N/A: Valeu pelos comentários, gente. Sweet-Shine, você recebeu meu e-mail? Qualquer coisa é só falar. Um beijão pra todos e brigadão pelo carinho.

Capítulo Vinte e Quatro

Quando nem tudo são flores...

Draco estava pensando em Gina pela milésima vez naquela semana. Parecia que ele não tinha olhos para outra coisa a não ser a menina.

- Vamos Draco! - chamou o capitão do time de quadribol da Sonserina.

- Ãhn, que? Ah, estou indo... - respondeu o menino.

- O que está acontecendo, hein?

- Nada não...

- Uhmmm, estou começando a achar que tem garota no meio...

Draco engasgou com seu suco de abóbora.

- O que?

- Isso mesmo que você acabou de ouvir.

- Não fale besteiras, capitão. O Draco? Fisgado por alguém? Nunca... - disse um dos batedores do time.

Draco engoliu seco. Se alguém descobrisse alguma coisa sobre seu namoro, sua reputação ia abaixo.

- Ele tem razão, capitão - disse Draco forçando um daqueles seus habituais sorrisos sarcásticos.

- Está bem. Mas agora chega de papo furado que nós temos um jogo contra a Grifinória na semana que vem e temos que treinar para ganhar a taça de quadribol este ano.

- OK! - disseram os jogadores.

- "timo, então vocês... - e ele explicou toda a tática do jogo.

Era uma bonita manhã de sábado e o time da Sonserina já estava dando duro se preparando para o jogo da semana seguinte.

Gina estava passeando pelo jardim e se aproximou do campo de quadribol dando um sorriso discreto para Draco e se distanciando novamente depois. Naquele dia, eles tinham combinado de se encontrar um pouco mais cedo.

No almoço, Gina conversou animadamente com os irmãos como se nada de mais tivesse acontecido nos últimos dias. Quando todos já estavam satisfeitos, eles foram para a sala comunal jogar Snap explosivo. Ficaram até as quatro horas da tarde jogando com Gina, mas depois ela se despediu indo se encontrar com Draco e deixando caretas na cara dos irmãos.

No caminho, Gina ouviu seu nome em uma conversa. Ela não pôde evitar e se escondeu para saber do que se tratava.

- O Draco já não está namorando com a Weasley? - perguntou Goyle.

"Como assim 'j'?" pensou a menina.

- É, ele falou que sim. Parece que ela caiu direitinho... - respondeu Crabble.

- O que eu não entendo é por que ele não levou o plano adiante.

O coração de Gina pulou no peito. "Plano???"

- Não era para ele fingir que gostava dela, namorar e depois fazer com que os irmãos dela e o Potter vissem os dois?

- É, aí ele se vingaria deles e eles não poderiam fazer nada.

Gina sentiu as pernas bambearem. Depois, sua respiração começou a ofegar e seu rosto ficar da cor dos cabelos da raiva que sentia.

Quando os dois grandalhões resolveram sair dali, para comer alguma coisa, ela saiu do lugar onde estava escondida e se dirigiu até a sala do terceiro andar.

Em dez minutos Draco apareceu. Ele olhou para ela e viu que estava chorando, então a abraçou.

Ela o empurrou para trás e disse entre os dentes:

- Eu te odeio Draco Malfoy!

- Gina, o que foi que eu fiz?

- Seu, seu... sonso, cínico...

- Calma Gina.

- Não-me-chame-de-Gina. - ela sibilou com raiva.

- Por Merlin, o que aconteceu?

- Você conseguiu! O superior, o mimado Draco Malfoy conseguiu: seu plano deu certo, não é mesmo? Já conseguiu se vingar de todos os meus irmãos. Estava esperando quanto tempo mais para me dar o fora e voltar com aquela Pansy idiota? Vocês se merecem, sabia?

Draco engoliu seco ao ouvir aquilo.

- Q-quem te disse que eu tinha um plano?

- Eu ouvi seus "amiguinhos brutamontes" falando a caminho daqui. Por tanto, não seja ainda mais repugnante a ponto de desmentir...

- Gina me escuta, eu ia fazer isso sim, mas eu fui um idiota. Eu não ia mais continuar com isso, eu juro!

- Você também jurou que não iria me fazer sofrer! E você cumpriu?

Ele tentou abraçá-la novamente, mas ela não deixou.

- Gina, eu gosto de você.

- Não me interessa mais seus sentimentos. Eu não quero mais saber nada de você. Nunca mais fale comigo, Malfoy - ela disse entre os dentes e ainda chorando.

Depois ela saiu da sala pisando duro. Draco deu um murro na parede.

- Eu vou esganar aqueles dois!!! - disse ele saindo em seguida da sala.

Gina entrou soluçando na sala comunal. Seus irmãos, Harry e Hermione que estavam conversando lá, desviaram seus olhares para ela.

- O que foi, Gina? - perguntou imediatamente Harry.

- Eu sou uma idiota, só isso - disse ela indo abraçar os irmãos.

- Não, você não é Gin - disse Mione preocupada com a amiga.

- Sou sim por ter acreditado no imbecil do Malfoy.

- Que é que ele te fez, Gi? - perguntou Fred analisando a menina de cima abaixo.

- Ele nasceu! - disse a menina com muita raiva.

- Calma, Gi... Nos conte o que ele fez direito para que nós possamos te ajudar... - disse Hermione tentando manter a calma.

- Eu ouvi aqueles dois idiotas dos amiguinhos dele dizendo que ele só me usou para se vingar de vocês - agora a voz dela era chorosa e ela abraçava Rony.

- O que? Aquele desgraçado... - disse Jorge.

- É, eu pego ele!- disse Fred batendo uma mão fechada na palma da outra.

- Ei, por mais que ele tenha passado dos limites, vamos nos segurar desta vez - disse Mione.- Gina, o que foi que você fez depois de ouvir a conversa?

- Eu fui falar com ele e disse que não era para ele me procurar mais.

- Fez bem - aprovou Harry.

- Aquele canalha... - disse Rony afagando os cabelos da irmã.

- Eu vou para o meu quarto - disse Gina ainda chorando enquanto subia as escadas não querendo mais chamar a atenção das outras pessoas que estavam na sala.

- Coitadinha da Gi - comentou Mione preocupada. - Ela parecia estar tão feliz...

- É impressionante como o Malfoy consegue arrasar a vida dos outros por onde passa - disse Harry com raiva.