Em um ambiente somente salvo da escuridão total pela luz da Lua...
Sons de algum instrumento contra a terra poderiam ser ouvidos se alguém ali estivesse. Um homem forte, alto ousava violar o sono eterno de alguma pobre alma. Porém, um movimento inesperado o assusta...uma mão sai repentinamente do caixão, quebrando-o em seguida.
- Eu não disse para ti me acordares antes? – falou furioso o ser que saia de dentro da cova, agora.
- Sim! Mas, sabe como é...eu quis aproveitar a minha vida de solteiro um pouco e acabei esquecendo!
- Era para me acordar em ABRIL! O fic fazia um ano em abril! Esse capítulo deveria ter saído muito antes! E também, não me interessa o que alguém ficaste fazendo durante o tempo que eu não estive aqui...- disse, já de frente para ele, o fitando.
- Isso quer dizer que ficaremos juntos como sempre?
- Isso quer dizer que tu não sabes viver sem mim...o teu estado está tão deplorável quanto o meu. Todos vão ver que eu não morri! Sim, a Dai está de volta!
- E deve estar morrendo de saudades do galinho dela, não? Aliás, a minha história também está atirada...
- Eu sei, eu sei, não me cobre. Antes não deu para escrever. E quanto a saudades...tu que deves estar morrendo de mim.
- Sim, sim, minha querida...vamos para casa!
- Antes! Inuyasha e todos as suas personagens não pertencem a mim. Infelizmente, nenhum daqueles homens bons, ou demônios bons – existe isso? XD- pertencem a mim. São todos de propriedade de Rumiko Takahashi, pelo menos por enquanto....
- Por enquanto nada! Vamos embora, e deixem eles lerem o que tu escreveste depois de tanto tempo...se é que vão lembrar de ti ainda!
- Nossa Galinho! Que maldade para com a minha pessoa! Se não lembrarem...paciência. – disse, o puxando para que saíssem dali de uma vez.
Retirando-se do mórbido lugar, o silêncio voltou a pairar e todo o ambiente, e pelo menos na naquela noite nenhum sono seria mais perturbado. ( XDDDDD)
PS: Olá, como estão? (eu tinha que dizer isso XDD)
Sim, eu não morri, apenas andei ocupada e com a faculdade tudo ficou pior ainda. Nas notas finais eu falo mais um pouco, mas, como sempre em cada vez que eu volto, poderão ver que o meu texto fica diferente – não sei se para melhor ou pior. Vou parar de falar um pouco. Vamos ao sexto capítulo do conto:
Amantes
Capítulo 6
Sobre a lente de seus óculos, encontrava-se refletido aquilo que estava prestes a fazer. Atentamente, fitava o seu objetivo, só não se decidia se iria adiante ou não. Ele titubeando? Coisa raríssima. Agora o porquê de isso acontecer, logo a ele que agia sempre por impulso, ninguém poderia responder.
A sua situação era ridícula: simplesmente parado na frente de uma casa com o próprio carro. Daqui a pouco poderiam achar que ele era um ladrão ou coisa parecida. Se bem que ladrões não ficam estaqueados na frente do lugar que querem assaltar. Até para imaginar ele era um idiota.
Sorriu ao pensar nisso.
Talvez tudo o que falavam ou pensavam dele fosse verdade... Inútil, imprestável, infrutuoso, parasita... Mas ele era pior que isso, um parasita pelo menos pode causar danos ao seu hospedeiro. Ele era incapaz até mesmo disso.
Muitas vezes sentia que não pertencia àquele lugar, àquela família. Sentia que não tinha direito a nada do que era seu. Também, com um irmão perfeito, apenas gozador de qualidades infindáveis, – que na maioria do tempo todos não cansavam de esfregar na face dele que ele não as detinha – já era impossível deixar de imaginar que era o último dos seres. Ele não chegava nem aos pés dele, era difícil admitir, mas era verdade. Aliás, a história de que a verdade pode doer é certamente verossímil. Por isso, em alguns casos, é muito mais cômodo ignorá-la, fingir que ela não está martelando na sua cabeça. Muito mais fácil esquecê-la e fingir que uma mentira bem maquiada, filtrada e elaborada, pode se tornar uma verossimilhança torta, todavia ainda assim mais bonita e agradável.
Triste ilusão.
Isso nunca poderia acontecer, pois mesmo que os verdadeiros fatos demorem a aparecer... eles sempre vêm à tona, acabando com qualquer possibilidade de continuar escondendo o que tanto se dói para inventar algo que falte com a veracidade dos fatos.
Repentinamente, começou a rir copiosamente sozinho. Como ele estava poético naquele dia... provavelmente por todos os acontecimentos que andavam assombrando-o ultimamente. Era estranho, contudo, ele que uma vez tinha como idéia fixa que a vida era fácil e nós que a complicávamos começava a achar o contrário. A vida era terrivelmente difícil e nós poderíamos facilitá-la... o caso dele era completamente diferente, já que fazia questão de complicar tudo no que poderia ter menos dificuldades.
Sim, ele era um ser complicado, sempre fora e continuaria o sendo até o dia em que lhe enterrassem.
Tentando dissipar tais pensamentos passou demoradamente as mãos dentre seus sedosos cabelos, com os quais brincava o vento, para tirá-los de sua face. Ainda estavam úmidos... e como não estariam? A horrível chuva que pegara no dia anterior até a volta para casa. O que ele quis quando se fez presente no próprio lar era se jogar na cama, amaldiçoar todos os santos que conhecia e inclusive os que desconhecia. Queria chorar, acabar-se em prantos, mas não conseguia por causa da raiva e da insanidade que o possuía. Era lastimável e desolador, incrível, talvez.
Desde que sua querida senhora havia saído do seu lado, do lugar onde ela deveria ficar sempre, a vida dele tinha virado de cabeça para baixo. Como tantas coisas aconteciam com ele era um mistério. Parecia-lhe que não tinha mais controle sobre nada, tudo simplesmente acontecia. Por quê? Por que com ele? Ele era tão feliz, a sua maneira, é claro, e agora... a sua existência havia se tornado um mar de tristezas e má sorte...
Será que para isso se dá o nome daquela palavrinha que as mulheres costumam gostar muito de usar... Como era mesmo? Destino...
O que acontecera ontem fora de fato humilhante e provavelmente merecedor. Ele tinha uma verdadeira fixação pela sua esposa, amava-a, e sua ausência era um martírio. Entretanto, apesar dessa certeza, sentia-se atordoado, mexido, abalado por uma outra. Isso poderia já ser chamado de traição? Ou será que traição era somente um adultério?
Suspirou pesadamente, mostrava-se farto de tudo, também de divagar.
Acomodou-se melhor no assento do automóvel: apoiou sua cabeça confortavelmente no banco e elevou seu olhar para o céu. Altivo, já estava o sol. Ele ficara mais tempo ali pensando em si e nos problemas que o atormentava que nem reparou que o relógio andava e que o tempo não esperaria por ele. Assim, ajeitou os óculos novamente, fora uma boa idéia sair com eles, ninguém veria o estado lamentável de seus olhos. Um olhar mais que expressivo agora parecia morto e triste, contornado por olheiras profundas.
Calor... apenas nesse momento ele começava a sentir. De certo se encontrava em plano superior, sublime...os seus pensamentos estavam fazendo-o perder a noção de tudo... Balançou a cabeça para os lados, para que tais idéias fossem evaporadas com a água que saia do corpo dele em forma de suor. Imaginar uma baboseira dessa... Acreditou passar muito tempo com o Miroku... aquele sim, acreditava nessas coisas. Pensando no amigo, lembrou-se de quando ele era pequeno. O homem de olhos azuis já pedia uma mulher linda, sempre que tinha oportunidade, a Buda.
Dando uma rápida mirada no retrovisor, percebeu que as pessoas começavam a estranhar um carro, mesmo que fosse uma BMW, tanto tempo parado em frente a um local. Decidiu abruptamente, como de costume, fazer o que tanto hesitava.
Apertou o interfone da mansão.
Logo em seguida, uma voz já conhecida mandou-lhe entrar. Os guardas, na guarita, o observam desde a sua chegada. Ele certamente não tinha pensado nisso, como de costume também.
- Entre, senhor Inuyasha. Faz muito tempo que estás aí na frente da casa. – insistiu um deles. – Tem gente que vai ficar muito feliz em vê-lo...
- Pelo menos alguém...- murmurou sem perceber.
- O que foi? – o segurança não entendeu.
- Nada, deixa para lá. Por favor, abra os portões para mim, senhor Keisuke.
- Como quiser, senhor. – disse o homem já apertando o botão.
Quando finalmente os portões se abriram, o belo homem de cabelos prateados deu a partida no carro. Rapidamente adentrou, figurando finalmente no lugar onde, anteriormente, ele morara e crescera.
- Eu não disse que ele ia ficar parado mais de uma hora, lá? – falou Keisuke quando Inuyasha entrou com a sua BMW negra no pátio da casa.
- Sim, tens razão. Quanto eu te devo pela aposta? – falou o outro guarda, companheiro de turno na segurança.
- Deixa para lá. Eu conheço esse jovem faz muito tempo. Eu sabia que isso aconteceria. – sorriu para o outro homem. – Mas, pensando bem...depois que o nosso turno terminar... podes me pagar algo...
- Eu sabia que era bom demais para ser verdade. – disse o outro mais novo, fazendo sinal de reprovação com a cabeça.
-------------------------------------------- (o tirou as minhas estrelinhas ¬¬)
Logo que entrara se maravilhou com a aparência do casarão. A bela fonte acinzentada em formas circulares que trazia uma linda sereia, sorrindo, jorrando água de suas mãos elevadas aos céus continuava tão encantadora como sempre.
Os jardins, tomados por árvores, - estruturas que até hoje ele não sabia ao certo o que eram – estas que pareciam terem sido criadas a partir de grama em suas várias formas e, claro, flores belas e exóticas que haviam sido aprimoradas.
A entrada da casa permanecia tão soberba e pomposa como na época em que residia ali. Afinal, era a casa de seu pai e deveria obedecer a grandiosidade que ele sempre competia a tudo. Agora, depois de tanto tempo, ela se mostrava perfeita para outra pessoa, para o irmão... a cópia perfeita do pai em arrogância e tato para os negócios.
Decidiu parar de pensar no amor fraterno que sentia por Sesshoumaru. Ele estava pensando demais nele ultimamente, mais do que sempre pensara. O jovem permanecia estático na fachada do imóvel, tomado por sentimentos nostálgicos de um tempo que não voltava mais... Assim, ficou impossível não pensar que estava ficando velho... quem começa a olhar para trás com tamanha saudade é porque as recordações estão mais agradáveis que o presente. E realmente estavam. Deu mais uma longa olhada em tudo e suspirou, fazia muito tempo que ele não voltava a sua casa. Desde que se casara para ser mais preciso. Pensar que aquele ainda continuava sendo o seu lar não era mais possível. Somente o irmão e alguns criados moravam naquela casa enorme que fora de seu pai, de sua tia e de sua mãe.
De repente, os brados de uma senhora muito bem conservada chamou-lhe atenção. Ela vinha em sua direção graciosamente, o rosto levemente molhado de lágrimas, os olhos, inconfundíveis, cujo tom de azul era tão impossível de determinar como o ponto em que o céu termina e o grande poderoso oceano começa. Ele ainda se perdia ao fitar tal orbes esplendidas, mas constatou na hora que eles continuavam ternos e carinhosos como sempre. As madeixas, agora grisalhas, pouco lembravam o esplêndido negrume que já detiveram. Seu sorriso, garboso e belo, ganhara tons amarelados, todavia mantivera o poder de reconfortar e acalentar qualquer um. Trajava um singelo e simples vestido safira, o qual realçava seu olhar, descendo, assim, solto pelo seu corpo.
- Nana! – falou, abrindo os braços, ditoso, pela mulher que vinha ao seu encontro.
- Menino! – abraça-o, saudosa. – Como pudeste ficar tanto tempo sem ver a tua velha Nana? Jogaste-me ao relento depois que casaste com a menina Kikyou.
- Não faça drama Nanako! – falou em tom divertido, porém com repreensão na voz.- Sabes que eu gosto deveras de ti. – desenlaçou-se do abraço e fez com que ficassem frente a frente. – Foste a minha mãe, já que a minha morreu quando eu era muito novo. Eu diria que és a única família que tenho. Eu sinto muito por ter ficado tanto tempo sem vir aqui. Bem, na verdade não foi tanto assim, apenas desde que me casei, não? Entendas que Kikyou precisa de mim.
- Eu sei...eu sei, meu menino. Mas, o que trás o meu garotinho a esta casa novamente? – disse sorrindo, sabendo que ele odiava que o chamassem de "meu garotinho".
- Ainda com essa mania, Nana? Olha que eu vou embora...Bem, ultimamente vêm acontecendo muitas coisas na minha vida. Coisa demais eu diria. E eu só posso falar, desabafar, enfim, contar o que sinto e o que se passa na minha mente para ti...
- Estou entendendo... contudo, é algo relacionado a tua esposa? – questionou curiosa.
- Sim e não. – falou vagamente. – Estou confuso. Kikyou foi viajar a algumas semanas e eu estou sozinho. Com o Miroku eu prefiro não contar, mesmo sabendo que posso, mas ele está feliz agora e não quero estragar a felicidade dele.
- Ah! Como está o Taradinho? Eu lembro que desde pequeno, quando ele vinha para cá tentava me espiar. Ele sempre foi ligado as mulheres – disse, sorrindo.
- Tarado, ágil e esperto como sempre. Aquele lá de discípulo de Buda, embora ele diga ser, não tem nada. Eu ainda posso entrar na casa? – apontou para entrada principal da mansão.
- Claro! Esta casa nunca vai deixar de ser tua, menino. Agora, mora apenas o menino Sesshoumaru, mas ela também é tua. Afinal, ela foi do pai de vocês, não foi? – sorriu o fitando. – Vamos entrar e conversar para contar-me tudo o que afliges. –estende a mão para ele.
- Tens razão, Nana. – segurou a mão da mulher a seguindo para dentro do imóvel.
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Através de particularidades da realidade social que gravitam mais especificamente no campo de interesses da economia se pode formular várias idéias simbolizadas por palavras-chaves. Hoje, somente será exposta a mais recente, sendo assim, a o trinômio de Robbis: "recursos-necessidades-prioridades", o qual não é fundamentado nem dispêndio, nem acumulação, nem riqueza, nem bem-estar. Os pontos estratégicos em que ele fixou-se foram: multiplicidades de fins, priorização de fins, limitação de meios e emprego alternativo dos meios...
Invadindo profundamente a sua mente, culminaram pensamentos que não deveriam voltar. Foi impossível continuar a esquematizar os pontos principais da palestra que daria a uma faculdade de administração de Tókio, a qual o convidara devido ao seu grande sucesso como empreendedor em sua total jovialidade. Era considerado um gênio por alguns, arrogante, pernóstico, pretensioso e audacioso por outros, e maravilhoso por uma terceira porcentagem. Maravilhoso? Por que essa qualidade constava ali?
Não soube responder.
Ele era bom em tudo o que fazia, estudava, montava estratégias e sempre conseguia o que queria... ou quase sempre? Ultimamente essa palavra "quase" encontrava-se muito presente em sua vida. Engraçado como simples métodos de comunicação podem lembrar pessoas, acontecimentos, enfim, coisas que não deveriam ser resgatadas. Quase o fazia lembrar sua mãe, quase o fazia lembrar o maldito pai e tia infeliz, quase o fazia lembrar o irmão, quase o fazia lembrar Kikyou... quase o fazia lembrar Rin...
Rin.. .pobre e inocente Rin. O que ele pretendia com ela? O mais hábil investigador não poderia desvendar esse mistério. Ele mesmo não poderia. Mas, então...Por que sempre ela voltava a sua cabeça? Por que não se esvaia como gotas de chuva que caem sobre um solo sofrido pelo calor? Por quê? A única coisa que fez foi passar as mãos nervosamente pelas madeixas prateadas que insistiam em ocultar seu semblante inexpressivo. A caneta com a qual escrevia foi esquecida ao lado do caderno de capa dura azul que repousavam tranqüilamente sobre a cama com suas anotações.
Um sorriso sádico desenhou-se na bela face enquanto ele, espaçosamente, jogou-se na cama de casal de sua suíte na mansão. Não gostava daquela mulher, ele havia retirado o termo "gostar" do seu dicionário há algum tempo. Entretanto, tinha que admitir que a linda moça de cabelos castanhos o perturbava... sim... era isso! E ao admitir isso se recordou do dia anterior e do que quase aconteceu:
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Morbidez e silêncio. Um pairava, enquanto o outro se instalava totalmente no ambiente.
Mostrava-se elementar: a situação era totalmente incomoda, inconveniente, inconfortável, enfim, inoportuna .O nervosismo...claro. Nada era proferido de ambas as partes. E quem era o culpado de tudo isso? Ele, evidentemente. Depois daquele beijo seguido de rejeição qualquer tipo de contato entre eles envolvia o estritamente essencial.
O desconforto por parte da garota era mais do que óbvio: seu rosto mantinha-se sempre cabisbaixo mirando os pés encolhidos. Os braços que envolviam quase de forma maternal a bolsa que ela carregava, deixavam transparecer que o objeto necessitasse de alguma proteção. As mãos, uma sobreposta a outra no próprio colo. El,a cada vez mais, achava impossível não pensar que deveria ter feito algo de muito grave na outra vida para estar sofrendo assim nesse momento. Seus pais haviam sido vítimas de um assassino que até hoje a polícia não pegara. Sua criação fora basicamente por orfanatos e caridade. O que mais a vida poderia lhe tirar? Ela não tinha mais nada... família, alguém que se importasse... dignidade.
Não!
Definitivamente, respeitabilidade por si não era mais algo que detivesse. Após ser humilhada, ainda gostava do homem ao seu lado que sequer movia os olhos da direção. Claro! Além de não se impor com ela, estava dirigindo e era o correto. Ainda não queria morrer ou queria? Na verdade, isso não fazia a mínima diferença... Deixando de lado infundadas idéias tentou começar a prestar atenção no caminho, logo, para o seu alivio percebera que já estava chegando em casa e que a tortura daquele dia logo chegaria ao fim.
- É aqui – disse, repentinamente, quando o carro aproximou-se de um edifício de tons marfins e janelas marrons e de aparência acolhedora.
Não houve resposta do homem que a levava. Simplesmente examinou com os olhos o local a procura de um lugar para que pudesse estacionar e ela descer do veículo.
- Obrigada – falou tímida após o carro estar estático.
Nenhuma replica, nenhum gesto, em suma, nada. Dava o pior tipo de tratamento que se pode dar a alguém que se apaixona por quem não deve: total desprezo. Para com ela só havia a ausência total de ações. Era melhor assim... que se desiludisse com ele e encontrasse alguém que realmente gostasse dela como merece. Permaneceu parado, seu olhar fixou-se no horizonte negro e sedutor da noite de lua cheia, as mãos grudadas na direção.
Novamente ela se sentia um lixo ou ainda algo pior que isso, pois, agora, qualquer resquício de sobra era reaproveitado e dele surgia alguma coisa nova e útil e por que não dizer bela?
Ela nem isso.
Como ele mostrava-se tão egoísta que não pensava em ninguém a não ser nele mesmo! Como era estúpida! Como permitia que isso acontecesse mais uma vez!? Decididamente não conhecia mais o que era dignidade porque ainda gostava dele. Aquele ser com os olhos dourados mais lindos que já tinha testemunhado a ajudava a caminhar cada vez mais para o precipício, só precisava de mais um empurrão para transformar-se em uma casca sem sentimentos. Se continuasse assim, só via um caminho para si: sumir desse mundo. Com os olhos lacrimejando, abriu a porta do carro do presidente da empresa a qual trabalhava. Suas ilusões ficariam de agora em diante presas dentro daquele objeto quando fechasse a porta do mesmo. Queria ficar livre de tudo. No entanto...
- Rin! – chamou-a com a consuetudinária voz firme.
- Deseja algo, senhor? – surpresa, voltou-se para ele.
Será que era mais uma de suas fantasias em que sempre terminava... Repentinamente corou. Pronto! Era só algum gesto da parte dele que ela mudava de pensamentos. Que poder era esse que detinha sobre ela?!
Lentamente a face dele ia aproximando-se de encontro à dela. O brilho da lua refletido no vidro fume dava um toque extremamente esplêndido aos olhos daquela criatura divina que nunca testemunhara. Era possível alguém parecer ser tão irresistivelmente lindo?
A distância entre eles era mínima: poucos centímetros separavam um do outro. O irmão de Inuyasha a hipnotizava somente com a forma de olhar. Era um jogo divertido ver como ela se portava com ele e como mudava de comportamento conforme ele era mais ousado com ela. Crueldade? Não, ele queria apenas se divertir...
Fixos.
Dourado fitava somente castanho e castanho apenas via dois sois reluzentes de malícia a sua frente. Aqueles olhares famintos um pelo outro já eram conhecidos por ambos.
A mulher, surpreendendo-o, levou uma das mãos dela a uma mexa de cabelo prateada que caia solitária sobre as janelas da alma do presidente. Ele, por sua vez, levou uma das mãos grandes e alvas a já enrubescida face da jovem, acariciando-a. Ela, então, fechou os olhos em uma tentativa de sentir melhor o contato tão carinhoso que se estabelecia entre eles. Vagarosamente, o ser detentor de cabelos prateados ia trazendo-a para perto dos seus lábios.
Na mente dela só martelava dúvidas. Poderia deixar-se ser beijada novamente por ele? Não, não poderia, mas naquele momento, isso era tudo o que mais queria. Ela o desejava... e tinha uma enorme expectativa em relação ao que pudesse acontecer... seus olhos que antes lagrimejaram, agora tinham a companhia de duas lágrimas solitárias quando ela cerrou-os.
Bocas arrimadas. Mãos que buscaram mais contato. Um beijo no canto da boca feminina, a qual chegou a resvalar a língua sobre os próprios lábios esperando por um contato mais íntimo e profundo.
O que não aconteceu... nenhum ósculo, nenhum contato mais íntimo.
Após o tentador beijo no canto da boca da moça, ele afastou-se e pediu que ela se retirasse, pois estava ficando tarde como havia dito a ela enquanto ainda se encontravam no escritório, não queria subir.
- O quê? – pôde sentir indignação e raiva na voz da garota.
- Isso mesmo que ouviste. Saia. Irei cumprir a minha promessa de não te agarrares e não te levar para qualquer lugar que não for tua casa.
- Quem disse que me importo com promessas? – bradou – Achas mesmo que me importo com alguma coisa? – seu lindo rosto ganhara tons escarlates pela raiva – Eu não tenho mais nada com que me importar! A única coisa que eu tinha e que mais prezava, tu tiraste de mim! É a segunda vez seguida que me colocas em nível tão baixo! – já não segurava mais as lágrimas – Eu sinceramente não entendo o porquê disso tudo, uma hora tu finges que não existo, na outra me dá todo o carinho que eu gostaria de receber. Não percebeste!? Eu te quero, Sesshoumaru! E sei que o teu corpo me quer tanto quanto o meu...!
- Não sejas pretensiosa...- a interrompeu.
- Não me interrompa! – gritava histericamente - Eu preciso falar! Não agüento mais suportar tudo sozinha! Toda a minha vida foi assim, suportando e engolindo tudo dos outros, mas tu não tens o direito de pisar mais ainda em mim, aliás, nunca tiveste! Será que não percebes? É tão horrível assim eu gostar de ti? É tão humilhante assim para um poderoso magnata ter algo com uma secretária?
- É só uma noite que queres? Tudo bem, vamos, pára de histeria e vamos subir... Darei-te o que queres e ainda garanto que aí sim, irás gritar mais alto do que agora. – disse impassível.
- Nojento! Eu fui uma tola... uma idiota por ser tão devota a alguém que não sai nunca do mundinho criado por si mesmo sob uma redoma de vidro para não se machucar. Dizem que o amor é muito próximo do ódio... pois bem, eu vou usar toda a minha força de vontade para te odiar, querido. – falou sardônica.- Eu só não me demito porque sem esse trabalho não poderia mais me manter... e como não tenho mais vergonha na cara... para mim tanto faz continuar a te ver e ser tratada como um animal sarnento.
- Ora, mais eu somente a trato como mereces, minha cara. E agora saia logo daqui. Estás descontrolada, nem sabes o que diz. – finalmente a fitou, já que havia voltado a ficar com o olhar fixo no horizonte. – Vamos! Antes que eu perca a minha paciência e...
- E o quê? – aproximou-se perigosamente da face dele - Baterias em mim? Que noite reveladora e surpreendente. O presidente de uma grande companhia é espancador de mulheres indefesas.
- Mulheres indefesas? Quando achares uma me apresente, talvez eu esteja à procura de alguém assim. Senhorita... estou sendo gentil ainda. Retire-te.
Rin não conseguiu dar mais procedência a discussão. Não tinha mais forças... mostrava-se estafada de tudo e principalmente fadigada dessa situação. Antes de sair do automóvel, deu a ele um olhar fulminante e ao mesmo tempo profundamente triste. Enfurecida, bateu a porta do veículo com uma força considerável, que se explodisse o mundo! Que ela se explodisse!
Repentinamente sentiu pingos solitários caírem sobre sua cabeça. Estava chovendo. "timo! Era apenas isso que faltava! O que mais aconteceria? Será que se ela rogasse, um raio partiria a sua cabeça? Será que depois de tanto tempo, se ela suplicasse alguma entidade superior a escutaria? Será que seus pais ainda a veriam como a garotinha deles depois de tudo? Queria acreditar que sim. Solitariamente, parou em meio à calçada do prédio. Não conseguia sair do lugar, parecia que raízes profundas brotaram de repente sob seus pés. Pingos de chuva nesse momento haviam ganhado mais força. As gotas d'água tocavam violentamente sua fronte erguida ao céu. Quanto tempo ela ficaria inerte ali? Impossível determinar. Entretanto, deixando-a estupefata, suas madeixas já encharcadas não eram mais lavadas pela chuva. Não estava mais se molhando.
- Quanto tempo tu ficarás parada aí feito uma tola?
- Talvez eu esteja parada aqui porque eu seja uma tola. E respondendo a pergunta: não te interessa.
- Não sejas tão carinhosa comigo...olha que eu posso não agüentar.
- Por favor, não estou com humor para sarcasmos estúpidos. Por que estás me protegendo da chuva?
- Porque eu quero.
- Bela explicação. Quando eu fizer algo indevido e me perguntarem o porquê falarei o mesmo, aí provavelmente se sensibilizarão com o meu "belo rostinho" e não me farão mais perguntas.
- Não sejas estúpida. Estou apenas fazendo um favor..
- Dispenso os teus favores. Agora, com tua licença...- fez uma referência debochada e juntou forças para sair do lugar.
Por que a estava protegendo da chuva? Uma parte dele sabia, e a outra queria terminantemente ignorá-la. Poderia ter ido embora e a deixado solitária com seus problemas e sentimentos idiotas e sem importância nenhuma para ele. Queria pensar assim, mas simplesmente não conseguia. Foi isso que o fez sair de dentro do automóvel e abrigá-la sob sua proteção. Nesse momento encontrava-se ali, mais uma vez com ela. Quem sabe o que poderia acontecer agora? Talvez terminasse o que deveria ter terminando naquele dia na sala da presidência. Foi quando deu por si que percebeu a garota se afastando dele e indo a direção a porta de entrada.
Quando Rin fez menção de entrar no prédio, o seu braço com um movimento ligeiro foi seguro. O que ele queria agora? Não era mais suficiente humilhá-la apenas uma vez, parecia que isso agora era um esporte muito divertido. Aparentemente ele gostava de machucá-la, mexer com ela. Com o braço que permanecia livre, ele a puxou, deixando-a perigosamente próxima do próprio corpo dele.
Segurou-a fortemente pela cintura enquanto ela fechava os olhos ao sentir o contato dos corpos. Encostou, então, sua face no pescoço molhado da bela mulher. Encontrava-se gelado, frio, mas emanava um calor impressionante cada vez que o tocava. Ele a deixava indecisa. Sempre conseguia isso e sempre sentia isso. Por isso admitia que aquela jovem tão dedicada a ele era um belo brinquedo... e melhor! Tinha vantagens sobre brinquedos novos! Ele não precisaria pagar para usufruir suas vantagens.
Rin só conseguia pensar em como era fraca. Sua mente, sua consciência, gritava isso. Contudo, uma outra parte dela ficava feliz a cada resquício de atenção que pudesse ganhar. Maldito sentimento era esse que a fazia sofrer tanto! Malditos olhos dourados que detinham controle sobre ela, maldita impassibilidade que a fazia ter vontade imensa de desvendá-lo. Malditos lábios que se faziam tão convidativos quanto mortais. Enfim, maldita ela que não se mantinha com raiva quando deveria explodir e amaldiçoar todas as encarnações passadas e as que viriam daquele ser. Fraca... isso era pouco para denominá-la. Era movida a sentimentos, ora extremos ora calmos, mas sentir aquela respiração próxima a ela a deixava em tal estado que suas pernas tremiam e sua razão pouco a pouco se esvaía.
E finalmente os olhares encontraram-se.
Sim, o presidente da companhia a havia virado para que eles ficassem frente a frente. Orbes dourados rutilavam por ver a raiva que ainda se fazia presente nas belas pedras ônix que a garota chamava de olhos. E não é que pela primeira vez ele via cólera? Isso estava ficando interessante... aquele joguinho de provocações chegaria a uma nova etapa. O que o espantou foi que não havia gostado do que viu nos olhos dela, embora tivesse provocado isso. Decidiu, assim, que se esforçaria para mudar o brilho que habitava naquele olhar.
A jovem, ao ser pega de surpresa, tentou expressar um sentimento que não tinha mais: fúria. Todavia, pior que isso era perceber o brilho que não apagava nunca nos olhos dele. Sesshoumaru, certamente, gostava de todas emoções que causava nos outros. Isso apenas se constituía em mais um modo de provar o quão poderoso podia ser.
A idéia de debater-se passou por sua mente, mas ele a segurou fortemente e abandonou a uma distância consideravel o objeto que os resguardava da chuva, ficando com as mãos livres para seu intuito.
Prensou-a na parede.
A água gélida e feroz passou a cair sobre ambos. As já molhadas madeixas negras como o manto noturno começavam a encharcar-se por completo. Os incomuns cabelos prateados tinham gotas do líquido da vida desfilando sobre ele. Fitaram-se por um determinado momento até que as sedentas e hábeis mãos masculinas procuraram as curvas da mulher. Sentia algo por ela que não podia controlar, era instintivo, animal e selvagem. Uma atração arrebatadora que o enfurecia por não conseguir dominá-la. Logo ele que dominava a tudo e a todos se deixava levar por algo que nem considerava racional.
E finalmente aconteceu o contato mais próximo entre eles: o belo homem havia pegado uma de suas coxas e a segurado bem firme, rente ao corpo dele, alisando-a. A outra mão, a esquerda, afastava mexas de cabelos molhadas do rosto úmido e frio da jovem, mas ao mesmo tempo em tons rubros. Com os dedos desta ele refazia cada traço, cada centímetro da face feminina, analisando-a. Como era bonita!
A ansiedade era lógica e presente nos orbes castanhos que rutilavam cada vez mais. Os lábios, levemente violáceos pela situação encontravam-se entreabertos, em posição tentadora de convite. A mão que antes afagava a puxou, violentamente, pelo pescoço para que aproximasse mais o semblante dela do seu.
Maquiavelicamente sorriu.
Colocou mais pressão no seu corpo, prendendo-a completamente entre ele a parede, e apertou mais forte a voluptuosa coxa que detinha em uma das mãos contra si. Encarou-a mais uma vez e, quando a idéia de deixá-la ali, desistir e a ensandecer como fizera minutos antes no carro e naquele dia passou por sua cabeça, ela o beijou.
Rin tomou os lábios do belo presidente para si pegando-o totalmente desprevenido. Porém, logo Sesshoumaru tomou conta da situação colocando o seu corpo mais forte contra o dela e a parede enquanto suas mãos cheias de lascívia passeavam pelos contornos do corpo da garota. Era um beijo desesperado, amargurado, desejado, cheio de luxúria, enfim, não importava os predicativos. Ele aconteceu novamente era isso que importava para ambos.
Desfazendo o elo, mordeu-a no pescoço até lentamente subir ao lóbulo da orelha fazendo o mesmo com ele. Retirou as mãos da moça de seu corpo e as colocou sobre a cabeça dela e, ao abandonar a coxa que ainda segurava contra o seu corpo, ficou com ambas as mãos para segurar as da secretária. Logo, em um movimento claro de provocação, lambeu algumas gotas da chuva próximas aos lábios dela, sorrindo em seguida pela tentativa frustrada da moça ao tentar beijá-lo pela incitação anterior. Fez um sinal de negativo com a cabeça e roubou aquela boca sempre tão desejada para si. Aprofundou o contato pegando-a no colo, enquanto ela envolvia com as pernas a cintura masculina.
As mãos dele, a essa altura, já se encontravam dentro da blusa da jovem, apalpando-a. Ela tinha as suas delicadas mãozinhas dentro do blusão marrom dele, lanhando as costas fortes e definidas do homem em resposta as carícias que ele lhe proporcionava.
Assim, quando ouviu um gemido, parou o que estava fazendo e sorriu marotamente para ela. Colocou-a no chão e pegou novamente o guarda-chuva. Despediu-se formalmente como se estivesse saindo de uma reunião, ajeitando seus trajes já desalinhados. Em seguida virou as costas com uma expressão satisfeita no rosto.
Rin não entendeu quando ele partiu. Ela havia sido abandonada de novo. Porém, algo dizia que dessa vez tinha sido diferente. Ele não queria ir, nem ela queria que ele fosse e então por que permitiu? Talvez não fosse o momento para acontecer ainda. Mas, a verdade era que sempre que aquele ser se aproximava, deixava seus pensamentos nadando em um mar sem fim de confusões, fazendo com que não soubesse o que sentir nem pensar. Permaneceu parada no local durante um tempo até que um o sorriso indescritível brotou em seu semblante. Sesshoumaru, no mínimo, sentia-se atraído por ela... e isso já era alguma coisa.
----------------------FIM DO FLASH BACK--------------------------
Sesshoumaru sorriu novamente ao relembrar-se da cena. Algum dia a possuiria, mas não agora. Ele tinha planos arquitetados para Rin... ela não seria uma simples aventura como todas as outras que passaram pelos lençóis dele. A moça de bonitas curvas era diferente... e ele a trataria do modo que merecia: diferentemente.
Pegou novamente os papéis que rascunhava anteriormente. Mesmo sendo domingo, um dia de descanso e inútil para a maioria da população mundial, ele trabalhava sempre. Afinal, ele era assim: sem descansos, sem feriados e sem domingos. Dessa forma, sendo o único tempo que dispunha para fazer tal atividade, leu-a novamente na esperança de finalizá-la.
Mais uma vez inútil.
Desistiu de concluir o que falaria naquele momento. Concentração mostrava-se como tudo o que queria e a única coisa que não conseguia ter. Decidiu dar uma volta pela casa, espairecer as idéias, merecia um momento de descanso. Inuyasha tinha vários, por que ele não? O primogênito da família, então, levantou da cama em que se encontrava, calçou os chinelos, vestiu uma calça leve branca e uma camiseta negra larga e saiu do quarto.
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Adormecendo.
Inuyasha estava praticamente dormindo no colo de Nanako. Sempre que achava que estava sendo mais forte que os braços de Morfeu, o meigo toque das mãos da senhora mostrava o contrário a ele. Os macios, alvos e longos dedos deslizavam pelas mexas prateadas de seu cabelo, a essa altura já seco. Logo que adentraram no local, ela pediu para que tirasse os óculos escuros do rosto e, depois dele muito relutar, decretou o sucesso dela, tirando-o. Tamanha foi a surpresa que causou pela profundidade das olheiras que acabou por assustá-la.
A decisão que tinha antes de falar acabou por esvair-se no ar. Agora mostrava-se relutante em falar... Em falar tudo o que queria gritar para alguém e não conseguia... apenas para ela e Miroku conseguiria dizer.
Ela. Quando a conheceu era uma bela jovem recém chegada no país. Seu pai dera trabalho em troca que cuidasse dele e de Sesshoumaru. O irmão nunca gostou da idéia, pois passava mais tempo com a avó de ambos quando pequeno do que com os demais membros da família. E ele? Nunca gostara da idéia de ser cuidado por outra pessoa que não fosse sua mãe. A moça fora admitida pouco depois da morte da mãe de Inuyasha. Ele encontrava-se triste, solitário e pequeno demais para ter tanto ódio. Porém a babá aos poucos foi ganhando a confiança dele e logo tornou-se sua única companhia. Depois que os pais de Miroku e Kikyou passaram a freqüentar a casa dele as coisas mudaram um pouco, todavia, o vínculo que os unia permaneceu forte e resistiu até mesmo ao tempo.
- É o menino Sesshoumaru, não é? – falou ela, acabando com os devaneios dele.
- O que tem ele?
- Ele fez alguma coisa para ti mais uma vez? – indagou.
- Bem, ele tem a haver com o meu estado sim, entretanto, nada diretamente. O fato que mais me incomoda – acomodou-se melhor no sofá e no colo dela. – é a comparação entre nós. Já me falaram sobre isso, mas eu me nego a deixar de pensar. Aliás, hoje mesmo quando vinha para cá, percebi que ele é melhor do que eu em tudo...
- Não fala assim! – advertiu-o. – Menino, a nossa imagem é formada exatamente por um triângulo...
- Triângulo? – interrompeu-a.
- Sim, isso mesmo. Na ponta de cima deste triângulo está a imagem que temos de nós, o que pensamos, o que acreditamos sermos capaz de fazer e em o que cremos como pessoa. Na base desta figura estão as imagens do que querem que sejamos e do que esperam de nós. São as menos importantes, mas são as que mais nos atormentam, não é mesmo? – sorri ao ver um aceno de positivo da cabeça dele. – Às vezes, não julgamos sermos capazes de ser o que os outros esperam de nós e assim esquecemos do que esperamos e queremos para nossa vida. O que os demais vão pensar, comparar, dizer, esperar, cada vez mais tem ficado importante formando indivíduos descrentes de si e de sua capacidade de realizar as coisas. Contigo é mais ou menos assim, menino. Por seres filho de um grande empresário, tu és cobrado demais, até mesmo em excesso eu diria. E como te importas com isso, acaba ficando depressivo, denegrindo-se e agarrando-se a tua mulher. Sei que a ama, não disse que não. Mas ela também é teu porto seguro e somente com ela consegues ser o que és de verdade nesse mundo caótico. Talvez comigo e com o Taradinho aconteça o mesmo porque nós não te cobramos nada e não esperamos que sejas ou faça algo além da tua capacidade. Agora com Sesshoumaru é totalmente diferente. Ele tem o triângulo da imagem, contudo diferente de ti, não se importa com o que os outros esperam ou querem dele. A ele importa apenas ele. Sempre foi assim. E é por isso que ele arrogantemente consegue tudo o quer. Ele tem manhas. Acredita em si e sabe que é capaz de muito. Quem sabe se tu começasses a pensar parecido... não digo ser como teu irmão, mas acreditar no teu potencial de realização. E deixar essa imagem externa, a completamente supérflua, de lado. Tenho certeza que serás mais feliz assim, meu menino.
- Obrigado Nana, palavras sábias como sempre.
- De nada, querido. – sorriu para ele.- No entanto, acho que não é apenas isso que anda tirando o teu sono, não é?
- Não, não é. Tem algo mais... algo que me perturba, que me inquieta, que me deixa maluco...
- É uma mulher?
- Não! sabes disso?! – perguntou surpreso, levantando do colo dela e a fitando fervorosamente.
- Pelo modo como falavas, somente uma mulher pode deixar um homem transtornado desse jeito, menino.
- Entendo. É exatamente essa palavra: transtornado. Ela me transtorna, sua presença, seus lábios...
- Lábios? Aconteceu algo entre tu e essa mulher?
- Sim, infelizmente aconteceu. Nos beijamos. E não foi uma vez. Até agora eu me amaldiçôo por isso ter acontecido. Eu... eu pensei que fosse a Kikyou! – falou em um tom de voz mais alto, como se pudesse convencê-la disso. – Eu juro! A ausência da minha mulher está me deixando mal, nos falamos por telefone todos os dias, mas não é suficiente, eu a quero junto a mim, ao meu lado. E fisicamente... nossa! Tens que ver como são parecidas! Qualquer um que não as conhecesse bem poderia confundir. E ela correspondeu a minhas carícias de uma maneira tão intensa que eu nunca poderia desconfiar. Bem, com mais paixão talvez, mas completamente entregue a mim. Kikyou normalmente é mais recatada, mais sabe ser fogosa também. E para piorar... Ontem à noite eu quase a beijei...
- Ontem à noite? Por que estavam juntos?
- Ela é amiga do novo amor do Miroku e por acaso nos encontramos. Fomos a uma danceteria e o idiota, amigo da onça, foi se reconciliar na casa da namorada. E me deixou sozinho com ela! Então, eu decidi acompanhá-la até a casa dela, não me custava ser gentil com a moça, e em um momento ela me pareceu triste demais, também tem uma história familiar desafortunada e de repente, o que menos eu entendo, é como um céu tão limpo pôde se transformar em uma tempestade daquelas... começamos a correr, claro que era em vão, contudo, fazia mais sentido do que desfilar em baixo da chuva. Ela tropeçou e eu a segurei próxima a mim. Aquele rosto sendo desenhado por gotas de chuvas, os lábios arroxeados, os olhos castanhos fixos nos meus, os cabelos tão sedutoramente molhados... Por um momento eu hesitei, mas decidi beijá-la. Foi aí que...
- Foi aí que? – curiosa, Nanako perguntou pela descrição de Inuyasha.
- Onde está a foto de mamãe? – questionou o homem de olhos dourados ao fitar a lareira onde costumava ficar o porta-retrato, mudando de assunto. - Onde está? Sesshoumaru a tirou dali?
- Sim, menino. Foi ele mesmo que ordenou que tirassem a foto da tua mãezinha. Isso foi logo após o teu casamento com a menina Kikyou. Sabes que ele nunca gostou, nunca aprovou o que o pai de vocês fez... E, para mim, tem algo mais nisso... a avó de vocês sempre andara muito com ele quando o menino era pequeno e assim como o menino Sesshoumaru ela também nunca aprovou o que o filho fizera...
- Dessa história eu já sei, Nana. Mas se o papai não tivesse casado com minha mãe eu nunca haveria nascido. Talvez...- sorriu morbidamente - talvez esse mundo fosse melhor sem a minha presença. Eu não acrescento nada a ele mesmo...
A senhora o esbofeteou no rosto.
- Como podes dizer uma coisa dessas? – falou furiosa – E o teu filho, criatura? Deixarias a menina Kikyou sozinha com ele? Deixarias uma pobre criança que não tem culpa de nada nascer sem pai? Pára de dizer tantas insanidades! – levantou-se e ficou em pé na frente dele que permaneceu sentado – Se achas que a tua vida não está boa como é, de um jeito e a mude! Ficando eternamente como um bebê chorão as coisas nunca serão mudadas.
- Parece que ultimamente todo mundo deu para jogar coisas na minha cara.
- Ora, apenas fazem isso àqueles que se importam o suficiente para te dizerem o que está errado contigo. – falou a ex-babá, calmamente.
- Deixa isso para lá, vamos procurar comigo o porta-retrato que Sesshoumaru mandou tirar, quero levar para minha casa.
- Por acaso eu escutei o meu nome? –o irmão mais velho surgiu, descendo majestosamente a escadaria principal da casa com uma calça de moletom branca e um camiseta folgada preta.
- Sempre com entradas triunfais, não é meu querido irmão? – falou, nem um pouco feliz ao ver o presidente.
- Eu adoro ver como manifesta o teu amor fraterno por mim. – finalmente se fazia presente na sala junto com os demais. – Sim, eu mandei tirar a imagem da tua mãe daqui, simplesmente porque eu não a suportava.
- Ora, seu! – disse entre os dentes – Não te atrevas a falar assim da minha mãe de novo!
- A tua mãe foi uma vadia que só esperou a minha morrer para se oferecer ao papai. Bem...vai saber se esperou mesmo...
- O que queres dizer com isso? – interrompeu, perdendo o humor.
- Sempre com a mania de interromper... que educação! Agora, eu falava que sempre abominei o casamento da tua oferecida mãe com o meu pai, não seria diferente com o fruto dele. Aliás, meu caro irmão, eu não suporto mais a tua presença. Além do trabalho, eu te encontro na minha casa...
- Nossa casa! – interrompendo-o.
- Tu não moras aqui, esqueceste? E bem, dando procedência ao que eu falava, te encontro na rua também. O que era aquilo ontem? – sentou-se no sofá central da sala. – No primeiro momento pensei que fosse a Kikyou, mas não era... a tua esposa não se veste daquela maneira e não faria uma cena daquelas no meio da rua para qualquer um ver. Ah! Falando nela... acho que a pobrezinha iria gostar muito de saber o que o dedicado maridinho fez em sua ausência, não é? E mais uma coisa, não precisava vir até aqui me agradecer pela carona que eu te dei ontem.
- Não te atrevas a falar nada para ninguém! – bradou Inuyasha completamente alterado. – Kikyou não vai saber de nada porque não há o que saber! E ah! Já que comentaste da carona, eu deveria comentar que tu estavas muito estranho também... apenas totalmente molhado! O que tu andaste fazendo também é um mistério... – disse fazendo uma pose zombeteira.
- O que eu faço, fiz, farei ou deixo de fazer não interessa a ninguém que não seja a mim. E quanto a tua esposa não ter nada para saber... eu não pensaria assim. Vou deixar uma coisa bem clara, meu caro irmão: tenha cuidado comigo.
- Vocês dois! Querem fazer o favor de parar! Não acham que já se ofenderam demais, não? Menino Sesshoumaru, precisava ofender a mãezinha do menino Inuyasha dessa maneira? Todos sabemos o que não gostamos e não suportamos, mas realmente é necessário cada vez que nos encontramos jogar isso na cara um do outro? – a velha senhora, que até aquele momento só observava, resolveu se intrometer naquela discussão antes que ficasse perigosa. – Desejas alguma coisa, menino Sesshoumaru?
- Não Nanako. Apenas cansei de ficar no meu quarto e resolvi descer para dar uma volta pela casa, foi aí que eu escutei o que falavam.
- Então, se me dá a tua licença, eu vou até a biblioteca com o menino Inuyasha, procurar pela fotografia da mãezinha dele. – após dizer isso, fez um sinal para que o caçula da família a seguisse e, finalmente, retirou-se do recinto.
Ficando sozinho na pomposa sala de estar, Sesshoumaru, deitou-se no sofá em que já se encontrava sentado. Brevemente fechou os olhos, o que foi tempo suficiente para adormecer em um sono calmo e profundo.
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Cinzento, tétrico, triste, carrancudo, medonho, horrível... Procurava mais adjetivos, mais predicativos, enfim, alguma coisa que definisse e desse a qualidade para aquele lugar, porém sempre falhava. Isso era mais que óbvio, sempre falhara em tudo que fazia na vida. Encontrava-se em uma redoma, só que não era de vidro. Era de concreto. Em um cubículo cercado por ferros e alta segurança onde se encontravam aqueles que infringiam as leis do Estado.
Que nunca tivera sorte era estampado em sua face. Primeiro seu pai, depois a sua mãe morreu. Só tinha a irmã, mas ela não podia ajudá-lo. Nunca tentou, ou melhor, tentou, contudo, nunca o salvou quando mais precisava dela. Era uma ingrata! Deveria sofrer bastante agora sozinha e desamparada. Alguém mais sensato poderia dizer que deveria estar junto dela, e torcer por ela agora que restavam somente os dois. Mas, não o fazia. Da última vez que viera o visitar ficara sabendo que o namorado insuportável dela havia a trocado por uma garota rica. Finalmente encontrava alguma qualidade naquele homem, se é que poderia chamar aquela criatura saída de sabe se lá que lugar do Inferno de homem.
Ele não era o melhor dos exemplos de conduta, moral ou qualquer besteira desse gênero. Isso não o preocupava, ele queria que tudo se danasse! Revoltado? Não, apenas a vida o tinha endurecido de tal forma que praticamente nada o importava. Somente uma pessoa era cara para ele e dela ele cuidaria sempre que pudesse.
Foi quando sons decorrentes de um objeto contra barras de ferro puderam ser ouvidos. O seu "colega de quarto" acordou juntamente com o barulho, pensando que pudesse se tratar de assuntos que lhe interessassem.
O fardado homem abriu a porta da cela que, em seguida, rangeu de maneira ensurdecedora e retumbante pelo recinto:
- Hei! – apontando para o mais jovem. – Tem visita para ti. Acompanhe-me.
O garoto assentiu e acompanhou o guarda até a entrada do mórbido lugar.
- Sempre com sorte, Higurashi. – disse, o preso que permaneceu dentro do local.
Antes de sumir, a figura masculina sorriu ironicamente para o outro. Ele veria quando regressasse ao "luxuoso" recinto que obrigatoriamente conviviam.
Ao sair da parte em que os presidiários ficavam aglomerados, logo pôde vislumbrar a sala de visitas sendo ocupada por aqueles que eram impedidos de sair e as poucas pessoas que ainda se importavam com eles. Examinou minuciosamente a sala...só poderia tratar-se de três pessoas...ou a sua irmã, ela...ou ainda o poderoso chefe da gangue que fazia parte.
Quando conseguiu ver de quem se tratava, não conseguiu evitar o sorriso. Aqueles olhos de um maravilhoso tom róseo, o liso cabelo preto sempre seguro em um coque cheio de classe. Os lábios envoltos de uma cor que só eles detinham. O seu corpo que manava sensualidade envolto em um vestido de alças vinho, o qual ia justo até a cintura feminina e descia alargando até o joelho. Era ela que estava ali lhe visitando!
- Que bons ventos a trazem aqui, minha bela?! – ao sentar na cadeira, balbuciou quando segurou o telefone, para que ela pudesse ouvi-lo.
- Eu não posso sentir saudades de ti, Souta? – com uma voz provocante, replicou-lhe, sem tirar os olhar do dele.
- Claro que pode. Eu também sinto muito a tua falta, minha querida. Agora...tens alguma notícia de quando eu vou sair dessa espelunca?
- O que eu sei é que tua irmã está se esforçando para te tirar daqui. Mas, nós também estamos mexendo nossos "pauzinhos" por fora. Sabes como é, nosso chefe é influente e tem muitos contatos. Não te preocupes, logo te tiraremos daí. – ao terminar de falar, ergueu uma das mãos em uma tentativa de tocar a face do garoto.
Era loucura, mas ele seguiu o gesto dela. As mãos ficaram separadas somente pela parede transparente que ficava entre eles. Aquela mulher mostrava-se especial para ele. Sempre fora. E vê-la ali, em todos os dias de visita, só fazia crescer o que sentia por ela e sua vontade de sair dali e ficar com aquela mulher tornava-se cada vez maior.
Conversaram até o tempo estabelecido pelas normas terminar. Despediram-se com palavras calorosas e ambos tomaram o seu rumo: o garoto retornou para a cela, enquanto a moça terminava de transpor todos os portões de aço da penitenciária.
Ao ver a luz solar novamente, suspirou aliviada. Como era perfeita a liberdade! Olhou cuidadosamente para os guardas que ainda se faziam presente no lado de fora do sistema penitenciário e encaminhou-se para um automóvel negro de vidros fumes, estacionado a uma quadra do local.
Adentrou sorrateiramente dentro do carro, até que foi pega desprevenida por alguém que lá dentro já se encontrava.
-Voltaste cedo, meu amor. Pensei que eu fosse voltar antes de ti.
- O que eu tinha que resolver já foi resolvido. Agora podemos ir embora para a minha casa, vamos nos divertir um pouco...
- Sim, meu senhor. – respondeu ao homem de longos cabelos escuros e olhos cor violeta. – O que quiseres, chefe.
CONTINUA...............
E agora? O que será que vai acontecer? A Rin é uma coitada...o Inu é um idiota, o Sesshou é frio e calculista, Souta é um revoltado (e corno ainda por cima XD). Quem será que ainda vai aparecer nesse fic? Podem tem certeza que mais gente dará o ar de sua graça por aqui
Agora falando sério, esse capítulo foi meio diferente, não tratei do triângulo Kikyou-Inuyasha-Kagome diretamente, eu quis mostrar mais os sentimentos de algumas personagens nele. Coloquei o que aconteceu naquele dia quando o Sesshoumaru deu uma carona pára a Rin e finalmente, quem surpreendo o pobre Inu e a Kagome dentro do carro. Também, comecei a desenvolver uma história que fala dos pais do presidente e do vice, acho que já devem ter percebido que o Sesshoumaru sente um ódio imenso em relação a o tempo e desenrolar da história saberão o porquê. O começo da cena do Sesshoumaru, sai das minhas aulas de Economia Política, o que é muito bom, porque vou poder dar mais estrutura as falas do senhor presidente agora.
Eu fiquei sumida, porque a faculdade começou a ocupar muito do meu tempo. E como se eu não estivesse satisfeita, comecei a fazer parte de vários fóruns de animes...administrando e moderando alguns. Como eu disse, não deixarei de escrever nenhum fic, por mais que eu demore sempre...não pensem que eu desisti! Eu sempre apareço uma vez ou outra para mostrar que estou viva! XD
Primeiramente, eu quero agradecer a Rae, que revisou novamente esse capítulo para mim. Bem, eu só não agradeço como dedico esse capítulo a ela pelo seu aniversário. Parabéns, Rae! Que essa data se repita por muitos e muitos anos! /o/
Agradeço também a Lally! A primeira pessoa que viu esse capítulo pronto e que está sempre aturando no msn. Beijinhos querida pupila! Eu te adoro! E respondendo o teu review: sim, homens são volúveis mesmo. Ainda mais se tratando do Miroku. E quanto a relação que falaste...bem, é muito provável que ela ocorra.
Agora eu vou aos reviews:
Kagome-chan::: K-chan: Eu sei o que tu querias no final desse capítulo, mas não era para acontecer. Alguém chegou para estragar tudo como sempre. Porém, eles ainda terão os momentos que quiserem juntos. XD E por favor, não me mate, se fizeres isso, não terei como continuar a história...Beijinhos
Marília ou Paixão: Maaa, tu sabes que eu não consigo te chamar de Paixão, não é?! Eu estava relendo esse review...e dizer que nos aproximamos por causa dele, é estranho ver como as coisas mudam desse jeito, não? Bem, até o teu próprio jeito de escrever mudou bastante. Eu fico feliz, por ter me deixado aquele comentário, para eu poder acompanhar as tuas mudanças mais que positivas minha amiga.
Lili-chan: Ligia...que vergonha! Faz tempo que me mandaste um e-mail e eu não estava com tempo pára responder. Desculpe. Mas, o curso de Direito nos primeiros semestres trata de disciplinas mais gerais, como Filosofia, Sociologia...e Introdução ao Direito que é aquela que vai te situar no mundo da ciência social jurídica. Aqui eu vou me deter nisso, mas, depois eu te mando no e-mail as coisas mais detalhadas, sim? E comentando o que me deixaste no review...sim, acho que amassos são uma das minhas especialidades para escrever. XDD Espero que goste do capítulo
Any: Bem, obrigada pelo "simplesmente perfeito", mas acho que é exagero. Vamos ver o que vais achar desse capítulo. Beijinhos.
Rêchan: Que bom que gostaste do especial de Miroku e Sango, mas nesse capítulo eles não apareceram. Vamos ver o que vais achar dele, sim?
Lilly: Bem, essas palavras são tão bonitinhas! Eu gosto de usar palavras diferentes! A língua portuguesa é tão bonita com uma quantidade incrível de sinônimos incrível, então, para que eu vou repetir uma palavra se eu posso usar outra diferente e com mesmo significado? Nesse, eu acho que não apareceram tantas assim. '' Vamos ver o que achas desse capítulo, eu espero que goste.
Juli-chan: Nesse capítulo tu deves ter gostado da resposta para a tua pergunta...em relação a quem os incomodou. Beijinhos
Serenite: Acho que tu não estavas muito certa em relação a quem era...mas, espero que tenha gostado do capítulo.
Chibi Lua: Chibi, minha amiga! Quanto tu voltas para os fics, eu desapareço...estranho, não? XD Eu já sei que não suportas a Kikyou! E nesse capítulo ela não apareceu de novo...então acho que ele deve estar pelo menos razoável, não? Beijinhos!
Hime: Lia! Nem me fale desse antes tarde do que nunca...eu lembro que estou devendo review para tanta gente... Agora, eu vou tentar me recuperar um pouco nisso, sim? Realmente, a Sango fez o que quis com o Miroku e depois ainda teve o que ela queria mesmo...o mundo é dos espertos! XD E ah! Obrigada por ler o capítulo antes de novo...isso já é rotina, não? Tenha dó do Inu...ele vai sofrer bastante mesmo ainda! Que bom que sabias quem era...parabéns.
Kisamadesu: Eri! Outra que faz muiiiiito tempo que eu não falo. Quem será que sumiu, afinal? Sinto decepcionar, mas nesse capítulo não teve Miroku e Inu. Às vezes, é bom fazer alguma coisa diferente nos capítulos, não? XD Sim, a amizade deles é de longa data, por isso que fazem certo tipo de brincadeiras. No fundo eles se gostam e não suportariam viver sem o outro! E quanto a eu tornar a Kagome e o Inuyasha o tempo tu verás com isso irá acontecer, minha cara! Beijinhos!
Miaka Hiiragizawa: Stella, obrigada pelo review! Vamos ver o que vais achar desse capítulo que eu demorei seis meses para escrevê-lo.
Megawinsone: Mega! Acho que eu também poderia dedicar esse capítulo para ti, não? Afinal, o teu aniversário também passou e não faz muito. Parabéns de novo. Obrigada por ter lido antes e ter dado uma revisada para mim. Beijinhos
Iza-chan: Cenas calientes...outra denominação para as minhas cenas interessantes! Algumas eu corto, outras não...depende se cabe no contexto do fic. Por isso, que não vou ao fim com todas. Que bom que gostaste do último capítulo, quero ver o que vais achar desse. Beijinhos.
Gy: Eu fico feliz que tenha gostado da história até aqui. Beijinhos.
Diana Lua: Bem minha irmã, eu não vou negar que o teu comentário me deixou para baixo. Eu tomei mais cuidado com esse capítulo a fim de não repetir os erros que eu tinha cometido no anterior. Eu fico feliz que pelo menos algumas cenas tenham te agradado. Vamos ver o que vais achar desse capítulo.
Dark-Asuka: Desculpe pela demora, moça! Mas, finalmente eu terminei o capítulo 6! Fico feliz que tenhas gostado e espero a tua opinião sobre esse! Sim, tenho msn: é
Lilica: É...minha fic já é veterana mesmo. Mas, finalmente ela está sendo atualizada XDD Vamos ver o que vais achar disso..
Chibi Lani: Chega de ameças...chega de idéias de morte! Depois de tanto tempo eu estou postando o capítulo 6. Eu espero que goste...e agora, tu estás me devendo uma coisa...
Murilo: Obrigada por ler antes também! Sempre me apoiando...aliás, eu não esqueci do review que te devo, não! Não te preocupes!
Têm mais pessoas que eu gostaria de comentar, meu amigo Rufio que leu esse capítulo também, Safyminha mamma lindona no fórum, Wood, Eduardão e Savior, meu querido, que também leram uns pedaços desse fic e me deram a sua opinião.
Eu gostaria de pedir que me deixassem a suas opiniões, porque faz tempo que eu não escrevia, estou voltando agora, e com essa temporada fora, descobri que tem mais gente lendo a minha história do que eu esperava e por favor, se não for incomodar algo como pelo menos: está horrível sua chata! Suma dos fics!
Era isso...
Beijinhos a todos, e até o próximo capítulo.
DAI.
