles. Ginny agarrou-se com mais força a Harry e tentou não pensar. E se ele morresse e ela ficasse viva... Já tinha acontecido uma vez, bom ele não tinha morrido, mas tinha sido como se sim. Apertou Harry com mais força que se limitou a abrandar um pouco pensando que ela estava a ficar com medo da velocidade a que ele andava.
Também ele pensava, à medida que as memórias da sua infância lhe afluíam ao espírito. O pai, a mãe, até mesmo o guarda Arthur e a sua esposa a cozinheira Molly, como era possível ter-se esquecido de tudo??? Seria reencarnar assim, apenas uma amnésia, não se recordaria do que tinha feito ou sido na sua vida anterior e vivera aquela sendo uma pessoa nova. Dum certo ponto de vista reencarnar era uma amnésia... Mas e se não houvesse nada, e se fosse tudo uma longa escuridão, o fim, a sua essência desapareceria, visto ele não ter descendência. E depois havia o Céu e o Inferno... Mereceria ele o Céu, se tal existisse, bom depois duma vida sofrida não havia dúvida... Lembrou-se duma frase que costumava perguntar ao Padrinho quando era mais novo...
"Onde está Deus?"
Continuava sem resposta, mas lembrou-se de algo... Uma conversa, não sabia com quem a tinha tido, apenas se lembrou....
» FLASHBACK «
"Onde está Deus?"
Porque queres saber??
"Quero ir ter com ele!"
Para quê??
"Para lhe perguntar uma coisa!! Quero encontrá-lo!!"
(Sorriso bondoso) Não sei se o encontrarás...
"Não!??"
Não, não creio mas...
"Mas??"
Mas ele encontrar-te-á...
«Fim do FLASHBACK»
Harry sorriu e no seu intimo esperou que aquela pessoa estivesse certa. No entanto outra dúvida atingiu-o, o que quereria ele perguntar a Deus??
~ * ~
Assim que a mota tinha sido roubada por Harry e Ron, Voldemort abandonara o corpo, agora inútil, de Sirius e voltara para a sua mansão. Viriam ter com ele, todos acabavam por vir, todos acabavam por morrer. Wormtail estava a começar a ficar cada vez mais incerto, concordara com a campanha capitalista do Mestre e toda a sua política, mas esta recente obsessão de matar o Potter e a Weasley... Bom estava na altura de alguém a parar.
A cave era escura e húmida, o cadeirão estava perto do que parecia ser uma lareira, mas devia ser um fogão bastante antigo, e num dos lados, numa prateleira, estava o frasco que podia acabar com tudo. Foi para lá, que pé ante pé, Wormtail se dirigiu.
~ * ~
Ron chorava, sabia que chorava, pois as suas lágrimas eram quentes e o resto da água que cobria o seu rosto era fria, gelada, como a morte. Deixou de nadar e deixou-se cair dentro de água, ia deixar-se afogar. Algo na sua mente dizia-lhe que deveria haver uma boa razão para não o fazer, mas o seu coração gritava de dor e abafava qualquer outro som, Ron queria calar aquele grito de dor, já não o podia ouvir, vivia com ele à tanto tempo. Desde que saíra de Londres e se despedira de Hermione na estação de King's Cross.
Desde esse dia teriam passados quantos anos? Ele não sabia, de que valia contar o tempo em que não estava com Hermione, tal como tinha dito um poeta qualquer, um segundo sem a pessoa amada é uma eternidade, e ele tinha vivido anos e anos de eternidade. Não sentia forças para viver mais eternidades se não tinha vontade? Queria era dormir, simplesmente dormir e nunca mais acordar, ou então se o fizesse queria acordar com Hermione do seu lado...
Aos poucos o ar que lhe restava saiu dos pulmões e ele sentiu a familiar necessidade de respirar, não se moveu, deixou-se cair no escuro do rio, ouvindo o grito de dor que emanava do seu peito e que ironicamente parecia ser o último som que ele ia ouvir...
~ * ~
Sirius sentou-se na sala, tinha a cabeça a andar à roda e uma sensação familiar, a de que alguém estava em perigo. Harry ou mesmo Ron, lentamente a presença de espírito voltou e ele lembrou-se do que tinha feito, mas não tinha sido ele, ele nunca faria isso a Harry ou Ron... Afinal tinha sido Ginny a salvá-los há anos, tinha sido ela que levara um tiro para protege-los, porque iria ele entregá-la, era de loucos...
Lembrou-se então daquela voz na cabeça dele, aquela voz horrível que o seguira para todo o lado e o obrigara a fazer o que não queria...
Karl aproximou-se do seu senhor e disse:
- Patrão? Como se sente???
- Tonto...- disse Sirius.
- Chamámos o Sr. Lupin, Senhor... Sabemos que não gosta doutro médico...
- Sim, foi uma boa ideia Karl...- disse Sirius-vais ser aumentando por isso...
Karl sorriu, não era o motorista mais mal pago de Paris, mas um dinheirinho extra era sempre bom, ainda para mais agora que ele e a esposa iam fazer 20 anos de casados. Sirius tronou a levar as mãos à cabeça e com a ajuda de Karl foi sentar-se num dos bancos ao pé das mesas. O cheiro a comida enjoou-o a principio, mas aos poucos foi-se habituando...
A sensação de que alguém querido estava prestes a morrer voltou e o primeiro pensamento que se lhe seguiu foi o de que se Ron ou Harry, ou quem sabe ambos, morressem ele ia mesmo precisar dum médico...
~ * ~
Wormtail caminhava nas sombras, o seu senhor estava sentado na cadeira, tinha voltado mais cedo do que o esperado e quase o apanhara a agarrar o frasco. Olhou para a prateleira e viu o frasco com líquido verde a brilhar... Mais tarde... Agora tinha de sair dali, pé ante pé, voltou pelas sombras até à porta e saiu no exacto momento em que Voldemort acabou de se materializar completamente no sofá e olhou em redor procurando algo que estivesse fora do sítio.
Nada, caminhou até ao seu caldeirão e viu que o Potter e a Weasley estavam cada vez mais próximos. Sorriu...
- MALFOY!- chamou.
Lucius Malfoy apareceu nas sombras.
- Chamou Amo?
- Sim... Tenho um trabalhinho para ti...
~ * ~
Harry puxou pela mota e sentiu Ginny a agarrar-se com mais força. Visualizou-a na sua mente sem se voltar para trás, tinha-a achado bonita desde o primeiro momento em que a vira, depois quando ela tirara o casaco de inverno (debaixo do qual ele poderia jurar que ela teria um belo vestido) e ele a vira com umas jardineiras, tinha-a catalogado de prática, quando tinham pedido desculpa um ao outro por se terem usado mutuamente, tinha-a catalogado de piedosa e agora corajosa e destemida seriam as melhores palavras para a catalogar... Quantas facetas teria mais Ginny Weasley? Viveria ele tempo suficiente para as ver a todas?
(Um relâmpago iluminou a obscura mansão durante alguns instante...)
... era isso que ele em breve iria descobrir...
~ * ~
Quase podia sentir o coração a bater mais devagar, cada vez mais devagar, à medida que o ar não era renovado. De súbito deu por si a pensar em inspirar fundo antes de morrer e não pode deixar de sorrir escarniamente, ele ia afogar-se e queria respirar fundo antes de morrer, essa era nova.
Como a vontade não parecia passar, imaginou-se num jardim, rodeado de árvores e flores, e lá respirou fundo. De súbito alguém o puxou, voltou-se e viu Hermione, ela tinha um belo vestido e estava ali como ele, naquele imenso jardim. Teria morrido? Seria aquilo o Paraíso?? Puxou Hermione mais para si mas antes da poder beijar sentiu que ela o puxava de novo e de súbito lhe dava uma estalada.
Abriu os olhos...
~ * ~
Quantas coisas podem estar a acontecer ao mesmo tempo?? Dois casais de namorados partiam ao encontro da morte e milhares de crianças nasciam por todo o globo, algumas não sobreviveriam mas as que ficavam seriam o suficiente para perpetuar a espécie.
Era realmente um pensamento incrível, estrelas nasciam, estrelas morriam ao mesmo tempo que, por exemplo, uma adolescente telefonava à sua melhor amiga a contar detalhadamente o encontro de onde viera por entre risos histéricos. Este era o mundo em que viviam, um mundo livre mas com regras invisíveis que todos respeitavam...
Remus Lupin, médico de profissão sempre tinha desejado ser um filosofo mas nunca o tinha conseguido, apegara-se demais à sua nova profissão à batalha entre a vida e a morte...
- Mais depressa Egas...- gritou para o seu motorista.
- Sim patrão!
Egas pisou o acelerador e dirigiu-se para a mansão de Sr. Black, um velho amigo de infância do seu patrão que o tinha chamado à pressa para uma emergência. Olhou para o banco de trás através do espelho retrovisor e fintando as faces dos passageiros pensou que na realidade eles é que levavam uma emergência...
~ * ~
Um tiro, um pneu a rebentar... Harry e Ginny foram projectados sem pré- aviso de cima da mota para o asfalto da estrada. Ambos batendo com a cabeça no cimento e desmaiando em seguida ,não podendo por isso reparar nos vultos que saídos das sombras das árvores que os rodeavam se dirigiam na sua direcção.
~ * ~
- SOLTA-A!!!- exigiu um Remus desesperado puxando Ron, que agarrava uma Hermione muito branca.
- NÃO!- berrou um Ron ainda mais desesperado que Remus agarrando-se com todas as suas forças a Hermione e tentando soltar-se de Remus.
- Ela vai MORRER!- disse Remus, Egas veio ajudá-lo a puxar Ron - Não há nada que posámos fazer! Agarras-te a ela só vai fazer com que te mates também...
- E eu com isso!- disse Ron conseguindo soltar-se de Remus e Egas que caíramos dois no chão do quarto.
Sirius olhava para tudo em estado de choque sem saber muito bem o que fazer. Queria saber onde estava Harry, mas ninguém lhe dizia, ninguém sabia. E ainda bem porque se Sirius desconfia-se do que estava preste a acontecer ao seu afilhado provavelmente morreria de ataque cardíaco...
~ * ~
Nunca pensaram... E se as coisas tivessem corrido de maneira diferente? E se eu tivessem sido mais aberto? Ou mais fechado? E se eu não tivesse sentido o amor? E se eu me contenta-se com o que tinha?
Os "peritos" dizem que por cada escolha que fazemos criamos um universo alternativo, um universo no qual escolhemos a outra opção que neste desprezados, isso significa que no final da nossa vida devemos ter criado milhares de milhões, senão mesmo triliões de novos universos... e se pensarmos bem... não será o nosso universo um deles? Um universo onde os nossos pais nos escolheram ter, em vez de não?
Há muito para dizer sobre os universos paralelos... Afinal cada um conta uma história... E cada um deles é a nossa história... E agora eu pergunto: E se eu tivesse feito amor com o Harry antes de vir para aqui??
~ Fim do Capítulo ~
N.A: E antes que façam uma luta para ver quem pergunta primeiro deixem-me responder-lhes... ^.^ Sim, nós vamos saber!!!! Já usei uma dimensão paralela uma vez e vou fazê-lo de novo!!! ^.~ Sobre essa dimensão paralela só vou dizer uma coisa: Vai ser de LOUCOS!!!! Bjs CACL
