Capítulo 15: Draco e Ginevra

Voltei um pouco no tempo para aumentar a ansiedade!!!

Deu um passo, mais outro e parou.

Aquele era o lugar onde desejara estar por longos meses, o lugar com o qual sonhara durante todas as noites e dias. Não havia qualquer prova de que a grossa porta de madeira que via o levaria até Ginny, porém de algum modo tinha certeza que ela estava lá, há poucos metros dele.

Sentiu um estranho medo ao aproximar, era como se todo o tempo que se passara tivesse mudado as coisas, como se não mais conhecesse aquela garota, que agora era uma mulher e que lhe dera uma herdeira, fazendo dele homem.

Seu estômago mexia, sua barriga parecia vazia, entretanto sabia que se comesse vomitaria até mesmo seus pulmões. Sentia frio, mas a cada vez que puxava o ar ao respirar se esquentava de modo repentino; certamente aquela era uma das piores sensações que alguma vez lhe tomara.

Lá estava, à sua frente. Uma bela porta de madeira quase negra. Esticou seu braço, tocou a maçaneta gelada. Refugou. Olhou para trás, os outros seguiam na direção oposta.

Novamente colocou sua mão sobre a maçaneta de pedra negra, girou-a lentamente e sentiu a porta se abrir. Moveu a grossa folha de madeira com cuidado e viu Ginevra parada ao lado de um berço, sorrindo.

Ela estava linda, como nunca antes estivera. Vestia um belo vestido branco de tecido fino, seus cabelos estavam soltos e brilhavam tanto quanto os raios de sol. Sua pele branca parecia feita de veludo, e foi quando dois pequenos braços se esticaram e pareceram pedir colo.

Vê-los fez com que Draco perdesse qualquer controle ou receio que lhe restava, e foi quando resolveu se fazer notar.

-Olá... –disse com um largo sorriso.

------------------------------------------------------------------

Aqui também voltei um pouco no tempo!

A porta se abriu, mas ela sabia que certamente era um dos comensais que adentrava seu quarto e por isso nem ao menos se deu o trabalho de tirar os olhos de Helena, que se esticava no berço pedindo colo.

-Olá... –ouviu a voz dizer. "Draco... Draco... Estou delirando...".

Seu coração bateu forte, e ela não pôde acreditar no que via. Ele estava lá, encostado ao batente, todo vestido de negro, seus cabelos loiros despenteados, sua pele rosada e os olhos cinzas observando-a.

------------------------------------------------------------------

Nenhum deles sabia o que fazer; esperaram tanto e agora não conseguiam se mover. Entreolhavam-se esperando que o outro tomasse a iniciativa, mas o choque de ficarem próximos após tão longo tempo fazia com que fossem extremamente cautelosos.

Ginny olhou novamente para Helena, que mantinha os braços esticados a pedir colo. Olhando para seus cabelos loiros e olhos cinzentos, chamou Draco com um leve movimento de seu braço.

-Venha ver, sua filha... –ela sussurrou.

Ele se aproximou em passos lentos e leves. Chegando perto do berço viu Helena, com os braços esticados e os olhos bem abertos. O nenê que via deitado era a criança mais linda de todo o mundo, tinha enormes olhos cor de cinza, cabelos muito loiros e pele branca como neve. Abaixou-se e segurou a pequena menina.

-Segure a cabecinha... Assim... –ela tocou sua mão.

-Ela é linda...

Tocar Ginny novamente, sentir sua pele macia fez com que devolvesse a pequena menina para o berço e a abraçasse com muito carinho. Olhou para os olhos castanhos e notou que ela estava visivelmente emocionada, e pela força com a qual lhe segurava parecia ter medo de que fosse embora.

-Não me deixe aqui... Não me deixe, Draco...

-Nunca vou deixar você. Estou aqui...

-Pensei que não viesse, pensei que...

-Demorei... Mais do que gostaria! Mas estou aqui, isso é o que importa...

-Draco... Eu amo você...

-Também amo você. –ele beijou os lábios macios. –Vamos embora... Vamos, logo estará em casa...

Ginny sorriu ao imaginar como seria voltar à sua casa, rever seus irmãos, sua família, seu país. Draco pegou Helena com cuidado, e ela notou que a menina o reconheceu como pai, encostando sua pequena cabeça ao peito dele.

-Foi seu pai quem escolheu o nome dela... Se chama...

-Helena, eu sei... Era o nome que eu havia escolhido...

Deram poucos passos em direção à saída quando a porta voltou a se abrir. Voldemort sorria, observando-os. Não mais era o belo Tom de quem se lembrava, mas sim uma estranha criatura, de dedos longos e finos e enormes olhos vermelhos com pupilas de gato. Ele se aproximou, e Ginny se afastou.

-Disse que se assustaria com minha real aparência...

-Você é um louco, Riddle!

-E você muito inocente. Boa... Preza fácil!

-IDIOTA!

-Draco Malfoy... Fiquei surpreso ao descobrir que você seria o pai da criança, de uma menina  tão poderosa... Ainda mais se analisarmos sua personalidade corajosa... –ele disse ironicamente.

-Certamente... –Draco tinha tanta raiva daquele homem que se sentia corajoso o bastante para fazer o que fosse. –E falo com o mais corajoso dos corajosos! Imaginem... Matar um bebê... E não conseguir! –fez referência a Potter.

-Há sempre uma segunda chance. –disse olhando para Helena. –E dessa vez farei como os muggles, assim tudo dará certo... –Voldemort se aproximou com a varinha em riste –Accio Helena!

A criança foi puxada de seus braços com força, contudo estava preparado para isso e segurou-a de modo a impedir que fosse parar nos braços de Riddle. O homem puxou novamente, mas Draco havia jurado para si que de modo algum entregaria Helena.

-Expelliarmus! –uma voz fria disse da porta, -Accio Varinha...

Lucius Malfoy estava encostado ao batente com o rosto extremamente abatido, mal se mantinha de pé e parecia ter apanhado muito. –Pare Senhor... Temos Potter, não mais precisa da menina, deixe-a viver!

-Ah Lucius... Pensei que fosse mais forte. Apesar de o ser fisicamente, com toda a certeza, tem uma mente fraca...

-Por favor... Senhor...

-Crucio! –outro homem disse de trás da porta, fazendo com que Lucius se contorcesse no chão até desmaiar.

-Pai... Pai... –Draco se desesperou e fez menção de se aproximar do homem, entretanto Ginny o segurou, não poderia deixá-lo se aproximar de Voldemort com Helena nos braços.

-Nott... –o horripilante feiticeiro chamou. –Pegue minha varinha!

-Aqui está, senhor...

-E a menina???

-Nem sinal dela, em lugar algum... Temos Potter, a pequena sangue sujo e todos os Weasleys...

-E a auror???

-Também, assim como o professor...

-Sigam-me...

-Não. –Draco disse. –Não vai nos levar...

Voldemort sorriu e tirou uma longa espada de sua capa e apertou-a contra o pescoço de Ginevra, ameaçando tirar sua vida naquele exato momento. A lâmina tocava a pele com força, fazendo com que o sangue escorresse em seu vestido.

-Pare... Nós vamos, onde quiser...

-Bom saber... –o homem baixou a lâmina e sorriu.

-Senhor... –Lestrange apareceu vinda de um dos corredores. –A garota sumiu. Não há sinal dela... Nix também não a encontrou ... –ela respirou fundo. –Mesmo assim, penso que não há o...

-ENCONTREM-NA DE UMA VEZ! RÁPIDO!!!

"Acies... É nossa última esperança..." –Draco pensou

Andavam de um lado para o outro, passando por fendas abertas nas paredes e corredores escuros. Estavam cercados por comensais e Ginny se agarrou a seu braço. Helena parecia calma e tinha sono, bocejava mostrando sua gengiva desdentada fazendo-o sorrir.

Diversos homens passavam por eles levado mensagens para Riddle, que aparentava não estar satisfeito com o que lhe era dito. Ginny não entendia a razão pela qual o sumiço de Acies causava tanto desespero naquele que se considerava o feiticeiro mais poderoso de todo o mundo.

"Como pude ser tão idiota..." –ela pensou observando à sua volta. "Fui enganada. Um sorriso é o bastante para me fazer acreditar em alguém...".

Augustus Jones ainda não havia aparecido, certamente estaria atrás de sua filha, e Ginevra se preocupava com o que ele seria capaz de fazer a ela.

Aquele parecia ser o último corredor pelo qual passariam, pois terminava em uma enorme porta de pedra que tinha esculpida a forma de uma grande serpente, de cuja boca emergia um poderoso guerreiro.

Voldemort levantou as mãos e a porta se abriu. Entraram em um salão retangular muito amplo. Desceram dois degraus que formavam toda a volta do lugar e viram o estranho homem se aproximar de um círculo localizado no centro da sala, sobre o qual incidia um feixe de luz.

-De onde vem essa luz??? –Ginny lhe perguntou

-Não sei... É como aquela sala em Hogwarts, não sabemos de onde vem o reflexo, mas ele está lá! –Draco sussurrou.

Ouviram um barulho e notaram que os outros haviam acabado de chegar no local, Weasley parecia revoltado e dava grande trabalho ao velho Petrov. –Me larga, seu velho babão!!!

Riddle respirou fundo e disse algumas palavras que não puderam entender, e deu início a uma estranha reza.

Deuses e Deusas

Rendam-se a mim

Deuses e Deusas

Curvem-se enfim...

Oceanus, Areo

Aestas, Hiems

Lumen, Nox

Dicio, Impetus

Após terminar as palavras o círculo no chão girou em sentido horário completando duas voltas em torno de si. Pareceu descolar do resto do piso e deu novamente outra volta em torno de si, mas agora no sentido anti-horário. Abriu-se e deixou uma coluna de pedra se elevar até quase um metro e meio do chão.

-Sim... Eu sabia que essa menina era poderosa. Revelou o Graal...

-Você não havia o visto???

-Não Ginevra. Somente um talismã pode elevar o Graal.

-Ela não é um talismã, pois não é minha filha... –Potter disse

-Potter... Potter... Creio que somos íntimos o bastante para que eu lhe chame de Harry, não é mesmo??? Nos conhecemos há tanto tempo... Ouça... Eu não sou idiota...

-Parece ser! –o garoto o enfrentou.

-Tom... Riddle... –Ginny se corrigiu. –Helena pode guardar muito poder, pode ter quebrado uma profecia, mas não é um talismã... Você sabe disso! Sabe que ela não é o talismã...

-Como podem ter tanta certeza que falo do nenê? –ele riu.

-Enlouqueceu de vez... –Draco suspirou.

-ACIES! ACIES... Apareça, sei que está aqui! –ele gritou.

"Acies???" –Ginny pensou espantada.

A menina pulou de uma escultura do teto, estivera lá durante todo o tempo e fora a razão pela qual o Graal se mostrava. Era a mesma Acies que há pouco Draco vira, entretanto seus olhos traziam algo diferente.

-Abra...! –ordenou Voldemort, apontando para a coluna.

-Não... –ela respondeu simplesmente.

-Abra... Agora...

-Não.

Riddle tirou a espada de sua bainha e a colocou no pescoço de Draco. –Abra a coluna... Agora!

A garota deu alguns passos em direção em direção ao centro e colocou sua mão direita sobre a extremidade da coluna. Respirou fundo. –Antes... Antes quero que saiba...

-Saiba, o que?

-Que desprezo seu poder... –Acies puxou a manga de sua capa e passou a mão sobre o braço que tinha a Marca Negra. O desenho da caveira se desmanchou e os dedos da mão que tinha sobre ela se encheram de tinta, que escorreu até pingar no chão e desaparecer. –É isso que faço com sua Marca...

Ninguém esperava que isso fosse possível, nem mesmo os mais antigos comensais estavam preparados para o que aconteceu. Todos a olhavam com estranheza e um pouco de medo, entretanto Helena pareceu sorrir.

-Como ela fez isso?

-Não sei, Gin... Não tenho idéia...

-Ela sorriu... –Draco disse, se perdendo em meio à visão de sua pequena filha.

-Não... Foi um espasmo... É muito nova para sorrir... –Ginny o corrigiu, tentando entender como ele conseguia se desligar do que acontecia à sua volta.

Luz venha a mim

Luz

Poder que não tem fim

Luz

Fui quem escolheu

Quem lhe invoca sou eu

Mostre seu segredo

A quem não tem medo

 Um ruído de pedras se movendo tomou o recinto, e a extremidade da coluna se abriu revelando um cálice de madeira.

-Madeira? –Voldemort pareceu surpreso e certamente não era o único. Todos esperavam que o cálice fosse feito de ouro, cravejado de brilhantes e outras pedras preciosas, afinal os contos que ouviram sobre os poderes do Graal os levaram a crer que seria tão nobre quanto poderoso.

-Madeira??? –ele perguntou novamente.

-O que esperava? Ouro? Pedras preciosas... –Acies olhava para o cálice com profunda admiração.

-Certamente não madeira... –o homem foi estranhamente sincero.

-O pai do Grande Deus fora carpinteiro, Riddle... Não eram uma família rica... Esse cálice carrega poder pela fé que traz consigo! Não sente?

-Isso não me interessa...

-Não diga isso... Meu pai.

"Pai? Pai?... Então..." Ginny prontamente se lembrou dos olhos amarelos de Augustus, as informações se embaralharam ainda mais em sua mente. "O que??? Ah... Que ódio...".

-Draco... –ela o chamou. –O que ela quis dizer com Meu pai?

-Eu não sei...

-Acho que Augustus não existe! –ela falou baixo

-Como assim??? Está louca!

-Por acaso você já os viu juntos???

-Quem???

Os dois sussurravam e mal podiam se ouvir.

-Riddle e Jones...

-Não... E o que isso significa?

-Que Jones é Riddle!

-O que? –Draco a olhou com estranheza. –Isso é impossível...

-Como assim, impossível? Olhe a sua volta, você ainda acredita que existe alguma coisa impossível???

"Eis algo em que devo pensar!". –Draco voltou seus olhos para Acies e Voldemort.

-Calada... –a discussão continuava. –Nix, Nott...

Os dois grandes homens se aproximaram e seguraram Acies pelos braços, puxando-a para perto do resto do grupo. Ela não reagiu e também não mostrou medo.

-Sim, não há tempo para discussões familiares! Dê-me a menina!

-Não...

-Escolha então, Malfoy... –o homem novamente pressionou a espada contra o pescoço de Ginny. –Escolha qual delas deve morrer primeiro...

Draco não sabia o que fazer, não queria entregar sua filha à morte, porém ver Ginevra com uma espada pronta para lhe degolar e sangrando, era terrível demais.

-Tome... –deu-lhe Helena com lágrimas nos olhos.

-Não, Draco. Não! Devolva... –ela tentou tirar o bebê de Voldemort, mas foi segurado por Draco. Estava descontrolada, chorava muito e parecia não perceber o sangue que escorria do corte.

-Mais alguns segundos...

A intensidade da luz sobre o cálice aumentava e Riddle apoiou Helena sobre a coluna, ao lado do Graal. A menina chorava tentando desviar seus olhos claros da luminosidade.

-É o momento...

Tomou a espada em suas mãos e com ela tocou a barriga branca da criança, elevou a lâmina, disse umas palavras esquisitas e desceu com força.

Draco havia fechado os olhos, entretanto os abriu ao ouvir um som metálico. Era Acies que de algum modo tirara a espada de Nott e correra a tempo de salvar Helena.

-Draco... –Ginny chorava com suas mãos agarradas à sua blusa. –Não... Minha filha...

Acies e Riddle lutavam com ódio, nunca pensara que ela podia ser tão boa com uma espada, entretanto o que pensara não fazia qualquer diferença, ela era muito boa e isso importava.

-Minha filha... Quando... Aprendeu... Isso?

Distanciaram-se da coluna e conseqüentemente de Helena, foi quando Ginny se arriscou e correu para pegar a menina. Tomou a nos braços e sentiu-se tremer como nunca antes tremera.

-STUPEFY! –Granger havia gritado atingindo Nott. Era impossível saber como ela havia conseguido recuperar sua varinha, mas a surpresa de sua ação fizera com que os outros também se libertassem.

-Accio varinha! –Lupin puxou as varinhas. –Silencio!

-Petrificus Totalus...

-Protego...

Aos poucos o salão se tornava um campo de batalha, mas Draco não se movia. Era-lhe impossível tirar os olhos da luta que acontecia ao redor do Graal.

Repentinamente uma forte luz branca tomou todo o salão, dificultando a visão. Foi quando Draco viu a lâmina de Voldemort cortar o abdômen de Acies, fazendo com que ela caísse, sangrando muito.

-Acies...

O homem olhou para o lado checando o estado inerte da menina. O chão estava cheio de sangue, mas ela continuava com os olhos abertos.

Voldemort largou a espada, que fez um grande barulho ao tocar o chão. Correu na direção de Ginny e arrancou-lhe Helena dos braços, entretanto ao se virar viu Acies, de pé, agarrada à coluna.

-Isso é o quer o destino! –ela disse, jogando a espada que havia a cortado para Draco. A garota abriu suas mãos e deixou que diversas pedras do Sol tocassem seu sangue. As pedras se juntaram, tomando a forma de uma fênix, que ao ser tocada pela luz flutuou.

-Draco, liberte as almas! Acabe com isso!

Ele entendeu o que deveria fazer, estava na hora de destruir o Graal, libertar aqueles que haviam bebido nele procurando por um poder que não conseguiriam carregar.

Com grande força Draco cortou o cálice ao meio, vendo a peça desaparecer lentamente soltando feixes coloridos de luzes e vozes estranhas.

Certamente Voldemort havia posto grande parte de sua magia naquele plano, pois não se agüentou sobre as próprias pernas quando o Graal desapareceu liberando sua energia.

Acies ainda se segurava agarrada na coluna, respirava com grande dificuldade e parecia não sobreviver por muito mais tempo.

-Patéticos... –Riddle berrou enquanto engatinhava em direção a seus companheiros. –Como vão sair? Gostaria de saber como vão sair!!! Está câmara foi selada, só eu posso os tirar daqui! –ele sorriu. –Abedico Abeo...

Voldemort e os outros comensais desapareceram do local, o teto começou a desabar, o chão a tremer e as paredes a se fechar.

-O que vai acontecer, agora??? –Granger perguntou

-Nós vamos morrer!!! –Weasley disse abraçado a ela. –Hermione, acho que é hora... Bom, quero que você saiba que... Bom, se nós morrermos...

-Fala logo, Ron... Se não... Não vai dar tempo!!!

-Eu... Amo você, Hermione...

-Não vão morrer... Não hoje! –Acies tirou um punhal de sua capa, idêntico àquele que Ginny usara para marcar os comensais. Segurou-o com firmeza e passou sobre o corte em sua barriga. –ACIES CEOWIN RIDDLE! –ela gritou e atirou-o contra a parede, na qual ele se fincou fazendo com que uma fenda se abrisse.

Correram para fora, Fred levava Acies em seus braços e ela lhe dizia coisas que Draco não conseguia ouvir, o menino dos cabelos vermelhos tinha os olhos verdes cheios de lágrimas.

Estavam no gramado em torno da pirâmide central e notaram que lentamente as plataformas sumiam e a floresta se modificava, era o fim de tudo aquilo.

-Você não pode morrer! –ele se ajoelhou ao lado da menina.

-Morrer, isso é só um verbo, não??? O homem criou essa palavra...

-Acy... Acy, eu... –ele sentiu lágrimas rolarem por sua face. –O que eu ganhei com isso???

-Se você não sabe, não sou eu quem vai lhe dizer...

-Não é hora de mistérios. Não...

-Olhe à sua volta... Olhe...

-Acies...

-Draco, meu espírito não está pronto... Ainda não mereço o paraíso e sei que voltaremos a nos encontrar, e vou te amar do mesmo modo, ou ainda mais...

------------------------------------------------------------------

Esse foi o penúltimo capítulo... Sim, a fic está realmente acabando o que para mim é uma penúria! Vou sentir muita falta dela... Gostei de escrever "A Profecia", mas "O Clã do Dragão" foi a estória que me deu liberdade para usar minha criatividade, e também enlouquecer ao escrever –nossa... eu adoro quando passo cinco horas escrevendo e nem ao menos percebo quanto tempo passou, ou quando deixo minhas anotações e percebo que perdi completamente a noção da realidade!!!

Gostaria muito de saber o que acharam desse capítulo???? Resolvi a maioria dos mistérios, porém eles ficarão mais claros no próximo e último capítulo... Se você não entendeu não se desespere, as respostas virão escritas... Vocês vão ver!!!

NOVAMENTE: GOSTARAM??? ME CONTEM: BEIJ'ES!!!

VALEUZÃO

Rute Riddle: Oi Rute, muito obrigada por sua review, é bom saber que está gostando da fic!!! Acho que finalmente chegamos ao que todos esperavam, não é??? Espero que tenha gostado da minha continuação, me conte!!! Beijões... (Te mandei um e-mail, mas voltou... Não sei a razão...)

Kika Felton: Kika, parei naquele ponto para deixar todo mundo curioso... Qual seria a graça se não fizesse isso! Infelizmente ele não está tão grande quanto alguns outros, mas tem quase 3.500 palavras, é um bom número, não??? Espero que tenha gostado dessa continuação... Me conte! Beijões...

GWeasley: Muito obrigada por seus elogios, é super legal saber que está gostando da estória... Quanto a ser má... ... Não é a primeira pessoa que me diz isso!!! Hehehe... Brincadeira... É que se eu terminasse ia perder a graça... Espero que tenha gostado desse capítulo!!! Me conte! Beijões...

Juliana: Novamente muito obrigada por seus elogios, é legal saber que gostou tanto da estória!!! Realmente, como já disse vou sentir saudades do tempo em que escrevia essa fic, mas não haverá continuação! Ela já é uma continuação, e no próximo e último capítulo vou terminá-la... Espero que tenha gostado desse capítulo! Me conte... Beijões...

AngelBMalfoy: Todos os leitores estão falando que eu sou má... Será mesmo??? Hehehe... O que acontece é que se eu parasse em outro momento perderia toda a graça... Você deveria também escrever mais, outra fic maravilhosa como a sua primeira!!! E quando o fizer me avise!!! Beijões...

Miaka: Veja, eu fui boazinha... Sabendo da minha maldade em não continuar daquele ponto, postei o novo capítulo mais cedo!!! Espero que tenha gostado... Beijões!

Sarah Brington: Que bom que gostou!!! Muito obrigada pelos elogios... Infelizmente estamos muito no fim para colocar um novo personagem... Espero que tenha gostado desse capítulo! Me conte... Beijões...

Viv Valar: Creio que não gostou muito do fim, não é??? Afinal, tudo aconteceu do modo como você não queria... A Bellatrix se safou, e a Acies... Nossa, foi bem difícil, ela é minha personagem... Sei lá! Mas espero que não tenha odiado... Me conte... Beijões...

Nacilme: Fico feliz em saber que gostou e espero que tenha também gostado desse capítulo, solucionei diversos mistérios... Me conte o que achou... Beijões!