HISTÓRIA (história mesmo) DOS IRMÃOS TÃO

AUTHOR: Vygotsky e Lady K

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Fred Flingstone não é meu, assim como Pinky e Cérebro, Indiana Jones, Hommer Simpson. Zeferino, Mr Magoo, Clark Kent, Peter Parker, Bruce Wayne, Frodo Bolseiro, Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu, Benji e Flipper não são meus.

OBS: Lady K disse que lembra uma fic chamada Downtown Train. Não li a fic e só vou ler quando terminar essa.

AVISO IMPORTANTE: As experiências contidas nessa estória foram testadas por anos em ambiente controlado de laboratório por técnicos da Nasa. NÃO tentem reproduzir nenhuma delas em casa, crianças.

Algumas referências contidas nessa estória são baseadas em acontecimentos reais. (É sério)

Agradecimentos a Lady K pelo voo solo do capítulo, TRexton, o cãozinho Rock por emprestar seu nome, aos patrocinadores Microsoft, Rede Globo, SBT, Avon, Toddynho, Casas Bahia, Lojas Americanas, Fiat, Steven Spielberg, Transbrasil, Parmalat, Victoria's Secret, rações Bonzo, Babaloo, Nestlé, Havaianas e a todos aqueles que deixaram e continuam deixando reviews.

Agradecimento a todos que votaram em qualquer letra da enquete, mas especialmente aos que votaram na letra G, e a todos aqueles que nos brindaram com a participação especial no capítulo anterior.

Mila - você na verdade deveria agradecer pela Verônica ter chamado a Margarida de capivara. Devido a necessidade de essa estória permanecer acessível a pessoas de todas as idades, alguns termos, embora a contra gosto foram evitados, inclusive o sinônimo de capivara.

Cimone Betinha - seus comentários, além de inspiradores, são um exemplo de como se expressar sem usar palavras que possam impedir as crianças de ler essa estória. Aliás, é muita coincidência. Você tem o nome de um personagem do capítulo 4.

Taiza – você conhece algum poço de inspiração ao lado da minha casa? Se sim, por favor me apresente urgente. Mas se eu encontra-lo não garanto concluir essa estória. E que negócio é esse de não votar para não levantar muito a minha bola? Todas as pesquisas e perguntas aqui contidas são preparadas pelo ibope em parceria com a Rede Globo e a Universidade de Harvard, sem interferência do autor.

Rosa – Eu sei que o concurso acabou, mas vou mostrar minha grande benevolência e permanecer com as opções em aberto só para você. E mais uma vez você errou. Quanto aos socos, embora seja mentira eu lhe digo...sim, eu me inspirei no Queensberry. Na verdade nem lembrei. Seu pedido da fada vudu está anotado.

Manu Jones e Lady K. – Deixar review na própria fic é um bom modo de diminuir suspeitas, e responde-las é um golpe de mestre, mas acho que não adianta mais. Vocês já foram desmascaradas.

Material Girl – Citar Tarantino denunciou você... Eu sei quem você é, eu sei onde você mora.

Nay – Bem vinda ao mundo das fics. Os escritores alimentam o vício de vocês. Cabe a vocês alimentar o nosso... Reviews. Agradeço profundamente por você ter descoberto o ato falho. A muito queria despedir o revisor do texto, mas não queria pagar os direitos demitindo-o sem justa causa. Ao demiti-lo por justa causa economizei muito dinheiro. Agora já posso comprar os DVDs da 2º temporada de TLW.

Timothy Drake – Seus comentários deliciosamente ácidos me lembram alguém. Será que é você futuro papai?

Patricia Spitzner – Me corrija-me se entendi errado... Você me chamou de maluco (a)? Por favor, diga que sim por escrito porque assim poderei processá-la por calúnia e difamação, ganhar 10 milhões de dólares e financiar a 4º temporada de TLW. Obrigado (a) por reconhecer que sou um espírito modesto, totalmente desprovido de pensamentos mundanos e megalômanos que vive para o bem do próximo...que depositar algum trocado na minha conta. (Vale até um real).

Jéssy – Você foi a única dentre esse bando de prisioneiros ingratos a de alguma forma reconhecer a boa ação do Melão.

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O grande caçador de recompensas Tribunus seguia sem hesitação e sem descanso pela mata, sempre segurando as correias que prendiam seus leais, ferozes e sedentos de sangue cães da raça pit-bulldog-t-rex. Empunhava ainda seu chicote sobre os cães sedentos de carne humana, atiçando-os ainda mais. Eram eles: Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu,Benji, Flipper e o mais feroz de todos, Rock.

Tribunus sabia que aquela não era uma noite qualquer. A cada 210 anos na região do platô uma tempestade solar fazia com que a noite tivesse 18 horas e 32 minutos e 41 segundos. Sendo ele próprio um grande farejador, examinava mesmo no escuro os sinais deixados por aqueles que perseguia.

Rapidamente chegou a casa dos sete gigantes gigantescos que encontrou desacordados. Agora tinha certeza de estar no caminho certo e nada ia dete- lo.

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João Roquis Tão chamou a irmã para uma conversa reservada. Sabia que os dois eram as pessoas mais capazes de enfrentar aquelas condições inóspitas de estarem na selva selvagem, onde a cidade mais próxima ficava a longinquos 1 quilometro e 100 metros.

- Só temos 1 saída - disse João com seriedade - pedir a nossa grande amiga Finnell que nos abrigue.

Veronica levantou timidamente a mão perguntando.

- Mano?

- Fala logo - disse João impaciente.

- Por que nós fugimos da cadeia?

- Porque a gente tava preso é claro.

- Mas por que a gente tava preso?

- Por que a gente brigou no baile.

- Se a gente brigou no baile, o delegado num ia ter que soltar a gente amanhã? Levantando as sobrancelhas João pensou. Não deixava de ser um pensamento lógico.

- Agora já era.A tentativa de fuga é direito de todo preso.

- Então tá. - disse Verônica erguendo os ombros. Seus olhos brilharam de admiração. A inteligência do irmão sempre a surpreendia. Esforçando-se talvez um dia fosse igual a ele.

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Margarida e Melão observavam C concentrado manuseando um canivete, uma barra de chocolate, chiclete e balas.

- Jorge? - perguntou Margarida curiosa - O que você está fazendo?

- A mistura de pedaços de chocolate ao leite Nestlé, chiclete Bubaloo e balas de gelatina no formato de minhocas e dentadura, provoca uma reação química biológica só percebida por cães ferozes da raça pit-bulldog-t-rex que sentirão o aroma de ração Bonzo. Isto vai atrasá-los por algumas horas dando-nos tempo para a fuga. Depois cada um deles ficará saciado e seus instintos assassinos serão aplacados.

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Na escuridão os exaustos e famintos viajantes bateram na porta da casinha simples feita de pau à pique. Uma voz vinda lá de dentro ecoou.

- Quem está ai a essa hora da noite?

- Nós Finnell. João e Verônica... precisamos de ajuda.

Lentamente a porta se abriu e uma mulher baixa de cabelos curtos e loiros apareceu.

Ao ver João e Verônica ela abriu um sorriso abraçando-os calorosamente.

Finnell era amiga da família já há algum tempo. Seu pai era vendedor de picolé e sua mãe, dona de casa. A falta de realização material dele não significava que todos os picolezeiros fossem marginalizados econômica ou socialmente, embora assim seja nas reportagens preconceituosas de alguns jornais da TV. Embora os picolezeiros da TV sejam pobretões, esse aqui era picolezeiro por profissão e por acaso estava na pindaíba.

Eles viviam numa casinha simples feita de pau a pique, vizinhos da feiticeira local. De sua janela, observavam a hortinha dela.

A esposa do picolezeiro estava grávida e ficou com desejos incontroláveis de passar nos peitos as alfaces da feiticeira. Assim ela torrou o saco de seu marido até convencê-lo a roubar um pézinho. Mas quando ele ia saindo, foi surpreendido.

A feiticeira não era como as feiticeiras comuns. Ela queria ser aceita na vizinhança: pagava suas contas em dia, participava das reuniões de bairro e nunca ouvia música alta após as 20h. Não tinha cães e nem se alimentava de criancinhas. Mas nem isso a livrava das piadas maldosas e preconceituosas dos vizinhos. Ela era bondosa, mas o picolezeiro havia agredido e violentado seu espaço pessoal.

Ela o pegou pela gola e o levantou, dizendo gentilmente:

- Onde o senhor pensa que vai com a minha alface?

O picolezeiro poderia ter discutido o conceito de propriedade e afirmado que a alfacinha pertencia a todo aquele que tem fome e coragem para pega- la. Porém, numa cena degradante e humilhante, afirmou de modo machista:

- É tudo culpa da minha mulher, ela está grávida e com desejo da sua maldita alface. Por favor, não me mate! Não prive meu filho de nascer numa família equilibrada e bem centrada!

A fenticeira parou, pensou e lembrou-se que era proibido, segundo a Associação de Moradores do Bairro, estrangular vizinhos e o deixou ir sem dizer nada. Apesar do susto, o picolezeiro levou o pé de alface.

Meses depois, naqueles instantes em que os homens pensam duas vezes em ter inveja da capacidade feminina de gerar filhos, a esposa do picolezeiro deu à luz a uma pré-mulher (menina). E deram o nome de Finnel (pensaram em Alanis, Britney, Gertrudes, Astéria, Creuza e Juana, mas Finnell lhes pareceu mais adequado).

Não mto depois a feiticeira apareceu exigindo a criança.

A posição social fragilizada e oprimida não deu aos pais outra alternativa a não ser entregar Finnell, que foi levada para uma torre que desafiava qualquer projeto arquitetônico (naum tinha portas de saída, apenas uma janela no alto) e cujo simbolismo fálico não cabe aqui explicar E assim Finnel cresceu. O único jeito de alguém subir ou descer era ela jogar seus longos cabelos pela janela. A feiticeira, aliás, era a única pessoa que a visitava. Quando ela chegava, a feiticeira dizia: Finnell, Finnell, jogue seu cabelo escovado para que eu possa subir bem rápido!!! Finnel não gostava muito de ser tratada como mula de carga e nem que seu corpo fosse usado como meio de transporte e começou a se rebelar, mas a bruxa a amansou ensinando-lhe música.

Um dia, um jovem rockeiro com belíssimos atributos físicos passou perto da torre e a ouviu cantar. Quando se aproximou, viu a feiticeira chamar Finnell e depois subir pelos cabelos da jovem. Depois que ela saiu, o abelhudo rockeiro foi lá e disse:

- Finnell Finnell, jogue seu cabelo escovado para que eu possa subir bem rápido!

E quando o músico a ouviu cantar, ofereceu-lhe um contrato na sua gravadora.

-Finnell é o seu nome, né? Diferente, pega rápido, vai vender bem. Depois você pode gravar um álbum infantil, só cortar esses cabelos, loira você já é mesmo. Colocar umas botinhas e pronto, as crianças vão adorar.

Mas a bruxa havia lutado para mantê-la longe do mundo machista e tornou-se agente da moça (você deve estar se perguntado como ela subiu na torre sem Finnel jogar seus cabelos, é simples: a bruxa havia feito uma escada com cabelos que recolhera do ralo da pia), que cortou os cabelos e passou a trabalhar numa boate de segunda, o Guarany Dancing, concorrente do Rancho do Barba, fazendo cover da Madona.

- Finnell – disse Verônica a amiga – precisamos de um banho, algumas roupas e um lugar para dormir.

Então vamos nessa, caipira. – falou Margarida para a irmã de João.

Roquis Tão, Melão e C, pararam onde estavam com os olhos esbugalhados esperando mais uma vez um iminente voar de penas. Se isso acontecesse Roquis Tão e Melão teriam duas opções... apartar a briga ou deixar que elas rolassem no chão até que suas lingeries ficassem em frangalhos. Eram adultas esclarecidas e saudáveis, concluíram eles acomodando-se nas cadeiras mais próximas, então que resolvessem suas diferenças entre elas. Verônica virou-se furiosa para Margarida.

- Sua p...

A herdeira levantou a mão gritando.

- Pára... pode parar...você não gosta de mim e eu não gosto de você, mas a gente vai ter que resolver esse negócio de se ajeitar.

- Então, até juntar esses trapinhos a gente trabalha junto. Mas num quero ficar falando com você não.

- Ótimo.

CONTINUA...