A HISTÓRIA (história mesmo) DOS IRMÃOS TÃO
Capítulo 11 – "Saco de gatos ou balaco-baco "
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Fred Flingstone não é meu, assim como Pinky e Cérebro, Indiana Jones, Hommer Simpson. Zeferino, Mr Magoo, Clark Kent, Peter Parker, Bruce Wayne, Frodo Bolseiro, Samwise Gamgi, Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu, Flipper, Garfield, Salsicha, Velma e Daphne, James Bond, Fox Mulder, não são meus.
OBS: Lady K disse que lembra uma fic chamada Downtown Train. Não li a fic e só vou ler quando terminar essa.
AVISO IMPORTANTE: As experiências contidas nessa estória foram testadas por anos em ambiente controlado de laboratório por técnicos da Nasa. NÃO tentem reproduzir nenhuma delas em casa, crianças.
Algumas referências contidas nessa estória são baseadas em acontecimentos reais. (É sério)
Agradecimentos sinceros e imensos a Lady K como sempre, TRexton, o cãozinho Rock por emprestar seu nome, aos patrocinadores Microsoft, Rede Globo, SBT, Toddynho, Casas Bahia, Lojas Americanas, Fiat, Steven Spielberg, Transbrasil, Parmalat, Victoria's Secret, rações Bonzo, Bubaloo, Nestlé, Havaianas, Veja Limpeza Pesada, Hering, Sonrisal, Engov, Sal de fruta, Loreena Mckennitt, Neston, Avon (de volta após renovação do contrato), Skol, Goianinho, Caloi, Brturbo, Pullman, Tilibra e a todos aqueles que deixaram e continuam deixando reviews.
Agradecimentos especiais ao programa O povo na TV (do Picarelli) pela ajuda incessante nas buscas do cãozinho Rocky da Lady K que havia desaparecido, apesar de ele estar em casa quando as buscas começaram.
Manu Jones – Ainda bem que conquistei o delegado
Taiza – Se é para interpretar como eu quiser as suas palavras, então obrigado (a) pelos elogios. Como sei que você me adora, então nunca ia me xingar. Economize. Mande as coisas que você quiser para mim que tiro cópia a um precinho camarada. Quanto ao pobre Somuilindo, é com o coração embargado que lamento informar, mas neste capítulo uma trágica tragédia (trágica tragédia porque a tragédia é grande mesmo) irá acontecer.
Rosa – Esqueça o processo. Eu avisei no capítulo 4 (5 no FF) que "Algumas pessoas citadas nesse capítulo realmente existem. Os nomes foram alterados para preservar as identidades e privacidade das mesmas.". Então é impossível descobrir a identidade verdadeira das pessoas citadas nesta fic. Quanto à reclamação dos presentes eu não tenho nada com isso. Fui apenas mensageiro (a) das meninas: Verônica e Margarida.
Lady Orth F. – Se você é noiva do Sr Orth, o nome não deveria ser acrescentado apenas após o casamento? Nossa querida Lady Fê não entrou no capítulo anterior por estar sendo reservada uma grande cena para ela.
Jú Brosnan. – Motivos técnicos realmente causam transtornos, porém apenas atrasam, mas não impedem o verdadeiro adorador das fics de ler suas estórias preferidas. Recebeu o livrinho?
Nessa Reinehr – Como você já deve estar sabendo, o casamento será realizado agorinha mesmo. Então vista sua melhor roupinha e corra pra cá. Nós esperamos.
MARGIE100% - Por que sempre encontro um review ofensivo entre tantos elogios? Acho que alguém tem inveja do sucesso do grande Vy e insere reviews agressivos. Nunca uma pergunta foi respondida de forma tão direta quanto a sua. Quanto a sua investigação, eu lhe digo: A verdade está lá fora, ou aqui dentro.
Mary – Você foi citada nominalmente no capítulo. Isto é uma honra. E como eu posso mudar o estilo de uma fic que não tem estilo algum?
Jéssica Smith – Termina logo esse vestido. Concordo que os meninos estavam tentando ajudar. Elas são muito estressadas e exigentes.
Jú – Se existe uma coisa que ninguém pode reclamar nesta fic é de pedido não atendido. Alguém reclamou da morte dos ratinhos e eles foram ressuscitados, reclamaram da falta de romance R&M e olha o casório ai, pediram participação do Garfield e ele apareceu. Você só não foi atendida por um motivo. Você não pediu.
Nay – Sobre os xingamentos. Você não faz idéia de como meu coração fica em pedaços quando tenho que escrever algum termo pejorativo. Mas a estória pede que esses termos sejam escritos e eu não posso me omitir, afinal tenho que comprar o leite das crianças. Realmente você detectou um erro e este está sendo corrigido neste capítulo, então você pode perdoar o erro imperdoável?
..........................................
Nunca a igreja da cidade havia estado tão lotada. Como Sômuilindo havia liberado a máquina copiadora e Fred Flingstone (aquele do Sedex 10, lembram?) deu de presente de casamento os selos, Roquis Tão e Melão enviaram convites para todas as pessoas que conheciam e para as que não conheciam também (foram pegando na lista os nomes chic e diferentes, na esperança de que fossem ricos e dessem bons presentes).
Conforme combinado, ligaram a cobrar para diversas pessoas. E foi em um desses telefonemas que Roquis Tão confundiu-se ao discar. Alguém atendeu do outro lado e ele fez o convite, apesar de não conseguir entender muita coisa do que a pessoa do outro lado da linha dizia:
-Sí, ¿qué dijo usted? – a voz do outro lado disse ao atender.
-Eu? Eu não disse nada, não. Eu to é ligando para convidar pro meu casamento, na igreja...
-¿Qué dijo? ¿Iglesia?
-Não, minha senhora. Não vai estar nem o Julio Iglesias e nem o Enrique Iglesias...
E foi assim, com algumas falhas, porém seguindo os princípios básicos da lingüística tradicionalista de que basta haver um emissor (falante), um receptor (ouvinte), um canal (o telefone) e um código (a língua) para que haja comunicação, que Roquis Tão se fez entender até no México.
E lá estavam os convidados vindos direto da cidade de Santa Madalena: Soledad, Antonio, José e Verinha. Eles falavam uma língua estranha, mas eram boas pessoas e estavam se divertindo.
Indiana Jones trouxe um amigo que preferiu ficar sentado na última fila. Mas todos reparavam nele. Até que uma das barraqueiras finalmente tomou coragem e se aproximou.
"Sem querer ser xereta, eu poderia saber quem é você?" – perguntou Jú.
O homem vestido em um impecável smoking olhou meio de lado e respondeu.
"Bond...James Bond."
E lá estavam também todas as barraqueiras, que ficaram boquiabertas quando a dona da barraca de acarajé chegou com o novo namorado, Fox Mulder. O rapaz era meio estranho, afinal, estava de terno e sobretudo num calor de 45°C, mas enfim, o amor é cego.
João Roquis Tão e Eduardo Melão esperavam suas amadas no altar. Os dois com ternos de tergal comprado nas Casas Pernambucanas em 16 vezes sem entrada e sapatos Vulcabrás modelo 752. Na lapela, João colocara uma margarida e Melão, um raminho de flores do campo. De repente os olhinhos dos dois rapazes brilharam em direção ao fundo da igreja: lá estavam suas amadas, trajando vestidos de seda que Margarida fizera com capricho. O dela todo bordado com pequenas margaridas amarelas e o de Verônica, com flores do campo. Entre as duas, vestindo um fraque de corte italiano, conduzindo-as até o altar, estava o sorridente Artur Sômuilindo.
E lá estavam os padrinhos e madrinhas, Indiana Jones e Mano Jones, Finnell e Tribunus, Açaí e o noivo Jao (Não é Jão). E tudo corria maravilhosamente. Entretanto, quando o padre ia dizer o famoso "pode beijar a noiva", o que parecia ser uma cerimônia perfeita, quase se transformou em completo desastre.
Os Tão eram considerados bons amigos das pessoas da cidade e as FD e ABFF resolveram fazer uma surpresa que quase colocou tudo a perder. Começaram em coro a cantar a versão da música do Titanic (My Heart Will Go On, lembram?). O coral era chinfrim e estava bem ruim, mas não horrível. Só que quando Lady Ca começou a cantar a parte solo, a igreja tremeu. Margarida e Verônica começaram a ficar verdes e nauseadas. Roquis Tão e Melão perceberam que a lua de mel estava seriamente ameaçada.
"Agüenta aí, padre. A gente já volta" – disseram João e Eduardo sinalizando para seus amigos. Cada um pegou em um dos braços da gralha (digo, Lady Ca) enquanto Indy pegava em uma das pernas e Tribunus agarrava a outra. E juntos carregaram, sem que ela parasse sua sinistra cantoria, a encrenqueira, que usava um vestido longo vermelho com decote profundo, estilo frente única, costas de fora, abertura lateral na altura da virilha e muitos diamantes paraguaios distribuídos em uma tiara, pulseiras, anéis, colar, bracelete e tornozeleira; cabelos agora em tom loiro avelã n° 7.35 e luzes; no rosto, Beyond Color base revitalizante FPS 12 n° 02 (soft bisque), Encore pó compacto bege médio, Color Trend duo de sombras n° 319 (Sunrise / Artic Rose), Beyond Color máscara ultra-alongadora de cílios e Ultra Color Rich baton n° 18 (Glamour), tudo da Avon, para fora da igreja antes que fosse tarde demais.
E quando o padre finalmente disse o "pode beijar a noiva", João Roquis Tão e Margarida Cruz Tão e Verônica Lei Tão e Eduardo Melão Tão já se estavam se beijando (de língua) há séculos.
.........................................
Indiana Jones e Mano Jones casaram-se 2 meses depois dos Tão e foram muito felizes, embora Indy tivesse crises se ciúme toda vez que ouvia falar do ex de Mano, Gaiu, um motoqueiro rebelde.
Finnell também casou com Tribunus. Juntos abriram uma empresa que fornecia quentinha de qualidade aos presidiários da região. Filé mignon, faisão, salmão, água mineral Perrier ou Chiltem Hill's, vinho Bordeaux Château Barbe Blanche Lussac, entre outras iguarias faziam parte do cardápio (na verdade respectivamente acém, galinha, piaba de rio, água da torneira, vinho sangue de boi). Tiveram três filhos lindos, muito parecidos com o pai. Pele esverdeada e singelos dentinhos pontiagudos.
João e Melão pretendiam sustentar suas amadas apenas com o suor do rosto. Margarida e Verônica que, como a maioria das mulheres, pensavam bem mais à frente, conversaram com eles dizendo que ficariam entediadas tendo que ficar o dia inteiro em casa até que eles finalmente concordaram que elas tivessem um passatempo. E assim elas criaram a Tão Design e Beleza. Especializada em alta costura e produtos naturais de beleza. E como mulheres conscientes de suas obrigações para como a comunidade elas se uniram ao delegado Indiana Jones em uma tentativa de recuperar criminosos irrecuperáveis, empregando Jorge C. como supervisor de qualidade dos produtos de beleza.
Como os negócios iam muito bem, após alguns meses vivendo na mesma casa, Margarida e Verônica se tornaram muito mais do que amigas: tornaram-se irmãs que se adoravam (traduzindo: brigavam como cão e gato) e por isso decidiram que antes que se matassem o melhor seria viverem em casas separadas.
E assim, João e Margarida permaneceram na antiga casa da fazenda. Com capricho Roquis Tão ia ampliando a casinha até chegar aos confortáveis 15 quartos que daria abrigo aos futuros 11 filhos do casal. Foram eles: os gêmeos João Roquis Tão Júnior e João Roquis Tão Filho, as gêmeas Margarida (que era a cara da mãe) e Marguerite (Margarida adorava aqueles chiques nomes franceses), os trigêmeos Artur, Conan e Doile, novamente gêmeos Cherloque e Rolmes e finalmente Rakel e Uiliam (Em homenagem a seus atores preferidos).
Melão e Verônica, por sua vez, construíram uma casinha modesta em cima de uma milenar e enorme árvore (devidamente autorizados pelo IBAMA). Uma morada simples e aconchegante com elevador, 5 suítes (com ar condicionado, banheira de hidromassagem), sala de jantar com mesa para 20 convidados, home theater, biblioteca com 15.000 volumes, piscina semi-olímpica, academia de ginástica e sauna, que abrigaria o casal e seus futuros 2 filhos Deivid Melão Tão e Genifer Melão Tão (Em homenagem a seus atores preferidos). É claro que a casa era toda acolchoada e com móveis emborrachados para evitar que Eduardo e seu herdeiro Deivid se machucassem ao bater a cabeça.
..........................................
A vidinha de nossos heróis prosseguia tranqüila até que inevitáveis e tristes fatos da vida se abateram sobre eles.
O telefone tocou às três horas da manhã na casa de João e Margarida. Ao atender ela começou a chorar.
"O que foi, minha malagueta?" – disse João preocupado com a esposa, na época aos 8 meses e 29 dias de gravidez dos gêmeos Cherloque e Rolmes.
"Meu pai, João. Aconteceu alguma coisa." – Ela soluçava incontrolavelmente.
Vestiram-se rapidamente e, acompanhados de Verônica (na época grávida de 8 meses e 29 dias de seu primeiro filho) correram até a casa de Sômuilindo onde encontraram, além do delegado Indiana Jones, os agora investigadores James Bond e Fox Mulder, o carcereiro Frodo Bolseiro e seu grande amigo Samwise Gamgi, a assistente Acaí (grávida de 8 meses e 29 dias de seu segundo filho), o caçador Tribunus e a esposa Finnel (grávida de 8 meses e 29 dias de seu terceiro filho), um carro de polícia, uma ambulância e um rabecão, além de uma multidão de curiosas (Leia-se "barraqueiras").
A noite anterior havia sido tão feliz. Após um longo namoro de exatos 10 dias e 15 horas, Artur finalmente se casara com Dannielle (antigo affair de João) em regime de comunhão de bens. A moça insistira que o casamento só deveria consumado após o casamento. Perdidamente apaixonado, o simpático velhinho concordou. Foi uma festa realmente linda, onde o o doce velhinho entregou seu coração e sua fortuna, mas que infelizmente terminaria tragicamente menos de cinco horas depois.
Roquis Tão se dirigiu até a melhor e única médica da cidade, Macelga.
"O que houve, doutora? Pode dizer a verdade, sem rodeios." – disse ele abraçado à esposa, que chorava histericamente.
"O senhor Artur..."
"Vamos, doutora. Nós vamos ser fortes, diga lá" ele a interrompeu, enquanto Margarida, chorando, assoava o nariz num pedaço de papel higiênico (ela tinha um rolo na mão, daqueles com cheirinho e cor de pêssego, dá para imaginar o barulho, né?).
"Como eu ia dizendo..."
"Porque tem médico que gosta de enrolar, e comigo é na cara. Se tem que falar, que fale logo, né?"
Macelga, já de mal humor, suspirou seca, porém gentil: "Eu vou dizer, droga! Mas cala a boca, não me interrompe mais, que saco! Cambada de jacú do mato!"
Margarida desatou a chorar mais. "Foi mal, doutora. Ninguém vai mais interromper a senhora" ele disse tirando o chapéu da cabeça e abaixando-a em sinal de respeito.
"Pois como eu disse" ela parou olhando bem na cara de Roquis Tão, esperando que ele a interrompesse. E continuou: "O seu Artur..." ela parou de novo. Silêncio. Segura de que ele finalmente a ouviria, voltou: "O que aconteceu foi que..."
"Ai de quem interromper a senhora, doutora. Ah mas eu dou um chute no saco desse infeliz!"
"Não precisa, eu faço isso por você!" ela disse enquanto num movimento mais rápido que os de Bruce Lee, ela afastou Margarida e meteu um chute certeiro nos documentos de Roquis Tão, nocauteando-o instantaneamente, dando-lhe tempo apenas para suspirar um "Ai" quase sem voz.
"Tentamos de tudo, mas a foi inevitável." – finalmente disse a doutora para Margarida.
Margarida correu para a maca onde jazia o corpo coberto e o abraçou chorando desesperada.
"PPPAAAPPPAAAAIIII!!!!!!"
"O que?" – respondeu uma voz. Ela levantou a cabeça para ver Artur Sômuilindo saindo da casa vestindo um roupão de seda vinho, calças de pijama negras, meias brancas, chinelo de tecido combinando com o roupão e fumando seu cachimbo.
"Mas o que aconteceu?" – perguntou Melão curioso.
"Minha querida e amada Dannielle" - respondeu Artur muito tristonho – "não resistiu à nossa noite de núpcias"
Todos se abraçaram entre lágrimas. De repente, Verônica segurou com força no braço de Melão.
"O que foi, minha flor do campo?" - disse Eduardo preocupado com a esposa.
"A bolsa estourou." – choramingou. Macelga correu para socorrer a loira, que foi levada para a ambulância acompanhada de seu dedicado marido.
"Doutora" – chamou uma voz – "minha malagueta também está prestes a dar a luz."
Dedicada, Macelga correu para acudir a morena, que foi levada para a ambulância acompanhada de seu dedicado marido e de Sômuilindo.
"Doutora" – chamou Tribunus – "minha Finnellzinha."
Mais uma vez ela acudiu colocando Finnell e Tribunus na ambulância onde já estavam Verônica e Margarida, prestes a dar a luz, e seus respectivos esposos e Sômuilindo.
"Calma, meu docinho" – Pegando a mão de sua alma gêmea, Verônica tentava acalmar o pai de primeira viagem Melão que tremia tal e qual vara verde.
Mas quando alguém gritou que Açaí também estava prestes a dar a luz, Macelga reagiu rapidamente e gritou:
"Chamem um ônibus."
(Teoria de Jorge C.: 8 meses e 29 dias antes ocorrera um apagão de exatos dois minutos na região, então...)
.......................................................................
Sempre escrevendo, Lady Fê estava sentada no banco da pracinha central da cidade. Fechou o caderno marca Tilibra com capa do Ursinho Poo e parecendo estar com pressa, começava a correr quando alguém a chamou.
"Ei, Mana.' – Lady Fê virou-se e surpreendeu-se ao ver Lady Ca trajando uma roupa vermelha e prata de veludo e miçangas costuradas, com sutiã, cinturão, tiara, saia, véu, dois pares de brincos, colar, pulseira.
"Que diacho de roupa é essa, mana?"
"Estou aprendendo dança do ventre. Já que o pessoal não quer reconhecer as qualidades da minha voz, vou tentar carreira artística em outra área onde realmente me valorizem. Aonde você vai com tanta pressa?"
"Consegui um editor para publicar a história de nossos queridos amigos, os Tão. Tenho que entregar agora."
"Então vai... corre." – e como uma flecha Lady Fê correu.
............................................................................ .............
"Fim" - escreveu Lady K terminando a digitação do texto.
"Pronto, missão cumprida" – ela sorria quando sentiu uma mão tocar-lhe o ombro. Virou-se para ver a criatura mais imponente que já conhecera. "Vygotsky!!!!!!! Você aqui em Campo Grande?" – Maravilhada ela não conseguia fechar a boca.
"Bom trabalho, Grilo Falante. Nós conseguimos."
"Posso publicar?" – gaguejou Lady K emocionada por finalmente encontrar-se com seu (sua) mentor (mentora).
"Ainda não. Acrescente só mais uma coisinha ai no final."
"O que?"
"Escreve aí..."
FINALMENTE NO PRÓXIMO CAPÍTULO: A REVELAÇÃO DE VYGOTSKY (isso é... se deixarem reviews).
CONTINUA...
Capítulo 11 – "Saco de gatos ou balaco-baco "
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Fred Flingstone não é meu, assim como Pinky e Cérebro, Indiana Jones, Hommer Simpson. Zeferino, Mr Magoo, Clark Kent, Peter Parker, Bruce Wayne, Frodo Bolseiro, Samwise Gamgi, Scooby Doo, Snoopy, Pluto, Bidu, Flipper, Garfield, Salsicha, Velma e Daphne, James Bond, Fox Mulder, não são meus.
OBS: Lady K disse que lembra uma fic chamada Downtown Train. Não li a fic e só vou ler quando terminar essa.
AVISO IMPORTANTE: As experiências contidas nessa estória foram testadas por anos em ambiente controlado de laboratório por técnicos da Nasa. NÃO tentem reproduzir nenhuma delas em casa, crianças.
Algumas referências contidas nessa estória são baseadas em acontecimentos reais. (É sério)
Agradecimentos sinceros e imensos a Lady K como sempre, TRexton, o cãozinho Rock por emprestar seu nome, aos patrocinadores Microsoft, Rede Globo, SBT, Toddynho, Casas Bahia, Lojas Americanas, Fiat, Steven Spielberg, Transbrasil, Parmalat, Victoria's Secret, rações Bonzo, Bubaloo, Nestlé, Havaianas, Veja Limpeza Pesada, Hering, Sonrisal, Engov, Sal de fruta, Loreena Mckennitt, Neston, Avon (de volta após renovação do contrato), Skol, Goianinho, Caloi, Brturbo, Pullman, Tilibra e a todos aqueles que deixaram e continuam deixando reviews.
Agradecimentos especiais ao programa O povo na TV (do Picarelli) pela ajuda incessante nas buscas do cãozinho Rocky da Lady K que havia desaparecido, apesar de ele estar em casa quando as buscas começaram.
Manu Jones – Ainda bem que conquistei o delegado
Taiza – Se é para interpretar como eu quiser as suas palavras, então obrigado (a) pelos elogios. Como sei que você me adora, então nunca ia me xingar. Economize. Mande as coisas que você quiser para mim que tiro cópia a um precinho camarada. Quanto ao pobre Somuilindo, é com o coração embargado que lamento informar, mas neste capítulo uma trágica tragédia (trágica tragédia porque a tragédia é grande mesmo) irá acontecer.
Rosa – Esqueça o processo. Eu avisei no capítulo 4 (5 no FF) que "Algumas pessoas citadas nesse capítulo realmente existem. Os nomes foram alterados para preservar as identidades e privacidade das mesmas.". Então é impossível descobrir a identidade verdadeira das pessoas citadas nesta fic. Quanto à reclamação dos presentes eu não tenho nada com isso. Fui apenas mensageiro (a) das meninas: Verônica e Margarida.
Lady Orth F. – Se você é noiva do Sr Orth, o nome não deveria ser acrescentado apenas após o casamento? Nossa querida Lady Fê não entrou no capítulo anterior por estar sendo reservada uma grande cena para ela.
Jú Brosnan. – Motivos técnicos realmente causam transtornos, porém apenas atrasam, mas não impedem o verdadeiro adorador das fics de ler suas estórias preferidas. Recebeu o livrinho?
Nessa Reinehr – Como você já deve estar sabendo, o casamento será realizado agorinha mesmo. Então vista sua melhor roupinha e corra pra cá. Nós esperamos.
MARGIE100% - Por que sempre encontro um review ofensivo entre tantos elogios? Acho que alguém tem inveja do sucesso do grande Vy e insere reviews agressivos. Nunca uma pergunta foi respondida de forma tão direta quanto a sua. Quanto a sua investigação, eu lhe digo: A verdade está lá fora, ou aqui dentro.
Mary – Você foi citada nominalmente no capítulo. Isto é uma honra. E como eu posso mudar o estilo de uma fic que não tem estilo algum?
Jéssica Smith – Termina logo esse vestido. Concordo que os meninos estavam tentando ajudar. Elas são muito estressadas e exigentes.
Jú – Se existe uma coisa que ninguém pode reclamar nesta fic é de pedido não atendido. Alguém reclamou da morte dos ratinhos e eles foram ressuscitados, reclamaram da falta de romance R&M e olha o casório ai, pediram participação do Garfield e ele apareceu. Você só não foi atendida por um motivo. Você não pediu.
Nay – Sobre os xingamentos. Você não faz idéia de como meu coração fica em pedaços quando tenho que escrever algum termo pejorativo. Mas a estória pede que esses termos sejam escritos e eu não posso me omitir, afinal tenho que comprar o leite das crianças. Realmente você detectou um erro e este está sendo corrigido neste capítulo, então você pode perdoar o erro imperdoável?
..........................................
Nunca a igreja da cidade havia estado tão lotada. Como Sômuilindo havia liberado a máquina copiadora e Fred Flingstone (aquele do Sedex 10, lembram?) deu de presente de casamento os selos, Roquis Tão e Melão enviaram convites para todas as pessoas que conheciam e para as que não conheciam também (foram pegando na lista os nomes chic e diferentes, na esperança de que fossem ricos e dessem bons presentes).
Conforme combinado, ligaram a cobrar para diversas pessoas. E foi em um desses telefonemas que Roquis Tão confundiu-se ao discar. Alguém atendeu do outro lado e ele fez o convite, apesar de não conseguir entender muita coisa do que a pessoa do outro lado da linha dizia:
-Sí, ¿qué dijo usted? – a voz do outro lado disse ao atender.
-Eu? Eu não disse nada, não. Eu to é ligando para convidar pro meu casamento, na igreja...
-¿Qué dijo? ¿Iglesia?
-Não, minha senhora. Não vai estar nem o Julio Iglesias e nem o Enrique Iglesias...
E foi assim, com algumas falhas, porém seguindo os princípios básicos da lingüística tradicionalista de que basta haver um emissor (falante), um receptor (ouvinte), um canal (o telefone) e um código (a língua) para que haja comunicação, que Roquis Tão se fez entender até no México.
E lá estavam os convidados vindos direto da cidade de Santa Madalena: Soledad, Antonio, José e Verinha. Eles falavam uma língua estranha, mas eram boas pessoas e estavam se divertindo.
Indiana Jones trouxe um amigo que preferiu ficar sentado na última fila. Mas todos reparavam nele. Até que uma das barraqueiras finalmente tomou coragem e se aproximou.
"Sem querer ser xereta, eu poderia saber quem é você?" – perguntou Jú.
O homem vestido em um impecável smoking olhou meio de lado e respondeu.
"Bond...James Bond."
E lá estavam também todas as barraqueiras, que ficaram boquiabertas quando a dona da barraca de acarajé chegou com o novo namorado, Fox Mulder. O rapaz era meio estranho, afinal, estava de terno e sobretudo num calor de 45°C, mas enfim, o amor é cego.
João Roquis Tão e Eduardo Melão esperavam suas amadas no altar. Os dois com ternos de tergal comprado nas Casas Pernambucanas em 16 vezes sem entrada e sapatos Vulcabrás modelo 752. Na lapela, João colocara uma margarida e Melão, um raminho de flores do campo. De repente os olhinhos dos dois rapazes brilharam em direção ao fundo da igreja: lá estavam suas amadas, trajando vestidos de seda que Margarida fizera com capricho. O dela todo bordado com pequenas margaridas amarelas e o de Verônica, com flores do campo. Entre as duas, vestindo um fraque de corte italiano, conduzindo-as até o altar, estava o sorridente Artur Sômuilindo.
E lá estavam os padrinhos e madrinhas, Indiana Jones e Mano Jones, Finnell e Tribunus, Açaí e o noivo Jao (Não é Jão). E tudo corria maravilhosamente. Entretanto, quando o padre ia dizer o famoso "pode beijar a noiva", o que parecia ser uma cerimônia perfeita, quase se transformou em completo desastre.
Os Tão eram considerados bons amigos das pessoas da cidade e as FD e ABFF resolveram fazer uma surpresa que quase colocou tudo a perder. Começaram em coro a cantar a versão da música do Titanic (My Heart Will Go On, lembram?). O coral era chinfrim e estava bem ruim, mas não horrível. Só que quando Lady Ca começou a cantar a parte solo, a igreja tremeu. Margarida e Verônica começaram a ficar verdes e nauseadas. Roquis Tão e Melão perceberam que a lua de mel estava seriamente ameaçada.
"Agüenta aí, padre. A gente já volta" – disseram João e Eduardo sinalizando para seus amigos. Cada um pegou em um dos braços da gralha (digo, Lady Ca) enquanto Indy pegava em uma das pernas e Tribunus agarrava a outra. E juntos carregaram, sem que ela parasse sua sinistra cantoria, a encrenqueira, que usava um vestido longo vermelho com decote profundo, estilo frente única, costas de fora, abertura lateral na altura da virilha e muitos diamantes paraguaios distribuídos em uma tiara, pulseiras, anéis, colar, bracelete e tornozeleira; cabelos agora em tom loiro avelã n° 7.35 e luzes; no rosto, Beyond Color base revitalizante FPS 12 n° 02 (soft bisque), Encore pó compacto bege médio, Color Trend duo de sombras n° 319 (Sunrise / Artic Rose), Beyond Color máscara ultra-alongadora de cílios e Ultra Color Rich baton n° 18 (Glamour), tudo da Avon, para fora da igreja antes que fosse tarde demais.
E quando o padre finalmente disse o "pode beijar a noiva", João Roquis Tão e Margarida Cruz Tão e Verônica Lei Tão e Eduardo Melão Tão já se estavam se beijando (de língua) há séculos.
.........................................
Indiana Jones e Mano Jones casaram-se 2 meses depois dos Tão e foram muito felizes, embora Indy tivesse crises se ciúme toda vez que ouvia falar do ex de Mano, Gaiu, um motoqueiro rebelde.
Finnell também casou com Tribunus. Juntos abriram uma empresa que fornecia quentinha de qualidade aos presidiários da região. Filé mignon, faisão, salmão, água mineral Perrier ou Chiltem Hill's, vinho Bordeaux Château Barbe Blanche Lussac, entre outras iguarias faziam parte do cardápio (na verdade respectivamente acém, galinha, piaba de rio, água da torneira, vinho sangue de boi). Tiveram três filhos lindos, muito parecidos com o pai. Pele esverdeada e singelos dentinhos pontiagudos.
João e Melão pretendiam sustentar suas amadas apenas com o suor do rosto. Margarida e Verônica que, como a maioria das mulheres, pensavam bem mais à frente, conversaram com eles dizendo que ficariam entediadas tendo que ficar o dia inteiro em casa até que eles finalmente concordaram que elas tivessem um passatempo. E assim elas criaram a Tão Design e Beleza. Especializada em alta costura e produtos naturais de beleza. E como mulheres conscientes de suas obrigações para como a comunidade elas se uniram ao delegado Indiana Jones em uma tentativa de recuperar criminosos irrecuperáveis, empregando Jorge C. como supervisor de qualidade dos produtos de beleza.
Como os negócios iam muito bem, após alguns meses vivendo na mesma casa, Margarida e Verônica se tornaram muito mais do que amigas: tornaram-se irmãs que se adoravam (traduzindo: brigavam como cão e gato) e por isso decidiram que antes que se matassem o melhor seria viverem em casas separadas.
E assim, João e Margarida permaneceram na antiga casa da fazenda. Com capricho Roquis Tão ia ampliando a casinha até chegar aos confortáveis 15 quartos que daria abrigo aos futuros 11 filhos do casal. Foram eles: os gêmeos João Roquis Tão Júnior e João Roquis Tão Filho, as gêmeas Margarida (que era a cara da mãe) e Marguerite (Margarida adorava aqueles chiques nomes franceses), os trigêmeos Artur, Conan e Doile, novamente gêmeos Cherloque e Rolmes e finalmente Rakel e Uiliam (Em homenagem a seus atores preferidos).
Melão e Verônica, por sua vez, construíram uma casinha modesta em cima de uma milenar e enorme árvore (devidamente autorizados pelo IBAMA). Uma morada simples e aconchegante com elevador, 5 suítes (com ar condicionado, banheira de hidromassagem), sala de jantar com mesa para 20 convidados, home theater, biblioteca com 15.000 volumes, piscina semi-olímpica, academia de ginástica e sauna, que abrigaria o casal e seus futuros 2 filhos Deivid Melão Tão e Genifer Melão Tão (Em homenagem a seus atores preferidos). É claro que a casa era toda acolchoada e com móveis emborrachados para evitar que Eduardo e seu herdeiro Deivid se machucassem ao bater a cabeça.
..........................................
A vidinha de nossos heróis prosseguia tranqüila até que inevitáveis e tristes fatos da vida se abateram sobre eles.
O telefone tocou às três horas da manhã na casa de João e Margarida. Ao atender ela começou a chorar.
"O que foi, minha malagueta?" – disse João preocupado com a esposa, na época aos 8 meses e 29 dias de gravidez dos gêmeos Cherloque e Rolmes.
"Meu pai, João. Aconteceu alguma coisa." – Ela soluçava incontrolavelmente.
Vestiram-se rapidamente e, acompanhados de Verônica (na época grávida de 8 meses e 29 dias de seu primeiro filho) correram até a casa de Sômuilindo onde encontraram, além do delegado Indiana Jones, os agora investigadores James Bond e Fox Mulder, o carcereiro Frodo Bolseiro e seu grande amigo Samwise Gamgi, a assistente Acaí (grávida de 8 meses e 29 dias de seu segundo filho), o caçador Tribunus e a esposa Finnel (grávida de 8 meses e 29 dias de seu terceiro filho), um carro de polícia, uma ambulância e um rabecão, além de uma multidão de curiosas (Leia-se "barraqueiras").
A noite anterior havia sido tão feliz. Após um longo namoro de exatos 10 dias e 15 horas, Artur finalmente se casara com Dannielle (antigo affair de João) em regime de comunhão de bens. A moça insistira que o casamento só deveria consumado após o casamento. Perdidamente apaixonado, o simpático velhinho concordou. Foi uma festa realmente linda, onde o o doce velhinho entregou seu coração e sua fortuna, mas que infelizmente terminaria tragicamente menos de cinco horas depois.
Roquis Tão se dirigiu até a melhor e única médica da cidade, Macelga.
"O que houve, doutora? Pode dizer a verdade, sem rodeios." – disse ele abraçado à esposa, que chorava histericamente.
"O senhor Artur..."
"Vamos, doutora. Nós vamos ser fortes, diga lá" ele a interrompeu, enquanto Margarida, chorando, assoava o nariz num pedaço de papel higiênico (ela tinha um rolo na mão, daqueles com cheirinho e cor de pêssego, dá para imaginar o barulho, né?).
"Como eu ia dizendo..."
"Porque tem médico que gosta de enrolar, e comigo é na cara. Se tem que falar, que fale logo, né?"
Macelga, já de mal humor, suspirou seca, porém gentil: "Eu vou dizer, droga! Mas cala a boca, não me interrompe mais, que saco! Cambada de jacú do mato!"
Margarida desatou a chorar mais. "Foi mal, doutora. Ninguém vai mais interromper a senhora" ele disse tirando o chapéu da cabeça e abaixando-a em sinal de respeito.
"Pois como eu disse" ela parou olhando bem na cara de Roquis Tão, esperando que ele a interrompesse. E continuou: "O seu Artur..." ela parou de novo. Silêncio. Segura de que ele finalmente a ouviria, voltou: "O que aconteceu foi que..."
"Ai de quem interromper a senhora, doutora. Ah mas eu dou um chute no saco desse infeliz!"
"Não precisa, eu faço isso por você!" ela disse enquanto num movimento mais rápido que os de Bruce Lee, ela afastou Margarida e meteu um chute certeiro nos documentos de Roquis Tão, nocauteando-o instantaneamente, dando-lhe tempo apenas para suspirar um "Ai" quase sem voz.
"Tentamos de tudo, mas a foi inevitável." – finalmente disse a doutora para Margarida.
Margarida correu para a maca onde jazia o corpo coberto e o abraçou chorando desesperada.
"PPPAAAPPPAAAAIIII!!!!!!"
"O que?" – respondeu uma voz. Ela levantou a cabeça para ver Artur Sômuilindo saindo da casa vestindo um roupão de seda vinho, calças de pijama negras, meias brancas, chinelo de tecido combinando com o roupão e fumando seu cachimbo.
"Mas o que aconteceu?" – perguntou Melão curioso.
"Minha querida e amada Dannielle" - respondeu Artur muito tristonho – "não resistiu à nossa noite de núpcias"
Todos se abraçaram entre lágrimas. De repente, Verônica segurou com força no braço de Melão.
"O que foi, minha flor do campo?" - disse Eduardo preocupado com a esposa.
"A bolsa estourou." – choramingou. Macelga correu para socorrer a loira, que foi levada para a ambulância acompanhada de seu dedicado marido.
"Doutora" – chamou uma voz – "minha malagueta também está prestes a dar a luz."
Dedicada, Macelga correu para acudir a morena, que foi levada para a ambulância acompanhada de seu dedicado marido e de Sômuilindo.
"Doutora" – chamou Tribunus – "minha Finnellzinha."
Mais uma vez ela acudiu colocando Finnell e Tribunus na ambulância onde já estavam Verônica e Margarida, prestes a dar a luz, e seus respectivos esposos e Sômuilindo.
"Calma, meu docinho" – Pegando a mão de sua alma gêmea, Verônica tentava acalmar o pai de primeira viagem Melão que tremia tal e qual vara verde.
Mas quando alguém gritou que Açaí também estava prestes a dar a luz, Macelga reagiu rapidamente e gritou:
"Chamem um ônibus."
(Teoria de Jorge C.: 8 meses e 29 dias antes ocorrera um apagão de exatos dois minutos na região, então...)
.......................................................................
Sempre escrevendo, Lady Fê estava sentada no banco da pracinha central da cidade. Fechou o caderno marca Tilibra com capa do Ursinho Poo e parecendo estar com pressa, começava a correr quando alguém a chamou.
"Ei, Mana.' – Lady Fê virou-se e surpreendeu-se ao ver Lady Ca trajando uma roupa vermelha e prata de veludo e miçangas costuradas, com sutiã, cinturão, tiara, saia, véu, dois pares de brincos, colar, pulseira.
"Que diacho de roupa é essa, mana?"
"Estou aprendendo dança do ventre. Já que o pessoal não quer reconhecer as qualidades da minha voz, vou tentar carreira artística em outra área onde realmente me valorizem. Aonde você vai com tanta pressa?"
"Consegui um editor para publicar a história de nossos queridos amigos, os Tão. Tenho que entregar agora."
"Então vai... corre." – e como uma flecha Lady Fê correu.
............................................................................ .............
"Fim" - escreveu Lady K terminando a digitação do texto.
"Pronto, missão cumprida" – ela sorria quando sentiu uma mão tocar-lhe o ombro. Virou-se para ver a criatura mais imponente que já conhecera. "Vygotsky!!!!!!! Você aqui em Campo Grande?" – Maravilhada ela não conseguia fechar a boca.
"Bom trabalho, Grilo Falante. Nós conseguimos."
"Posso publicar?" – gaguejou Lady K emocionada por finalmente encontrar-se com seu (sua) mentor (mentora).
"Ainda não. Acrescente só mais uma coisinha ai no final."
"O que?"
"Escreve aí..."
FINALMENTE NO PRÓXIMO CAPÍTULO: A REVELAÇÃO DE VYGOTSKY (isso é... se deixarem reviews).
CONTINUA...
