A HISTÓRIA (história mesmo) DOS IRMÃOS TÃO

Capítulo 9 – O chá de panela da minha melhor amiga

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Fred Flingstone não é meu, assim como Pinky e Cérebro, Indiana Jones, Hommer Simpson. Zeferino, Mr Magoo, Clark Kent, Peter Parker, Bruce Wayne, Frodo Bolseiro, Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu, Flipper, Garfield, Salsicha, Velma e Daphne não são meus.

OBS: Lady K disse que lembra uma fic chamada Downtown Train. Não li a fic e só vou ler quando terminar essa.

AVISO IMPORTANTE: As experiências contidas nessa estória foram testadas por anos em ambiente controlado de laboratório por técnicos da Nasa. NÃO tentem reproduzir nenhuma delas em casa, crianças.

Algumas referências contidas nessa estória são baseadas em acontecimentos reais. (É sério)

Agradecimentos sinceros e imensos a Lady K como sempre, TRexton, o cãozinho Rock por emprestar seu nome, aos patrocinadores Microsoft, Rede Globo, SBT, Toddynho, Casas Bahia, Lojas Americanas, Fiat, Steven Spielberg, Transbrasil, Parmalat, Victoria's Secret, rações Bonzo, Babaloo, Nestlé, Havaianas, Veja Limpeza Pesada, Hering, Sonrisal, Engov, Sal de fruta, Loreena Mckennitt, Neston, Avon (de volta após renovação do contrato), Skol, Goianinho, Caloi, Brturbo e a todos aqueles que deixaram e continuam deixando reviews.

Simone Bettin – Mesmo sumida você sempre arranja uma forma de deixar sua preciosa contribuição. Mas devo discordar de você a respeito de uma coisa, Chamar as meninas de barraqueiras da Casa da Árvore é injusto. Os membros do grupo a que você se refere parecem ter estudado anos em algum mosteiro no Tibet, tamanha calma e harmonia existente. Quanto ao fato de não ter tempo pra entrar na folia, lamento informar, mas você já está nela há muito tempo, juntamente com as barraqueiras.

Nay – Você me emocionou com o seu review. Fui às lágrimas ao ver tamanha disposição. Você é uma inspiração e um exemplo a ser seguido por todos aqueles que escrevem review. Oxente perdoe o imenso erro no que diz respeito à expressão usada em seu estado. Uma vez mais contratamos uma equipe de 17 pessoas todas PHD pela universidade de Harvard, altamente qualificadas e recomendadas somente para a função de pesquisa e mais uma vez nos desapontam. Graças a você, todos eles foram sumariamente demitidos e agora estão na fila dos desempregados.

Vanessa Reinehr – Conforme já foi dito antes os capítulos foram planejados após anos de estudo, então o fato de um ou outro personagem não aparecer muito em um capítulo pode significar que no capítulo seguinte ele vá aparecer menos ainda...ou desaparecer, sei lá. Depende do cronograma a ser seguido.

Rosa – Como sempre você continua incansável em seus reviews, e aquele apelo foi uma das coisas mais emocionantes que já li. Quanto à aula de anatomia, corre um boato de que câmeras escondidas teriam gravado esse momento tão didático. Uma dúvida: Aquela resposta que você escreveu foi para qual pergunta?

Taiza – Não entendi porque você não gostou da referência às barraqueiras de Aracruz. Por acaso você é de Aracruz? Ou quem sabe alguma pessoa conhecida mora nessa cidade. Quanto ao abacaxi, você perdeu. Leia o capítulo e descubra. Outra coisa. Você viu o review que a Nay deixou no último capítulo? Com o tamanho do ego que eu tenho, só eu poderia me elogiar tanto. Ai minha terapia. Será meu nome Vygotsky, Manu ou Nay?

Lady F – Detesto admitir, mas devo ter errado em alguma coisa. Você ri nas partes tristes? Isso acaba com qualquer vestígio de auto-estima que um(a) escritor(a) possa ter. Após essa sua observação cheguei a pensar seriamente em parar de escrever essa fic e deixá-la como o final da 3º temporada de TLW, mas acho que haveria uma caravana seguindo para Barra Mansa para esganá-la, então como você é uma pessoa que eu prezo muito resolvi salvar sua vida.

Norma – Seja bem vinda ao mundo das reviews. É sempre bom encontrar gente nova que juntamente com os amigos e amigas de sempre nos honra com seus comentários.

Camila Geisa – Que bom que você apareceu. Esclarecendo uma de suas dúvidas. Realmente eu fui convocado(a) para jogar em nossa gloriosa seleção de vôlei. Mas com os treinamentos (insistiam para que eu treinasse embora eu não precise disso), esta estória teria que ser interrompida por tempo indeterminado. Então, entre ir para a seleção ganhando uma fortuna e permanecer fiel a meus fãs e continuar escrevendo esta fic sem ganhar um tostão, não hesitei e preferi a última. Quanto a outra pergunta vou responder sem enrolação. O grande Vygotsky sou eu. E não se atreva a diminuir seus reviews.

-VVVVOOOOOOCCCCCCÊÊÊÊÊÊÊSSSSSS???????

Jorge C não podia acreditar no que seus olhos viam. Com os braços cruzados encarando-o com um sorrisinho matreiro estavam... Margarida e Verônica.

"Mas como...?"– continuava C.

"Simples" - começou Verônica – "lembramos que o antigo dono do cachorro Scooby Doo, que agora pertence ao caçador de recompensas Tribunus tinha duas amigas, Daphne e Velma, que trabalham na Nasa..."

Margarida continuou "... Entramos em contato com o Salsicha, antigo dono do Scooby e ele nos deu o telefone delas, que gentilmente posicionaram o satélite sobre a cidade de Platô e tiraram fotos de todos os muquifos da região..."

Verônica prosseguiu "...Recebemos as fotos através de e-mail da conexão super rápida da brturbo, e usando um programa super moderno, igual aqueles de filme, conseguimos a foto que precisávamos. Ai foi entrar em contato com mais umas amigas na fábrica de fechaduras..."

"...Elementar meu caro C."Completou Margarida para um Jorge que literalmente estava de queixo caído. "Agora Verônica e eu vamos fazer umas comprinhas antes de encontrar os rapazes".

"Então au revoir cherry" – disse Verônica soprando-lhe um beijo.

Roquis Tão bebendo cerveja skol estupidamente gelada e Eduardo Melão bebendo o delicioso e refrescante guaraná Goianinho estavam sentados em um boteco aguardando as meninas.

-Roquis Tão eu queria falar uma coisa muito séria com você.

-Manda.

-Você sabe que eu gosto muito da sua irmã, não sabe?

-Hum... – resmungou João erguendo as sobrancelhas desconfiado.

-E você sabe que nós estamos namorando, né?

-Sei.

-E já tem um tempão, né?

-Exatos dois dias.

-Então... bem, sabe o que é?

-Desembucha logo – irritou-se João.

-Eu quero lhe pedir a mão dela em casamento – falou Eduardo rapidinho antes que perdesse a coragem. Roquis Tão foi pego de surpresa no meio de um grande gole de cerveja (vocês já sabem como é nojento quando isso acontece)... Melão enxugava o rosto cheio de cerveja skol, agora já não mais tão estupidamente gelada pois havia se juntado à baba de Roquis Tão.

Quando finalmente conseguiu respirar, João perguntou:

-Como é que você pensa em sustentá-la?

-Trabalhando, ué!

-Mas você trabalha em que? – Mais uma vez Roquis Tão bebeu outro grande gole de cerveja enquanto Melão, desta vez, devidamente abaixado e protegido, respondeu:

-Sou professor – E mais uma vez lá se foi outro esguicho de cerveja Skol estupidamente gelada. Roquis Tão recuperou o fôlego e começou a gargalhar diante de um Melão com os olhos esbugalhados.

-A sua sorte é que a minha irmã é muito trabalhadora e vai completar esses seus trocados. Tá bom. Vejo que você é honesto, trabalhador. Se ela aceitar, tudo bem pra mim.

-Oba – Alegrou-se o professor de jornalismo. Mas, com o dedo em riste um Roquis Tão muito sério avisou.

-Mas se você tratar ela mal...

-Já sei. Você me arrebenta...

-Não. Ela te arrebenta. Num te contei que Verônica é 5º Dan emTaekwondo? Melão foi pego de surpresa no meio de um grande gole do delicioso e refrescante guaraná Goianinho (já falei da parte nojenta, né?)... Roquis Tão enxugou o rosto cheio de guaraná.

-Sabe que você me deu uma idéia também? – Disse João pensativo.

-O que?

-Será que a minha malagueta aceitava casar também? Nós também estamos namorando a um tempão.

-Tanto quanto nós, é verdade.

-Mas digamos que elas aceitem, Melão. Você tem dinheiro pra casar?

-Quase nada, e você?

-Uns trocos no Zeferino, meu cofrinho. Não é muita coisa, não. A gente vai tem que fazer um casamento econômico. Vamos pensar.

-A gente tem que convidar muitas pessoas por causa dos presentes, então como é que podemos fazer isso sem gastar muito com os convites?

-Podemos fazer um convite preto e branco no computador do delegado, tirar cópias e distribuir pros convidados.

-Mas cunhado, com a cópia a 0,10 centavos cada, vai sair caro. Seu dinheiro dá para esse luxo extravagante?

-Não seja burro, Melão. Vamos tirar essas cópias na empresa do meu sogrinho, Seu Artur. Não vamos gastar um centavo de real – disse Roquis Tão mostrando toda sua habilidade e tato com os negócios da família Tão. Sabia que Melão era uma boa pessoa, mas esbanjando desse jeito, nunca chegaria a comprar um fusquinha para servir de condução a sua irmã, Verônica.

-Boa – entusiasmou-se Melão pegando papel e lápis – Vou anotar. E quanto ao pessoal que mora em outra cidade? Vamos ter que gastar com o correio...

-Pior que é. – desanimou-se João.

-Já sei. Fazemos uma lista do pessoal de fora que queremos que venham, com presentes, é claro, e ligamos a cobrar.

-Sabe que já estou gostando de você, cunhado?

-A recepção. Muita gente não vai a casamento que não tem recepção.

-Essa é fácil. A recepção vai ser na lanchonete McRonalds, e cada um paga a sua.

-Olá rapazes – os corações dos dois homens estremeceram ao ver suas amadas que chegavam sentando-se perto de seus eleitos.

-Verônica, será que nós dois poderíamos ir até aquela pracinha do outro lado da rua? Eu queria conversar uma coisa com você - a moça olhou-o desconfiada e franzindo o cenho perguntou:

-Você está querendo terminar nosso namoro, Eduardo? – lembrando-se das palavras de Roquis Tão sobre as habilidades guerreiras da irmã, Melão foi rápido em responder.

-Claro que não. Nunca, jamais, em tempo algum – de mãos dadas, eles foram até a faixa de pedestres onde os carros pararam conforme determina a lei para que eles atravessassem calmamente (Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código).

Margarida e Roquis Tão permaneceram à mesa e ele sinalizou para o garçom, que trouxe mais duas cervejas Skol estupidamente geladas e uma dose de pinga. Com carinho ele pegou a mão de sua amada que, desconfiada, perguntou:

-O que você andou aprontando, João?

-Nada minha, malagueta. Eu sou um santo. Você sabe disso.

-Sei – disse ela torcendo o nariz – diz logo.

-Você quer se casar comigo? – Ela parou com a boca aberta (dava até pra usar a cena da cerveja de novo, mas a mesma cena nojenta duas vezes em um capítulo já está bom, né?)

-Diga alguma coisa, Margarida. Por favor. Não, sim, talvez, nem que a vaca tussa, qualquer coisa, por favor – ele estava apreensivo.

Uma lágrima rolou pelo rosto de Margarida.

-Sim, João – disse ela ao mesmo tempo em que abraçava e beijava o homem de sua vida.

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Segurando as mãos um do outro, Melão e Verônica olhavam-se sorrindo envergonhados.

-Veronica...eu...eu...eu...tenho uma coisa pra te perguntar.

-O que Melão?

-Você sabe que sou jornalista, mas a crise está grande e eu sou professor além de fazer uns bicos. Sabe como é, digitação, revisão de monografias, cópias laboratoriais de CDs, DVDs e VHS sobre uma série da Rekord...

-Sei.

-E você sabe que eu gostaria de lhe dar tudo que você merece, mas no momento só posso lhe dar meu amor, meu corpo sarado e uma carona na minha bicicleta Caloi.

-Também sei. Você está me deixando nervosa.

-Vou falar então. Verônica... eu...eu...eu...tenho uma coisa pra te perguntar.

-Fala logo, droga.

-Você quer se casar comigo numa cerimônia simples onde vamos convidar todo mundo pra ganhar os presentes através de cópias de convites preto e branco feitos no computador da delegacia fotocopiados na empresa do Arthur Somuilindo e através de telefonemas a cobrar com recepção no McRonalds onde cada um paga a sua? – disse ele sem respirar.

-Sim Melão – disse ela ao mesmo tempo em que abraçava e beijava o homem de sua vida.

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Pouco depois, Verônica e Margarida passeavam pela cidade enquanto contavam a novidade uma para outra quando Verônica, sempre atenta apesar de ser naturalmente loira, perguntou:

-Margarida, eu tava pensando uma coisa. A gente não tem que fazer um chá de panela?

-Eu nunca tomei chá de panela, prefiro de camomila – a morena respondeu, ignorante aos costumes regionais e da identidade cultural presente nessa celebração.

-Não é isso. Chá de panela é uma festa onde você convida suas amigas e as inimigas também para te darem presentes de casamento. Só para mulheres, sem o noivo, pois as barangosas invejosas podem tentar rouba-lo, por isso homem não entra.

-Festinha de pobre – Margarida torceu o nariz – não vamos fazer isso. Meu pai vai dar tudo para mim e com certeza vai dar muitos presentes para o Melão por seus anos de trabalho e dedicação (OBS. Presentes traduzem-se por casa, carro, móveis, eletrodomésticos, utensílios, enxoval e plano de saúde).

-Você às vezes fala cada coisa, cunhada. Homem é metido, adora dar uma de sustentáculo do lar. Eles não vão aceitar, nós vamos ter que dar nossos pulos e fazer esse chá com nossos próprios recursos.

-Que recursos? Eu ainda ganho mesada! – Margarida exclamou confusa.

-Que saco! Você é uma alfacinha de laboratório mesmo, como diz minha amiga Cimone Bettinha. Eu tenho uns trocados que consegui esconder do João antes de ele enfiar no Zeferino; é uma grana boa, exatos 6 reais e 38 centavos. Quanto você tem?

-Deixa ver – Margarida abriu sua bolsa e despejou o conteúdo sobre o banco da pracinha enquanto elas se sentavam para examinar. Havia diversos objetos de valor: um bubaloo banana, tampinhas de coca-cola para a promoção 10 pontos 3,0 valem um mini CD, Avon Color Trend brilho labial rollete sabor pêssego com gliter, extratos bancários, caneta, bloquinho de anotação em forma de coração, CD da Lorrena Mckennitt, Moden ADSL Speed Touch, Laptop, grampeador, casaco, meias, lista telefônica, revistinha do Avon (Margarida é revendedora), porta-retrato com foto dela e Roquis Tão, escova e pasta de dente, creme para pentear Avon Hidrabalance, agenda, desodorante, protetor solar, DVD de TLW 1º e 2º temporadas e, finalmente, um porta-níquel de plumas vermelhas adornado com diamantes paraguaios de onde Margarida tirou sua única fortuna: exatamente 7 reais e 9 centavos e um passe de ônibus.

-Temos que administrar bem essa grana, cunhada, é muito dinheiro – Verônica olhou com cuidado e falou – Margarida, não existe nota de 3 reais.

-Não? - Surpreendeu-se a amiga.

-Então na verdade você tem?-Veronica pensou um pouco contando nos dedos. – 4 reais e 9 centavos.- Verônica disse olhando para os lados, escondendo rapidamente a fortuna para evitar um possível assalto ou seqüestro relâmpago.

Margarida tinha uma visão muito idealizada da vida e Verônica sabia disso. Vivia em um conto de fadas e agora aprenderia o quanto custam as coisas de verdade... e não demorou muito. Quando foram ao Pão Bento encomendar os salgadinhos, Margarida quase caiu para trás: 18,99 o quilo do salgadinho. É, não seria moleza viver longe da carteira, digo, do amor de seu papi, mas estava disposta a superar todos os obstáculos para ser feliz ao lado de seu amado João Roquis Tão.

Depois de exaustivos 2 minutos e 14 segundos pensando em como bolar um chá de panela sem gastar e, ainda, ganhar muitos presentes, a luz se fez: resolveram seguir o exemplo de seus eleitos e mas com ajuda dos dotes culinários de Finnell iam fazer o chá de panela na casa de Veronica, onde montariam uma barraquinha de comes e bebes e cada um pagaria o seu (porém, sem essa informação no convite), seguindo o mesmo esquema de fabricação dos convites (digitados no computador da delegacia e fotocopiados na empresa de Artur Sômuilindo) e interurbanos a cobrar para os que moram em outras cidades.

-Certo, agora, quem nós vamos chamar? Precisamos de uma lista – Verônica perguntou à cunhada.

-Nada de chamar a gentalha! – ela anunciou.

-Tem que chamar todo mundo... vai que as FD ou ABFF se sentem discriminadas por não serem convidadas e aparecem lá para fazer barraco, já pensou nisso? – a loira já sabia a quem se referia o termo "gentalha" – e além disso elas sempre podem dar uns presentinhos.

-Saco, está bem, mas só as menos perigosas, então...

-Margarida... – Verônica rosnou.

-Ai tá, chama quem você quiser!

-Que bom que concordamos! Não sei, o que você acha da...

CONTINUA...

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E aí, gostaria de ser convidada para participar do chá de panela da Margarida e da Verônica? Então, deixe um review com seu e-mail que você receberá o convite e ainda participará deste super evento social. Participe! Review!