Não sabia quem tinha de perseguir, não sabia onde essa pessoa morava, nem sequer sabia por que seu chefe o escolhera para matar essa pessoa. Por que justo ele???

Kouga sentou-se no banco do parque. Estava tudo completamente calmo...

Uma garota chamou-lhe a atenção. Tinha um olhar triste e, mesmo sendo de um azul profundo cheio de brilho, não lhe escondia o sofrimento aparente. Segurava uma flor vermelha e delicada, que contrastava com sua pele branca. Realmente muito bonita.

Kouga encaminhou-se até ela.

- Você está bem?

A garota encarou-o e sorriu. Um sorriso que combinava com seu olhar.

- Sim... Obrigada por se preocupar comigo... Não quer se sentar?

- Você parece triste... - disse ele, sentando-se ao seu lado - Tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

- Infelizmente não há nada que possa me ajudar... Preciso seguir minha vida desse jeito, deixá-la como está... Qual é o seu nome?

- Kouga. E você é...?

- Kagome.

Os dois ficaram em silêncio durante algum tempo, apenas observando as folhas de outono que voavam pelo parque.

- Desculpe... Preciso ir.... Já são quase 6 horas, preciso fazer um trabalho de última hora...

- Não tem problema... Er... Precisa de ajuda?

Ela negou com a cabeça.

- A única pessoa que pode fazer isso sou eu. - ela começou a andar.

- Espere!! - Kouga levantou-se de um salto e segurou seu braço - Vai vir aqui amanhã?

Kagome sorriu.

- Sempre venho aqui por volta das 5 da tarde. Se quiser vir junto...

O youkai-lobo ficou observando a garota enquanto andavam. Sentia que ela era diferente, mas não sabia como. Além disso, eram poucas as pessoas que conseguiasm conquist-alo, mesmo amigos. Kagome conseguira fazer uma completa bagunça em seu coração.

Sesshoumaru nem se deu ao trabalho de seguir Sango e Miroku. Sabia que, em pouco tempo, eles voltariam de mãos vazias.

Encaminhou-se para a pequena recepção do 3º andar, e jogou-se em um canto.

- Sesshoumaru-sama?

Ele levantou os olhos para a figura em pé à sua frente.

- O que quer, Rin?

A garota deu-lhe um sorriso sereno, pacífico.

- Estranhei você não ter vindo antes... Aconteceu algum coisa?

Sesshoumaru apenas continuou a fitá-la. E, para a surpresa dela, este esboçou um leve sorriso.

- Você sorriu... Será que vai chover?

- Não se faça de engraçadinha, Rin. Não estou de muito bom humor hoje.

- Igual aos outros dias?

Ele lançou-lhe um olhar bravo.

- É mesmo! Inu-Yasha acabou de ligar, avisou que...

- Vai perseguir o Assassino sozinho.

Rin deu uma risada.

- Exatamente... Como sabia disso?

- O idiota nunca pensa, é bem previsível... Além disso, o "chefinho" já tinha me contado.

- Duvido muito que ele consiga achar o Assassino.

- Eu, mais ainda. O imbecil não sabe que é "a" Assassina.

Ela arregalou os olhos.

- É mulher??

- Eu não sei de nada. Pergunte o que quiser para a Sango.

- Por que você não me fala?

- Se eu soubesse, falaria.

-...

-...

- Mas você acha mesmo que seu irmão vai tentar achar a Assassina sozinho?

- Com o mau gênio que tem, meu MEIO-IRMÃO é capaz de matar para encontrá-la.

- Acho que o mau gênio ele puxou do irmão mais velho... - riu Rin.

Sango sentou-se rapidamente no banco de passageiro. Pouco tempo depois, ela e Miroku já tinham ido "caça ao Inu-Yasha".

- Onde acha que ele pode estar? Há milhares de lugares nessa cidade, Miroku!!

- Mas o principal...

-?

- Shikon no Tama, danceteria mais ao centro da cidade.

- Lá tem muita gente! Nunca conseguiremos achá-lo!! E ele não vai vir conosco nem se for subornado!!!

- Por que acha que eu trouxe isto?

Miroku pegou uma maleta atrás do banco de Sango e a abriu. Dentro, havia um revolver de última geração, com as inscrições "MX137" em dourado. Ao lado, um binóculos de altíssima tecnologia. Mais acima, vários tipos de balas estava alinhados.

- Você vai matá-lo??

- Não sou louco a esse ponto, Sango. Sabe pra quê servem esses 8 tipos de bala?

Sango fitou-as. Realmente, não tinha a menor idéia.

- Esta - ele mostrou uma transparente - é um tranquilizante. Você atira e o cara fica calminho. Estas duas - ele pegou uma vermelha e uma roxa - são dois tipos diferentes de veneno. Os dois matam, só que um mais lentamente que o outro.

- Pra quê?

- Caso quisermos fazer um questionário ao suspeito.

- OK. Continue.

- Esta - ele mostrou uma cor-de-rosa - você atira e o atingido dorme por 12 horas. Quando acorda, não sabe onde está e fica com uma bela de uma dor de cabeça. Estas duas - ele indicou uma amarela e uma azul - são dois tipos de morfina. Uma só paralisa, a outra é como anestesia.

-... E essa vermelha?

- Quando a bala atinge o corpo, espalha sangue, mas a vítima não morre. Já a cinza apaga a memória. E a branca faz o cara te obedecer.

- E... Para matar...?

- Se for pra matar tem essas belezinhas aqui... - ele deu um leve tapinha em uma parte da maleta, que se abriu e revelou algumas balas mais - Calibre 44. São 35 ao todo.

- E você vai usar isso em alguém??

- Vou usar a bala branca no Inu-Yasha. Assim não há perigo de alguém suspeitar de algo.

- Mas esse revólver não tem encaixe para silenciador... Alhguém pode ouvir o tiro.

- Esse revólver já é embutido com silenciador.

- E... Se o Inu-Yasha não estiver na Shikon no Tama?

- Daí... Ferrou tudo!!!!

Inu-Yasha queria mudar um pouco, por isso foi à Moonlight Boutique. Sentou-se em uma mesa separada, e começou a folhear os documentos que havia surrupiado do serviço secreto. Ainda se perguntava como conseguira pegar aquilo sem que ninguém se desse conta.

O hanyou ouviu um barulho conhecido. Um tiro de uma arma com silenciador. Virou-se a tempo de ver o sr. Kagehara caindo e, logo em seguida, ser atingido por algo bem na garganta. Um jato de sangue jorrou, encharcando ele e os mais próximos do homem.

Gritos encheram o aposento. Apenas três pessoas estavam calmas o bastante para trocarem algumas palavras ou chamarem a polícia.

Kagome, a garçonete mais nova do lugar e também molhada de sangue, deixou sua bandeja em cima do balcão e encaminhou-se devagar para o corpo. Agachou-se e começou a limpar o sangue esparramado no chão.

Kouga, percebendo o gesto da garota, foi até ela.

- Não tem nojo de limpar isso?

- Todos nós temos sangue... Por que teria nojo?

-...

- Por quê, lobo fedido, você acha isso nojento? - Inu-Yasha juntou-se aos dois.

- Cara de cachorro... Não pensei que estivesse aqui...

- Digo o mesmo... O que foi, falhou nas suas últimas "missões" e foi demitido?

- Não, muito pelo contrário. Pelo menos não vendo livros usados como você.

Inu-Yasha deu uma risada cínica. Há dois anos e meio, mais ou menos, tinha sido abordado pela polícia federal e dissera que era vendedor de livros usados. E, pelo jeito, Kouga continuava acreditando fielmente nisso.

- Com licença - chamou Kagome, levantando-se - Será que algum de vocês dois podia me ajudar a colocar esse corpo no freezer?

- Freezer? - repetiu Inu-Yasha, fazendo-se de desentendido.

- É, cara de cachorro. Quando queremos um corpo bem conservado depois de alguns dias, o colocamos no freezer. Parece - ele virou-se para Kagome novamente - Que você entende bastante do assunto, Kagome...

Ela sorriu.

- Minha mãe era médica, sempre me ensinava coisas básicas. E eu aprendi bastante sobre ervas medicinais com... Outra pessoa.

Inu-Yasha a fitou. Com certeza era bonita, e bastante corajosa para uma garota da idade dela. Não eram muitas que conseguiam chegar pero de um cadáver ensangüentado sem vomitar.

- E então? Alguém pode me ajudar?

Kouga precipitou-se.

- Eu a ajudo. Chame a polícia.

- Não será preciso, lobo fedido. Ela já está vindo.

- Não diga besteiras, cara de cachorro. Você sabe muito bem que a polícia de hoje em dia não faz nada.

- Fale isso para o delegado que está trás de você.

Kagome começou a rir.

- Vem cá, garota. Quero falar com você. - Inu-Yasha a puxou pelo braço.

- Me solta, seu demente!! Eu sei andar por minha conta, se você ainda não percebeu!!

- Ah, me desculpe, pensei que não conseguiria andar sem ajuda... - o hanyou guiou-a até o jardim dos fundos.

- Me surpreende você conseguir pensar... Achei que nem cérebro tivesse...

- O QUÊ????? ORA SUA...!!!!!!!!

- ORA SUA O QUÊ?? S" PORQUE NÃO TEM UM PINGO DE GENTILEZA VOCÊ FICA DESCONTANDO EM MIM????

- EU NÃO ESTOU DESCONTANDO NADA EM VOCÊ, SUA CHATA!!! PÁRA DE ME PROVOCAR!!!

- NÃO ESTOU PROVOCANDO!!

- AH, ESTÁ SIM!!!

- NÃO ESTOU!!!

- ESTÁ!!!

- NÃO ESTOU!!!

- ESTÁ!!!!!

- Olha, o que é isso? - ela percebeu as orelhas de cachorro de Inu-Yasha - Que meigo!!!

- NEM PENSE!! Você NÃO vai fazer... - ele sentiu as mãos de Kagome em suas orelhas - ...isso...!!

- Que fofo! É de verdade!!

- Baixou o santo agora, foi?

Um bipe abafado soou de um dos bolsos do casaco de Inu-Yasha. Este começou a procurá-lo freneticamente, até estranhar não estar mais sentindo as mãos de Kagome em suas orelhas.

- Alô? - perguntou ela ao celular.

- Er... Por acaso liguei errado? - perguntou Miroku do outro lado da linha.

- Não, você não ligou errado. - ela começoua rir.

- Inu-Yasha, como sua voz afinou...

- ME DÁ ISSO AQUI!!! - berrou o hanyou, arrancando o aparelho das mãos da garota. - Alô!!!!

- Inu-Yasha, o que você aprontou? Arranjou uma gatinha pra você, já?? Parabéns, garoto!!!!

- Eu NÃO arranjei nada!! Se for pra ficar me enchendo o saco, vou desligar na sua cara e....

- Tá, tá, retiro o que disse por enquanto... Mas você devia dar uns pegas nessa garota, tá estressadinho demais...

- DIZ LOGO, KUSO!!!!!!!

- Promete que vai me ouvir até o final?

- Tá, vai, fala!

- Achamos ela.

- Ela quem?

- A Assassina, né, seu idiota!!

- Idiota é o Sesshoumaru!! E de que assassina você tá falando?? Eu quero saber sobre O Assassino!!

- Acontece que "O Assassino" que você quer tanto é mulher.

- O QUÊ??? E cadê a maldita???

- Bem... Deixe pelo menos eu contar... Mas vou ter que falar com você cara-a-cara, o telefone pode estar grampeado ou alguém...

- Eu sei, eu sei, alguém pode nos ouvir... Onde vamos nos encontrar?

- Mesmo lugar de sempre.

- No seu escritório de novo????? Tá bom, fazer o quê...

- A garota que está com você sabe de alguma coisa?

- Sei lá...

-... Ela pelo menos serve pra alguma coisa pra você?

-... Fazer Ramen serve?

- Estamos tratando de coisas sérias, Inu-Yasha...

- Tá, tá, já tou indo.

- Traga ela também.

- O QUÊ?????

- Deixe a discussão de lado e venha logo. - Miroku desligou.

Inu-Yasha pegou o braço de Kagome e começou a arrastá-la até a garagem.

- Até esqueci o que eu ia e falar...

- Me solta, seu herege!!! O que pensa que tá fazendo????

- Vem logo e não reclama.

Em poucos minutos, os dois já estavam a caminho do escritório de Miroku.

OOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIIIIIIEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!! nussa, tou taum happy q consegui acabar isso aki nesse sabado......

Mto brigada pra quem me dexo reviews!!!! com isso fico mais happy ainda!! pulando d alegria

eu naum voh escrever mto pq aki tah MTO frio e meus dedos estaum congelando.....

Jenny-Ci: eu t amoooo!!!! t abraço vc foi a primera q disse q adorou minha historia!!! E... vc tem certeza d q a assassina eh quem vc pensa? =-=

Sofy-chan: hum... melhor esperar pra saber, naum eh?

Lari-chan: eu tb t amooooooo!!!!!!!! t abraço tb e fica tranquila, a kikyou naum aparece em nenhuma das minhas fics.... eu tb ODEIO ELA!! (desculpe c algum fã dela estiver lendo isso aki...)