Um pouquinho de romance entre Hyoga e Eire
Enquanto Shiryu vive seu dilema pessoal: "se deve ou não se render ao amor de sua linda flor chinesa", Hyoga e Eire vivem seu romance intensamente. Estão namorando há apenas uma semana, mas parece que se conhecem há anos. Entendem-se com um olhar. Depois de sair do trabalho, Hyoga passa pela loja para buscar Eire. Tinha programado uma noite bem romântica para eles. Hyoga parou o carro na rua do lado da loja, assim Eire não poderia ver que ele já havia chagado. Depois de alguns minutos, Eire saiu da loja e procurou pelo carro de Hyoga. Ele a observava, rindo. Passaram-se dez minutos e nada de ele aparecer, já estava ficando preocupada, ele nunca se atrasou antes. Era pouco tempo, mas Eire era muito ansiosa, e ele tinha como avisá-la caso fosse se atrasar, bastava ligar para a loja. Ela andava de um lado para o outro. Hyoga saiu de seu esconderijo e foi se aproximando por trás dela, sem fazer o menor ruído. Colocou as mãos sobre seus olhos. Ela sobressaltou-se.
- Adivinha quem é? – disse num sussurro bem perto do ouvido dela. Sentir a respiração dele em seu pescoço a fez estremecer, mas quando percebeu que ficara preocupada à toa, ficou foi furiosa. Desvencilhou-se dos braços dele – Eire, sou eu.
- Mas que brincadeira mais sem-graça, Hyoga – disse Eire, furiosa.
- Calma, amor. Foi só uma brincadeirinha.
- Brincadeirinha?! Eu já estava ficando preocupada com você – Hyoga sorriu – Não tem graça, Hyoga. Estou muito brava com você – disse dando as costas a Hyoga.
- Eire... – disse se aproximando dela – meu amor, me desculpe – ele enlaçou-a pela cintura, puxando-a contra si – me desculpe... eu não vou fazer de novo – disse beijando o pescoço dela. Ela estremeceu e ele sentiu o corpo dela relaxar contra o seu. Deitou a cabeça no ombro dele.
- Eu não consigo ficar brava com você – disse virando o rosto para olhar para ele – Você é um crianção às vezes – falava roçando os lábios contra os dele – Mas... é isso o que eu mais amo em você, sabia?
- Sério?!! Você gosta dessa minha característica? – disse provocando-a.
- Adoro... só tenho que me acostumar com ela – ela se virou para ele, séria – Só não faz mais esse tipo de brincadeira... é mais assustadora do que você imagina – baixou a cabeça.
- Me desculpe, Eire – disse tocando-lhe o queixo, forçando-a a olhar para ele – eu não sabia que você ficaria assim...
- Quando eu era criança, meu pai desapareceu por um tempo... eu só fui saber o que tinha acontecido com ele uma semana depois... ele tinha sofrido um acidente e ficou alguns dias inconsciente. Não estava com seus documentos, por isso não tinham como nos avisar. Minha mãe entrou em pânico, achou que ele nos tinha abandonado. Quando soubemos o que aconteceu, minha mãe se desculpou com ele pelo que tinha pensado e ele prometeu nunca mais sair de casa sem seus documentos.
- Eu não sabia, Eire...
- Desde então... eu me tornei uma pessoa ansiosa, pode parecer paranóia, mas eu não consigo me controlar. Fiquei com tanto medo de tê-lo perdido naquela época, e esse medo ficou em mim... – seus olhos estavam marejados e ela olhava diretamente nos olhos de Hyoga – Eu tenho muito medo de perder quem eu amo.
- Ah, Eire – disse abraçando-a – Eu prometo não fazer isso de novo – olhou-a – Eu sinto muito. Eu te amo, me desculpe...
- Tudo bem, Hyoga... você não tinha como saber. Só não faça mais, está bem? Pelo menos não esse tipo de brincadeira...
- Nunca mais, eu juro. Nunca mais. Estou perdoado? – perguntou como uma criança que tinha acabado de fazer alguma traquinagem.
- Hum, deixa eu pensar... – ela olhou para ele, com uma expressão de dúvida - Tá... mas só se você me der um beijo – disse passando os braços ao redor do pescoço dele.
- Esse é o melhor castigo que eu poderia receber... – disse enlaçando-a pela cintura.
- Mas, por essa brincadeira... essa será a primeira e a última vez que receberá esse castigo – disse encostando os lábios nos dele. Ele a abraçou, beijando-a com paixão. Separam-se para recuperar o fôlego e ele aproveitou para convidá-la
– Eu vim convidar você pra jantar comigo, hoje.
- Veio, é?! – disse ela sorrindo para ele – E quem disse que eu aceitaria jantar com você, hein?
- Por que? Você não quer ir comigo? – disse ele entrando no jogo dela – Tudo bem, então eu vou convidar outra pessoa – disse se afastando e indo pro carro.
- Ah, é?! Então eu vou pedir pra um rapaz que trabalha comigo e que vive dando em cima de mim pra me levar pra casa – a menção de que tinha alguém dando em cima dela, fez Hyoga esquecer a brincadeira.
- Quem é esse sujeito que tá dando em cima de você? – perguntou caminhando em direção a ela.
- Por que? Tá com ciúmes? – perguntou sarcasticamente.
- Claro que não... só estou com vontade de quebrar todos os ossos do corpo desse sujeitinho – disse abraçando-a.
- Não sabia que você era tão ciumento.
- Não quero perder você, nunca – ele não estava mais brincando quando disse isso.
- Não irá me perder. Eu te amo e também não quero perder você. Eu nunca senti nada parecido com o que eu estou sentido por você.
- Eu também te amo, nunca senti nada assim antes. Jamais permitirei que se afaste de mim – beijou-a novamente – Agora vamos, antes que fechem o restaurante.
- Tudo bem, vamos – entraram no carro e se dirigiram ao restaurante onde tinham jantado juntos da primeira vez. Já em acomodados.
- Este lugar me traz ótimas recordações – disse tocando a mão dela.
- Pra mim também. Foi aqui onde o meu sonho começou a se tornar realidade – disse entrelaçando os dedos aos dele sorrindo-lhe amorosamente – os dois passaram a noite curtindo a companhia um do outro. Algumas horas depois, Hyoga deixava Eire em casa.
- Boa noite, meu anjo. Até amanhã. Eu te amo. Tenha bons sonhos – beijou-a carinhosamente.
- Terei os melhores... pois sonharei com você – beijaram-se mais uma vez – Tchau.
- Tchau – Eire foi até a porta e virou-se para olhar para Hyoga. Sorriu, mandou um beijo para ele e entrou em casa. Hyoga sorriu e foi para seu carro, sentindo-se imensamente feliz.
Continua...
Eu sei que este capítulo ficou incrivelmente meloso, mas não consegui resistir. Eire e Hyoga estavam tão esquecidos na fic que... resolvi atender a pedidos e fazer um capítulo bem açucarado com os dois.
Espero que tenham gostado. Beijos e até a semana que vem.
Ah... e não esqueçam do meu combustível... eu preciso de comentários para viver!!! Nossa... que dramático...
