Shiryu e Hyoga visitam Saori Kido

Shiryu e Hyoga decidiram esperar que fosse realizado o enterro de Mitsumasa Kido. No dia seguinte, segunda feira de manhã, Shiryu e Hyoga vão até a Mansão Kido. Precisavam conversar com as pessoas próximas à vítima para que pudessem ter por onde começar as investigações. O mordomo Tatsume veio atendê-los.

- A senhorita Kido irá recebê-los – disse o mordomo friamente. Era um sujeito antipático, mas polido. Conduziu-os até a biblioteca. Era um lugar grande, com estantes que iam do teto ao chão, repletas de livros. Havia alguns quadros na parede, alguns bem famosos e caros. Também alguns vasos chineses antiqüíssimos. Shiryu e Hyoga sentaram-se e esperaram para serem atendidos por Saori Kido, neta da vítima. Nesse instante, Saori entrou e cumprimentou-os. Ela uma linda jovem de longos cabelos arroxeados e olhos verdes-azulados. Usava um vestido negro e estava visivelmente abatida. Estava com olheiras.

- Bom-dia, senhores – disse ela. Shiryu e Hyoga se levantaram.

- Bom-dia senhorita Kido – respondeu Shiryu.

- Bom-dia senhorita – disse Hyoga.

- Sentem-se, por favor – ela pediu educadamente. Estava muito abatida.

- Meus pêsames, senhorita – diz Shiryu.

- Obrigada, ele era a minha única família – diz Saori enquanto uma lágrima escorre por seu rosto.

- Precisamos fazer algumas perguntas para a senhorita. Acha que está em condições de responder? – pergunta Hyoga.

- Sim, sim eu estou bem. Podem falar – Saori respira fundo.

- Bem, senhorita... Gostaríamos de saber se seu avô tinha algum inimigo – pergunta Shiryu.

- Não que eu saiba. Meu avô era um homem que se preocupava com os outros. A Fundação visava ajudar a várias crianças carentes. Não há como meu avô ter inimigos – responde Saori, achando a idéia absurda.

- A senhorita tem certeza? Seu avô nunca se queixou de alguém que estivesse lhe causando problemas? – Hyoga foi que perguntou desta vez.

- Não que eu me lembre.

- O seu avô já tinha feito um testamento? – quis saber Shiryu.

- Sim, acho que sim. Por que?

- A senhorita é a única beneficiária? – questionou Hyoga.

- Não sei, eu nunca vi o testamento de meu avô, mas acho que sim, afinal, sou sua única descendente. Mas, por que estão perguntando isso?

- Bem, precisamos fazer esse tipo de pergunta senhorita – Shiryu respondeu a pergunta de forma neutra.

- Vocês não estão querendo dizer que desconfiam de que fui eu quem mat... – diz Saori incrédula e furiosa.

- Não, ainda não. Mas temos que trabalhar com todas as hipóteses. Precisamos conversar com todas as pessoas que tinham contato com seu avô. Será que pode nos fornecer uma lista com o nome de todas essas pessoas?

- Sim, eu enviarei aos senhores. Era só isso? – pergunta friamente.

- Por hora sim. Aqui está o meu cartão com meu e-mail. Até logo senhorita Kido – despedem-se de Saori.

Saíram da Mansão insatisfeitos.

- O que achou dela, Hyoga? – perguntou Shiryu.

- Ela me pareceu triste, não acho que ela tenha alguma coisa a ver com a morte de Kido.

- Sim, mas as pessoas mudam quando o assunto é dinheiro. No nosso trabalho nós vemos isso acontecer todos os dias.

- Sim, você está certo. Mas, ainda precisamos conversar com as outras pessoas antes de tirarmos qualquer conclusão.

- Sim, você tem razão... mas não podemos excluí-la da nossa lista de suspeitos. Ao contrário do que dizem, para mim, "todos são culpados até que se prove o contrário" - naquela mesma noite Shiryu recebeu, por e-mail, a lista das pessoas que tinham contato com a vítima. Iniciariam as investigações imediatamente

Continua...

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Oi gente! Mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem. Beijos. Por favor... comentários!!!!