Traços de Tristeza

by KittyBlue

Capítulo 3

Mais uma vítima. Desta vez as marcas de luta eram mais do que visíveis. O sangue manchava o chão da casa.. os agentes procuravam pela casa qualquer pista que os levasse até ao criminoso e enquanto isso Yohji permanecia a examinar o corpo do morto com a ajuda do médico legista.

O doutor tinha ido buscar algo ao carro e o detective sem muito mais para fazer apenas ficou a olhar fixamente para o corpo. Uma mão no seu ombro fez com que ele saltasse. Ele lançou um olhar perverso ao ver que era Ken. O moreno riu-se.

- Assustas-te facilmente, Yohji. Acho que escolheste a profissão errada.

- Olha quem fala, tens visto muitos mortos a levantarem-se na morgue?

Ken tinha conseguido entrar facilmente para a policia, mas o comissário Shuuichi Takatori tinha-o feito mudar de secção, mais exactamente Ken tinha sido transferido para a morgue, sendo o novo assistente do doutor Konaka. Ao contrário do que Omi e até Yohji pensavam, Ken tinha acabado por se ambientar ao novo trabalho e até o próprio médico dizia que ele era uma ajuda essencial naquele momento.

- Então? – perguntou Yohji voltando-se de lado para Ken. Levando uma mão ao seu casaco agarrou o seu maço de tabaco e rapidamente acedeu um cigarro.

- O Dr. Konaka tem sido muito porreiro comigo, até já me disse que sou um natural..

- Claro que sim, lidar com mortes é o teu destino!

Ken lançou-lhe um olhar. Yohji riu-se.

- Mas tens alguma coisa para mim?

- Apenas quero dizer-te que todas as vitimas foram mortas com uma faca. Depois de voltar a verificar todos os corpos e relatórios cheguei a essa conclusão. Todos os mortos foram registados sendo mortos por uma arma desconhecida, devido ao facto de um ter sido atingindo com uma bala, outro ter no sangue um veneno bem potente, e agora este.. – Ken suspirou pausando. - Sem dúvida uma faca, as marcas nele são mais visíveis do que nos outros, e se não me engano, acho que foi ferido mas torturado antes de morrer.

- Hum.. eu não pude deixar de reparar num pormenor... ele foi arrastado.

- Exacto, parece que afinal tens alguma coisa nessa tua cabeça! – Ken riu- se. – Todas as vitimas foram mortas noutro sitio, até agora temos o verdadeiro local do crime de todas com excepção a este.

- Não sabem onde foi morto este?

- Não, apenas sabemos que não foi morto no sitio onde o encontramos. A casa pertencia à vítima e por isso o assassino tem de ser um conhecido, o que ajuda bastante. O verdadeiro local do crime é completamente desconhecido, não temos ideia, em geral os mortos aparecem próximos, mas este... não sei.

- Muito bom, Ken. Apesar de tudo ajudaste-me.. mais uma pergunta apenas, as marcas da faca são profundas?

- Não, muito de leve de forma a cortar apenas o necessário. - ele pausou e começou a murmurar baixo. - Se não fosse por trabalhar com os meus bugnuks nunca chegaria a essa possibilidade..

- Hum....

- Que foi? Tens alguma ideia?

- Nem penses nisso, Kudoh! – disse alguém perto dos dois.

Ken e Yohji olharam para o ruivo que se aproximava. O loiro olhou para Ken, mas os olhos do moreno estavam pregados em Ran. O repórter deu um pequeno sorriso a Yohji e aproximou-se ficando frente a frente com o detective.

- Sei o que estás a pensar e não foi ela. – murmurou ele apenas para Yohji ouvir.

Ken olhou entre os dois. Ran só nesse momento percebeu que o moreno estava a olhar para ele. O jornalista apenas olhou para Ken tentando perceber se o conhecia de algum lado e ao mesmo tempo perguntando ao moreno o que ele queria.

- Ken, não tens nada para fazer? Vai ter com o Dr. Konaka, e diz-lhe que passo mais tarde pela clinica para receber o relatório.

- Ok... até logo..

Ken afastou-se, os seus olhos nunca deixando Ran. O ruivo observou o moreno distanciar-se. E só voltou a olhar para o detective quando Yohji tossiu chamando a sua atenção. Ran deu-lhe um pequeno sorriso malicioso e afastou- se um pouco caminhando até onde estava o corpo da vitima.

A primeira coisa que Ran percebeu no corpo foi mesmo as marcas de facas. Os golpes, tal como Ken estava a dizer, leves mas a apanhar todas as veias importantes. Sem dúvida que o assassino sabia o que estava a fazer. O jornalista voltou os seus olhos para o detective que o observava atento.

- Acho que até tu deves estar neste momento a duvidar dela. – disse Yohji de repente.

- Ela garantiu-me que não foi ela e eu sei que não foi.

- Posso saber pelo menos o nome dela..?

Ran olhou para Yohji. Os seus olhos ametistas fixos nos esmeralda do outro. Os dois desviaram o olhar.

- É melhor não. – respondeu ele finalmente.

- E porque não? Sem dúvida que ela é a minha principal suspeita neste momento.. na verdade não entendo que tipo de relação existe entre vocês-

- Não tens nada a ver com isso! – interrompeu Ran furioso.

- Nos outros não tinha certeza de nada, mas desta vez.. As marcas de luta, os objectos espalhados pela cozinha. O assassino ou assassina, matou-o noutro lugar mas ao traze-lo deve ter tropeçado ou... o criminoso podia apenas ser uma pequena e fraca rapariga e não conseguir com o corpo...

- Não pensaste noutra hipótese.

- Ai é?

- Ele pode ter sido atacado aqui e levado para ser morto noutro lugar.

- Uma ideia.. e porque haveria o assassino de o trazer de novo para aqui?

- Talvez para que fosse encontrado.

- Hum.. continuou a achar que sabes mais do que aparentas, Fujimiya.

Ran riu-se. - Se soubesse o meu artigo já estaria feito e eu não estava aqui agora.

Yohji ia responder mas alguns gritos chamaram atenção dos dois homens. Yohji e Ran subiram as escadas que davam para o andar de cima parando ao ver alguém desmaiado no chão. O loiro correu para a pessoa desmaiada, Ran por sua vez foi também mas olhou para dentro do quarto.

- Kudoh. – chamou Ran.

- Espera, não vês que estou ocupado... senhora, está bem?

A mulher abriu os olhos, o seu corpo tremia completamente. Ela apontou para o quarto onde Ran estava e desmaiou outra vez. Ele agarrou o telemóvel e marcou o número de Ken.

- Ken, vem imediatamente ao segundo andar da casa... rápido! – ele desligou e olhou de relance para Ran. O ruivo estava parado à frente do quarto, quieto apenas a olhar para o interior. – Que foi? – perguntou Yohji.

Ran desviou os olhos para Yohji mas voltou novamente a olhar para o quarto.

Ken subiu as escadas a correr. Ele viu a mulher desmaiada que Yohji imediatamente passou para os braços de Ken. O loiro levantou-se do chão foi até à porta do quarto e... quase parou de respirar.

O quarto de paredes antes brancas estava completamente vermelho. A colcha branca da cama e até os cortinados das janelas estavam manchados com o que Yohji reconheceu imediatamente como sangue. O loiro olhou preocupado para Ran, mas o ruivo continuava fixo a olhar para alguma coisa no quarto.

- Estás bem, Ran?

- Não foi ela.. "Vocês irão pagar pelos crimes que cometeram, um a um. As vossas mortes vão fazer Deus sofrer"..

- O quê? – perguntou Yohji surpreendido com o que o outro estava a dizer.

Ran agarrou a mão de Yohji e puxou o detective para a sua frente, apontando em seguida para a parede ao lado da cama. O loiro leu aquilo que Ran tinha recitado, as letras escritas a sangue na parede, Yohji preferia não pensar que todo aquele sangue era da vítima..

- Querias uma razão para ele o trazer para aqui? Aqui está. – revelou Ran.

Yohji desviou o olhar da parede, voltando-se para ficar frente a frente com Ran. O ruivo desviou a sua atenção do quarto para os olhos esmeralda que o fitavam com preocupação. Ambos perceberam nesse momento que Ran ainda estava a agarrar na mão de Yohji. O ruivo largou a mão e levou uma mão à cara para afastar algum cabelo. Yohji levou uma mão à face do ruivo, acariciando-o gentilmente.

- Talvez seja melhor ires. – disse Yohji afastando-se.

- Tens razão. – Ran afastou-se. Sem mais palavras os dois afastaram-se. Ran dirigiu-se para as escadas, sempre sendo vigiado por Yohji. Quando o loiro deixou de ver Ran, voltou-se para o quarto.

- Acho que temos um perigoso assassino à solta. – sussurrou ele.

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Mais um dia se iniciou e com ele Kirika sabia que viria mais um dia perdido. Ela sentou-se na cama, piscando os olhos e em seguida espreguiçando-se para acordar. Ela olhou para a cama no outro lado do quarto e percebeu que a sua parceira continuava adormecida, ainda de certeza longe de acordar.

Kirika levantou-se e caminhou até à janela. Os seus olhos caíram imediatamente na loja de flores, mais precisamente nos dois rapazes que estavam na entrada. Um sendo o loiro que Kirika tinha visto no primeiro dia em que tinham chegado e que agora sabia chamar-se Omi, e o outro era um rapaz de cabelo escuro completamente desconhecido.

- Boa vista?

A morena voltou-se para Mireille que estava deitada ainda na cama mas a olhar para ela. A loira olhava atentamente para ela, um pequeno sorriso nos seus lábios. Kirika voltou-lhe costas e fixou os seus olhos nos dois rapazes novamente, acabando por responder algum tempo depois.

- Apenas estou a ver como seria ser normal..

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- Ah! Isso!!... Continua! ... Oh! Eu sabia que não.... me ias decepcionar!!.. – o homem pausou, a voz rouca de tanto gemer, o prazer que sentia era intenso e naquele momento a única coisa de que tinha noção era da boca que envolvia a sua erecção tão intimamente. – Eu dou-te tudo o que... quiseres... desde que continues!!...... AH!! – gritou ele finalmente ao alcançar o seu clímax.

O homem começou a rir, abrindo os seus olhos verdes para olhar para a pessoa ajoelhada à sua frente levou uma mão aos cabelos vermelhos do outro homem, um sorriso sádico nos seus lábios.

Lambendo os restantes traços de sémen do membro do homem de cabelos compridos, o ruivo arranjou os boxers e as calças ao homem e finalmente ergueu a cabeça. Apoiando-se nos joelhos do homem permaneceu na mesma posição a encarar o outro.

- Eu sempre soube que havia algo em ti, orchidee [1], mas nunca pensei que iria descobrir todo o teu fogo assim.. – o homem deu um sorriso sádico passando ao outro imagens obscenas dele mesmo há segundos atrás.

- Pára com os elogios e diz-me aquilo que quero saber, Schuldich!

O ruivo levantou-se e dando alguns passos para o centro da sala parou apenas para olhar novamente para o outro. Ele fixou os seus olhos púrpura no outro homem e com um pequeno sorriso apontou para a porta de entrada do escritório.

- Eu sei Fujimiya, não és de fazer algo assim sem ganhar algo em troca, não é? – o homem levantou-se da sua cadeira, passando uma mão pelos seus cabelos compridos verdes [2] para alisa-los. – E não te preocupes, ninguém nos vai interromper.

- Confio no teu dom.. pelo menos para isso. – respondeu Ran sentando-se num sofá.

Schuldich deu um pequeno sorriso e começou a andar na direcção do outro. Ele sentou-se ao lado do ruivo e repentinamente agarrando o outro pelos cabelos puxou-o para um beijo furtivo e agressivo. Ran nem pensou duas vezes antes de responder até sentir as mãos do outro nas suas calças.

- Nem penses! – Ran empurrou o outro.

- Hum.. sabes que não te consigo resistir Orchidee.. bem, os assassinatos.... quem diria que alguém como tu seria capaz de ir tão baixo por algo assim. – ele riu-se da sua própria piadinha dando ao outro um sorriso sarcástico.

- Tu melhor do que ninguém sabe. Agora fala.

Schuldich riu-se.

- Os assassinatos... mein liebe [3] , temos mesmo de falar disso? – o homem suspirou olhando para o ruivo desoladamente.

- Schu... - começou o outro ameaçadoramente.

- Já lá vai o tempo que me fazias coisas destas sem pedir nada em troca.. – Schuldich parou de sorrir a sua expressão passando de divertida e irónica para triste e nostálgica. – Lá vai o tempo...

- Schu, desculpa mas neste momento preciso mesmo de falar sobre isto. É um assunto importante para mim.. eu preciso descobrir tudo o que puder sobre o assassino, e eu sei que tu me podes ajudar. – Ran levou uma mão aos cabelos compridos acariciando os suaves fios.

- Está bem.. acho que posso dar-te algumas dicas em como o apanhar mas mais do que isso não.

- E porque? Se sabes quem é, diz-me!

- Eu sei mas existe uma coisa chamada relação confidencial entre paciente- doutor.

- Huh?! Ele é teu paciente?!! Queres dizer que tu sabes o que ele anda a fazer e não avisaste ninguém?! Como pudeste??

Schuldich levantou-se parando apenas para olhar furioso para Ran.

- Pensei que me conhecesses melhor do que isso, Orchidee! Ele começou a vir há menos de 1 mês e tudo o que ele me conta nas sessões é confidencial e mesmo que eu me decidisse a falar com a policia acabaria morto antes de sequer me apresentar!

- Sabes onde ele vai atacar a seguir?

- Não, eu sei que ele é o assassino porque ele fala dos assassinatos nas sessões de terapia, ele conta pormenores e confessa as razões para o ter feito.

- Tu não estás a manipular a mente dele, não é Schuldich?!

- Para tua informação a razão de ele não matar alguém todos os dias sou eu! Sim eu manipulei a mente dele mas só consegui amainar a agressividade e a fome que ele tem pelo sangue das vitimas.

Ran levantou-se e andou até ao outro.

- Eu confio em ti, apenas estou preocupado.

- E com o quê exactamente?

- Com .... – Ran pausou.

- Com quem?

- Ninguém! Apenas quero que me prometas que se descobrires por alguma razão quem será o seu próximo alvo me dizes! Promete, Schu!!

Schuldich envolveu o outro num abraço apertado e terno. Os dois relaxaram um contra o outro. Ran perdido nos seus pensamentos e Schuldich, como todas as vezes que estava com o ruivo, perdido nas suas emoções.

- Eu tentarei ajudar. Isso posso prometer.

- Ainda bem.. tenho de ir.

- Quando voltaremos ao que éramos Ran? Eu tenho saudades de ti, de te ter perto de mim, já nem falo em termos sexuais, apenas ter-te comigo.

- Acho que o tempo passou e ambos mudamos. Devias continuar a tua vida, não continues à minha espera, Schu. – o ruivo deu um beijo no pescoço do homem de cabelos compridos afastando-se logo em seguida.

Quando Schuldich ouviu a porta fechar-se suspirou. Tinha conseguido alcançar o seu sonho, tinha uma vida confortável, uma carreira de sucesso, mas aquilo que mais queria parecia estar cada vez mais longe de si.

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A Koneko tinha fechado há algumas horas. Desde que esta missão tinha começado que a maioria das raparigas tinha percebido que a loja estava cada vez mais tempo fechada. O único que permanecia a tomar conta do sitio era Omi e mesmo o loirinho naquele momento tinha de fazer um esforço para não expulsar todas as clientes.

- Finalmente! – Omi sorriu ao acabar de arrumar e limpar a loja.

Meow

Omi voltou-se na direcção do som e viu um gato branco parado em frente à porta de entrada, o animal parecia perdido olhando para todos os lados. O loiro sorriu para o felino e tentou aproximar-se mas o bicho imediatamente fugiu.

- Oh! Eu queria tanto dar-lhe uma festa! – resmungou ele. Omi não sabia porque mas os animais, principalmente gatos, pareciam ter alguma coisa contra ele, sempre que ele se chegava perto eles fugiam a sete pés.

Omi riu-se ao ver o gato de repente à sua frente a levitar no ar.

- Nagi-kun!! Pára!!!

O gato foi depositado nas mãos do loirinho. Omi começou a dar-lhe algumas festas e finalmente o gato parou de se mexer começando a gostar da atenção. Um rapaz de cabelo escuro aproximou-se, os seus olhos azuis escuros fixados na cena à sua frente.

- De onde veio ele? Viste? – perguntou Omi.

- Acho que foi mesmo da rua. Ele não tem coleira, será que tem dono?

- Queres leva-lo para casa? – Omi aproximou-se quase colocando o gato nos braços do moreno, Nagi afastou-se como o diabo da cruz.

- Nem penses!!! O Meu Pai Mata-me Antes De Deixar O Gato Entrar Em Casa!!

- Mas Nagi-kun-

- Não!

O sino da porta tocou e ambos os rapazes olharam para a rapariga que entrou.

MEOW

O gato saltou de Omi para receber a rapariga que parecia ser a sua dona. Ela deu um pequeno sorriso, que fez Omi pensar o quanto ela parecia diferente ao sorrir. Finalmente depois de ela acariciar, e pelos vistos matar saudades do gato, é que olhou para os dois.

- Quem é ela? – perguntou Nagi ao ouvido de Omi.

Omi apenas sorriu para ele, ao voltar-se para ela ele perdeu o sorriso ficando apenas com uma expressão de felicidade mas ao mesmo tempo melancólica, alguém poderia até dizer que ambos conheciam o que ia no interior do coração do outro.

- Kirika-chan. – sussurrou Omi sorrindo sinceramente.

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Estou numa de suspense!!! Mas para aliviar a vossa dúvida em relação ao capitulo anterior: ERA A CHLOE! Claro que sim, quem mais poderia ser?

Eu pedi desculpa por a colocar tão OOC? Se não pedi, peço agora!

Apareceram mais duas novas personagens! E como vocês podem perceber eu decidi coloca-los desta vez do lado dos bons, tem os seus poderes na mesma mas não são assassinos nem nada do tipo. Vocês irão descobrir mais nos capítulos que se seguem.

Cai em tentação e coloquei o Schuldich no fic, teve de ser! Ele aparece apaixonado pelo Ran, mas ao contrário de todos os meus outros fics, neste ele vai mesmo ser rejeitado! Irá haver sempre algumas hints de algo entre eles mas vocês terão de ler para saber mais!!!

Fico por aqui, continuem apenas a ler o fic!

E digam o que acham!!

Vocabulário:

1 = 'Orquídea' em alemão. Outra forma de dizer Ran, que significa o mesmo em japonês.

2 = o cabelo dele é sempre uma questão difícil para mim, neste fic decidi coloca-lo verde, não que me agrade nem nada do género pois eu adoro os seus fios longos e sedosos vermelhos alaranjados.. ele nem vai ser uma personagem importante, apenas aparecerá algumas vezes!

3 = 'Meu amor', em alemão.