Oiiii, tudo bom com vocês? ^_~ (já faz parte da rotina, por isso é difícil não dizer mais! XD)

                     Para a infelicidade de vocês eu digo que estou de volta à ativa. Todas sabem que eu me ausentei por motivos nobres, mas que agora não tem mais importância nenhuma. Farei o possível a partir de agora, já que até março eu estou de férias, para escrever capítulos mais depressa e assim, andar mais rápido com esta estória.

                     Em primeiro lugar,(nossa! Costume da redação XD) eu sei que certamente vocês devem estar querendo me matar agora por estar voltando! Eu disse no último capítulo que não desistiria de nenhum fic, por mais que demorasse a atualizar (ou foi no fic do Galinho? ?_? Bem, agora não me lembro...É a idade...~_~) Eu não sei se esta estória esta ficando muito chata, pelo amor de Deus me falem! Eu prometo que a partir do próximo capítulo falarei de coisas diferentes para conseguir sobreviver e chegar ao fim deste fic...

                     Espero não demorar com o capítulo 6. A partir deste momento, começarei a trabalhar no capítulo 11 do meu conto de Rurouni Kenshin para comemorar o aniversário da fic e o meu primeiro aninho como escritora! *_* Nossa que emoção! ;_;  O tempo passa mesmo...depois a gente não quer ficar velha...XD Em abril, este fic já faz um ano! Credo! Preciso andar mais rápido com isso! _                                                                                     

                     *Tentando, pelo menos um momento, parar de falar besteira para chegar ao disclamer* Bem, eu estudei, estudei e estudei e apesar disso não consegui achar uma maneira de Inuyasha ser meu e todos os direitos dele serem meus me fazendo uma criatura rica, assim. Por mais que eu queira, por mais que eu peça para o Papai do Céu nada disso é meu! Nem o Inu, nem o Sesshoumaru! Nada!!! ;_; Que mundo tão absolutamente injusto!

- Do que estás falando, moça? – pergunta um homem adentrando no meu simples quarto.

- Eu? Nada Galinho...- digo, completamente sem jeito.        

- Estás te fresquiando para esse Inu e para este Sesshou não sei das quantas! Se eu encontrar algum deles vai ter briga, hein?

-  É? Bem...Não te preocupes amor da minha vida! Ninguém é tão maravilhoso, tão lindo, tão sensual, tão gostoso como tu!

- Ora! Não digas o que eu já sei!

- Não posso falar o mesmo da inteligência! ¬_¬

- O quê? Repita! – ele diz me segurando de encontro ao próprio corpo.

- É...bem...Que tu és de uma benevolência sem tamanha! E agora, vamos deixar todo mundo ler o fic....Ah! Os direitos de Inuyasha, Sesshoumaru e companhia são todos de Rumiko Takahashi pelo menos por enquanto...hahahahah * risada malévola*

- O que tu falaste?

- Nada querido galinho...nada! ¬_¬- mudando de assunto- Os teus direitos são todos meus!

- Hum...vai saber...

- O quê? – completamente furiosa – Vamos ao fic por favor, antes que cabeças rolem aqui!

- É vamos! Também quero ver o que esta mente hentai aprontou dessa vez!

- Oro?! Até tu, Brutus? – meu Deus! O que pensarão de mim agora?

- Somente a verdade! Que tu tiras estas idéias do que fazes comigo!

- Não era para falar! * Dai tão vermelha quanto a camiseta do Internacional de Porto Alegre * - Vamos ao novo capítulo enquanto eu submeto uma certa pessoa a uma tortura física muito ruim e dolorosa, sem essa de cabeças rolarem...sujaria o tapete...XD

                                                                                  Amantes

                                                                                 Capítulo 5

- Não é possível! – Inuyasha e Kagome disseram juntos. Este era o tipo de pensamento que deveria se manter bem escondido, e não deixar que ele "escapasse" em voz alta. 

            Miroku e Sango que naquele momento travavam uma "guerrinha" particular, olharam imediatamente para os amigos quando eles proferiram estas palavras. O mal entendido de poucas horas atrás parecia, ainda, incomodar e constranger muito os dois...Fato que só agravar-se-ia no caso de trabalharem juntos...Mas o que será que havia acontecido na sala da vice- presidência? Nenhum deles sabia o que de fato havia ocorrido, se a moça fora contratada ou não...era um mistério. Para a recepcionista, a amiga tinha se saído muito bem e agora seriam colegas...Para o diretor, o amigo a tinha jogado sobre a mesa e a chamado de lagartixa...Porém, por mais insistentes que eles fossem com ambos nada de respostas, parecia que os dois haviam feito uma espécie de acordo de silêncio. Realmente, a curiosidade pode doer às vezes se não ignorada como se deve em assuntos que não se diz respeito.

- Não irão entrar? – pergunta o segurança em frente à porta acabando com os pensamentos de todos.

- Entrar? – pergunta a avoada ex do moreno.

- Sim! – disse o homem perdendo a paciência. – Se não quiserem entrar tomem seus rumos e fora!

- Ei! Seu grosso! – tomou a palavra Kagome – É claro que iremos entrar! Não estivemos esperando todo esse tempo para que quando chegasse a nossa vez um segurança metido e entojado nos maltratasse!

- Calma paixão! – falou o jovem de olhos azuis enquanto a segurava pelos ombros, imagina se aquele "troço" perde a calma e avança sobre ela...Ele não permitiria. – Mantenha a calma, Kagome. – dirigindo-se para o "guarda-costas" da porta. – Com licença senhor, mas quanto é a entrada?

- Eu não acredito que tu não sabias disso! – grita o jovem de olhos dourados, atraindo a atenção de todos para si.

- Não, eu não sabia. – responde-lhe o amigo com um sorriso. – Perguntar não ofende, não? Esta é uma das minhas frases favoritas – disse com estrelinhas nos olhos.

- Estou vendo que estão em casais. Estão com sorte, hoje como é a noite de inauguração estamos com um ótimo preço para casais. O que acham?

- Casais? Que casal estás vendo aqui? Por acaso és retardado? – bradou Sango tomando a frente dos demais.

- É claro que estamos em casais...como adivinhaste? És muito inteligente...- interrompeu Miroku, cobrindo os lábios da recepcionista com a mão direita.

- Obrigado, jovem. Vejo que és muito observador. – deu uma rápida piscadela para o rapaz.

- De nada senhor. – disse temeroso. – Vamos querida, dê-me a tua mão – dirigiu-se a ex-namorada. – Inuyasha! Vais ficar aí parado com cara de idiota até quando? Embora, eu já saiba que é a tua condição normal...- disse sorrindo, enquanto adentrava no local de braços dados com a bela garota.

                     O homem de cabelos prateados, certamente, praguejaria algo contra aquele que ainda tinha a coragem de o chamar de amigo, porém ao sentir uma delicada mão pousar sobre o seu braço esta idéia dissipou-se. Ao olhar de relance  pensou: "Kikyou?" Não! Ele sabia, ou melhor, tinha comprovado através de atos que aquela não era a sua mulher. Era outra...Kagome. Ao analisá-la mais uma vez, teve a mesma impressão: ela estava linda. E aquele suave rubor nas feições dela denunciava que ela estava tão embaraçada quanto ele com a situação. Todavia, reclamações puderam ser ouvidas das pessoas que aguardavam na fila, trazendo o belo nefelibata de volta ao chão. Ponderando, viu que não havia necessidade de outra confusão naquele dia...ele estava cansado de agitações. Munido de um sorriso terno, ofereceu seu braço a moça ao seu lado pagou as entradas dele e dos outros que entraram anteriormente -o safado ainda o pagaria por isso- e finalmente, se fizeram presentes no local.

********************************

                Os pares logo que entraram na danceteria foram sentar-se em uma mesa. De uma forma ou de outra, esta coincidência tinha estragado as intenções de ambos os lados. Bem, de quase todos. Miroku não os acompanhou, pois fora se perder na pista de dança em busca de mulheres que lhe dessem atenção, deixando Inuyasha, Kagome e Sango sozinhos. Esta última estava, literalmente, soltando faíscas pelos olhos. A verossimilhança é que não tinham mais nada, ela mesma havia terminado, contudo é difícil repetir isso para um coração que se nega a escutar. No começo, ela adorava as surras que ele levava das moças, mas foi só ele sumir do seu campo de visão que tudo perdeu a graça. Sem dúvida alguma, a garota estava tendo um ataque de ciúmes em silêncio.

                 Azar.         

          Apenas nisso o irmão de Sesshoumaru conseguia pensar. Tudo o que lhe passava no pensamento naquele instante era como a vida poderia ser injusta, insensível e sem dó dele. Enlouquecido? Não. Por enquanto, ainda não havia chegado a tal extremo, mas era impossível pensar que este dia, cada vez mais, constituía-se naqueles em que não se deve sair da cama. Se tivesse ficado embaixo dos lençóis fazendo companhia a solidão que agora se deitava e acordava sempre com ele, nada disso estaria acontecendo. Aliás, aquele maldito engano teria sido evitado e este sentimento de ignomínia também. Nada poderia ficar pior...Até que...

"I don't know if it's even in your mind at all                       (eu não sei se isso esta até mesmo em sua mente)      
It could be me?                                                                 (poderia ser eu?)
At this moment in time                                                       (neste momento)
Love's indescribable                                                         (o amor é indescritível)
It should be me, it could be me                                          (deveria ser eu, poderia ser eu.)
Forever...                                                                         (para sempre...)

Easy, ready, willing, over time                                               (Fácil, pronto, entusiasmado, sobre o tempo)
Where does it stop where do you dare me to draw the line    (Onde isso termina. Onde você me desafia a saber o limite)
You've got the body now you want my soul                          (você tem o corpo agora quer a minha alma)
Don't even think about it say no go…                                      (Nem mesmo pense sobre isso dizer não vá)

              Tudo! Absolutamente tudo pode piorar! Nunca mais pense que não pode ficar pior...Sempre alguém pode pisar em nossa cabeça quando ela já esta completamente coberta pela lama para que não nos esqueçamos jamais o gosto e cheiro fétido dela. Dessa vez era "somente" uma música. E era incrível como ela pode provocar, despertar, enfim, trazer a tona sentimentos e pensamentos que deveriam permanecer escondidos...principalmente dele. Mas a pergunta era inevitável: O que se passava na mente dele? Algo que ninguém deveria saber...

           Alheia ao conflito travado pelo rapaz, a moça ao seu lado, maravilhada, olhava o lugar onde estavam. As cores, o show de luzes, eram um espetáculo lindo aos seus olhos. Por mais estranho que fosse, ela estava feliz. Aquele não era momento de pensar, ou continuar pensando, no que aconteceu. O que esta feito esta feito, nada poderia ser mudado não adianta, ainda, ficar se remoendo por isso. E o que passava na mente dela? Bem, ela somente queria saber o que se passava na mente de uma pessoa ap lado dela...Teria relação com ela? Não...não poderia...agora que ele já sabia que sua esposa demoraria mais para voltar não pensaria mais nela...          

           Era passado. Ela queria acreditar nisso, ela precisava acreditar nisso. Todavia, ao mesmo tempo não conseguia.

           Repentinamente, Sango levanta-se surpreendendo os demais que lhe faziam "companhia" na mesa. A garota havia tido uma idéia perfeita, algo que, sem dúvida alguma, seria inesquecível para um certo "galinha"...

          Munida de um sorriso no mínimo assustador, vagarosamente avança pela pista de dança. Com olhos de águia, rapidamente, encontra a sua vítima.. Ele deveria estar pedindo-lhe perdão, chorando por sua volta, porém...não era isso que acontecia. Ah! Como ele sofreria por colocá-la de lado.

           À margem do que estava por vir, Miroku encontrava-se sentado na frente do bar do local com uma jovem. Aparentemente, tinha encontrado uma mulher que "misteriosamente" não encontrara a parte frontal do punho com o rosto dele. Pelo contrário, aceitou de bom grado suas costumeiras frases de apresentação e o mais estranho: até mesmo...riu. Com certeza, a moça de cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor, mostrava-se uma boa pessoa a ele: atenciosa, meiga, ingênua – sorriu com esse último adjetivo -sabia manter uma conversa interessante e trabalhava como professora de crianças, era completamente diferente da sua última aventura. Puniu-se mentalmente por lembrar-se da garota que agora, deveria estar mofando ao lado do amigo e de Kagome. E o pior: ao mesmo tempo em que gostava do fato delas serem tão diferentes, talvez, mas apenas talvez, ele quisesse que ela fosse pelo menos um pouco parecida com a sua ex.

             Enquanto a sua mais nova conquista falava coisas sem sentido para ele – ao passo de que ele não prestava a mínima atenção – ele decide agilizar as coisas. Depois de uma noite infernal, somente apanhando, ele acreditava merecer uma recompensa. Levou suas mãos, então, ao rosto comprido e alongado da moça, enquanto ela surpresa apenas arregalou os olhos. Miroku havia vencido: nenhuma resistência.

              Sorriu.

              Lentamente, foi aproximando-se das feições da garota a qual apenas esperava pelos lábios dele.  Entretanto...

- Eu sabia que te encontraria aqui, seu cachorro! – Grita uma voz enfurecida.

- É comigo? – fez-se de desentendido. Ele não podia crer no que estava acontecendo.

- É claro que sim, seu cafajeste! – a garota ainda gritava – Como tiveste coragem de fazeres isso comigo – a voz agora  era chorosa. – Deixaste-me por outra sabendo do meu estado!

- O que estás acontecendo aqui? – perguntou a moça, sem entender a situação. No momento anterior, estava praticamente beijado um homem respeitoso e encantador, contudo essa louca havia chegado gritando e neste momento, não se sabe porque chorava.

- Ah! Desculpe-me, senhorita. Deixe-me apresentar, meu nome é Sango, e sou a ex-namorada deste crápula que estás contigo.

- Crápula? – a mulher não entendia.

- Sim! – ela chorava forte – Ele deixou-me sabendo que eu estava grávida! – levou as mãos aos olhos encobrindo-os.

- GRÁVIDA? – Miroku não entendia nada – Eu nem te conheço, mulher! – disse impassível.

- Como podes dizer uma coisa destas? – novamente gritando – Antes de receberes a notícia de que eu te daria um filho, dizias que me amava.

- Eu ainda continuo sem entender. – falou a moça atordoada.

- Calma paixão. É somente uma louca invejosa que veio estragar a nossa felicidade. – Sorriu, recebendo um sorriso da mulher de volta.

Sango estava estupefata. Ela estava perdendo.

- Não permitirei que faças isso com mulheres inocentes! – colocou-se entre eles, no espaço dos bancos, impedindo uma aproximação maior do par.

- Para com isso! Não tem mais graça! – ele falou.

- Tudo bem... – ela falou soluçando – Mas que fique bem claro que nunca mais sentirás o calor da minha cama!

- Mas nunca me deixaste sentir..nem uma oportunidadezinha! – ele falou indignado.

- Ah! Então é verdade que se conhecem? – a garota de olhos castanhos claros deu um tapa no rosto dele – Não acredito que tiveste coragem de fazer isso com uma mulher grávida! – retirou-se.

           Sango agora sorria maquiavelicamente. Tinha quase alcançado seu objetivo. Quase...Ela não daria chance para nenhuma outra esta noite.

- E tem mais! – ela gritou e atraiu todas as atenções da redondeza para ela.

- Mais? – as pessoas curiosas perguntaram.

- Sim! O verdadeiro motivo de ele ter me deixado foi porque... – secou as lágrimas que resvalavam seu rosto com a manga da blusa e lembrou-se de um filme que havia assistido há pouco tempo atrás -...devido à gravidez eu estava engordando! É isso! Ele acabou tudo comigo porque eu estava ganhando peso! – envolveu o ventre com os seus braços. – É Júnior...papai não gosta mais de nós...a mamãe está gorda e feia para ele.

- Gorda? – as pessoas em volta do local indignaram-se ao olhar o corpo esbelto de Sango. – Como pôde fazer isso, monstro? – perguntaram TODAS as mulheres que escutavam a "conversa".

- Eu não fiz nada! – Miroku agora gritava. – Eu nunca tive um contato mais íntimo com ela! É impossível que esteja grávida de mim...- pensou um pouco. – A não ser...A não ser que sejas de outro! – disse vitorioso.

- Outro? – seu rosto agora se tornava rubro devido às lágrimas – Agora tu queres inventar que eu o trai? Eu nunca pensei que chegarias a tal ponto, porque na verdade foi o contrário! E com a minha melhor amiga! – só ouviu-se um "oh!" surpreso da rodinha que já se formava em torno do casal.- Não se preocupe...- alisou o ventre mais uma vez - ...eu e o MEU filho ficaremos muito bem, ele nem vai saber que tem um pai. – fez menção de retirar-se, mas o jovem de cabelos compridos segurou seu pulso.

- Sango! Tu me pagarás pelo o que fizeste hoje! Não só estragaste a minha noite como...

- Viste, filhinho? Estragamos a diversão do papai...Estamos indo, querido. – sua face tornou-se séria. – Ele não saberá nem mesmo o teu nome...Esteja certo disso! Agora...Divirta-se – falou isso quando avistou os seguranças que já se dirigiam ao local do tumulto. – e retirou-se em direção à mesa que se encontrava anteriormente com um sorriso tão esplendoroso quando satisfeito pelo o que havia feito.

                 Miroku mostrava-se arrasado. Olhava para os lados e não tinha condições de falar com mais ninguém, parecia-lhe que se pudessem, todas as figuras do sexo feminino o fuzilariam vivo ou qualquer outra coisa do gênero, desde que fosse bem doloroso. Também pudera, ele havia sido caluniado ao extremo pela recepcionista ciumenta. Suspirou resignado, o dia acabara ali para ele.

                  Não!

                  Graças a um lampejo ele percebeu algo que antes não conseguira. Como foi tolo! Era óbvio o motivo de toda aquela confusão! Ciúmes! Só há ciúmes quando há...sentimento! E tal sensação só existe quando nos sentimos ameaçados. Era isso! Seu ânimo, repentinamente, voltou. Seu semblante cabisbaixo deu lugar a um sorriso malicioso. Indubitavelmente, ele acabaria esta noite como ele planejara. E ele já sabia como...

***************************************** 

                Atônitos.

                Inuyasha e Kagome mostravam-se, assim, completamente. Algum tipo de confusão havia começado próximo ao bar da discoteca e vários seguranças se dirigiam para ao mesmo. Se um não estivesse em companhia do outro, certamente, levantar-se-iam para colocar-se a par do que estava acontecendo. Mesmo a curiosidade tendo uma força poderosíssima sobre ambos, desta vez não cederam a ela. Simplesmente a ignoraram, como faziam, mesmo que inconscientemente um com o outro. 

                Apenas olhares.

                Nada além disso. Olhares que mesmo fugazes, expressavam por completo tudo o que suas bocas não conseguiam proferir. Aquele beijo, aquele simples beijo tinha-os abalado. A jovem ainda era solteira, contudo o rapaz em questão não.

                 E era isso o que mais atormentava.

                 Ele era comprometido! Era quase impossível não pensar que de alguma forma ele traiu a mulher que amava enquanto ela estava do lado da irmã doente, beijando outra com todos os seus sentimentos, ainda que pensasse que fosse a sua querida esposa. Sentir-se um dos piores homens era um dos seus passatempos favoritos, agora.

                No entanto, a chegada de uma triunfante e satisfeita mulher leva toda sua atenção com ela.

                Sango estava resplandecente. Parecia-lhe que se fosse possível, como se fosse uma gata, seus olhos rutilariam na escuridão parcial que se apossava do local e ofuscariam a visão dos demais presentes. Os cabelos tão negros como ônix  contrastavam com a blusa alva de alças semitransparente nas costas que trajava, juntamente com uma calça de mesmo tom preto. O contentamento era visível em suas feições, algo tinha acontecido durante o tempo em que a garota ausentou-se da mesa era mais do que evidente.

             Ela percebendo os olhos do vice-presidente sobre si, rapidamente senta-se e tenta ocultar o prazer mórbido da vingança sobre o ex-namorado. Realmente, a cara de desespero que ele fez quando a viu era uma imagem impagável, inesquecível e inigualável. Depois de toda aquela cena, Miroku, sem dúvida alguma não conseguiria mais ninguém, pois ela, como mulher soube o atacar perfeitamente perante as outras.

- Sango? – escuta a voz da amiga. – Teu rosto esta me assustando. No que estás pensando?

- Eu? – a garota espanta-se. Como fora descuidada permitindo que mais uma vez os outros percebessem o que estava sentindo. – Nada! Não estou pensando em nada!- disse, completamente sem graça levemente enrubescida.

-  És uma mulher estranha mesmo! Fica com esta cara de criatura maldosa olhando para o nada e ainda tem coragem de afirmar que não havia nada na cabeça. Se eu não tivesse uma leve desconfiança do que aconteceu, tomaria muito cuidado contigo, mas como eu acho que sei o que é, ou melhor com quem se relaciona, eu só digo uma coisa: Bem feito!– disse Inuyasha.

- Estou espantado em como tu és inteligente às vezes. – Surpreenderam-se com a voz altiva e o sorriso no rosto de Miroku - Contudo, certamente, não deve haver coisa alguma na mente dela neste momento...- fez uma pose de repreensão - Inuyasha, meu caro! Para de maltratar as  moças! Vejo que não perdeste esta mania! – disse fazendo sinal de negativo com o dedo indicador.

- Eu sempre sou inteligente, seu idiota! E o que quiseste dizer com maltratar? – levantou-se da cadeira onde estava. – Do que estás falando seu energúmeno?

- Estás me chamando de demônio? Ou também não sabia o que esta palavra significa? – disse enquanto gargalhava.

                    O jovem de olhos dourados ficou em tons próximos ao rútilo.

- Bem, eu não vou mais te ensinar como se mexe naquela cartilha...Pensei que conseguirias já que criancinhas usam aquilo para aprender a ler, todavia, acho que me enganei de novo. Porém, meu caro amigo, desta vez, talvez não estejas tão equivocado. – pousa seus olhos sobre a amiga de Kagome – Por acaso, eu posso ser sim um demônio....

- Demônio? Um youkai? – Perguntou Kagome.

- Sim! – o homem respondeu colocando-se entre ela e o amigo. – Um...demônio na cama...- complementou terrivelmente perto dos lábios da garota.

                    Porém, sentiu um poderoso golpe no rosto. Ele havia levado um soco da amiga da sua ex. Sem dúvida alguma, estas garotas de hoje em dia estavam muito violentas! Não possuíam o menor senso de humor!

                      Finalmente, quando ele ajeita-se, pela primeira vez na cadeira ao lado da recepcionista, não conseguiu controlar os seus olhos que pousaram sobre ela em um olhar devorador. Ele tinha que admitir: a garota era linda, e naquela noite em especial estava mais do que provocante aos olhos dele.

                        Porém, aniquilando as idéias pecaminosas do rapaz, através de alto-falantes os donos do soberbo lugar pediam desculpas pela confusão que havia sido causada anteriormente, entretanto as pessoas não precisariam se preocupar o culpado tinha sido identificado e pagado uma alta multa por isso. A próxima vez ele seria expulso.

                   Sango ria ruidosamente por dentro.

                   No instante seguinte as palavras  do homem, teve início uma balada leve, trazendo de volta os casais à pista de dança.

- Oh! Esta é uma das minhas músicas preferidas! – falou a jovem Higurashi.

- Falaste sério, senhorita Kagome? Eu também gosto muito desta música! Para me redimir contigo, daria-me o prazer desta dança? – Sabes que esta letra lembra-me muito o meu querido amigo?

- O QUÊ? Por que disseste isso?

- Inuyasha! Quietinho agora! Deixe-me dançar e saberá o porquê desta música seres para ti!

                  Mesmo não entendendo coisa alguma, a garota sorriu e apenas assentiu com a cabeça. O belo homem de olhos azuis oferece-lhe a sua mão e lança um olhar não apenas provocador, mas desafiador a Sango. Kagome, notando toda essa situação entre eles acaba imaginando que algo aconteceu e mesmo assim a gentilmente aceita o convite.

"…You're running with me                              (Você esta correndo comigo)
Don't touch the ground                                    (Não toque no chão)
We're restless hearted                                     (Nós temos o coração livre)
Not the chained and bound                              (E, não um preso e acorrentado)
The sky is burning                                            (O céu esta em chamas)
A sea of flame                                                  (Um mar de fogo)
Though your world is changing                          (Ainda que o seu mundo esteja mudando)
I will be the same                                              (Eu serei o mesmo)

Slave to love... oh! Slave to love...                     (Escravo do amor…oh! Escravo do amor…)

No, I can't escape                                             (Não, eu não posso escapar)
I'm a slave to love                                              (Sou um escravo do amor)              

                 Sim, somente agora o vice-presidente entendeu o que o diretor quis dizer. E ele não podia crer. Apenas dedicava-se o máximo possível ao ser que mais amava, dava a ela toda uma dedicação e afeto que lhe parecia racionado a durante sua vida. Agora que constituía sua própria família, queria o contrário e faria o impossível para ter um lar feliz. Sim, o mundo todo poderia mudar, cair, desmoronar. Ele continuaria o mesmo. Sempre a apoiando e ao lado dela.  E nem por ter este tipo de utopia, ele era um escravo do amor...pelo menos não aos próprios olhos.

                Miroku e Kagome dançavam de corpos colados.

                Rindo e cochichando ele supostamente tinha algo em mente para aquela noite. Ela nem queria pensar nisso, queria apenas divertir-se. Desde que o ex-namorado tinha deixado-a ela não dançava assim com alguém...pensou até que havia esquecido...mas ficou muito contente por estar enganada.

The storm is breaking                                          (A tempestade esta se dissipando)
Or so it seems                                                     (Ou assim parece)
We're too young to reason                                  (Somos jovens demais para sermos racionais)
Too grown up to dream                                       (E adultos demais para sonhar)
Now spring is turning                                           (Agora a primavera esta chegando)
Your face to mine                                                (Seu rosto junto ao meu)
I can hear your laughter                                        (Posso ouvir o seu riso)
I can see your smile                                              (Posso ver o seu sorriso)

Slave to love... oh! Slave to love...                        (Escravo do amor…oh! Escravo do amor...)

No I can't escape                                                 (Não, eu não posso escapar)
I'm a slave to love"                                               (Sou um escravo do amor)

              Ele havia se casado jovem demais, pelo menos para a visão de um amigo de uma sociedade moderna. Inuyasha tinha vinte e quatro anos. E atualmente, a coisa que ele mais gostava na vida era a ter o ser amado do seu lado, ver o seu sorriso e ouvir tudo o que ela pudesse querer falar-lhe. Ele ainda não era, mas não se importaria nenhum um pouco de ser um escravo do amor...

*************************************

              Algumas horas haviam-se passado desde a hora que chegaram. Decidiram, então, por meio de um acordo que esta era hora de ir embora, visto que um temporal anunciava-se por meio da ventania que provia da janela próxima ao local em que estavam acomodados.

              Kagome e Miroku divertiram-se muito juntos. Dançaram, riram e conversaram enquanto seus parceiros mostravam-se visivelmente impacientes e descontentes com a situação.

              Sango apenas agora percebia o seu erro fatal. Tinha afastado todas as figuras femininas, menos a sua melhor amiga! Nessas horas não podia evitar pensar que sua mãe tinha razão sobre alguma coisa quando dizia que com homem no meio, mulher não é a amiga de ninguém.

             Inuyasha apenas sentia-se incomodado por estar testemunhando aquelas cenas. Pensou que iriam sair como antigamente, como quando ele era solteiro. Apenas para se divertir...No entanto, não podia negar que não era apenas isso que o incomodava...tinha algo mais que ele não queria nem pensar.  

- Hei, Kagome! – falou Sango – Vamos embora! Vai ficar tarde para chamar um táxi e irmos para casa!

- Tens razão! Vamos sim! – virou para o diretor – Com licença! Foi uma ótima noite eu me diverti muito! Aliás, nem me lembro da última vez que me diverti desse jeito...Obrigada!

- Não precisas agradecer-me. – sorriu para ela – Esta noite poderia terminar melhor ainda se tu deixasses! – piscou olho para ela, fazendo-a pensar que existem pessoas que não tem jeito.

- Com licença, senhor Inuyasha! – falou ficando escarlate.

- Toda, senhorita Higurashi. – disse o belo homem no mesmo tom.

- Bem, se me dão licença  – falou a ex-telefonista levantando-se da cadeira – Nós vamos indo.

                 Todavia, alguém segura o braço de uma delas impedindo, assim, de continuarem.

                 Virando-se para constatar quem era, seus olhos tornaram-se estáticos. Seu coração acelerou. A jovem não podia acreditar que ele estava fazendo isso agora que a noite terminara. Depois daquele "incidente" ela foi esnobada, e viu sua companheira de longa data feliz com ele. Mas, naquele momento ela apenas enxergava aqueles olhos azuis sobre si, o semblante que raramente tornava-se sério agora assim se fazia. Algo gritava em sua mente que as coisas mudariam...

- Eu dou uma carona a vocês. Não se preocupem. Esta hora é perigoso andar por aí sozinhas. – ele disse sem retirar os olhos dela.

- Não, obrigada. Minha casa não é tão longínqua daqui. – falou Kagome.- Levem a Sango, a dela é mais longe – completou marotamente.

                  Após ouvir estas palavras, Sango sentiu-se o pior dos seres. Havia duvidado de sua amiga e ela agora por meio de planos e idéias indevidas tentava ajudá-la. Era mais uma lição que ela aprendia...

- Inuyasha! Faça alguma de útil nesta tua vida imprestável e acompanhe a senhorita! – falou o homem de cabelos amarrados.

- O quê? Olha aqui, Miroku estou cansado, sem a mínima paciência...

- Novidade...- interrompendo.

- Faz tempo que não tenho uma noite decente e...

- Claro! As tuas noites só são decentes com a Kikyou, ou melhor indecentes eu deveria falar...

- Para mim chega! Vou contar uma do teu passado obscuro, uma das coisas idiotas da pessoa não menos idiota...

- Que vos fala? Inuyasha! Para de ficar se depreciando! Eu já te disse, menino! – falou fazendo fechando os olhos e fazendo sinal de desaprovação com a cabeça.

- Uma vez – começou o jovem de cabelos prateados segurando a raiva – Esta criatura tinha bebido tanto, provavelmente por isso estava com uma mulher, e o ser acéfalo com ele disse que ia no banheiro. Ele respondeu dizendo que ela não poderia ir no banheiro, porque quem vai, vai a algum lugar. Então, o certo seria ao  banheiro.

- Com essa eu não voltava mais – disse Kagome.

- E foi isso que aconteceu. Acho que ela criou um pouco de juízo e acabou não voltando...

- Eu não posso fazer nada se ela não quis voltar. Quem saiu perdendo foi somente ela de passar uma noite maravilhosa ao meu lado...E também, eu quis dar um pouco de cultura a pobre moça...que não faz mal a ninguém, não é? – disse olhando o amigo. – Mas, pelo menos da minha boca nunca saiu algo como: "Inteligência não é genética, mas pode ser hereditária...".

- Ora e não é verdade? – perguntou Inuyasha indignado.

- Kagome, vamos embora deixe esses dois infantis sozinhos. Eles se dão bem porque são iguais. – falou enquanto a amiga concordava e começava a acompanhar.

- Esperem! Inuyasha! Ajude-me e acompanhe-a, por favor.

- Não!

- Eu te amo, sabia meu Inu?

- Não mais do que eu tenha certeza, Mirozinho...

- Não me chame assim, até me arrepia! – disse sarcástico.

- Nossa! – falou uma estranha – Uma relação homossexual! Eu nunca tinha visto uma! Posso tirar umas fotos com vocês, gays? – falou a mulher, aparentemente turista pelas roupas que vestia, tirando uma máquina fotográfica da bolsa.

- Homossexual? – gritaram os dois juntos – Estás louca, criatura! Acorda! – Esperem! Gritaram para as duas enquanto elas já sumiam dentre a pista.

************************************************

                     Apenas o silêncio reinava naquele automóvel. A casa da jovem, realmente, não era próxima de onde estavam anteriormente, com certeza ela pagaria muito caro um táxi para levá-la até o outro lado da cidade. O ambiente mostrava-se tenso dentro do veículo. Nenhuma palavra era trocada. Ele, mantia os olhos fixos na rua, mesmo que não tivesse o mínimo de movimento àquela hora, enquanto ela, nervosamente, mexia várias vezes no cabelo tentando arrumar fios que já estavam mais do que alinhados.

                     Após, alguns minutos, finalmente, chegam ao belo edifício branco com janelas marrons na periferia de Tókio.

                     Incerta entre o desapontamento e a gratidão por não ter acontecido nada, a garota abre a porta do carro pronta para sair. Deixar, rapidamente, aquele carro para que algo que ela não planejara acontecesse fixava-se nos seus pensamentos. Por que ele tinha que ter dado carona a ela? Isso não deveria estar acontecendo! Sucumbir a desejos quando não é apenas atração, paixão, mas há coração também é relativamente fácil. Ela sabia disso e por isso temia.

                   Ela tinha de admitir: gostava muito daquele homem.

                  Quando ela coloca as pernas para fora do carro, uma mão, todavia, pousa em seu ombro nu pegando-a de sobressalto.

"Isso realmente não deveria estar acontecendo!"- pensa a moça.

                    Vira-se em direção dele.

                    Ele não poderia fazer o que ela imaginava, o que a mente fantasiosa dela não parava de acusar e alertá-la. Sobretudo, ele não faria isso depois de tudo o que ela havia feito aquela noite...Todavia...

- Sango? Poderias dar-me um chá? Eu não estou muito bem...

- Francamente, Miroku! Que desculpa mais esfarrapada! Não subestimes a minha inteligência! Não pensei que me tivesses em um grau tão baixo de...

- Sango! É sério! Por favor...Eu não brincaria com isso!

- Tudo bem...Eu vou fingir que acredito e tu fingirás que estás doente. Vamos subir que eu irei preparar algo para ti, contudo se não estiveres mesmo doente eu deixo bem claro que não sairás da minha casa como estás entrando!- disse ela saindo definitivamente do carro e fechando a porta.

- Ora, ora, Isso é uma proposta? – falou fazendo o mesmo que ela, porém trancando o veículo e ligando o alarme.

- O quê? – ela para de caminhar e olha para ele. – Bem...até poderia ser...mas é uma pena que tu estejas doente, não?

- Doente? Ah!- recordou-se- Realmente, é uma pena mesmo- falou acompanhando-a.

**********************************

                     Apartamento no fundo do corredor, distante do elevador. Como ela se lamentava isso! Poderia ser mais próximo do elevador para essa angustia acabar de vez...Mas não! Tudo era mais complicado para ela...

                     Cheia de tais pensamentos, o corpo esguio da jovem caminhava acompanhado de várias suposições e rezas. Porém, poder senti-lo logo atrás dela, os passou firmes e decididos, a fazia perder o pouco controle que tinha. Todavia, era impossível não pensar que a possibilidade de ele estar mesmo doente era praticamente nula. Ele era de uma desfaçatez inquestionável, afinal inventar uma história besta daquela...O pior era que ela tinha se deixado cair. Mas, o fato era que não podia negar que existia uma parte dela que adorava passar mais esse tempo com ele e como adorava....

                     Miroku não tirava um sorriso satisfeito do rosto enquanto caminhava atrás da garota. Fácil demais, descrevia a situação anterior. Supostamente, ele não estava bem de saúde. Será que ela havia acreditado? Não! Sango não acreditaria em uma historinha tão bobinha quanto essa depois de conhecer a sua fama. Mas então por quê? Pergunta estúpida: todo aquele jogo que ele havia feito em ignorá-la e dar atenção somente a Kagome o recompensava agora, pois ele estava se dirigindo a casa dela e quem sabe...só saísse de lá amanhã...

- Chegamos. – ela diz tirando-o do próprio mundo por alguns instantes.

             Ao mesmo tempo em que revirava a própria bolsa para encontrar as chaves, o homem, misteriosamente, detrás de si retirava algo do interior do casaco que usava. Ela, encontrando o molho, separou o objeto correto e inclinou-se para abrir a sua porta.

- Vamos! – Falou quando abria a entrada da própria morada.

           A garota, no entanto não conseguiu avançar. Havia sido segurada fortemente. Algo, rapidamente, tomou completamente a sua visão que em seguida enegreceu. Os seus olhos nada mais podiam testemunhar do que o infindável negrume das trevas...O que acabou, visivelmente inquietando-a.

- Calma, minha querida – ouviu um breve murmúrio acompanhado de duas mãos seguraram seus ombros firmemente e trouxeram o corpo da garota consigo, para próximo de si. – Fique quietinha...

- O que pensas que estás fazendo? – disse enquanto levava as mãos aos órgãos da visão na tentativa de identificar o que estava sobre eles. – Tire esta coisa dos meus olhos! Eu não vejo nada!

- O que eu estou fazendo? – sentiu a respiração dele mais próxima da sua orelha. – Ora, minha cara não está óbvio o que eu quero? – mordeu-lhe o lóbulo esquerdo. – Não precisas querer tirar a faixa que coloquei sobre os teus olhos, quando estiveres apenas com isso, tu podes querer não tirar mais... – falou em tom sardônico.

- E eu ainda te deixei subir! Como fui estúpida! A propósito...Estás muito bem para quem dizia o contrário. Solte-me agora, se não eu grito aqui no corredor! Não pense que serei mais uma a compartilhar uma cama contigo!

- Não queira mentir para ti mesma. – retira os cabelos dela que encobriam a nuca à passa a beijá-la. – Quando permitiu que eu subisse contigo deveria desconfiar de algo, ter algo em mente...ou será que não tinhas? E não te preocupe! Não serás mais uma a compartilhar uma cama comigo! Vai ser diferente! Nunca é igual...E além do mais – mordeu neste momento a outra orelha – Não fizeste aquela cena toda para me mandar embora, fizeste? Agora que eu sou todinho teu, quer que eu me afaste? Não me queres junto de ti? Responda-me, senão quiseres, eu não te incomodarei mais...

- Miroku! – falou envolvendo a face dele com uma das mãos – Eu...

- Sango...- falou beijando a mão que o tinha envolvido –  Eu quero sentir contigo o que jamais senti!- morde-lhe o pescoço na altura dos ombros dela – Eu quero sentir o calor da cama, dos teus lençóis, enfim...Eu quero sentir o calor do teu corpo junto ao meu.

                  A moça não teve tempo de nem mesmo responder-lhe. Ele segurou-a dentre os braços e pegou-lhe no colo adentrando na casa e trancando a porta em seguida. Parando por um instante na sala de estar jogou o próprio casaco sobre o aconchegante sofá central de três lugares. Gentilmente, perguntou a moça sobre aos aposentos e assim, por meio das coordenadas dela, ele conseguiu chegar ao quarto da bela jovem.

                Colocando-se defronte a cama de casal presente no meio do recinto, ele,vagarosamente, desliza-a pelo seu corpo. Envolvendo-a dentre seus braços ele, então, proporciona uma grande aproximação de semblantes. Graças a isso, pode sentir a respiração dela descompassada e irregular. Sorrindo, o belo jovem, arrimou seu nariz no da garota, dando-lhe assim a impressão de que ele fosse beijá-la.

                O que não aconteceu.

               Ele deixou-a na vontade do contato, pois ela só ouviu um sussurro, o qual dizia-a para que ela fizesse somente o que ele mandasse. A garota até podia contestar, indignar-se, mas era tarde demais. Estava completamente envolvida pelo momento e também...queria saber se ele era tão bom como falava ou era apenas conversa. Por enquanto, ele ia muito bem...

               O homem levou suas mãos até a cintura de Sango, afastando-se momentaneamente dela. Lentamente, foi retirando a blusa que ela vestia ao mesmo tempo em que sentia todas as curvas presentes daquele corpo lindo e delgado que saboreava agora. Ajudando-lhe, ela apenas ergueu os braços para poderem desfazer-se completamente do empecilho que escondia seu corpo. Ao vislumbrar o colo nu da bela mulher, ele beija-a  e mordisca-lhe toda a extensão dele até o abdômen ao passo que a garota apenas pousava suas mãos sobre a cabeça de Miroku, acariciando-a.

                Mãos, lábios e língua subiram chegando nos seios da moça. Estimulando-os, ele apenas sentia-a arquear levemente as costas em sinal pleno de satisfação. Porém, parou ao ouvir o primeiro gemido chamando-o vindo dela deixando-a, momentaneamente, sem entender o que ele planejava.

               Ele agora queria sentir o sabor, o gosto, daquela boca, daqueles lábios que saudoso admirava enquanto ela mordia-os em sinal claro de nervosismo e espera. Apertou-a, então, novamente contra o seu corpo. Olhos lascivos e maliciosos fitavam o seu objetivo. Gradativamente, sua face foi de encontro com a da garota que apenas ansiosamente esperava pela próxima ação dele. 

               Agora que ele a beijaria? Praticamente impossível era para ela definir ou tentar saber o que aconteceria. A visão estava bloqueada, no entanto os demais sentidos, principalmente o tato, afloravam prolongando as sensações e as tornando-as mais intensas. Todavia, mais uma vez uma decepção. Ele apenas tinha proporcionado um breve beijo e quando ela pensou em responder ele afastou-se tão rápido quando tinha tirado a peça de roupa dela anteriormente.

               Tortura.

               Atitudes torturantes mostravam-se mais do que óbvias a ela. Se isso era algum tipo de estratégia para deixá-la mais louca e irracional...Estava funcionando. Muito bem, aliás.

               O homem à frente dela devorava-a com os olhos. Todo o jogo que estava fazendo desde o começo até agora estava dando resultados maravilhosos. Sango estava cansada desta brincadeirinha dele, era elementar. As unhas dela cada vez mais cravavam nas costas dele arranhando-o e marcando-o. Nunca, em nenhum dos seus sonhos ou fantasias imaginou que ela fosse tão impaciente, tão magnificamente enlouquecedora, tão abrasada....tão fogosa.

               Tirando-o de seu mundo de quimeras, as mãos da figura que era enlaçada por ele abandonaram suas costas. Depositaram-se perante a parte ventral do jovem, passando pelo tórax definido do rapaz, indo até o rosto dele e depois descendo para o pescoço do jovem. Assim, toda a extensão livre do pescoço dele foi sorvida, arrepiando completamente o homem que a segurou mais forte dentre seus braços.

               "Chega de faceias!" –gritou a mente de ambos.

                Miroku segurou-a pelo queixo e tomou os lábios dela para si. Um beijo incomensuravelmente nostálgico, com volúpia, paixão e desejo. Não havia uma grande passagem de tempo desde a última vez que estiveram juntos, mas era como se fosse. Naquele momento, nenhum dos dois pensava, apenas sentia e agia em prol de si e do outro.

                Havia apenas os dois e o ávido ósculo que trocavam. Não era o primeiro e certamente não seria o último, pois naquele instante em que se entregavam de corpo e alma, faziam um juramento silencioso de nunca mais se separarem.

               Agilidade e destreza se fizeram presentes nas mãos da mulher que agora desabotoava a camisa pólo que ele usava, ao passo que ele abria o zíper da calça que ela ainda trajava. Despiam-se sem nem ao menos abandonar a boca do outro. Somente para o tão precioso oxigênio tal elo era desfeito.

              Retirou-lhe, então, a faixa preta que adornava os olhos dela até o presente momento. Ele necessitava ver aquilo que as janelas da alma mostrariam a ele, o que ela sentiria, o que ela gostaria...Garbosamente, Miroku coloca-a sobre a cama e sob si e apenas sorri ao ver o rosto cheio de expectativa de Sango.

              Beijou-a novamente. Ele nunca a machucaria, somente proporcionaria a ela espetaculares sensações. Ela jamais precisaria se preocupar, o jovem de olhos azuis somente a sentiria como nunca e ela a ele...O que ela havia feito, o que ela havia dito, o que ela estava fazendo só tinha aumentado o desejo e vontade de estar desse modo com ela...E Sango veria como...

***************************************

                  Um silêncio aterrador figurava entre o casal.

                  Inuyasha tinha feito o que Miroku pedira a ele: acompanhar Kagome até a casa dela. O que não era uma tarefa fácil, todo o tempo ele se amaldiçoava por não ter vindo com o próprio carro. Se ele tivesse feito isso, chegaria rapidamente a casa dela, e também, se protegeria de uma possível chuva que o céu denunciava há algum tempo por meio de trovoadas e um fortíssimo vento. Ele estava na rua há essa hora, enquanto aquele amigo da onça possivelmente estivesse se reconciliando com aquela mulher. Pelo menos alguém não dormiria ermo, esta noite.

- Obrigada por me acompanhar. – falou a moça com a cabeça baixa, fazendo com os seus olhos ficassem encobertos pelos seus cabelos.

- Não precisas me agradecer. Só estou sendo gentil em não permitir que vá sozinha para casa essa hora...- falou enquanto dava um breve sorriso a ela.

- Mesmo assim eu agradeço! – correspondeu lindamente ao sorriso dele. – Mas...Será que eles se acertaram? Eu estou curiosa...Contudo, eu espero que tenha dado certo...A Sango estava muito triste, triste demais. Eu nunca tinha a visto daquela maneira por causa de alguém...

- Eu acho que se acertaram sim. O Miroku também estava diferente e eu também não me lembro dele estar mal por causa de uma mulher, embora não aparente pelo nosso jeito de agir um com o outro, eu o conheço tão bem quanto ele a mim.

- Eu sei que sim. Vocês têm uma bela amizade e isso ninguém poderá tirá-los. – tornou a baixar as feições novamente – Senhor Inuyasha...Eu queria dizer-lhe que eu sinto muito...

- Pelo quê?

- Por aquele beijo...não deveria ter acontecido! Eu tinha a obrigação de dizer-lhe que eu não era a sua esposa...

- Não sinta. – respondeu Inuyasha secamente. – Eu estava transtornado, por mais que gritasses na minha face que não eras a Kikyou eu duvidaria e provavelmente não te darias ouvido. E por favor, não te martirizes mais por algo que já aconteceu e que eu sou o verdadeiro culpado. Eu peço desculpas a ti por isso, tenhas certeza que não vai mais ocorrer tal engano...Tu e a minha mulher são incrivelmente parecidas fisicamente, mas não passa disso.

- Entendo. Bem, mesmo assim, eu me desculpo com o senhor. – "Porque aquele beijo foi fenomenal e eu não sei quando tirarei de mim..."  

-  Como quiser, então. – deu o assunto encerrado e passou a fitar mais uma vez o caminho a defronte deles.

                  Essa conversa apenas acalmou os receios e os sentimentos de cada um. Ela se fazia necessária, mas em nenhum lugar, desde o "acidente", ela foi sequer iniciada. Apenas neste instante buscaram a coragem que ambos gritavam para ter e falar sobre o ocorrido. Este assunto, definitivamente deveria morrer aqui...E ser enterrado de preferência.

                   Lado a lado, passos já se tornavam sincronizados, até a garota repentinamente parar. Será que chegaram a casa dela? Não, era impossível. Como ela mesma havia comentado morava em um templo e ali apenas tinha edifícios altíssimos e uma pequena pracinha com balanços e escorregadores. Espantou-se quando olhou para a direção da jovem e ali não estava. Fitou, então, um dos balanços da bela praça. Ela estava lá, embalando-se triste e solitariamente.

- Algum problema? – sobressaltou-se com a voz masculina logo atrás de si.

- Não, nenhum. Eu apenas vou ficar um pouco por aqui, se o senhor não se importa. Pode ir embora se quiser eu vou entender.

- Tens uma idéia errada de mim. Eu jamais te deixaria sozinha aqui, ainda mais com a violência que anda assombrando Tókio, ultimamente. – sentou-se no balanço ao lado do que ela se encontrava – Ficarei aqui, depois vamos.

                Aquele bendito local trazia muitas recordações a Kagome. Quando ela era pequena, sempre passeava por ali com o irmão, o pai e mãe. Aquele local que parecia imutável a fazia mesmo que por um momento crer que a sua mãe a chamaria para voltarem e que seu pai estava embalando um Souta livre como um verdadeiro condor no balanço do lado. Era uma verossímil miragem de quando ela feliz. E como era estupendo pensar que tinha uma família novamente, mesmo que fosse apenas naquele instante de tristeza, ela não se mostrava mais solitária.

              O ar em movimento tornava-se fortíssimo. Os cabelos esvoaçastes da moça foram atirados para trás, permitindo ao belo acompanhante que vislumbrasse sua face abatida marejada de lágrimas. Será que ela chorava pela presença dele? Sentiu-se culpado por ter sido rude demais com ela. Viu a, atordoada, abandonar as correntes do balanço e colocar as alvas mãos sob os olhos. Levantou-se, do brinquedo. Ficou defronte dela e ofereceu a própria mão para ajudá-la a levantar. Donairamente, ela aceitou oferecendo-lhe um lindo sorriso como pagamento. E assim, ele finalmente entendeu que não era com ele e nem se tratava dele, era algo pessoal...Que ele não deveria perguntar.

- Sabe...- ela tomou a palavra surpreendendo-o – Eu posso ver meu irmão e toda a minha família aqui. – E... Sinceramente, fico feliz que o senhor estava comigo. Ajudou-me em sair de um mundo de reminiscências e recordações que me parecia mais bonito. Obrigada.

- Não me agradeça. Eu nada fiz. Agora, eu acho melhor andarmos mais de pressa, a coisa parece estar se complicando...

- Tem razão, senhor. – disse olhando para o céu e segurando as próprias madeixas para não cobriram sua visão. – Eu só tenho mais uma coisa a dizer-lhe...

- Diga. – falou Inuyasha, dirigindo-se novamente a calçada.

- Agradeço por ter me contratado...apesar de tudo – disse colocando-se ao lado dele e a sua face tornando-se escarlate.

-   Vamos ver do que a senhorita é capaz, quando começares a trabalhar. Depois pense em me agradecer...Mas a tua amiga andaste te sondando?

- O senhor nem imagina o quanto! – disse com um sorriso divertido e começando a caminhar novamente.

- Eu sabia! O Miroku disse que até me torturaria se eu não contasse a ele...mas de nada adiantou.- falou, acompanhando-a.

           Repentinamente, um trovão mais forte figurou na abóbada celeste. O seguindo, deu-se início uma tempestade.

- Maldição! – bradava Inuyasha, começando a correr acompanhado da mulher. – Vamos mais rápido! Nesta velocidade, ficaremos ensopados!

- Estou tentando, contudo estou de salto! Não consigo correr mais do que isso!

- Dê-me a tua mão! – disse ele virando-se para trás.

- O QUÊ? – a garota falou em um som mais alto do que o planejado.

- Dê-me a tua mão, agora! – proferindo estas palavras, o vice-presidente segurou fortemente a mão da jovem e tornou a correr.

                Kagome apenas pensava em como tinha sido burra em ter colocado aquelas botas que nunca usava. Tudo estava se complicando por causa disso. Fervorosamente, fitou a mão de Inuyasha que segurava bravamente a dela. Com certeza, qualquer mulher adoraria tê-lo como esposo. Ele era tão atencioso, amoroso quando falava da senhora dele..devia ser mesmo dedicado a ela...Lembrou-se então do diretor quando praticamente o chamou de escravo do amor...Sorriu, talvez ele fosse mesmo. Desta forma, invejou pela segunda vez a esposa dele.

                 No entanto, uma mulher andando nas nuvens, pisando em várias poças d'água logicamente acaba desequilibrando-se. Ela  cairia, porém, um braço forte a puxa de encontro a um corpo tão molhado quanto o dela.

                 Profundos orbes dourados, quase encobertos por rebeldes mexas prateadas molhadas e gotas de chuva resvalando um belo rosto era tudo o que ela via. E não podia negar que era uma visão encantadora.

                 Inuyasha estava a segurando dentre seus braços. Para ter certeza que ela não cairia apertou mais contra o próprio corpo. Deparou-se com um olhar estático castanho, cabelos desalinhados e encharcados tentando ocultar um belo rosto e lábios...bem desenhados, entreabertos...

                 A chuva não pareceria cessar tão cedo. E eles não pareciam se importar muito com isso, porque estavam apenas um fixo no outro. A pressa que figurava entre eles anteriormente parecia ter evaporado e agora fazia parte da água que caia do céu. O rapaz somente a trazia bem junto de si...até que finalmente, ele leva uma das suas mãos a face fria da garota.

                   Estava certo o que ele fazia? Agora ele sabia de quem se tratava...não era Kikyou...era Kagome.

                  Titubeando ainda, ele enlaça a cintura da garota com a mão que a segurava e com a outra ele lentamente a trás para perto de si....Porém....

- Inuyasha! – um carro estaciona a frente deles. Um automóvel no mínimo caríssimo.

CONTINUA.....

              E então? O que acharam deste capítulo? Eu devo dizer que ele já estava pronto há um certo tempo, porém eu estava com uma implicância com ele sem tamanha...Nada me satisfazia, nada estava bom...Quanto mais eu mexia, mais eu tinha vontade de usar a tecla "delete". Talvez, eu tenha perdido o jeito de escrever devido ao meu tempo afastada e agora estou assim: essa coisa chata que não sai do lugar...mas tudo bem...enquanto eu estiver incomodando gente eu continuo! XD

              Quem será que chegou e pegou os dois em um momento um tanto íntimo? Será que foi a Kikyou? XD  Se foi um certo Inu esta encrencado agora...E se não foi? Quem será? Bem, se quiserem saber não percam o próximo capítulo deste mesmo fic, desta mesma autora, mas provavelmente não neste mesmo horário! XD

              O que eu posso comentar sobre este capítulo é que ele foi um tipo de especial para o Miroku e a Sango. Nos demais capítulos eles estavam quase de figurantes e eu apenas citava a relação deles, sem dá-los uma cena devida para o romance destas figuras. Todavia, foi bom fazer uma noite de felicidade para o Miroku que só apanha...A Sango também não foi muito legal com ele (também, olha a mente doentia que esta pensando e o ser que esta escrevendo...:P) tadinho...mas no fim ele se deu bem! Bom, ela também não se deu mal ¬_¬. Espero ter agradado a quem gosta deste casal em especial...As cenas deles eram as que eu mais tinha vontade de deletar...~_~

               As duas músicas que eu coloquei neste capítulo são, respectivamente: Sunrise, do Simply Red e Slave to love do Bryan Ferry. Eu, particularmente adoro as duas, estão entre as minhas preferidas com certeza. Ah! Já que eu toquei no assunto das músicas eu espero não ter viajado muito nisso, foi a primeira vez que eu usei músicas em fics meus...Sei lá...acho que eu esperava fazer uma volta em grande estilo...E falhei miseravelmente. ~_~

               Bem, agora vamos aos agradecimentos:

            Rae: Realmente, o Inu e o Miroku são muito debochados...Eu não sei a quem eles puxaram! ¬_¬  Sim, desligado é uma palavra que definiria o pobre Inuyasha...fazer o quê? Hahahahah...Melhor que ela e o Inu só??? Bem, nós duas sabemos quem...Não precisamos dizer, não? ^_~ Espero saber o que tu achaste deste capítulo! Obrigada por ler este capítulo antes...embora eu não vá ficar sabendo a tua opinião antes, não é? Ah! Como fã de Miroku e Sango, espero que tenhas gostado do capítulo, moça!

            Bem, para quem quiser dar uma olhada em fics da Rae (incluindo um inédito de Sant Seiya) e de mais alguns outros autores dê uma passadinha no site dela! Não vai custar nada e vai valer a pena! ^_~

            Lally: Bem o capítulo demorou, porque sou um ser que demora...Fazer o quê? Fico feliz que estejas gostando do fic até aqui...Vamos ver o que achas deste capítulo! ^_^

            Kagome-chan (K-chan): Fiquei muito feliz quando a gente se falou esses dias! Fazia tempo, não? ^_~ Eu te deixo ansiosa, é? Bom, acho que isso deve ser bom...Vamos ver o que achas deste capítulo, sim? Estarei esperando a tua opinião! ^_^

           Any: Fico feliz que tenha gostado da minha fic e peço desculpas pela demora em atualizar...mas eram motivos de forças maiores que agora já são passado! XD Espero que gostes deste capítulo! ^_^

           Ana Paula: Quanto a Rin e o Sesshoumaru eles têm um futuro um tanto nebuloso...hahahah XD Digamos que o futuro deles somente será revelado mais para frente! :P Me deixaste contente em saber que a relação deles ainda meio sem um nome definido...¬_¬ te chamou a atenção! Aguarde e verá o que acontecerá a eles! E com o Inu e a Kagome também! XD

            Juli-chan: Que bom que achas que está maravilhoso. Porém, eu nunca acho isso, fazer o quê? Sempre quero mudar e reescrever tudo até não poder mais...mas acho que é vida, não? XD Espero o teu comentário sobre este capítulo.

            Júlia: Hahahahah...esquentar...Tem tanta coisa que eu queria esquentar! Oro!? Não, eu não sou hentai! Apenas deixo as coisas mais interessantes! XD Espero saber o que achaste deste capítulo! ^_~

            Sayo Amakusa: Faz tempo que não nos falamos, hein dona Jéssica? XD Bem, devo dizer que sou a culpada disso e culpada de muita coisa...o vestibular me tirou do ar um pouco, mas agora o pesadelo já passou. Obrigada pela dança da vitória! Ela deu resultado! ^_~ Sim, aquele capítulo ficou diferente mesmo. Eu digo até que ele foi meio especial...Não sei como eu não apanhei nele por ter enrolado tanto e ter colocado muitos pontos de vistas de uma mesma cena! ¬_¬ O Miroku está demais mesmo! XD Ele não perdoa uma, mas neste capítulo também se deu mal! E o Inu é meio quadrado mesmo...ele gosta muito da Kikyou e atordoado como ele estava...acho que nem se gritassem na cara dele ele acreditaria que a Kagome era a Kagome! XD Vamos ver o que achaste deste capítulo! ^_~

           Kisamadesu: Pois é o último capítulo ficou longo, mas este aqui bate em pés de igualdade com ele! XD Cada vez mais os meus capítulos ficam maiores...Oh! E agora? Quem poderá me ajudar? Eu espero que não seja o Chapolim Colorado! XD E não te preocupes com atrasos! Fics não fogem, minha cara! ^_~ Realmente, a Kagome tinha se metido em uma situação para lá de constrangedora...A Sango tentando ajudar, no fim não fez muita coisa, talvez até atrapalhou...Mas, no fim as coisas acabam se ajeitando e ela falou neste capítulo sobre o beijo. Não posso colocar tudo em um capítulo só, guria! Se não, não haveria nada no próximo! XD Sim, Kagome e Kikyou são idênticas fisicamente. Porém, como o próprio Inu insano falou: "Tu e a minha mulher são incrivelmente parecidas fisicamente, mas não passa disso."  Bem, eu acho que tu és uma exagerada, sim! Mas, fazer o quê? Não iremos ficar falando sobre isso o fic inteiro, não? ^_~. E mais uma vez, obrigada pelo esclarecimento do Temme...ele acabou nem aparecendo neste capítulo...

           Agora, hora de uma propagandinha básica:  Quem gosta de Inuyasha e de bons fanfics não pode perder a oportunidade de passar no site da Eri (Kisamadesu). É um belo site, com fórum maravilhoso e um lindo visual. Parabéns Eri-chan! ^_~            ( e não é apenas porque o meu fic esta lá...O site é bom mesmo! XD)

            Chibi Lua: Kikyou ter o filho do Butão? Oro?! Acho que o Inu não iria gostar muito disso...O filho do amor da vida dele nascer tão longe...(aliás, eu também não faço a mínima idéia de onde este troço fique! XD) Bem, Kagome e Inu juntos...veremos Chibi, veremos! Espero a tua opinião sobre este capítulo! ^_~

             Hime: Lia! Desculpe o incomodo de fazer tu leres o capítulo antes para mim...Mas certas coisas não mudam nunca...mesmo que comece um novo ano! Não é, comadre?  XD   Então sentiste pena do Inu? Eu não sentiria pena dele, porque quem sente pena é galinha! Sentia dó...ou nem isso já que sei o que vai acontecer!  *idiota* Obrigada pela ajuda, e espero ansiosamente a tua opinião!

              Diana Lua: Minha querida irmãzinha! Falaste o mesmo que uma amiga minha que não tem net quando o capítulo acabou. "Faltou amassos." Sim, aquele capítulo estava mais "comportado" do que alguns que eu já fiz e com certeza do que alguns que eu planejo fazer! XD Sim, aquele capítulo ficou longo demais...talvez maçante. Digamos que ele foi de maneira geral...especial! Obrigada pelos parabéns, querida! Mas, acho que eu não mereço tanto...não ainda, pelo menos. Bem, eu não queria nem ver se a Kikyou viesse a descobrir...iria dar confusão na certa! XD Neste capítulo não teve Sesshoumaru e Rin...fazer o quê? Ele foi um especial Sango e Miroku!

         Eu tenho certeza que, assim como deu para mim, darás tudo certo para ti, minha irmã! Estarei torcendo! Boa sorte no vestibular!

             Laine- Moraes: Bem, o capítulo demorou mais do que eu previa. Desculpe! ~_~  Nunca é minha intenção torturar ou deixar na expectativa ou até mesmo deixa pensar que eu desisti. Enquanto eu dizer tempo e tiver de férias, farei o possível para me adiantar nos fics! Espero saber o que achaste deste capítulo! ^_~

             Kath Klein: Bem, minha queria Kath! Estás aqui o meu mais novo capítulo! XD Desculpe deixá-la curiosa todo esse tempo! (até parece que o fic é importante...com tantos outros ótimos...XD) Como eu te falei: aqui está ele postado, e espero que pelo menos razoável. Acreditas que eu estava implicando com a cena interessante do Miroku e da Sango? Pensei muito em deletá-la. Porém, não o fiz. Dei umas pequenas ajeitadas e espero que esteja boa, assim como o capítulo. Obrigada, muito obrigada com o apoio que estás me dando neste fic. Irei esperar a tua opinião! ^_~

            Lídia: Fico contente em saber que uma simples resposta minha para expressar a minha gratidão tenha te deixado feliz. É sempre bom descobrir que temos mais leitores do que a gente realmente pensa. Sim, já fazia muito tempo que eu não atualizava este fic. Infelizmente para mim que adoro escrevê-lo. Na verdade, se eu não gostasse jamais teria começado! XD Como tu mesma já sabes, minha próxima atualização é o galinho! ^_^ Espero que tenhas gostado deste capítulo e desta vez esperarei ansiosa a tua opinião! ( e deixa de ser boba, guria! Claro que sabes te expressares! ^_~)

           Miaka:  Não temos nos falado, mas pelo o que eu fiquei sabendo tu viajaste! Bem, aproveite bastante pelas criaturas que como eu ficam enfurnadas nas férias em casa...apenas digitando! Não, não estou reclamando! Bem, deixa para lá! XD Espero saber o que achaste do capítulo! ^_~

           Felipe S. Kai: Meu caro! Eu não ia me esquecer de ti! ^_~ Obrigada pela ajuda com a tradução da Sunrise! Aliviaste uma das minhas neuras...permitindo que este capítulo fosse para o ar! Ah! E se caso vier a ler isso aqui um dia...espero que não tenha muitos erros...Eu e o português temos umas brigas algumas vezes! XD

          Cherry! Ou melhor Luci-chan agora! XD Obrigada pelo incentivo! Enfim, agradeço por tudo! Espero saber a tua opinião sobre este capítulo!

                  Acho que eu terminei! Nossa! Minhas notas ficam enormes! Contudo, eu faço questão de agradecer tudo mundo! Para que todos saibam que são importantes para mim! ;_; * emoção*  Desculpem algum erro, desculpem alguma coisa...Agora, escrevendo estas besteiras finais de madrugada e gripada não pode sair boa coisa...(nunca sai boa coisa XD) Perdão se apesar de tudo eu esqueci de alguém. Sempre tento lembrar de todos...mas é difícil também quando não se manifestam! _

                Eu tinha a intenção que este capítulo fosse um presente de Ano Novo...Mas acabou não sendo, pois não consegui postar antes...desculpem. Mesmo assim, eu desejo um Feliz Ano Novo a todos e que tudo o que vocês desejem e queiram se possível se realize este ano! ^_~

      Bem, aqui eu me despeço.

              Beijos a todos e até o próximo capítulo!

DAI        

   ** Desculpem, mas eu não consegui colocar os endereços dos sites...Eu não sei mexer com isso...mas a propaganda está feita. Quem quiser acessar peça para mim o link ou falem com elas mesmas...Perdão por ser tão inútil! ~_~**