Antes de começar a ler...: No caso da Ginny os eventos não estão em perfeita seqüência, imagine que algum tempo se passou desde o dia do ritual!
Capítulo 9: Ser humana...
Ter Lucius Malfoy ajoelhado à sua frente, oferecendo-lhe a mão e beijando sua testa havia sido a sensação mais incrível que provara durante toda sua vida. Ver todos aqueles belos e poderosos homens lhe devendo respeito e cumprindo suas ordens era algo que a encantava mais a cada dia.
-Não! Não é não!!! Qual é o seu problema??? Não entendo... Já disse... No outro canto...
-Essa já é a quinta vez que me faz mudar o vaso de lugar em menos de vinte minutos... –Nott pareceu estar a ponto de perder a paciência.
-Quem ouve você falar pensa que usa a força para o fazer... Está cansado do que??? De levantar sua varinha??? MUDE ESSA PORCARIA DE VASO PARA O OUTRO CANTO... AGORA!!!
Nott era um dos mais fiéis e poderosos comensais, tinha grande influência sobre o mestre, porém nada conseguia quando o assunto em questão era ela. Diversas vezes ouvira-o tentar convencer Riddle de que o melhor a fazer seria matá-la logo, fazer com que a criança nascesse antes do tempo, finalizar a missão do modo mais seguro. A resposta era sempre a mesma: "Nott... Não ouse me dar qualquer ordem quanto ao que fazer com Ginevra... Matá-la não mais me interessa... Acredite, ela guarda muito mais do que você pode imaginar. E por isso será minha rainha!".
Os caminhos lhes estavam livres, as portas todas abertas; podia ir onde quisesse, no momento que desejasse, apesar de ser sempre seguida por um dos comensais. Há algum tempo não via Augustus, passava a maioria do tempo acompanhada de Tom, que era companhia tão agradável ou até mais, que o outro homem.
Lembrava-se perfeitamente do ódio que um dia sentira pelo dono dos olhos amarelos, lembrava-se sem qualquer dificuldade do modo como sua família e seus amigos falavam e contavam as perversidades do homem que desejava controlar todo o mundo.
Sempre concordara com o que ouvira, sempre, antes de ter a chance de conversar com ele. Tom Riddle era muito inteligente, certamente a pessoa mais inteligente com a qual havia alguma vez conversado, e aos poucos era esse argumento que usava para se convencer das razões pelas quais ele desejava controlar a todos.
-A natureza... A natureza não é maravilhosa??? –ele perguntou segurando uma de suas mãos.
-É sim... Essa principalmente...
-Veja... A mãe natureza não é cautelosa? É perfeita...
-Certamente...
-Agora veja... Olhe ali! –ele apontou para um papel de bala jogado no gramado muito verde. –Veja... Isso é o que os muggles fazem... Eles destroem o que lhes foi dado! Destroem pois pensam que são melhores e têm poder sobre tudo e sobre todos...
-É bom não mais lhe ouvir me chamar de Tu... Confesso que aquilo me irritava.
-Não irritava... Você se assustava...
-Está certo, como sempre... Posso lhe perguntar uma coisa???
-Logicamente que sim...
Agora desciam belas escadas de pedra grossa. Seu vestido, apesar de longo, voava acompanhando o movimento da brisa quente, deixando parte de suas pernas à vista. Era vermelho e muito belo.
-Por que odeia tanto os muggles???
Tom apontou para o papel de bala, e depois para o horizonte. –São destruidores... São uma doença contagiosa! Sujam e matam sem piedade, crêem-se maiores do que todo o resto! Esse papel... Esse papel é sobra de toda a sujeira que deixavam nesse local todos os dias... Quando chegamos havia moscas, papéis, restos, podridão, havia lixo espalhado por toda parte! O cheiro... Ah, o cheiro!!!
-Nem todos são assim... Na verdade a maioria não é!
-Sim... Sim... –ele sorriu ternamente. –Minha mãe não era assim... Não mesmo! Entretanto, entenda uma coisa... O único modo de acabar com esse câncer é acabando com o hospedeiro! Infelizmente... –ele pareceu realmente consternado –Infelizmente, eu repito... O único modo de terminar com isso é destruí-los todos!
-E os bruxos não puros???
-Penso que... Penso que bruxos não puros são, ao mesmo tempo fontes em potencial de bruxos puros e responsáveis por ainda mais misturas! Quero que veja algo... Quero que veja uma coisa que vai fazer com que me entenda...
Ainda andando pelo verdejante gramado, Riddle a levou até uma pedra lisa, parecida com um piso, era escura e larga. Os dois subiram e ele suspirou Ascensus; a pedra se descolou do chão e subiu sem qualquer tremor.
Chegou a uma plataforma no topo da bela pirâmide, de lá conseguia enxergar as árvores todas, clareiras e até mesmo um certo movimento que lhe pareceu muito distante.
-Consegue enxergar o movimento... Quase após a linha do horizonte??? –ele perguntou
-Sim... O que é???
-Preste atenção... –esticou seu braço em direção ao que via, fazendo com que a capa negra escorresse deixando seu braço alvo descoberto; abriu sua mão, murmurou algo incompreensível e Ginny sentiu-se voar até poder identificar uma estrada sendo construída em meio à floresta.
A mágica de Riddle era muito poderosa chegando a ser grandiosa. Não sabia como ele havia conseguido fazer aquilo, porém o fez, e de um modo que nunca antes havia visto ou tomado como possível.
-Uma estrada... –ele suspirou em desagrado. –Uma estrada, em meio a essa bela natureza... Muggles, muggles estúpidos que se acham donos da verdade! Quem eles pensam ser para destruir toda a beleza que a natureza criou??? É isso que tento destruir, é isso que não consigo suportar, e sei que nunca conseguirei!!!
Um dos homens que ajudava na pavimentação da estrada cuspira em uma borboleta de asas cor de rosa que estava no chão e jogara as cinzas do cigarro em cima de um pequeno cachorro de rua que passava pelo local.
-Crucius... –Tom disse sem titubear, com sua varinha apontada para a cabeça do sujeito que logo gritou de dor. Ele se contorcia e se esfregava, como se tentasse tirar algo de sua roupa, algo terrível que o machucava.
-Tom... Pare com isso...
Seu pedido foi imediatamente atendido.
-Isso foi cruel...
-Cruel??? –ele perguntou. –Sabe o que esse homem sentiu??? Sentiu-se preso em algo que o impedia de se mover, e depois queimando, como se tivesse sido atingido por uma chuva de cinzas ferventes... –ele disse antes de libertar a borboleta do monte de saliva e o cachorro das cinzas quentes.
A imagem voltou a se afastar e ele a olhá-la atentamente. –E agora? O que sente?
-Raiva... Sinto raiva... Mas mesmo assim... Não posso concordar que um genocídio seja a solução para todos esses problemas...
-Por acaso sabe a razão pela qual o mundo bruxo é escondido do mundo dos muggles???
-Eles não entenderiam...
-Eles não aceitariam! –ele a corrigiu. –Nunca! E sabe por quê? Pois seriam forçados a admitir que não são tão poderosos; ou melhor, serão forçados a admitir que não são poderosos!
-Talvez...
-Não! Ginevra... História... É histórico... Muggles queimavam bruxos, inutilmente com certeza, porém queimavam e isso é o que importa! Somos minoria, e como toda minoria que se mostra mais forte, somos temidos!
-Nunca havia pensado nisso...
-Não é única, minha querida! Na verdade não compreendo a razão pela qual História da Magia é matéria obrigatória em Hogwarts, afinal ninguém dá a menor importância para ela!!! Você não vê o modo como eles nos olham??? Reparam em nossas roupas, reparam no modo como nos portamos e como nos movemos... Torcem o nariz para tudo que fazemos!
Imediatamente se lembrou do dia em que fora a uma colônia de férias, com um grupo de crianças muggles. Perdera o controle e quebrara uma garrafa de água, todas as crianças à sua volta chamaram-na de todos os nomes possíveis "Louca... Maluca... Bruxa... Foi essa coisa aí!!!". A viagem que seus pais pagaram com tanto sacrifício para que fosse perfeita, se tornou uma das piores memórias de toda a sua vida. "Agora, imagine se soubessem que você é realmente uma bruxa???".
Afinal, Riddle estava certo, muggles eram cruéis, não só com a natureza como também com seus semelhantes. Enfim a idéia de matá-los todos não lhe parecia mais uma insanidade, pelo contrário, figurava como uma opção até mesmo plausível.
-Está triste...?
-Não... Só me lembrei de alguns momentos... Momentos difíceis que passei por causa de muggles...
-Todos nós passamos! Os muggles nos invejam! Mesmo Hogwarts, que chega a ser uma escola precária, seria o sonho de qualquer adolescente muggle! Por isso tentam nos humilhar a qualquer preço!!!
-Sim... –ela olhava para o chão azulado. –Sim, você está certo! Como pude ser tão idiota a ponto de defendê-los de modo tão ávido! A ponto de acreditar que eles pudessem ser melhores do que eu!
-Não fora idiota, pois você nunca será! Era uma criança, minha pequena Ginevra... Influenciável como qualquer criança. Mas o que importa é que agora sabe a verdade, agora consegue avaliar por si! Encontrou o caminho, isso é importante! Meu amor...
-Tom...
-Sim...
-Por que não mais vai me matar?
-Amo você!
-Mas... E meu filho... Ainda vai matá-lo???
-Aceita se eu lhe corrigir?
-Não entendo...
-Posso lhe contar uma verdade???
-Sim...
-A criança que espera será uma menina... Uma filha, e não um filho.
-Como você sabe? Eu... Eu sou a mãe... Eu sinto que é um menino, sei que será!!! –Ginny estivera certa que a criança seria um menino, dera-lhe um nome e a chamara por ele. –Não pode ser...
-Pode ser, e é... –ele disse ternamente. –Sabe, minha querida, só quem gera um ser humano pode gerar tanto poder... Entende agora???
-Mas... Eu... Eu...
-Chamou-a de Arthur... Durante cinco meses... –ele sorriu marotamente, e suas feições lhe pareceram infantis. –Tenho certeza que ela não ficará brava se agora, chamar-lhe de outro nome...
-Não tenho um nome... –ela ficou cabisbaixa, adorara a idéia de ser mãe de um menino.
-Ainda há tempo para escolher um...
-É melhor que não dê nome, ela vai morrer afinal, não?
-Entendo como se sente... Entendo sua dor! Entretanto há certas coisas que são necessárias para um bem maior! Você poderá ter outros filhos, meninos se desejar!
-Não há como escolher... –ela sorriu
-Há, há como escolher... Quando temos poder podemos fazer qualquer coisa...
-Então... Poderei ter um Arthur?
-Sim... Sim... E se gosta de nomes fortes poderá ter também um Augusto, um Nicholas e muitos outros... Muitos reis...
-Mesmo assim... Por favor... Deve haver um modo de poupar a vida dele... Dela... Da minha menina!
-É possível... Ainda não sei exatamente.
-Mesmo?
-Sim...
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Capítulo 9: Imagem e semelhança...
Potter voava bem, o fazia muito melhor que Crabbe ou Goyle, tornando a brincadeira mais divertida. Jogavam os quaffles de um lado para o outro enquanto desviavam das malditas bludgers. Notaram o tempo que havia se passado somente após sentir que o dia escurecia e o vento esfriava.
-Malfoy, até que você não é tão ruim... Mas ainda tem muito que aprender...
-Com quem??? Você, Potter???
Sua noite fora tranqüila, dormira sem dificuldade e infelizmente com nada sonhara. Todos os dias antes de se deitar pensava em Ginny e desejava com toda a força sonhar com ela, afinal há muito, sonhos eram o único modo de tê-la ao seu lado.
Como de costume acordou antes que os outros alunos; olhou pelo vidro embaçado da janela e se trocou. Pensativo, desceu as escadas velhas que o levaram até o Hall; de lá seguiu até o Grande Salão.
Olhava perdidamente em direção ao nada, seus pensamentos estavam vazios e seu corpo quase sem vida, porém um grito repentino o tirou a tranqüilidade.
-Malfoy!!!
-Ah... –ele reclamou. –Não grite assim... Granger, nunca ouviu que quando você assusta uma pessoa a alma dela pode ficar perdida e nunca mais encontrar o corpo???
-Por acaso foi a Trelawney que te falou esse monte de baboseiras???
-Não eu...
-Pode parar com essas suas gracinhas... Eu não gritei, você que estava dormindo...
-Granger...
-Cale a boca e me ouça!
-Granger...
-MALFOY! Vamos agora para a Cabana... A escola está vazia e os campos livres!
-Mas... Mas... Por... –não teve tempo de terminar sua pergunta, ela o puxou com força o carregando para fora do Grande Salão.
Andaram rapidamente pela grama úmida que molhou a barra de sua calça e esfriou seus pés. Com a longa vara que deixavam escondida em meio a algumas folhas, tocou o nó no tronco da árvore e entraram correndo até chegar na estranha casa.
A primeira pessoa que pode ver ainda antes de adentrar o local foi seu ex-professor Lupin, a seu lado uma bela mulher de longos cabelos castanhos claros e olhos verdes, certamente seria Nymphadora Tonks. "Nossa... Que trabalho difícil do Ilkeä...". Mesmo já tendo a visto em Hogwarts era difícil reconhecê-la, a cada dia estava diferente. Ao lado dela estava Weasley, e sentado na cama Potter.
-Bom dia, Malfoy... –o homem disse.
-Finalmente... Finalmente!!! Eu pensei que vocês inúteis nunca voltariam!!! Juro que pensei que haviam sumido de vez... Para sempre! O que definitivamente não seria tão ruim, afinal bonzinhos e estúpidos não fariam falta, até porque...
-MALFOY, FICA QUIETO!!! –Granger ordenou fazendo com que se calasse.
-Perguntaria se estava passando bem, mas vejo que essa é uma questão não cabível nesse momento... De qualquer modo, já estamos sabendo de tudo... –Lupin disse seriamente.
-Eles já nos contaram... Mas... Que confusão, hein??? Eu mesma demorei muito tempo para juntar todas as peças... Acho que até agora não entendi direito! –a mulher fez uma cara engraçada, muito semelhante às de Weasley. –Hum... Prazer... Tonks! Dei aula durante o primeiro semestre, mas só para os quintos anos...
-Prazer... Malfoy, Draco Malfoy...
-Me lembro de você... Sim... –ela chegou mais perto, porém tropeçou no próprio pé. –Ai... Ai... Eu não tenho jeito mesmo!!! –Draco riu.
A porta da entrada se abriu de maneira abrupta, após ser fortemente chutada. Todos olharam alarmados, entretanto era somente Acies, carregada com tantos livros que não tinha mãos o suficiente para utilizar em qualquer outra tarefa.
-Socorro... –ela disse.
Draco correu para ajudá-la e segurou alguns dos pesados volumes.
-Aqui estão Lupin! América Central em geral... Todas as informações que nos são necessárias...
-Muito obrigado, senhorita Jones...
-Não, não... Acies... É um nome estranho, mas mesmo assim...
-Estranho??? Não se comparado a Nymphadora!
Potter cochichou com Granger e essa conversou com Acies e Weasley. Pelo que pôde ouvir eles haviam se esquecido de algum livro.
-Tá bom... Você não viu Acies???
-Não Weasley... E você, Hermione???
-Talvez esteja na gaveta... O que você acha???
-É... Talvez... Lupin, você teria idéia???
-Vamos procurar... –o homem disse emburrado. –Já voltamos...
Saíram todos e Draco ficou sozinho com Tonks. Ela se olhava incessantemente no grande espelho que Acies havia limpado, parecia incomodada com alguma coisa. Repentinamente os cabelos se enrolaram e ficaram claros como o dele, os olhos cor de violeta. –Muito melhor... O que foi??? –ela pareceu reparar que estava boquiaberto.
-Nada... É que... É que...
-Você já sabia que eu podia fazer isso, não???
-Sabia... Mas... Foi a primeira vez que eu vi, então... Ah... Você entende!
-Entendo... –ela sorriu. –Entendo melhor do que pensa...
-Deve ser bom poder fazer isso...
-Parece??? –ela suspirou. –Parece... Eu sei que sim. Contudo... –ela fez uma pausa –Não é, na verdade é muito ruim. Imagine como se sentiria se fosse nada!
-Como assim???
-Eu não tenho uma forma... Não tenho um rosto. Em partes não posso reclamar, pois nunca envelhecerei ou serei feia...
-É tudo que uma pessoa pode querer...
-Será???
-Eu acho que sim! –Draco sorriu.
-Que bom... –ela se virou e bateu em um velho abajur que se espatifou no chão. –Ai... Ai... Ai... Será que vale muito??? Porque... Se for uma antiguidade eu tento arrumar, mas se não...
-Você não sabe como???
-Não é isso... Sei como; é que... Arrumar é algo que tenho muita dificuldade!
Ela fez um feitiço e os pedaços se misturaram sem qualquer nexo.
-Péssimo! –ele disse sorrindo. –Foi péssimo! Deixe quebrado!!!
-Também acho melhor...
Conversaram um pouco mais e ele pode descobrir que, apesar de ser muito desajeitada ela era extremamente inteligente e uma exímia feiticeira quando o assunto eram feitiços relacionados à Arte das Trevas, ou defesa contra eles.
-Tonks... Posso lhe perguntar uma coisa???
-Pelo tom creio que já sei o que quer saber...
-Pode me responder???
-Sim... Foi muito difícil perceber que ele era um traidor... Aurinko parecia tão sincero. Mas sinceramente... Acho que demoramos a desconfiar dele porque era muito belo... Há aqueles que insistem em dizer que beleza não faz a diferença... Mentira! Mentira! Faz muita diferença... –ela se revoltou.
-O que aconteceu com ele?
-Não sei exatamente... Na verdade não tenho idéia! A única coisa que posso lhe dizer é que foi morto. Morto pelos comensais... Seu... Seu...
-Pode falar...
-Foi seu pai quem o matou!
-Às vezes ele faz algumas coisas racionais! Foi Ilkëa que levou a Ginny!
-Você gosta muito dela, não gosta???
-Gosto... Até demais...
-É bom gostar muito de alguém... –ela disse com lágrimas nos olhos -Mesmo que a pessoa não seja exatamente a melhor.
-Gostar muito nos faz sofrer!
-Gostar muito nos faz perceber o quão humanos nós somos! Nos faz chorar... Com certeza... Entretanto nos faz também mais fortes, nos faz ter esperança! Você... Agora... Vai arriscar sua vida para encontrá-las!
-Vou...
-Então...
-É... Você está certa...
A sintonia entre eles era algo fora do comum, se conheciam há minutos, porém conversavam como amigos de longa data. Acostumou-se às mudanças repentinas, achava-as engraçadas e acabara de lhe pedir para ficar com cabelos violetas.
Vê-la se modificando a cada minuto trouxe-lhe uma idéia que só tinham os desesperados. Teve medo de pedir, contudo sentiu-se forçado pelo desejo.
-Tonks... Você pode virar quem quiser, não é???
-Posso...
-Será que você... Você...
-Não! Não posso fazer isso... Não faça isso com você mesmo!
-Por favor...
-Malfoy, não!
-Draco. Meu nome é Draco...
-Draco, será somente uma imagem... Uma mentira...
-Não... Será um alento... Algo que me dará mais força para continuar!!!
Ela pensou por longos segundos, até que finalmente o olhou. –Saiba que não será ela a pessoa à sua frente...
-Sim...
Foi quando a coisa mais incrível aconteceu. As feições da mulher mudaram lentamente, os olhos ficaram mais redondos, os cabelos se enrolaram nas pontas, a pele ganhou algumas poucas sardas e assim que percebeu via Gin.
Tocou a pele alva, observou os grandes olhos castanhos. Sentiu uma lágrima rolar por sua face. Sabia que aquela não era a verdadeira Ginny, não só pois havia sido alertado quanto a isso, mas porque a verdadeira estaria com uma enorme barriga naquele momento. Imaginá-la grávida lhe doeu ainda mais.
Continuou a acariciar o rosto e não conseguiu resistir, chegou muito perto e beijou os lábios rosados.
As mãos acariciaram seus cabelos de um modo fraterno, assim que abriu seus olhos voltou a ver Tonks, que assim como ele chorava e o trouxe para seu peito em um abraço que o lembrou o abraço de uma mãe, um abraço como há muito não sentia.
- Me desculpe... Não devia ter feito isso!!!
-Está tudo bem... A culpa foi minha!!! –ela beijou sua cabeça. –Logo, em muito pouco tempo nós a encontraremos... Eu prometo!
-Chicken o quê???
-Não Ron!!! Não! Chichén Itzá! –ouviu Granger dizer.
-Acho que já encontramos!!! –Tonks sorriu.
Esse capítulo foi um link... Por isso poucas coisas aconteceram... A parte da Ginny é mais importante que a do Draco....
JURO que tentei... A primeira versão do capítulo tinha a Ginny como Virgínia... Mas não fui forte o bastante! Porque ouvi uma entrevista com a Rowling e ela confirmou o que disse em seu site... "Não é Virgínia... Nunca foi... O nome dela é Ginevra...". (Ela pronunciou: Gí –nevra...).
Algumas pessoas comentaram que preferiam Virgínia porque haviam lido As Brumas de Avalon e odiaram a Guinevere... Não odeiem a Guinevere porque esse livro é um dos milhares que envolvem o rei Arthur. Se vocês lerem a série "As Crônicas de Artur" de Bernard Cornwell vão gostar mais da Gwen...
De qualquer modo... Tive que colocar Ginevra... NÃO CONSEGUI DEIXAR ERRADO... ESTAVA ME FAZENDO MAL... Eu sou um pouco louca, por isso essas coisas acontecem comigo!!!!
VALEUZÃO... (Não sei como agradecer a colaboração de vocês... Suas mensagens são maravilhosas e me dão mais força para continuar!!! De verdade, certamente palavras não são o bastante para agradecer... Eu não estou brincando! E esse capítulo, o que vocês acharam, hein??? Beijões!).
HOUVE UM ESTRANHO PROBLEMA COM MEU E-MAIL, POR ISSO NÃO DEU PARA RESPONDER PESSOALMENTE PARA ALGUMAS PESSOAS, DESCULPA MESMO!!! Estou tentando resolver para não ter que mudar de endereço de novo!!! Beijões!!!
Kika Felton: Obrigada pela review! Quanto ao nome... Me desculpe, de verdade, eu não consegui deixar o nome errado!!! Vai soar estranho, mas logo você se acostuma, é verdade... Prometo! O Augustus não apareceu nesse capítulo, porém pouco demorará para que eu explique as coisas... Você vai ver!!! Espero que tenha gostado desse capítulo... Beijões
Sarah: Obrigada pela review... Não menti ao dizer que sua explicação ficou muito boa... Quase que acertou!!! O nome Virgínia foi o que eu usei na primeira versão do capítulo, mas me soou tão errado, fiquei tão desconfortável em usá-lo que tive que mudar!!! Sei que lhe soou bem esquisito, mas logo você se acostuma!!! O que achou desse capítulo??? Beijões
Rute Riddle: Adorei sua review!!! Quanto ao nome, como percebeu resolvi mudar... Não consegui deixar errado!!! O que achou desse capítulo??? Me conte! Beijões
Raisa Melyanna: A deusa e sua lebre eram o símbolo mais cultuado pelos maias, mas entendo a razão da confusão! Quanto a Avalon não tenho certeza, porém Ynys Wydryn sei que tinha o símbolo do veado e da lebre... Quanto ao nome da Ginny eu mudei, realmente não consegui usá-lo de modo errado! Espero que tenha gostado desse capítulo, me conte! Beijões
Polly Slayer: Muito obrigada por sua review! Obrigada também pelos elogios... Fico muito feliz em saber que está gostando! Só eu sei o que vai acontecer... Espero que você goste dele!!!! O que achou desse capítulo??? Beijões
Juliana: Obrigada pela review, é muito legal saber que está gostando da fic!!! Quanto ao Augustus... Não posso falar muito... Já te dei algumas dicas no e-mail... Desculpe-me pelo nome, como te disse, foi impossível deixar Virgínia... Beijões
Gabriele Delacour: A estória depende muito de mudanças psicológicas nos personagens, e algumas mudanças demoram um pouquinho para acontecerem, por isso as coisas ainda não começaram a acontecer... Pelo menos não no sentido da ação! Mas fique tranqüila que no próximo capítulo teremos algumas novidades! Quanto ao nome, realmente tenho que me desculpar, espero que entenda o que aconteceu... Foi impossível deixar o nome errado! Também me desculpo pelo capítulo parado!!! Juro que terá uma grande importância... O que achou dele??? Beijões
Tanise/Yoshino (Qual você prefere???): Muito obrigada pela review, seus elogios são maravilhosos, espero realmente não te desapontar!!!! Não entendi o que você quis dizer com a presença do Augustus... Me desculpe, às vezes sou meio lenta!!! Qualquer dúvida que tiver é só me perguntar... Gostou desse capítulo, espero não ter te desapontado... Beijões
Cila: Muito obrigada pela review, pode deixar que assim que der um tempinho eu vou ler sua fic... Parei por falta de tempo, há muito tempo não leio qualquer outra sem ser a minha! (Que narcisa!!!!). Acho que no livro não está Virgínia, certamente só está Ginny, e se tem Virgínia foi mais um trabalho excelente de tradução! Foi a Rowling que contou que o nome é Ginevra!!! Espero que entenda porque mudei!!! O que achou desse capítulo??? Beijões
Nacilme: As conexões são o maior problema da estória, como já te disse... Se eu passar do ponto para fazer um capítulo mais longo certamente estragarei o outro, completamente!!! Esse está mais longo!!! Quanto ao poder, creio que já deu para entender, não é??? Preciso dessa mudança na Ginny... Infelizmente não posso contar o porquê, mas logo você entenderá (mais mistérios...). Quanto a ser uma exceção, bem que eu gostaria, é bom ser uma exceção, em alguns casos, obviamente!!! Espero que tenha gostado desse capítulo, ficou longo especialmente para você- 3.200 palavras!!! Me conte o que achou... Beijões
Pat: Obrigada pela review!!! Mudei o nome da Ginny, como expliquei, não deu para deixá-lo errado!!! Quanto a Guinevere, ela não é tão má! A Marion Zimmer Bradley é quem a fez chatinha... Uma dica que eu dou é o livro "Crônicas de Artur", do Bernard Cornwell... Nesse livro a Gwen é bem diferente!!! O que achou desse capítulo??? Beijões...
Natalia Black: A estória pode tomar diversos rumos, vamos ver!!! Mas a iniciação... Ela vai acontecer, agora ainda não sei exatamente como vou fazê-la, como vou descrevê-la... Muito obrigada por sua review... Espero que tenha gostado desse capítulo, me conte! Beijões
Viv: É muito bom saber que você está gostando da fic! Não odeie muito o nome, prometo que logo se acostuma a ele... Não consegui deixar Virgínia... Fique calma, preciso de um tempo para fazer certas mudanças... Já percebeu algumas??? Espero que tenha gostado desse capítulo... Beijões
