Notas da Autora: Vou ganhar Harry Potter and The Phoenix Order do meu pai! WOOHOO!
Sinopse do capítulo: Tiago Potter vai atrás de Severo Snape. Lílian inocenta o namorado. Alguém ataca a família de MacGonagall. Bertha Jonkins faz fofoca.
Disclaimer: As gêmeas Bordeline, Renata Lupin, Andrômeda Black e os não mencionados nos 5 livros da série Harry Potter me pertencem.
O Primeiro Amor de Tiago PotterCapítulo 4 – Potter vs. Snape
Dois dias depois da alta de Tiago da área hospitalar, Grifinória e Corvinal jogaram, apenas por brincadeira, e os leões triunfaram. O apanhador, enquanto festejava a vitória com sua Lílian e os amigos, percebeu os olhares de Severo Snape para cima de sua namorada, e sentia o sangue esquentar. Sirius tentava acalmá – lo com gestos, mas sabia que era inútil. Estava somente adiando o inevitável: o confronto entre Sonserina e Grifinória, ou melhor, Potter contra Snape.
Os embates começaram durante a aula de DCAT – Defesa contra as Artes das Trevas, uma das duas matérias prediletas de Severo Snape, mas um sonífero para Lílian Evans. Em qualquer aula, Lílian era energética, cheia de vigor. Bastava, porém, pôr os pés na sala de DCAT para suas pálpebras pesarem e ela pegar no sono. Pressurosamente, Tiago a cobria com sua capa da invisibilidade, escondendo – a dos olhos do prof. Kirk Lockhart, cujo filho, Gilderoy, cursava o sétimo ano em Hogwarts.
Snape, obviamente, ficava furioso, mas calava sua fúria. Sentia raiva de si mesmo, por amar uma sangue ruim. Mas Lílian era poderosa. Se fizessem uma transfusão, tirando de seu corpo todo o sangue mestiço, e trocando – o por um plasma completamente puro, ela seria a mais forte de todas as bruxas das casas de Hogwarts.
Naquela aula em especial, Lílian dormira apoiada no ombro de Tiago. Ele acariciava seu cabelo, carinhosamente, e às vezes dava rápidos beijinhos no rosto adormecido da namorada. A fúria de Snape atingiu o ápice. Cansara de ser ridicularizado por aquele Potter, de ser motivo de pena para a linda, delicada e sensível Evans.
Pegando a baba de Canino, o covarde cachorro de Hagrid, Snape aproximou – se do casalzinho. Sirius, no extremo da sala, começou a correr o mais depressa possível. O Black chegou tarde demais, porém. Usando Vingardium leviosa, Snape fez a gosmenta baba de Canino flutuar bem acima da cabeça e rosto de Tiago. Sem que ninguém percebesse, o futuro mestre da sutil arte das poções sussurrou baixinho:
"Finite incantatem!".
A baba branca caiu sobre o rosto de Potter. Os sonserinos estouraram de rir; os grifinórios foram leais ao colega. Na hora em que todos iam lançar feitiços contra Snape, porém, um soco atingiu em cheio o rosto do garoto de cabelos oleosos. Surpresos, os alunos, o professor e o guarda – caça encararam Tiago Potter, completamente limpo.
"Seu... Seu... Desgraçado filho de uma sangue ruim!" Tiago berrou. Foi a conta. Snape empalideceu e pulou sobre Potter. Com a agilidade de um jogador de quadribol, porém, Tiago desviou – se e socou Snape uma segunda vez. Os grifinórios gritavam incentivando Tiago. Os sonserinos assistiam, chocados, mas impassíveis, a surra.
Lílian, desesperando – se, tentava segurar Tiago. Sirius, porém, sussurrou baixinho:
"Ele te mandou a caixa da Dedosdemel".
"O quê?" Lílian espantou – se "Mas ele é primeiro ano! Não pode ir a Hogsmeade!".
"Esse seboso mandou o Goyle comprar a caixa para ele" Remo aproximou – se dos dois amigos. Mais uma vez, Lílian tentou segurar Tiago, mas Sirius afastou – a com delicadeza. Dos dois brigões, Potter era o menos agredido. Snape estava com um olho roxo, e um filete de sangue escorria no canto de sua boca.
"PAREM IMEDIATAMENTE COM ISSO!" Os alunos ouviram a voz de MacGonagall. Tão logo Potter parou de socá – lo, Snape aproveitou para dar um murro no estômago do rival, fazendo – o ficar sem ar. Lílian perdeu o controle; aproximando – se do sonserino, deu – lhe um forte tapa no rosto. Sirius deu um soco na bochecha esquerda de Snape. Lupin amparava Tiago.
Os grifinórios urraram de prazer. Malfoy, Crabbe e Goyle encararam Snape com desprezo.
"SILÊNCIO!" Minerva gritou. O rosto da professora estava completamente vermelho.
Os cinqüenta alunos das duas casas calaram – se, muito quietos.
"Snape, Potter, Evans, Black, Lupin, acompanhem – me!" Ela rugiu.
"Eu sou inocente, professora!" Snape tentou defender – se. Gemeu baixinho. Até falar doía.
"Cale a boca, Severo Snape, ou seu pai vai ficar sabendo dessa sua agressão gratuita contra o Potter" Minerva ameaçou. O rosto de Snape ficou sem cor.
Na rabeira da comitiva, Lílian apoiava Tiago. A preocupação estava estampada pelo rosto.
"Por que tanta fúria contra o Snape, amor?".
"Ele... te mandou aquela maldita caixa de doces. E só faltou te engolir com os olhos, ontem" O apanhador disse, baixinho. Lílian deu – lhe um carinhoso beijinho no rosto.
"Isso é uma vergonha para Hogwarts! Dois alunos trocando socos na sala, diante de todos!" Minerva MacGonagall estava branca. Tiago e Severo estavam cabisbaixos. Sirius, Remo e Lílian assistiam à bronca, os três muitos quietos. Era visível um brilho orgulhoso, porém, nos olhos verdes de Lílian.
"E vocês..." A diretora de Grifinória encarou Lílian, Sirius e Remo "Esperava mais responsabilidade dos três".
"Mas, professora!" Sirius começou.
"Calado, senhor Black!".
Lílian ergueu a mão, timidamente. Minerva encarou – a, sem piscar.
"Fale, senhorita Evans".
A única garota respirou profundamente.
"Quem provocou a briga foi o Snape, professora!" Lílian encarou o sonserino. Snape encolheu – se internamente diante daquele olhar. Era cheio de profundo desprezo e pena "Ele pegou um pouco de baba do Canino, cachorro de Hagrid, e jogou sobre o rosto de Tiago".
Minerva, desconfiada, ergueu uma sobrancelha.
"Posso fazê – la beber Veritaserum, senhorita Evans? Para comprovar se isso é verdade?".
Lílian nem piscou.
"Pode", Ela disse sem hesitar.
Minerva ficou calada por uns instantes, depois disse:
"Muito bem. Potter, Black, Lupin, Evans, podem ir. Snape, você fica. Trinta pontos a menos para a Grifinória, cinqüenta a menos para a Sonserina, e detenção daqui há quinze dias".
Tiago, Lílian, Remo e Sirius saíram. Tiago deu um beijinho nos lábios de Lílian. A garota retribuiu abraçando – o. Já longe da sala de Minerva, Sirius soltou um assobio baixinho:
"Uau!".
"O que foi?" Remo perguntou.
"A segurança da Lí ao falar com a MacGonagall! Impressionante! Ela nem piscou quando a MacGonagall ameaçou fazê – la beber Veritaserum! Nossa!".
Lílian corou. Tiago ficou com o peito estufado de orgulho.
No dia seguinte, MacGonagall esgueirou – se até uma saleta na sala comunal professoral. Dumbledore já a esperava lá dentro, carregando um lindo bebê. Aos oito meses, Catherine era loirinha, gorducha, dona de espertos olhos azuis. Os olhos escuros de MacGonagall brilharam, emocionados, ao ver a pequena.
"Oh, Alvo!" Minerva disse, os olhos se enchendo de lágrimas "Como ela escapou?".
"April" O mago apontou uma garota franzina de uns dezessete anos, encolhida, assustada, no canto da sala "Catherine estava com ela, no parque, quando Laurel e William foram atacados".
"Oh, April!" Minerva virou – se para a adolescente "Como você está, querida?".
"Oh, vovó!" A garota abraçou Minerva "Foi horrível. Graças ao bom Merlim estávamos fora, Cat e eu. Quando chegamos de volta..." April piscou os olhos cheios de lágrimas "Vimos as ruínas... Vimos tudo e os corpos... E Gabriel...".
April foi incapaz de terminar a história. Minerva abraçou a bruxa recém – formada com força. Dumbledore parecia velho e cansado. A neta de Minerva aproximou – se do mago. Catherine abriu os grandes olhos azuis para o diretor. Parecia ainda mais frágil e delicada.
"Minerva, não podemos chutar April e Catherine porta afora".
"E onde vamos colocar as duas? Não reclamo de April, mas Catherine é um bebê" Minerva argumentou.
"Tia Arabella é gente boa, vovó. Ela se ofereceu para ficar conosco" April falou. Minerva encarou Alvo com dúvida. O diretor não hesitou:
"Então, Minerva, despeça – se de suas netas. April e Catherine vão passar uma longa temporada com Arabella Figg".
Da porta da saleta, uma assustada Bertha Jonkins observava tudo.
April foi jantar com os professores no salão. Os alunos a observavam com curiosidade, e ela estava bastante desconfortável. Sentia os olhares de uma turminha de meninas. Uma delas, morena, de olhos castanhos, dizia algo em voz baixa para as colegas; as garotas davam olhadinhas de esguelha para April. Madame Hooch percebeu e chamou a atenção das jovens:
"Bertha, Camille, Eva e Esperanza, na minha sala, por favor. As quatro".
Bertha Jonkins, Camille Earl, Eva Adams e Esperanza Blanco ergueram – se resmungando, mas não deixaram de dar uma olhadinha mais de perto na misteriosa desconhecida.
"Não precisava chamar a atenção das meninas, Helena" April disse, sem jeito.
"Oh, querida, Bertha Jonkins mantém viva a rede de fofocas de Hogwarts. Ela e sua turminha fomentam as intrigas por aqui" Helena Hooch disse, com doçura. A visitante ficou ainda mais sem jeito.
"Estou dizendo, aquela garota é neta de MacGonagall, filha da filha de MacGonagall e Dumbledore. E não é só ela! Eu vi um bebê, também! Tenho certeza que a garota é a mãe do bebê!" Bertha disse para suas companheiras. Camille abriu a boca, e fechou – a bem depressa, olhando para um ponto fixo, além das garotas.
