A HISTÓRIA (história mesmo) DOS IRMÃOS TÃO

Capítulo 10 – "Ajoelha e chora"

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Fred Flingstone não é meu, assim como Pinky e Cérebro, Indiana Jones, Hommer Simpson. Zeferino, Mr Magoo, Clark Kent, Peter Parker, Bruce Wayne, Frodo Bolseiro, Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu, Flipper, Garfield, Salsicha, Velma e Daphne não são meus.

OBS: Lady K disse que lembra uma fic chamada Downtown Train. Não li a fic e só vou ler quando terminar essa.

AVISO IMPORTANTE: As experiências contidas nessa estória foram testadas por anos em ambiente controlado de laboratório por técnicos da Nasa. NÃO tentem reproduzir nenhuma delas em casa, crianças.

Algumas referências contidas nessa estória são baseadas em acontecimentos reais. (É sério)

Agradecimentos sinceros e imensos a Lady K como sempre, TRexton, o cãozinho Rock por emprestar seu nome, aos patrocinadores Microsoft, Rede Globo, SBT, Toddynho, Casas Bahia, Lojas Americanas, Fiat, Steven Spielberg, Transbrasil, Parmalat, Victoria's Secret, rações Bonzo, Bubaloo, Nestlé, Havaianas, Veja Limpeza Pesada, Hering, Sonrisal, Engov, Sal de fruta, Loreena Mckennitt, Neston, Avon (de volta após renovação do contrato), Skol, Goianinho, Caloi, Brturbo, Pullman e a todos aqueles que deixaram e continuam deixando reviews.

Rosa – Você fez a seguinte pergunta: "Daphne e Velma na Nasa, mas...ou faz muito tempo que não assisto desenho, ou num entendi direito os que vi, num era uma bonita e meio burra e a outra inteligente e não tão bonita?" Esta resposta é muito fácil. No geral, por mais burra que seja uma mulher, quase sempre será mais esperta do que um homem. Quanto ao João ele tem sido um exemplo para mim na área econômica. Seguindo seu exemplo podemos não ficar ricos, mas nunca teremos problemas com festas de casamento.

Nay – Eu jamais malharia você ou qualquer outra pessoa. Você fez meu ego ultrapassar as nuvens (porque nas nuvens ele sempre está. Você tem razão. Que ninguém duvide da capacidade das barraqueiras. Elas poderiam facilmente ter desvendado o mistério. Isso só não foi possível pq elas estavam fazendo barraco no msn naquela ocasião. Saiba que os diamantes paraguaios são os melhores do mundo (segundo a Lady K que jura que usa pela qualidade e não por serem vendidos em lojas de 1,99). E para provar minha enorme consideração para com você, além de confirmar a existência do glorioso guaraná Goianinho, estou colocando uma lista das marcas de guaraná que existem ou já existiram no país. É claro que devem existir muitos mais além dos citados aqui. Antártica, Bacana, Baré, Bramha, Brasil, Brasilia (Comercializado nos EUA), Convenção, Dolly, Frutilla (fechada após a fábrica não passar pela inspeção, mas já reaberta), Funada, Goianinho, Guarapan, Jesus (famoso no Maranhão), Kuat, Schinkariol, Simba, Skol, Tio Sam, Toby, Tony, Tubaína, Vô Kiko, Xereta

Norma – Escrever essa estória com alguma coerência já é um desafio, imagina explicar algumas coisas em inglês. As negociações para o livro As Aventuras dos Tão estão acontecendo juntamente com as da 4º temporada de TLW. Conclusão: Ninguém faz a mínima idéia do que vai acontecer.

Lady Orth F. – Com este sobrenome você é parente daquele rapaz muito parecido com o Eduardo Melão? Margarida e Verônica tentaram contato com Maria Clara Diniz e o Grupo Vasconcelos e Tabajara, mas descobriram que a organização do evento não sairia a contento (iria sair muito caro e as meninas estão na pior).

Mary – Num vai dar pra mandar dinheiro pro ônibus não. E outra coisa, se quiser comparecer ao casamento começa a andar logo porque vai ser muito em breve. Mas não esqueça os presentes.

Margie/Fabi – Se você queria saber sobre minha identidade era só perguntar. Anota ai. RG 392458-5.

Camila Geisa – Como a grande maioria você já faz parte daquelas que sempre nos honram com seus reviews, então quando você não aparece a gente até se preocupa.

Taíza – Eu tenho uma dúvida. Quando você me chama de "Birosquento, pitombento, carasquiento, fulerento e tudo mais ento" você está me elogiando ou me ofendendo? Estou penalizado(a). Onde moro a xerox realmente custa 10 centavos (se for em grande quantidade 6 centavos).

Nessa Reinehr – Pare de rir e recomponha-se porque senão vai borrar a maquiagem pro casório.

Jéssy – Espero que o equívoco do livrinho tenha sido resolvido. Se você tem tanto dinheiro quanto Verônica e a Marguerite juntas então você é uma mulher rica. Portanto trate de ir comprando os presentes.

Jsmith – Bem-vinda. Que bom que você está gostando. A propósito como todos os outros vai preparando a roupa de festa.

Manu – Minha única resposta pra você. Leia o cap e veja onde seu Henryzinho foi parar.

IMPORTANTE: Para todas as pessoas que colocaram reviews no capítulo anterior foram mandados os belíssimos convites do chá de panela. Alguns voltaram. Aqueles que por algum motivo não conseguiram receber o seu, por favor, informem que acharemos uma forma de enviá-lo. Informem mesmo porque o convite ficou lindinho.

ATENÇÃO para o mais esperado convite de todos os tempos. Aqueles que deixarem seus reviews neste capítulo serão brindados com o exclusivo e disputadíssimo convite para o emocionante casamento de nossos queridos personagens.

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"NÓS VAMOS MATAR VOCÊS!!!!!" – gritaram Margarida e Verônica em uma só voz. A cidade toda ouviu aquele grito e os sismógrafos da região marcaram 9 pontos na escala Richter (a escala Richter vai até 12 pontos. 7 pontos foi a escala do terremoto do México que praticamente destruiu a cidade no final dos anos noventa). Se não tivessem ficado paralisados de pavor, Eduardo e Melão teriam corrido mais rápido do que o papa-léguas dos desenhos.

"Que isso, minha malagueta" – dizia João sem ousar se aproximar de Margarida.

"Que isso, minha florzinha do campo" – dizia Melão sem ousar se aproximar de Verônica.

FLASHBACK

Melão saiu da delegacia com um enorme sorriso nos lábios e abanando uma folha de papel para o futuro cunhado que atravessava a rua ansioso.

"Olha como ficou, João" – Melão mostrou o papel para Roquis Tão, que ficou visivelmente encantado.

"Cunhado, eu nunca vi nada tão bonito na vida. Você é um artista."

"Fala sério?"

"Falo sim. Está maravilhoso. Acho que está faltando só uma coisinha aqui. Um desenhinho pra ficar perfeito."

"Ia ficar melhor sim, mas você conhece alguém que saiba desenhar bem?"

João bateu no peito.

"Você está olhando pro desenhista. Dá isso aqui." – Roquis Tão pegou o papel e uma caneta, apoiou na coxa, colocou a língua pra fora (pra se concentrar melhor) e começou a rabiscar. Quando mostrou a Melão, foi a vez desse se surpreender.

"João. Você é um gênio, um artista nato."

"Agora é só tirar as cópias e enviar pro povo."

"A copiadora do Somuilindo tá saindo com umas manchinhas. Tem problema?"

"Vai ficar melhor ainda. Vai parecer antiguidade, coisa chic. Vamos fazer as cópias e enviar."

"Não vai mostrar pras nossas princesas?"

"É perda de tempo, quem não ia gostar de casar tendo um convite desses? Vamos mandando o que der e quando encontrarmos com elas a gente mostra."

"Boa idéia, você é mesmo um gênio, cunhado."

FIM DO FLASHBACK

Quando Melão e João encontraram as meninas foram logo mostrando aquela m... mercadoria, digo, obra de arte. Elas ficaram bravas, mas foi quando souberam que eles já tinham mandado grande parte dos convites (faltando 2 dias para o casamento) que elas enlouqueceram.

"NÓS VAMOS MATAR VOCÊS!!!!!" – gritaram Margarida e Verônica a uma só voz. A cidade toda ouviu aquele grito e os sismógrafos da região marcaram 9 pontos na escala Richter (a escala Richter vai até 12 pontos. 7 pontos foi a escala do terremoto do México que praticamente destruiu a cidade no final dos anos noventa). Se não tivessem ficado paralisados de pavor Eduardo e Melão teriam corrido mais rápido do que o papa-léguas dos desenhos.

"Que isso minha, malagueta" – dizia João sem ousar se aproximar de Margarida.

"Que isso minha florzinha do campo" – dizia Melão sem ousar se aproximar de verônica.

"Além de não nos mostrar vocês ainda mandaram grande parte sem que a gente desse opinião?"

"Mas num ia dar tempo e..."

"E nada."- interrompeu Margarida com o rosto vermelho de raiva – "quais são os convites que ainda falta mandar?"

"Os das barrrrrr" - falou entre dentes Melão.

"Não entendi" – disse Verônica esticando o ouvido.

"Das barrrrr"- repetiu Roquis Tão.

"Falem direito" –gritou Margarida.

"Os convites das barraqueiras ainda não foram entregues...satisfeitas?" – Desafiou Eduardo.

"Ah não!!!!!!!!!!!!!!" elas gritaram espantadas.

Margarida puxou Verônica pelo braço até um canto.

"Temos que fazer alguma coisa, cunhada. Já imaginou se aquelas mocréias fofoqueiras invejosas espalharem que a gente participou na confecção daquela porcaria?"

"Tem razão. Mas não vai dar tempo de fazer outros convites."

"Não vai dar não. Mas pelo menos a gente tira o corpo fora." - Virou-se para os rapazes. – "mandem pra cá os convites que faltam entregar que a gente vai acrescentar uma coisinha."

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Como dona da casa, Verônica estava na porta recebendo a nata da Sociedade Platôense. E ao mesmo tempo em que as recebia entregava a Margarida os presentinhos. Paninhos de prato, colheres de pau, capas de plástico para liquidificador, peneirinhas, espremedor de alho, etc. Tudo da nova loja da cidade que vendia os produtos a 0,99 centavos (é lógico que o troco de 1 centavo nunca volta). Lady Cilvia jurava que o espremedor de batatas era de legítimo aço inox tramontina, mas no primeiro teste feito com pudim, o metal virou areia. Margarida estava mais mal humorada do que nunca.

"Brega...brega...brega... lixo... barato... chechelento... barrela... pobre..." – resmungava ela enquanto jogava os presentes numa caixa de papelão. "Viu que presentes chinfrins? Eu avisei pra num mandar convite pra gentalha."

"Margarida" – protestou Verônica – "Você mandou convite de Chá de Panela pedindo geladeira conjugada de 13.000,00 reais."

"E cadê? Eu acho assim: é pra dar o que foi pedido, se não for dar, cai fora, não venha pra gente não ter nem que olhar na cara e aturar. Aquela pão dura da Cravo num trouxe a tal da geladeira e ainda tá reclamando por ter que pagar a comida e ainda trouxe um rodinho de pia usado."

"Usado é demais mesmo né?" –concordou Verônica – "Se duvidar de presente de casamento vai nos dar uma daquelas conexões ADSL paraguaias que caem toda hora."

"Ah, isso não. Vou falar com ela depois da festa."

Finnell montou uma banquinha na porta da cozinha onde vendia minúsculos salgadinhos a 1 real cada, água da torneira a 0,50 centavos o copo e água mineral por 1 real (que na verdade também era água da torneira).

Foram feitas muitas brincadeiras, exceto com Margarida que estava com o humor de um pittbull com dor de dente. Verônica também não estava muito contente, principalmente depois de ter visto a droga do convite, mas ela sabia que precisava manter a todos felizes o maior tempo possível para que comprassem os salgadinhos e bebidas. E ao comentar isso com Margarida esta se comprometeu a fazer uma surpresa para Verônica que tremeu pensando no que poderia vir daquela mente imprevisível.

"Atenção, pessoal" – gritou Margarida – "Todas para a outra sala, e acomodem-se. Você também Lady Ca. Para de comer essas balas de gelatina que estragam seus dentes e vem pra cá."

Todas ficaram boquiabertas ao entrar no outro cômodo. Havia latas vazias de tinta de 18 litros improvisadas como banquinho (Margarida pegou emprestado no ferro velho da cidade vizinha) e um palco feito com engradados de madeira onde eram embalados tomates. Todas estavam ansiosas. As luzes se apagaram e o som da Rádio Zanga invadiu toda a sala. Luzes coloridas foram acesas (Margarida havia pintado as lâmpadas usando várias cores de esmalte de unha). E de repente todas se manifestaram ao mesmo tempo.

"OOOOOOOOOOHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!"

Lá estava. ELE. Alto, forte, viril, bonito, másculo, gostoso, sarado, etc, etc, usando chapéu, jaqueta de couro, calça cáqui, chicote e dançando (muito mal). O primeiro e único Indiana Jones.

Desesperada, Verônica pegou Margarida pelo braço.

"Você ficou doida?"

"Fizemos um acordo. Ele fica com 7% das gorjetas."

A loira ficou de boca aberta quando viu o delegado tirando a jaqueta e desabotoando os botões da camisa.

"Mano Jones mata a gente."

"Convidou ela?"

"Eu falei que ia convidar todo mundo."

"Mas ultimamente ela está sumida. Além das aulas de anatomia avançada parece que agora vive no laboratório."

Com essa informação Verônica relaxou.

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Ao mesmo tempo na casa de Hommer Simpson realizava-se a despedida de solteiro que, a principio, deveria ser de João e Melão. Deveria porque Melão, num arroubo de determinação resolveu tomar dois goles (pequenos) seguidos de licor de pequi e simplesmente apagou praticamente entrando em coma alcoólico. Então coube a Roquis Tão fazer as honras. Entre outros compareceram Clark Kent, Peter Parker, Fred Flingstone, Tribunus, Artur Sômuilindo (que ali perderia seu coração), Frodo Bolseiro e até Jorge C estava lá. Indiana Jones havia liberado o prisioneiro por algumas horas para que comparecesse às festividades. Foi um prêmio àquela mente brilhante depois de ter consertado o aparelho de TV da delegacia destruído pelas barraqueiras. E C realmente fizera um trabalho maravilhoso. A TV ficara em pedaços e C usou durepox, massa de silicone cola, durex, esparadrapo, bandaid e transformou aquele aparelho 14 polegadas em uma tv estéreo 33 polegadas.

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Como dizia antes, primeiro Indy tirou a jaqueta de couro, depois a camisa exibindo o peito suado, depois os sapatos e meias (a do pé direito estava furada no dedão), depois as calças cáqui. E lá estava ele. Imponente, vestindo apenas cueca de pelica imitando couro de onça e com tecido fumê transparente nos glúteos. Ele começou a dançar no meio da exigente platéia que colocava moedinhas, vale transporte, vale gás, vale leite, passe de ônibus, ticket refeição, dentro da cueca.

De repente alguém bateu na porta. Depois de alguma insistência Verônica foi atender. Não tinha conseguido escutar antes por causa da histeria das taradas barraqueiras que gritavam sem cessar.

"Lindo, maravilhoso, gostoso" (Viu Mary? Chamei o Indy de gostoso também.)

Quando abriu a porta Verônica quase caiu ao ver Mano Jones com um presentinho (um pingüim de geladeira com o pescoço quebrado, colado com durepox e bandaid que também fora consertado por Jorge C). E então que o pior aconteceu.

Atraída pelo barulho das taradas barraqueiras ela adentrou a sala e viu seu delegado preferido vestindo a apenas cueca de pelica imitando couro de onça e com tecido fumê transparente nos glúteos que ela lhe dera uma semana antes, tilintando com o barulho das moedinhas.

"IIINNNDDDIIIAAANNNAAA JJJOOONNNEESSS!!!" – gritou Mano a plenos pulmões. Indiana parou como se fosse uma estátua. O silêncio tomou conta de toda a sala. Mano continuou gritando. – "A próxima aula que vou fazer com você vai ser sua autópsia." Profundamente ofendida em sua dignidade e auto-estima feminina, Mano ainda olhou indignada para seu macho, lembrando-se de todas as juras de amor que ele lhe fizera e saiu indignada, bufando feito um dragão irado.

Indy, já despertando para a gravidade da situação, catou suas calças, colocou em uma perna e quando ia colocar na outra, desequilibrou-se e caiu, fazendo as moedas e vales saírem voando (as barrakeiras que não são bobas, pegaram tudo de volta, em meio a mais um barrako). Porém, naquele momento, tudo que interessava era recuperar sua bióloga do amor. Vestiu, com muito esforço, suas calças, a camisa, sem abotoar e, nas mãos, carregava as botas, o chapéu e o chicote.

"Mano Jones, minha tigresa, volta aqui!" gritava enquanto corriam pelo centro da cidade (lotado, visto que era dia dos namorados e todos estavam procurando os presentes para a data).

No meio da praça central, num palco improvisado, o Grupo Tradição cantava seus grandes sucessos para os apaixonados:

"Tava cansado de me fazer de bonzinho

Te chamando de benzinho de amor e de patroa

Esta malvada me usava e me esnobava

E judiava muito da minha pessoa

Endureci resolvi bancá o machão

Ai ficou bem bom agora é do meu jeito

De hoje em diante sempre que eu te chamar

Acho bom tu ajoelhá e me tratá com respeito"

Indiana, enchendo-se de coragem e já com a língua de fora de tanto correr atrás de sua fêmea, jogou longe suas botas, ajeitou o chapéu na cabeça, arrancou a camisa (que estava ainda desabotoada) e apontou o chicote para Mano Jones, falando sério e imperativo:

"Mano Jones, é a última vez que eu peço com carinho!"

"Vai te catar!" ela gritou sem nem sequer se indignar a virar-se, andando com passos largos.

Foi quando o Grupo Tradição cantou o refrão que mudaria a vida de Indy e Mano Jones:

"joelha e chora ajoelha e chora

Quanto mais eu passo laço muito mais ela me adora [...]

Mas o efeito do remédio que eu dei

Foi melhor do que eu pensei ela faz o que eu quiser

Me lava a roupa,lava os pratos e cuida os filhos

Anda nos trilhos garrô preço essa muié

Faz cafuné me abraça com carinho

Me chama de docinho comecei me preocupar

Eu tô achando que esta mulher danada

Ficou mal acostumada e tá gostando de apanhar"

De repente ouviu-se um estalido e o chicote voou prendendo Mano pela cintura. Indiana puxou o chicote trazendo a moça para junto de seu corpo suado.

"Mano Jones, você é minha." - disse ele numa voz profundamente sensual, inclinou a moça e beijando-a com a intensidade de um desentupidor profissional de pia. Emocionados, todos que estavam na rua começaram a aplaudir a cena.

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Na despedida, onde trabalhavam de graça algumas das ex de Roquis Tão (coisa que margarida não sabia e nem poderia saber), os convidados se deliciavam com bolo (Bolo extra macio e gostoso marca Pulmann). E quando a música começou a tocar e lá de dentro surgiu...

Com os olhos quase saindo fora das órbitas (fato que foi impedido pelos óculos) Artur Sômuilindo pensou na tradicional trovinha dos peões do MS (viu dona Mary. Num fui eu quem escreveu o gostosa não. É uma citação) "...taí uma potranca que eu podia pegar e engravidar com uma boa safra de espermatozóides perfeitos, assim eu seria objeto de inveja da peãozada. E além de tudo, que gostosa!!" E nesse momento o simpático velhinho sabia que perdera seu coração para Dannielle.

Numa ridícula tentativa de reconquistar Roquis Tão, ela havia se oferecido para fazer um streap-tease na despedida, usando como palco caixas de papelão de geladeira, doação do sogrinho Somuilindo que trocara recentemente suas geladeiras velhas da fábrica de refrigerecos por modelos novos e sofisticados.

Enquanto começava a dançar, usando um micro vestido branco, já retirando as alcinhas e expondo seu soutien Duloren, o palco improvisado despencou e a moça se espatifou no chão feito jaca madura. Os presentes, boquiabertos, não sabiam se riam da catástrofe ou se ficavam excitados, pois Danielle, sem calcinha, estava expondo os fundilhos pra quem quisesse ver. Ela olhava confusa ao redor, envergonhada do micão que acabara de passar, quando, do meio da multidão de lobos esfomeados, vinha Artur Somuilindo. Ele estendeu gentilmente a mão para a mulher semi-nua e a cobriu com seu paletó.

"Venha minha, jovem. Este lugar não é para uma a]dama como você" E assim ele a escoltou até a saída, deixando todos boquiabertos e, o que é pior, acabando com a festa.

CONTINUA...