LEIAM POR FAVOR!
Olá pessoal! Esse capítulo está enorme, são mais de 3000 palavras, então se preparem! FIQUEI DESAPONTADA! Vocês não gostaram do capítulo passado... Desculpem-me!!! Desculpem-me, de verdade... Foram tão poucas reviews... :0( !!! Tanto que tentei o melhor nesse, por isso que demorei! Tomara que gostem! Mandem reviews... ... Eu fico tão triste quando elas não chegam... Beijões!
*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-**-_-*-_-*-_-*
Capítulo 4: Fadas, Livros e Novidades Weasley!
Acordou com o sol que penetrava as cortinas alvas. Ainda se via em um mundo paralelo, em um mundo de sonhos, no qual poderia ser feliz para sempre. Sentiu-se só na cama macia e procurou com seus braços o corpo magro de Acies. Ela não estava lá.
Levantou-se assustado, tinha realmente perdido a noção do tempo. Não sabia que horas eram e percebia o dia somente pelo raiar do Sol. Segurou sua cabeça que girava rapidamente e procurando ao seu redor encontrou Acies olhando pela janela.
-Os livros de meu pai serão inúteis... Devemos ir à sua casa... –ela parecia desapontada.
-Mas... Que horas são??? Por que foi sozinha... Não me acordou... Você devia... –ele cambaleou ao pisar o chão, perdera qualquer noção de si.
-Calma. Você estava dormindo profundamente, as figuras fizeram efeito sobre você, já esperava por isso –Acies sorriu. -Sei que algo aconteceu, algo que nunca me contará, algo que não desejo saber. Vamos agora, há muito a ser feito... Suas princesas devem ser salvas! –a garota disse com um sorriso. "Minhas princesas? Ela se lembra, então...".
Acies se moveu como uma sombra até a porta de seu quarto, abriu-a e fez sinal para que ele a acompanhasse. Draco sentiu o chão mole, e ao chegar à porta não conseguiu sair. Não quis sair, sentia um estranho medo, um pavor tomou seu coração. Pensou que se deixasse aquele lugar nunca mais seria feliz. Naquele quarto se sentia seguro.
Percebeu os belos e enormes olhos castanhos lhe observando severamente, as palavras da noite anterior voltaram á sua mente. "Aviso-te porém que não aceitarei teu medo". Não poderia temer a nada, Acies estendeu-lhe o braço e ele segurou sua mão que o puxou com força.
Ao pisar no chão duro de pedra voltou a si, lembrou-se de tudo o que deveria fazer, percebeu que a manhã ainda imperava, mas a tarde não demoraria a chegar. O Sol estava no topo do céu, brigando com algumas nuvens espessas que lhe tomavam todo o calor. Olhou novamente para a edícula, aquele lugar estava envolto em mistério e magia, não aquela que aprendia na escola, mas sim uma magia genuinamente poderosa. Pegou sua vassoura após ver a menina fazer o mesmo.
- O que é isso??? O que você tem em seu quarto??? Por que foi tão difícil sair???
-Eu avisei... Avisei várias vezes. Se chamar as fadas sem estar preparado para elas, arrisca-se a se dar de presente para o mundo delas... Apesar disso tudo está bem, e como disse, as figuras mágicas tiveram efeito sobre você.
-Por que?
-Você acreditou nelas...
Continuaram em silêncio, Acies abriu uma porta de madeira grossa e adentrou a sala. O local continuava exatamente como Draco o tinha em sua mente, vazio, o chão de mármore negro refletindo suas formas, a escada denotava poder, era translúcida, de um material que se assemelhava a um cristal escuro, as grandes janelas faziam do sol uma bola vermelha. O quarto da menina era o único lugar que não o atormentava.
-Vamos... Vamos logo... Não suporto ficar aqui por muito tempo... –ela disse olhando ao redor.
A sala era imensa e demoraram alguns minutos até conseguirem alcançar a porta de saída. A garota mostrou-se aliviada ao colocar os pés para fora e fechar com força a grande porta de ébano.
Poucos passos foram necessários para que chegassem a sua casa. Reconheceu os portões imponentes e as serpentes. Precisava agora descobrir um modo de não chamar a atenção de sua mãe.
-E???
-Temos que entrar pela janela... –ele respondeu mostrando sua vassoura.
O escritório de seu pai ficava no topo da casa, as janelas eram grandes como portas e estavam fechadas, assim como as cortinas. "Bom sinal... Deixou a porta trancada...".
-Deve ter algum feitiço nas janelas, Draco. Algo que nos impeça de entrar... Deixá-las desprotegidas não é algo que seu pai faria!
-Acy, minha maior esperança é que ele seja tão desconfiado a ponto de esquecer os lugares mais óbvios. Ele já fez isso uma vez, havia feitiços até nas portas dos banheiros, mas na da frente...
Montaram nas vassouras e se impulsionaram em direção às janelas. Lá estavam, parados olhando para os vidros. Algo deveria ser feito, se fossem vistos ali chamariam muita atenção. Draco olhou para Acies, que retribuiu o olhar apreensivo. Ele esticou seu braço lentamente, sua mão tremia, não sabia o que esperar daquela janela, algum feitiço poderia até o matar, ou pior, denunciar que estavam lá.
Tocou a maçaneta que se abriu com facilidade, nada sentiu e nenhum barulho ouviu, rapidamente pularam para dentro caindo os dois no chão de carpete vermelho. Encostou-se à parede ao lado de Acies após fechar a janela. Ela sorriu e os dois voltaram a respirar.
-Nossa... Juro que esperei pela minha morte!
-Aproveitemos enquanto estamos vivos... –a menina disse se levantando.
O escritório de seu pai era menor do que o esperado. Não se pode dizer que o lugar fosse pequeno, era bem amplo e confortável. Uma bela mesa de madeira grossa ficava no meio do recinto. À sua direita existia uma enorme poltrona de couro preto brilhante e ao seu lado uma exótica luminária prateada, que era uma serpente e de sua boca vinha a luz. A prateleira de livros certamente era o grande atrativo do espaço. Continha milhares de títulos, variando de romances, contos de fadas até aritmancia avançada.
-Draco, se não encontrarmos aqui, podemos desistir...
Iniciaram a busca silenciosa, não poderiam fazer barulho ou os elfos notariam o movimento. Subiam nas cadeiras e procuravam por algum que pudesse conter a informação buscada. Há pouco Acies descobrira um livro chamado Profecias do Século, se animaram mas nada demais encontraram ali, as profecias eram do século dezoito. "O que o maluco do meu pai quer com profecias do século dezoito???".
Passaram toda a tarde enfiados naquele escritório abafado, não comiam há quase um dia, nenhum dos livros interessou, o céu havia escurecido e a noite chegava. Tinham que voltar para Hogwarts, antes que alguém decidisse procurar por eles na enfermaria. "Ainda bem que aquele velho Dumbledore não está lá, se não logicamente, como sabe tudo, saberia que estamos aqui...".
-Eu desisto! –Acies murmurou, jogando-se em uma cadeira.
-Não! Não podemos... –ele a puxou
-"Não há nada" aqui!
-Droga!!! –ele sussurrou um pouco mais alto.
-Draco... Draco... Não há um livro sequer de magia negra nessa estante...
-Eu sei!
-Então devem estar em outro lugar...
-Isso é óbvio... Mas, onde???
A garota lhe mostrou o belo dragão vermelho. –Você encontrou uma passagem... E é nessa passagem que encontraremos tudo o que procuramos...
-Sim! Mas... Eu não me lembro!!! Não me lembro como abri a parede...
-Pense! Pense...
Ele se esforçava tremendamente, era muito pequeno e pouco lembrava daquele dia. Sabia que havia tropeçado em alguma coisa e caído em cima de outra e após sua queda a estante se movera, abrindo uma pequena fenda.
-Eu caí, mas me apoiei... Não me lembro em que, e isso abriu a porta...
Draco olhava o escritório com atenção, respirava com força. Seus olhos passavam por todas as mobílias, todos os enfeites, todas as formas existentes naquele lugar. Nada. Não conseguiria...
Após diversos minutos algo lhe chamou atenção. Uma estátua de vidro vermelho, uma escultura sem forma, arredondada. "Isso! Tropecei na serpente e fui direto por cima da mesa... Como era pequeno alcancei aquela escultura...".
Correu até a pequena escultura e puxou-a.
Lenta e silenciosamente a estante se moveu e uma pequena fenda se abriu.
-Encontramos... –Acies disse sorrindo.
Passaram pela abertura sem dificuldade e ao chegarem do outro lado viram o que poucos veriam.
-Nossa...
-Draco, o que é isso?
Havia uma pequena sala de chão de madeira, escura, com algumas poucas velas que se acenderam ao entrarem. Em meio àquela penumbra um belo sofá marrom encostado à parede, no lado oposto um grande armário.
Ao abrirem suas portas pesadas encontraram uma gigantesca coleção de livros de magia das trevas. Eram centenas de livros com capas grossas de couro colorido e símbolos macabros.
-Olha... Perversidade Amoral. O que será que aprendo lendo esse livro??? –ele perguntou assustado
-Talvez ele ensine a matar sem sentir culpa. Mas ainda prefiro esse... Manual Prático das Maldições Imperdoáveis número 15.
-Ow... Olha! Esse é bom... Muito bom! Verdades e Mentiras Sobre os Poderes do Bem.
-Ah... Aperfeiçoando as Maldições de Tortura. Seu pai é um pouco louco...
-Um pouco??? Que tal: O Satã como deus Único???
-Vamos ao que interessa... Antes que encontremos mais títulos interessantes. –a menina disse apavorada
Procuraram por mais uma hora até que Acies vibrou.
-Esse... Sim... Ritos Proféticos dos Próximos Séculos.
-Acy... Esse é o número dez...
-Ah... –ela falou de modo engraçado
-Como vamos levar esses... Um, dois, três... Dezoito livros...???
-Precisamos de uma varinha... A varinha de sua mãe...
-É! É! Nessa penumbra eu até lembro meu pai... Posso chamar um elfo, fingir que sou ele e mandá-lo pegar a varinha dela sem que perceba... Eles obedecem meu pai...
-Bom... É o que temos.
Draco estalou os dedos e poucos segundos após a porta do escritório foi destrancada e um pequeno elfo apareceu. Acies estava escondida atrás do sofá e ele conseguiu deixar sua voz ainda mais parecida com a de Lucius.
-Traga a varinha de Narcissa, sem que ela perceba. Não diga que estou aqui... Vá rápido e não abra a boca... –a pequena criatura correu para fora e em poucos minutos trouxe uma longa varinha de madeira rosada.
-Jogue-a para mim com cuidado... Sim... Agora saia e espere que logo o chamarei!
Acies retirou os livros da estante e os pôs lado a lado em três pilhas de seis. Draco apontou a varinha para os livros e murmurou: -Comminuo! Os livros encolheram e logo couberam nos bolsos de suas roupas.
-Pronto... Agora vamos, Draco... Já é tarde e precisamos chegar a Hogwarts até amanhã...
Ele chamou novamente o elfo.
-Leve a varinha para onde estava. Tranque a porta e não comente sobre isso, nem comigo mesmo.
*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*
Chegaram muito cansados a Hogwarts, foram várias horas desconfortáveis de vôo em cima de uma vassoura. Desceram na Torre de Astronomia e pela posição do Sol notou ser quase oito horas da manhã. Logo as aulas começariam.
Mandaram as vassouras voltarem para os seus lugares e vestiram os uniformes, já estavam na escola e sentiam-se aliviados por poderem usar magia novamente. Desceram as longas escadas que pareciam não ter fim e ao chegarem no corredor perceberam que o movimento já era grande.
-Vamos para o Salão... –ele disse e Acies o seguiu.
-Precisamos encontrar um modo de avisar os outros. Há muita pesquisa a ser feita, precisaremos de ajuda...
-Resolvemos isso depois... –ele falou cambaleando.–Que sono!!! –disse bocejando. –Estou sem condições...
-Nem me diga... –ela concordou preguiçosamente.
-Acy... Posso te perguntar uma coisa? –o tempo que passaram juntos e tudo o que acontecera no dia anterior fez com que ele pensasse que pouco sabia sobre aquela pessoa que andava ao seu lado.
-Pode... –ela disse calmamente
-Você sabe quem foi sua mãe?
-Por que quer saber?
-Você... A cada dia me surpreende... ... Bom, no seu quarto... Você...
-Virei uma fada... É estranho, isso nunca havia acontecido antes, eu sinto que aos poucos vou perdendo o controle... Minha mãe sim era uma fada, por isso certas coisas acontecem comigo...
-Como você descobriu isso?
-É uma longa história... Mas te digo que não foi meu pai quem me contou...
Andaram mais um pouco até chegarem ao Grande Salão, que como sempre estava cheio e barulhento. Entraram sem chamar atenção, apesar dos rostos abatidos e das enormes olheiras escuras somente três pares de olhos se interessaram por sua presença.
Param na primeira mesa que encontraram, deixando os corpos inertes se apoiarem sobre a madeira.
-Estamos na mesa errada... –Acies disse tomada pelo cansaço
-É... –foi tudo que conseguiu responder antes de soltar-se completamente sobre a mesa, sob os olhares assustados de outros alunos.
-Será que eles vão reclamar??? –ela perguntou com o rosto escondido em seus braços.
-Eles são bonzinhos...
Os dois sorriram.
Um garoto dos Huffle Puff chegou até eles. Era alto e forte, tinha os cabelos muito negros e os olhos violetas, quase rosados. Draco percebeu que ele olhou com especial carinho para Acies e logo entendeu qual era o seu objetivo. "Vai saindo que ela tem namorado... E o namorado é perigoso...". Ele realmente não gostaria de ficar sob a mira dos gêmeos Weasley. "Eu sei disso, por experiência própria...".
-Acies... Tudo bem?
-Johnny... Estou um pouco cansada, ou melhor, MUITO cansada.
-Você está bem? O que aconteceu???
-Nada que lhe interesse... –Draco cortou-o com educação, pelo menos foi o que ele achou.
-E você? O que está fazendo em nossa mesa? Sua serpente nojenta... Saia antes que seu veneno escorra...
-Tá! Tá... –ele disse sem se mover. Sabia que se não estivesse tão acabado poderia quebrar a cara daquele menino. "Bonzinho... Estúpido... Sorte sua que eu estou nesse estado deplorável".
Antes que o garoto dos olhos violetas pudesse responder professor Narrow pediu a palavra. O homem era exatamente igual ao que lhe havia sido descrito por Weasley, um rosto enorme com olhos pequenos e estranhamente arregalados, e sempre que falava parecia babar as palavras.
-Bom dia... –o homem arrastou as duas palavras, fazendo com que se parecessem um longo verso. –Hoje as aulas de Poção dos sextos anos tomarão lugar no auditório das masmorras. Aviso à Gryffindor e Slytherin que terão aulas em conjunto com as outras duas casas... Agradeço a atenção. –ele finalmente findou seu aviso.
-Aulas de Poção??? Não pode ser... É brincadeira... Porque... Eu... Eu estava preparada para dormir durante a aula de História!!!
-Faça alguma coisa...
-Eu??? Fazer o quê???
-Ah... Qualquer coisa... Esse homem é um tonto! Você não conseguiria mexer em seus pensamentos??? Talvez... Faça-o cometer suicídio!
-Suicídio??? Não... Você me deu uma idéia MUITO melhor...
-Então... –ele entendeu o que ela quis dizer –O que faremos hoje???
-Trabalho em grupo. –ela respondeu com naturalidade.
-Em grupo?
-Em grupo... E se prepare porque...
-Serei forçado a trabalhar com meus maiores inimigos...
-Você é tão inteligente, Draco!
Entraram no auditório que estava repleto de mesas circulares com lugar para cinco alunos. Em meio às mesas havia caldeirões de ferro grosso e algumas ervas escuras. Outros materiais como pinças de prata e espátulas de cobre estavam espalhados ao redor do caldeirão. "Algumas coisas têm que dar certo...".
-Não sentem! Sou eu quem vai escolher os grupos... A escolha dos integrantes de cada mesa será feita através de sorteio, envolvendo membros... –o homem levou um tempo assombroso só para dizer que entre todos que estavam naquela sala sortearia cinco para cada mesa. -LEVANTEM-SE. Agora, antes de escolher os grupos preciso dar um aviso. Cuidado com a Malva, se ela não for cortada do modo correto estragará todo o trabalho. Vamos aos componentes. –citou alguns nomes.
-Quinto grupo: Ronald Weasley, Hermione Granger, Acies Jones, Draco Malfoy e Harry Potter. –todos os outros alunos encararam-nos instintivamente, como quem espera por uma grande e interessantíssima confusão.
-NÃO vejo motivos para tanta fofoca... E o grupo... REUNA-SE IMEDIATAMENTE.
Sentaram silenciosamente na mesa que lhes foi indicada. Draco ficou entre Acies e Weasley, que apesar de tudo era um puro sangue. Potter ficou ao lado do cabeça vermelha e Acies ao lado de Granger, a quem já chamava pelo primeiro nome.
-Nossa! Mas que sorte, hein? –Weasley disse inocentemente
-Não foi sorte. –Potter falou olhando para Acies.
-Não, não foi.
-O que vocês conseguiram??? –Granger perguntou animadamente
Os dois tiraram de suas capas miniaturas de livros e mostraram os dezoito exemplares.
-Wow... WOW!!! –Weasley assustou-se ao ver os símbolos nas capas.
-E por isso... Por ficarmos dois dias sem dormir, sem comer, por voarmos horas e horas em vassouras desconfortáveis... Vocês fazem o trabalho enquanto nós dormimos. –Draco disse antes de se largar completamente sobre a mesa. –AH! Que coisa fedida é essa...
Granger já estava lendo a receita pela terceira vez e ele se irritara. Como ela conseguia enrolar tanto para fazer algo tão simples.
Poção Agnitio Anthymema
Descoberta por Vladimir Minimin, em Vladvostok no ano de 1345. A poção Agnitio Anthymema dá a quem a ingere a capacidade de acessar os pensamentos de uma determinada pessoa por um curto período de tempo. Seu preparo deve ser cuidadoso, pois explosões são freqüentes e causam sérios danos psíquicos aos afetados. O próprio Vladimir Minimin enlouqueceu após tomar uma dose muito grande de sua poção. Morreu aos 134 anos no Hospital Nacional de Doenças Psíquicas Mágicas de Moscou.
Ingredientes
30 gramas de Erva da Montanha moída
3 pitadas de Losna em p
1 colher de chá de suco de Losna
4 folhas de Malva
5 cristais de Há
Pó de citrus
Logo ele começou a cortar as folhas de Malva, colocou os pedaços no caldeirão, acrescentou trinta gramas de erva moída. Mexeu com força e ouviu Granger se desesperar.
-Malfoy, tenha cuidado!!! Se a poção explode...
-Não! Não vai explodir!!! –continuou socando os ingredientes sem atenção, precisava acabar logo com aquilo.
-Senhores sua poção deverá ficar verde escura, passarei nas mesas testando o efeito de seu trabalho.
-MALFOY! –Potter berrou –O que você fez??? Nossa poção está vermelha!!!!!!!!!!!
-AH! NÃO PODE SER... SAI! –Granger olhava em pânico para o caldeirão. –E AGORA??? NÃO ACREDITO NISSO!!! SEU LOUCO!!!
-Calma... Calma... –Acies disse em um tom de gozação. –Tudo ficará bem.
-É MESMO??? BOM SABER!!! PORQUE EU NÃO VEJO COMO NOS SALVAREMOS... –Weasley disse com raiva.
-Hum... Creio que o Senhor Weasley tenha razão. Não será fácil fazer essa poção funcionar... Muito me surpreende senhorita Granger... –o estranho homem disse vitoriosamente.
-Não vejo razão para dizer que nossa poção não funcionará...
-Não, senhorita Jones...??? Você crê que essa poção surtirá efeitos?
-Sim... Incrível... Não é??? Não vejo razão para duvidar da efetividade de nossa poção. Eu mesma a provarei...
-Não! –Draco falou. –Esse negócio pode te matar...
-Nenhum dos ingredientes é forte o bastante para matar... Fique tranqüilo.
Acies pôs uma pequena quantidade no frasco e após ouvir Narrow dizendo que era o bastante sorriu.
-Agora diga o que penso...
-Pensa que poderia pensar em qualquer coisa, afinal nossa poção nunca funcionará... Deveria estar Verde... Não! Como ela consegue saber que estou pensando isso... Estranho! É o bastante???
-Sim! Realmente não sei como fizeram isso... Ficam com a nota média, afinal a poção não foi feita adequadamente... –o professor se distanciou.
Draco notou que Acies colocara algo dourado em sua boca, mas pouca importância deu para isso, certamente era somente uma bala. Entretanto notou que a pele da menina se empalideceu em poucos segundos e ela logo segurou a cabeça.
-Minha cabeça... O que você pôs... –ela caiu desmaiada
-Acy! ACY! ACORDA, POR FAVOR... Acorda... Vai... –ele se desesperou ao vê-la em seus braços, completamente inerte com os lábios esbranquiçados e as veias do rosto a vista. –Acies... Acies...
-Leve-a para enfermaria... Leve-a logo! –Narrow comandou assustado.
-Acies... –Granger os seguia preocupada.
-Malfoy, você a matou!!!! –Potter disse com a voz trêmula, todos saíram juntos da sala.
-Não... Não... Não! O homem disse que nada que havia ali mataria!
-E você acreditou nele??? Já disse que aquele professor é um estúpido! Seu... SEU INCOMPETENTE!
-Ron, agora não... –Granger disse com os olhos molhados.
Já estavam longe da sala e foi quando Draco sentiu o corpo de Acies mexer e logo ela estava em pé.
-Perfeito! À Cabana dos Gritos!!!
-Acy... –ele disse cautelosamente
-Desmaio Instantâneo Weasley... O que acham??? Será a sensação do Verão! Três comprimidos por dez galeões! Logo estará a venda, estou aceitando encomendas...
-NUNCA... NUNCA... NUNCA MAIS FAÇA ISSO!!! VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO??? NUNCA MAIS PENSE EM FAZER ISSO!!! –ele urrou ouvindo sua voz ecoar pelo corredor. Como ela ousou deixá-lo em tal estado de nervos???
-Prometo. –ela disse sorrindo infantilmente –Agora vamos ao trabalho... Fred já deve estar nos esperando...
-Foi tudo planejado? –Draco perguntou.
*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*-_-*
Explicação do último capítulo: Para quem ficou com ciúme do beijo entre o Draco e a Acies... Quero explicar que na magia o beijo é como um selo, um modo de selar uma promessa! Isso aconteceu, nada mais! Eles não têm qualquer relação além da amizade! Adoro a Ginny, e nunca faria algo assim com ela! (Lembrem-se que isso já aconteceu quando ela beijou o Harry!)
Oi gente! Vocês não gostaram do último capítulo, né??? Me desculpem... Foram tão poucas reviews... Vocês me mimaram MUITO! Mesmo quando não gostarem me mandem mensagens com suas críticas (qualquer tipo, até telepática!)!
E esse capítulo??? Vocês gostaram??? Ah, estou ansiosa para saber! Mandem bastantes reviews, tá bom??? (Uma escritora mimada e insegura...)
VALEUZÃO (Obrigada para quem revisou! Gente, vocês fizeram minha semana mais feliz!!! Adorei!).
B.K. Malfoy: Obrigada pela review! Um recado maravilhoso! Fico tão feliz em saber que você está gostando! Adorei a mensagem, e espero que esse capítulo esteja melhor que o anterior, então me conte! Beijões...
Rute Riddle: Amei o recado! É bom saber que gostou da parte da fada, tem gente que ficou com ciúme pela Ginny, só por causa do beijo... Eu já estava preparada para isso, ainda bem que você entendeu direitinho! O que achou desse capítulo??? Beijões...
Cila: Oi Cila! Suas reviews são sempre maravilhosas, como já te disse! Fico feliz por saber que está gostando da minha estória! Continue acompanhando e sempre me deixando suas críticas e outros comentários... Beijões...
Fefs Malfoy: Nada rolou entre o Draco e a Acies... O beijo não foi realmente um beijo, é algo sobrenatural, afinal ela não era ela, e ele também não... Na magia o beijo é visto como um laço de promessa, infelizmente esqueci de explicar tudo isso, não interprete mau! Adorei sua mensagem, é bom saber que você está gostando, apesar de tudo! Mas fica sossegada que eu nunca faria nada de mal para a Ginny! Eu "adoro ela"!!! Continue acompanhando a fic e me deixando seus comentários, são MUITO ÚTEIS! Beijões...
Raisa Melyanna: Obrigada por sua mensagem! Se for fazer um pedido para as fadas tome cuidado com elas, não são tão boas quanto parecem! Lembre-se que eu não sou TÃO malvada... Talvez os deixe viver... Hahahaha! Hahaha! (risadas maléficas). Continue acompanhando a fic, sempre deixando seus comentários, o que achou desse capítulo??? Beijões...
