Já tinha tudo arrumado, porém ignorava os chamados estridentes de Sango na porta.
- Kagome, vamos logo! O avião vai sair daqui a duas horas!
- Ainda temos muito tempo até lá, Sango!! Pode me dizer por que o Inu-Yasha ME escolheu para ir com ele?? Eu nem o conheço direito!!
- Você... Não quer ir?
- Não é isso, eu gosto de viajar... E ele me parece ser uma boa pessoa...
- Então quer ir?
- Mas ele tem um gênio terrível, seria insuportável viajar com ele ao
lado!
- Então não quer ir?
- Mas eu sou bastante curiosa, e quero ver o que tem ao norte... Nunca
fui lá...
- Então quer ir? – Sango já tinha começado a perder a pouca paciência
que tinha.
- Ah, pra falar a verdade, sei lá o que eu quero.
- Percebe-se.
-...
-...
- Sango...
- O quê?
- Será que... Antes de irmos... A gente podia passar em um lugar
rapidinho...?
- Um lugar? – Sango piscou – Que lugar?

Kagome esboçou um sorriso e correu para um dos brinquedos do parque de diversões.
- Kagome... Por que quis vir a esse parque?
- É um lugar especial pra mim, tenho muitas lembranças daqui.
- Lembranças? – perguntou a garota, interessada, sentando-se em um banco de madeira ali perto – Pode me dizer uma?
Kagome apenas riu.
- Esse banco em que está sentada... Meu amigo sentou-se aí uma vez, mas ele era tão gordo que quebrou... – ela deu uma gostosa gargalhada – Tivemos que sair correndo do guardinha, rodamos o parque inteiro e nos escondemos na casa de espelhos... Mas, depois, quando a gente saiu de lá, demos de cara com o tiozinho que tava perseguindo a gente... Não sei como meu amigo agüentou, mas ele subiu a aquela colina correndo – Kagome apontou – e depois desceu escorregando de bunda do outro lado...
Sango riu também.
- Mas também foi nesse banco... – ela ficou um pouco mais triste – Que eu perdi a chance de ser feliz... Houjou, um garoto que gosta de mim, me pediu em namoror bem aí... Mas, em vez de falar alguma coisa, a idiota aqui saiu correndo e voltou pra casa...
- Por que fugiu?
- Porque... Bem... Na verdade eu não sei, eu só... Ah, deixe pra lá. Isso é passado, não nos encontramos há mais de dois anos...
- Bastante tempo.
- Sango, eu já volto... Vou no banheiro – Kagome sorriu, recebendo uma retribuição por parte de Sango.

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Nem bem Kagome voltara para junto de Sango, e um grito eufórico chamou a atenção das duas. Um pequeno garotinho chorava, procurando por sua mãe.
Kagome aproximou-se.
- O que houve?
- Minha mãe – soluçou o baixinho – Ela me deixou aqui e disse que ia voltar logo, mas já faz tempo que ela saiu e não voltou até agora...
- Como sua mãe é? Talvez eu e minha amiga podemos te ajudar a encontrá-la... Você sabe por que ela saiu?
O garoto limpou algumas lágrimas e deu uma forte fungada.
- Hoje é meu aniversário, ela disse que ia comprar algodão-doce pra mim...
Kagome notou algo dentro de um pequeno brinquedo abandonado. Deixou o molequinho com Sango e foi até lá sem ser percebida. Poucos segundos depois, voltou e cutucou a amiga de leve.
- Sango – murmurou ela, para que o moleque não a escutasse – Vai ver o eu tem ali naquele brinquedo. Eu fico com ele.
- O quê...?
- Melhor eu não falar na frente dele, vai ver.
Sango obedeceu. Caminhou vagarosamente até o local indicado e afastou algumas teias de aranha do caminho.
O corpo ensangüentado de uma mulher jazia estendido dentro da cabine de comando daquele brinquedo. Em sua mão, podia-se identificar um algodão- doce colorido, em parte devorado por insetos.
Sua garganta, dilacerada, deixava à mostra um papel branco, onde haviam impressas as palavras "Peguem-me se puderem!".
Sango identificou aquela mulher como sendo a mãe do garotinho. Com dó do moleque, voltou para a companhia dos dois.

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Alguém a cutucou de leve em seu ombro por trás, pregando-lhe um belo de um susto.
- O que está fazendo, garota?
Kagome se virou, deparando-se com Inu-Yasha. Que milagre, ele estava de terno!
- O que VOCÊ está fazendo aqui?
- Eu perguntei primeiro!!
- E daí que você perguntou primeiro?? Eu cheguei aqui antes!!
-... Eu fui te buscar na sua casa, já que você e Sango estavam demorando. Só que não entendi até agora o que vocês duas estão fazendo em um parque de diversões!
- Como você sabe onde é a minha casa?
- Pensa que não tem nada sobre você onde eu trabalho? Ou trabalhava, sei lá.
Ela o olhou fixamente.
- Que foi?
- Eu acho mais que você me seguiu.
- O QUÊ?? POR QUE ACHA QUE E IRIA PERDER MEU TEMPO TE SEGUINDO???
- Não grite comigo, não estou gritando com você – disse ela calmamente.
- Então não fique falando do que não sabe! Isso me irrita!! Até parece minha mãe falando desse jeito!!
-... Tem alguma coisa que não te irrita/
Ele virou a cara, emburrado.
- Agora me fala o que tá fazedo nesse maldito parque enquanto eu fiquei que nem um idiota te esperando. O Miroku até me obrigou a vestir essa... – ele mostrou o terno que estava usando, meio indignado – Essa coisa!!!
- Por que quer saber, se sabe que não vou falar o por quê de eu estar aqui?
- Pra eu te esganar, seja qual for o motivo!!! – ele virou as costas.
- Nossa, me admira como você é doce e educado... Acho que meu gato é mais gentil que você. – Kagome afastou-se com Sango, deixando Inu-Yasha sozinho.
- Pelo menos não sou um humano como você. – o hanyou, que não a viu se afastando, continuou falando sozinho – Já está pronta para irmos? Qualquer coisa, posso te ajudar a fazer as malas. Mas só em último caso!
Não obtendo resposta alguma, Inu-Yasha se virou bruscamente para brigar:
- Eu estou falando com...
Vazio.
-... Você?

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Miroku ligou apressadamente para o celular de Inu-Yasha. Por que justo agora tinha que acontecer isso?? - Que foi, Miroku?? – ouviu-o atender "delicadamente". - Vôo cancelado, bomba na igreja católica principal, vai pra lá AGORA!!! – disse, desligando rápido para não receber um belo de um xingamento. Mas não desligou a tempo de ouvir a chuva de palavrões que vieram de Inu-Yasha. "Impressionante como esse cara gosta de me xingar...", pensou cinicamente, entrando depressa em seu carro e disparando para a igreja católica. Como faria para chegar lá?, estava do outro lado da cidade... OK, seria no apelo. O rapaz apertu um pequeno botão vermelho no painel do carro, acionando o turbo. - As autoridades que me perdem – disse sozinho, pisando no acelerador.

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Inu-Yasha e Kagome entraram no carro rapidamente. Sango dissera que ficaria cuidando do molequinho até eles voltarem, se recusara a ir junto.
Sorte que a igreja do qual Miroku se referia era perto, não precisaria gastar muita gasolina; em poucos minutos já estavam lá, invadindo a igreja.
Todos os presentes olharam para os dois, parados na porta de entrada. Mas o que era aquilo? Estava tudo arrumado, por acaso teria algum casamento?
O padre, abrindo um sorriso, puxou Inu-Yasha para o altar.
- Finalmente vocês dois chegaram, estavam atrasados! Mocinha, a noiva só entra depois – disse para Kagome.
Inu-Yasha e a garota se entreolharam.
Só agora que reparara, ela estava vestindo um vestido meio longo... E branco. E ele... De terno. Pareciam mesmo que eram noivos. Não era à toa que tinham sido confundidos.
Uma moça deu um buquê a Kagome, e a empurrou ao lado de Inu-Yasha.
- E-ei, espera aí, eu não sou...
O padre a interrompeu, começando o longo discurso.
Novamente, Inu-Yasha e Kagome se entreolharam. Os dois estavam visivelmente vermelhos.
O hanyou tentou falar, berrar, gritar, mas o padre sempre o interrompia.
- O que vamos fazer agora? – sussurrou Kagome bem baixo, olhando sempre para frente – Esse velho caduco não quer deixar a gente falar!!
- E eu sei, oras?? Não tem como escapar dessa!!!
A porta da igreja foi novamente aberta. De lá, o casal pôde ver Miroku entrando correndo e dirigindo-se a eles.
- Inu-Yasha, não é hora pra se aproveitar da situação!! Vamos logo, temos um trabalho a fazer!
- QUEM DISSE QUE EU TAVA ME APROVEITANDO??
Kagome começou a rir.
- Não foi ele, Miroku! – disse, divertida – Depois eu explico.
- Acho bom mesmo, porque não há tempo para explicar!! – e, em seguida, disse para todos: - EVACUEM, HÁ UMA BOMBA NESSE PRÉDIO!!
Ninguém se mexeu.
- DÁ PRA IR LOGO? TEMOS UM TRABALHO A FAZER AQUI!!! – berrou Inu- Yasha, irritado.
- Homens... – suspirou Kagome – Atenção, quem quiser ganhar uma viagem de graça para o Haiti precisa sair agora e adquirir sua passagem no Palace Hotel, a duas quadras daqui!!!
Todos ficaram em silêncio e, poucos segundos depois, saíram correndo para "adquirir a passagem grátis ao Haiti".
Inu-Yasha e Miroku olharam-na, meio boquiabertos.
- Que foi, nunca viram uma mulher, não? Levantem o queixo e vamos logo desarmar a bomba. Onde ela está, Miroku?
- Não sabemos ainda. Precisamos pocurar.
"Dois minutos para a explosão", soou uma voz eletrônica.
- Bem... é melhor procurarmos a fonte dessa voz.
- Mas tem eco! Nunca vamos achá-la!!
- Com certeza está num lugar onde ninguém encontraria! – disse Inu- Yasha.
Os outros dois olharam pra ele.
- Nossa, sério, não me diga...
- Essa é nova, não sabia disso.
- Mas que saco, hoje não é meu dia!!! – enfezou-se o hanyou, chutando a mesa e fazendo com que ela tombasse em um enorme vaso, que por sua vez derrubou uma imensa cruz.
- Olha o que você fez, Inu-Yasha! – disse Kagome, indignada, tentando levantar a cruz. – Ei... O que é isso?
Miroku e Inu-Yasha se inclinaram para ver. O último gelou.
- Kagome... Não tire as mãos daí.
- Por quê?
- Parece... Que você encontrou a bomba...

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Yo, minna! Finalmente consegui colocar esse cap on, tive mta dificuldade... " ainda mais pq a net naum tava funcionando direito, o meu "bloqueio d imaginaçao" (q por sinal tah aki do meu lado, minha queriiida irmazinha... --), as 4 fanfics q eu tenho q terminar (elas saum velhas, achei em um mont d caderno abandonado aki em casa... talvez ateh eu coloque alguma aki o.o eh, naum eh uma má idéia...)...

Melhor eu parar d escrever, senaum a coisa aki me mata. Ela quer cuidar do bichinho virtual, sabe cumé q eh...