Cap. 7 – Feridas da Irrealidade
Shaka suspirou e começou a andar pelo templo. O calor era realmente incomodativo ali dentro, era...sufocante? Mas...não, não era calor, mas um cosmos poderoso. - Que demónios? -MISERICÓRDIA!!!!!! Ali estava o 6º Medo. Um homem encorpado, sem máscara, que trajava uma armadura estranhamente bela, se comparada com as outras. Branca, luminosa. Os longos cabelos negros estavam presos em várias tranças. Até podia ser tomado por um cavaleiro de Athena, pelo seu porte imponente e aquela vestimenta maravilhosa, se não fosse pelo seu cosmos maligno. -Olha-me este – gritou Saga – já chega a pedir misericórdia! -Misericórdia é o 6º Medo, ignorante. -AH...ok. Então deixa-me ensinar-te que não terei misericórdia, pedaço de lixo!- Saga concentrou cosmos na mão direita, que atingiu o adversário em pleno peito. Este caiu no chão. Saga sentiu-se estranhamente movido por um sentimento de piedade. -Sai daqui – não tens poderes para lutar de igual para igual comigo. Não seria justo. Vai-te! Saga afastou-se, virando costas, e antes que Shaka pudesse fazer alguma coisa, num movimento espantosamente célere, Saga foi atingido por trás, entre as costelas, por uma espada que conseguiu trespassar a armadura! é possível? – uma armadura de ouro não pode ser... rompida- disse numa voz rouca. A dor era excruciante. -Mas um coração nobre e sensível sofre inúmeros golpes! – exclamou o outro triunfalmente , girando a lâmina, o que aumentou muito a intensidade da dor – quem o inimigo poupa, às suas mãos morre! - E julgas que é assim tão fácil aproveitares-te de mim? – respondeu Saga com voz sumida- atravessei muitas fases de mim mesmo...até atingir...um equilíbrio. Podes ter-me enganado, mas tenho os meus pequenos truques também! SATÃ IMPERIAL! MISERICÓRDIA rodou sobre si mesmo, retirando a espada do corpo do Santo, e agachou-se no chão. - Agora verás a extensão da minha ...misericórdia. – disse Saga cinicamente, apanhando a espada e atirando-a aos pés do inimigo. Dar-te-ei a honra de pores fim a essa existência miserável. Crava a lâmina no teu próprio corpo! -enfeitiçado pelo poder de Saga, o Medo cravou a espada no próprio coração, arquejando e expirando momentos depois. -Essa foi forte! – exclamou Shaka surpreendido. Saga agarrava-se à zona atingida. A ferida ainda o incomodava bastante. Nos seus olhos havia um brilho avermelhado, que pouco a pouco se foi extinguindo. -Tenho ainda os meus dois lados, Shaka. Nesse instante apareceu uma formosa jovem. Era encantadora. Vestia um sari cor de açafrão e usava inúmeras jóias, que a avaliar pelo peso, deviam ser muito valiosas. Os olhos , grandes e escuros, estavam pintados com kajal negro, e o rosto era de uma harmonia deliciosa. Usava um manto vermelho envolvendo-lhe os ombros e cobrindo parte da cintura esguia, e os cabelos compridos estavam apanhados numa bela trança de um negro brilhante. Cheirava a óleo de jasmim, um perfume adocicado e agressivo, mas muito cativante, como usam as prostitutas de Bombaim. Caminhava com elegância, bamboleando-se. Parecia que os seus pés calçados com sandálias de lamé dourado nem tocavam no chão. -Uau – exclamou Saga com um assobio de admiração. - Chega-te para lá, tu és casado. -estou só a olhar, olhar não tira pedaço! -Não, não , sai daqui – enxotou Shaka. Saga afastou-se alguns metros, mas continuou a fitar demoradamente a rapariga, que era morena como um tamarinde doce. -cavalheiros... -Precisa de ajuda, formosa jovem?- indagou Shaka delicadamente. -Creio que não – respondeu a delicada criatura – vocês é que vão precisar. -Como? – perguntou o cavaleiro dourado. -Sou VISÕES ERRADAS! O 7º MEDO! -Claro...só podias ser tu! -Cala-te e combate, Buda!- e, estendendo um dos braços, disparou uma chuva de facas afiadas que rasgaram a pele dos dois Cavaleiros. -Maldita!!!- gritou Saga, desviando-se dos golpes – acaba com ela, Shaka, não tenhas dó!!! Shaka estava furioso por ter sido enganado. Riku Dou Rin Ne!!!! Vou enviar- te para os 6 mundos!!!!!!! A jovem foi projectada para trás, e, antes de desaparecer, gritou:
O 8º MEDO NÃO VIRÁ! ESTÁ À ESPERA DO VERDADEIRO INIMIGO...QUE AINDA NÃO ESTÁ PRONTO PARA O COMBATE. E NESSA ALTURA.... VOCÊS
ESTE CRIME!
-O verdadeiro inimigo..que quer isto dizer? -Ignoro, shaka. Mas vamos regressar à aldeia. Nunca se sabe...
Um pouco abalados, saíram daquele local estranho, tomando a direcção da vila.
Shaka suspirou e começou a andar pelo templo. O calor era realmente incomodativo ali dentro, era...sufocante? Mas...não, não era calor, mas um cosmos poderoso. - Que demónios? -MISERICÓRDIA!!!!!! Ali estava o 6º Medo. Um homem encorpado, sem máscara, que trajava uma armadura estranhamente bela, se comparada com as outras. Branca, luminosa. Os longos cabelos negros estavam presos em várias tranças. Até podia ser tomado por um cavaleiro de Athena, pelo seu porte imponente e aquela vestimenta maravilhosa, se não fosse pelo seu cosmos maligno. -Olha-me este – gritou Saga – já chega a pedir misericórdia! -Misericórdia é o 6º Medo, ignorante. -AH...ok. Então deixa-me ensinar-te que não terei misericórdia, pedaço de lixo!- Saga concentrou cosmos na mão direita, que atingiu o adversário em pleno peito. Este caiu no chão. Saga sentiu-se estranhamente movido por um sentimento de piedade. -Sai daqui – não tens poderes para lutar de igual para igual comigo. Não seria justo. Vai-te! Saga afastou-se, virando costas, e antes que Shaka pudesse fazer alguma coisa, num movimento espantosamente célere, Saga foi atingido por trás, entre as costelas, por uma espada que conseguiu trespassar a armadura! é possível? – uma armadura de ouro não pode ser... rompida- disse numa voz rouca. A dor era excruciante. -Mas um coração nobre e sensível sofre inúmeros golpes! – exclamou o outro triunfalmente , girando a lâmina, o que aumentou muito a intensidade da dor – quem o inimigo poupa, às suas mãos morre! - E julgas que é assim tão fácil aproveitares-te de mim? – respondeu Saga com voz sumida- atravessei muitas fases de mim mesmo...até atingir...um equilíbrio. Podes ter-me enganado, mas tenho os meus pequenos truques também! SATÃ IMPERIAL! MISERICÓRDIA rodou sobre si mesmo, retirando a espada do corpo do Santo, e agachou-se no chão. - Agora verás a extensão da minha ...misericórdia. – disse Saga cinicamente, apanhando a espada e atirando-a aos pés do inimigo. Dar-te-ei a honra de pores fim a essa existência miserável. Crava a lâmina no teu próprio corpo! -enfeitiçado pelo poder de Saga, o Medo cravou a espada no próprio coração, arquejando e expirando momentos depois. -Essa foi forte! – exclamou Shaka surpreendido. Saga agarrava-se à zona atingida. A ferida ainda o incomodava bastante. Nos seus olhos havia um brilho avermelhado, que pouco a pouco se foi extinguindo. -Tenho ainda os meus dois lados, Shaka. Nesse instante apareceu uma formosa jovem. Era encantadora. Vestia um sari cor de açafrão e usava inúmeras jóias, que a avaliar pelo peso, deviam ser muito valiosas. Os olhos , grandes e escuros, estavam pintados com kajal negro, e o rosto era de uma harmonia deliciosa. Usava um manto vermelho envolvendo-lhe os ombros e cobrindo parte da cintura esguia, e os cabelos compridos estavam apanhados numa bela trança de um negro brilhante. Cheirava a óleo de jasmim, um perfume adocicado e agressivo, mas muito cativante, como usam as prostitutas de Bombaim. Caminhava com elegância, bamboleando-se. Parecia que os seus pés calçados com sandálias de lamé dourado nem tocavam no chão. -Uau – exclamou Saga com um assobio de admiração. - Chega-te para lá, tu és casado. -estou só a olhar, olhar não tira pedaço! -Não, não , sai daqui – enxotou Shaka. Saga afastou-se alguns metros, mas continuou a fitar demoradamente a rapariga, que era morena como um tamarinde doce. -cavalheiros... -Precisa de ajuda, formosa jovem?- indagou Shaka delicadamente. -Creio que não – respondeu a delicada criatura – vocês é que vão precisar. -Como? – perguntou o cavaleiro dourado. -Sou VISÕES ERRADAS! O 7º MEDO! -Claro...só podias ser tu! -Cala-te e combate, Buda!- e, estendendo um dos braços, disparou uma chuva de facas afiadas que rasgaram a pele dos dois Cavaleiros. -Maldita!!!- gritou Saga, desviando-se dos golpes – acaba com ela, Shaka, não tenhas dó!!! Shaka estava furioso por ter sido enganado. Riku Dou Rin Ne!!!! Vou enviar- te para os 6 mundos!!!!!!! A jovem foi projectada para trás, e, antes de desaparecer, gritou:
O 8º MEDO NÃO VIRÁ! ESTÁ À ESPERA DO VERDADEIRO INIMIGO...QUE AINDA NÃO ESTÁ PRONTO PARA O COMBATE. E NESSA ALTURA.... VOCÊS
ESTE CRIME!
-O verdadeiro inimigo..que quer isto dizer? -Ignoro, shaka. Mas vamos regressar à aldeia. Nunca se sabe...
Um pouco abalados, saíram daquele local estranho, tomando a direcção da vila.
