Shiryu e Hyoga interrogam Seiya
Hyoga chega à delegacia no dia seguinte e vai direto a sua sala. Meia hora depois, Shiryu vai até lá.
- Hyoga – diz abrindo a porta.
- Sim, Shiryu. O que quer?- pergunta Hyoga.
- Vamos até a casa de Seiya – avisa Shiryu.
- Você acha que ele tam alguma coisa a ver com o que está acontecendo?
- Sinceramente? Eu não sei o que pensar. Se não fosse pelo atentado contra a senhorita Kido, eu até desconfiaria dele. Mas... Seiya parece estar realmente apaixonado por ela.
- Sim, eu concordo com você. Mas todas as testemunhas apontam para ele como o único desafeto do senhor Kido.
- Por isso mesmo precisamos conversar com ele. Vamos?
- Claro – disse pegando a jaqueta que estava pendurada no encosto da cadeira – Vamos no meu carro?
- O meu está na oficina, então... só resta o seu.
- Tudo bem, então vamos logo - Uma hora e meia depois, Shiryu e Hyoga chegam ao prédio onde Seiya mora. Entram no prédio e vão até o elevador.
- O apartamento dele é no décimo oitavo andar – diz Shiryu.
- E qual é o número do apartamento?
- O número do apartamento dele é 360 – Alguns minutos depois, os dois investigadores já se encontravam em frente à porta do apartamento de Seiya. No momento em que vão tocar a campainha, a porta se abre e Seiya dá de cara com os dois parados em frente a sua porta.
- Ora, o que fazem aqui? – pergunta Seiya.
- Precisamos falar com você, Seiya. Mas... a propósito, onde está indo?
- Vou ao hospital, ver Saori. Ela já está bem melhor. Terá alta depois de amanhã. Mas o que desejam?
- Será que poderíamos conversar com você um instante?
- Claro, entrem. Sintam-se a vontade – Hyoga e Shiryu entram no apartamento – Sentem-se, por favor.
- Bem, Seiya... o assunto que nos traz aqui não é dos mais agradáveis – começa Shiryu.
- E sobre o que se trata? – pergunta Seiya.
- Nós conversamos com os empregados da senhorita Saori... – diz Hyoga
- Sim, eu sei. Mas... o que isso tem a ver comigo?
- Todos eles apontaram você como o único desafeto do senhor Kido... – comenta Shiryu.
- Vocês estão insinuando que fui eu quem matou o senhor Kido?!! – exalta-se Seiya.
- Estamos aqui para fazer algumas perguntas. Não estamos acusando você de nada. Só precisamos fazer algumas perguntas – Shiryu e Hyoga começam o interrogatório, fazendo perguntas alternadas.
- Que tipo de perguntas?
- Você se dava bem com o senhor Kido? – perguntou Shiryu.
- Ele não aprovava o meu namoro com Saori.
- Por que, o que ele tinha contra você?
- Ele achava que eu estava atrás do dinheiro dela.
- E... estava? – pergunta Hyoga.
- MAS É CLARO QUE NÃO!! EU NÃO ADMITO QUE PENS...
- Calma Seiya, foi só uma pergunta.
- Uma pergunta ofensiva.
- Você está trabalhando em quê?
- Eu estou desempregado há algum tempo, por não ter feito faculdade ainda, arrumar um emprego tem sido muito difícil.
- Onde você estava no dia dez de dezembro, no horário entre as onze da noite e a uma da manhã?
- No dia dez eu estava com Saori, era o aniversário de uma amiga dela e ela quis que eu a acompanhasse.
- Até que hora foi essa festa?
- Nós ficamos lá até as dez e meia, depois fomos embora.
- Para onde foram?
- Eu a deixei em casa, o senhor Kido não permitiria que Saori dormisse fora de casa, e apesar das desavenças dele comigo, Saori sempre o amou e o respeitou muito.
- E você para onde foi?
- Fui para minha casa.
- Tem algum álibi?
- Não, não tenho nenhum álibi.
- Muito bem, Você costuma pegar o carro esporte vermelho que está na garagem da Mansão Kido?
- Sim, eu e Saori compramos aquele carro, juntos.
- Você costuma avisar Saori quando vai sair com o carro?
- Às vezes, ela disse que não tinha necessidade de avisá-la sempre. Afinal... o carro é meu também.
- Você estava com o carro no dia quatorze de dezembro entre as vinte e três horas e uma da manhã?
- Não, eu não peguei o carro nesse dia. Eu estava viajando, tive uma proposta de trabalho e tinha uma entrevista marcada para aquele dia.
- Então você tem um álibi para esse dia...
- Não, a entrevista foi adiada para o próximo dia vinte e oito...
- E na noite em que tentaram matar Saori, onde você estava?
- O que você está querendo dizer com isso? Que eu tentei matar Saori?!! – Seiya se irrita com a pergunta.
- Espero que não se ofenda, Seiya. Mas você é nosso principal suspeito – revela Hyoga.
- EU NUNCA FARIA NADA CONTRA SAORI!!! EU A AMO!!!
- Acalme-se Seiya, precisamos lidar com todas as hipóteses... e infelizmente todos os indícios apontam pra você – diz Shiryu.
- Eu não fiz nada disso, por favor... acreditem em mim.
- Nós precisamos de provas, Seiya. A única pessoa que talvez possa nos dizer alguma coisa é Saori.
- Ela terá alta depois de amanhã.
- Nós passaremos na mansão Kido depois de amanhã. Precisamos conversar com ela.
- Espero que ela possa dizer-lhes alguma coisa.
- Agora precisamos ir. Até logo Seiya... e já sabe, nada de sair da cidade... pelo menos por enquanto.
- Tudo bem, eu quero que isso se resolva o mais rápido possível.
De volta à delegacia, Shiryu e Hyoga não conseguiam acreditar que Seiya tivesse alguma coisa a ver com os crimes.
Continua...
Bem pessoal... por hoje é só. Até semana que vem. E por favor, comentem. Beijos a todos. Ah, e obrigado aos que estão acompanhando esta fic. Tchau.
