As investigações tomam um novo rumo

- Eu preciso ir até a casa dela – diz ele – vai ser difícil conseguir um táxi a essa hora – mas para sua sorte um táxi passou pela rua naquela hora – TÁXI! TÁXI! – o táxi parou e Shiryu pegou a mão de Shunrei e caminharam rapidamente atravessando a rua – você virá comigo...

- Mas...

- Nada de mas... Não me sentirei tranqüilo se você não vier comigo, vamos – entraram no carro. Shiryu disse ao motorista o endereço e pediu a ele que fosse o mais rápido possível. O motorista dirigia rapidamente e estava muito feliz, pois a corrida até a Mansão Kido sairia cara. Chegaram e Shiryu pagou a corrida – vamos, Shunrei – desceram do carro – Você irá com a viatura até a delegacia enquanto eu e Hyoga vamos acompanhar as averiguações dos peritos.

- Shiryu, eu não quero voltar àquela delegacia... – Shiryu a segura pelos braços, como havia feito mais cedo, mas não a puxou para si, apenas a encarou seriamente.

- Por favor, Shunrei... Você estará segura na delegacia e eu poderei fazer meu trabalho tranqüilo... não me contrarie agora.  Por favor... – pediu.

- Está... bem – ela não conseguiria negar nada a ele, principalmente se ele lhe falasse daquele jeito tão delicado e doce, ele nunca havia falado com ela daquela forma. Ela se encaminhou a uma das viaturas e conversou com uma policial, e foram  até a delegacia, como Shiryu havia pedido. Ele a viu se afastar e se encaminhou até a porta da Mansão onde Hyoga conversava com alguns policiais. A casa estava repleta de policiais, e não demoraria para aparecerem os repórteres.

- Hyoga... como a senhorita Saori está? – perguntou Shiryu.

- Os médicos disseram que ela perdeu muito sangue e que provavelmente vá precisar de uma transfusão – respondeu Hyoga.

- Foi um assalto?

- Aparentemente, não. Nada de valor foi levado. Jóias, os carros, eletrodomésticos, obras de arte... tudo continua em seu devido lugar. E mais uma coisa... não há sinais de arrombamento... isso quer dizer...

- ... que ou a pessoa é da casa, ou é conhecida da vítima.

- Ambas as hipóteses apontam para Seiya, não acha?

- Não, Hyoga. Pense bem... não faz sentido Seiya ter tentado matar Saori Kido. Com o avô dela morto, ele não teria mais nenhum empecilho para se casar com ela e assim poder colocar as mãos em sua herança. Com ela morta, ele jamais conseguiria se apossar do dinheiro. Acho que a hipótese mais palpável é de que sim... é alguém que ela conhece... e deve ser por vingança. Foram encontradas impressões digitais?

- Não. Nenhuma pista. Você demorou  para chegar até aqui... por que?

- Você sabe porque, Hyoga... estava acompanhando Shunrei até a casa dela quando você ligou. Achei que era melhor ela ficar na delegacia do que sozinha na casa dela. Depois eu a levo embora. Já interrogou os empregados?

- Todos eles afirmam que não viram nada, mas eu mandei que fossem para a delegacia.

- Quem a encontrou?

- Ela ligou para a polícia, fez um esforço sobre-humano, se arrastou do andar de cima até a sala para poder ligar, deixando um rastro de sangue por todo o cômodo.

- Você já avisou ao Seiya?

-Sim, ele veio imediatamente. Foi com ela para o hospital. Deve estar lá agora. Ele me pareceu desesperado.

- É... eu não consigo acreditar que ele seja o assassino, mas ainda não podemos eliminar hipóteses.

- Será que ela viu quem a atacou?

- Provavelmente, ela deve ter deixado a pessoa entrar.

- Então é melhor mandarmos policiais para o hospital. Se ela se recuperar será uma testemunha importante.

- Vamos para a delegacia, precisamos conversar com algumas pessoas...

Eles se dirigem rapidamente à delegacia, para poderem interrogar os empregados. As testemunhas já estavam na delegacia quando Hyoga e Shiryu chegaram. Shiryu correu o olhar por toda a delegacia e suspirou aliviado quando viu que Shunrei havia atendido ao seu pedido. Quando seu olhar encontrou o dela, ambos coraram. Shiryu se aproximou dela acompanhado por Hyoga.

- Como vai, Shunrei? –perguntou Hyoga.

- Eu estou bem, Hyoga e você?

- Eu vou bem... bom... se vocês me dão licença eu vou acompanhar as testemunhas até a sala de interrogatório. Com licença – Shiryu se dirige a Shunrei.

- Shunrei, eu terei que interrogar algumas pessoas. Eu quero que você me espere aqui. Eu a levarei para sua casa depois, está bem? – diz Shiryu.

- Está bem, Shiryu. Eu vou esperar. E como está a senhorita Kido? – pergunta Shunrei.

- Nada bem. Ela perdeu muito sangue, talvez precise de uma transfusão.

- Oh meu Deus!

- Fique aqui, eu volto daqui a pouco – dizendo isso se afasta e vai para uma sala onde Hyoga já o esperava para darem início ao interrogatório.

Continua...

Oi pessoal! Espero que tenham gostado destes capítulos. Como disse da última vez, os dois capítulos da semana estão aí. As fics são longas e um por semana vai demorar... Espero que gostem e tenham paciência para acompanhar a fic até o fim. Gostaria de agradecer ao toque de Lan Ayath. Obrigada, você tinha razão. Valeu pelos comentário pessoal. Beijão.