Uma nota importante:
Esse é um fic não Yaoi do Quatre, portanto se você só curte ele numa situação
dessa, nem leia.
Viver pelo Amor ou pela
Guerra?
Encontrando-se numa das varandas da mansão,
Dorothy observava atentamente as pessoas que se encontravam na festa. Sua
veste, que era de linho pouco transparente, chamava a atenção de quem a
visse.
Distraidamente olhou outros convidados que se
reuniam em grupos, conversando alegremente. A
festa era uma comemoração do decimo sexto aniversário de Relena.
"Como pode; uma simples festa reunir
tantas pessoas sem nada em comum num único lugar", pensa ela, demonstrando
descontentamento de ter que participar do aniversário de Relena.
Fazendo movimentos leves, ela se
volta em direção ao interior da mansão. Quando, sem perceber, acaba indo de
encontro com Quatre. Ele olhou-a espantado. Não esperava
encontra-la ali.
- Ora, vejam só... Um dos pilotos do
Gundam. Porque será que não estou surpresa de encontra-lo aqui nessa festa?
- Oi... Desculpe eu... não sabia
que você se encontrava nesse lugar.
- Não sabia? Como não? Eu estou
morando nessa mansão... Pensei que todos nessa casa sabia disso. (disse num tom
de voz cínico e zombeteiro)
- Não... Não é isso que...
bom, eu falo...
Tentava ele dizer algo mas não conseguia. Começou a tremer,
com o rosto em brasa.
"Eu não sei o que dizer... Dorothy
não é uma pessoa muito calma e...eu estou com medo de dizer algo que a ofenda",
pensa ele, olhado-a sem
pestanejar.
- Esqueça! Eu entendi. O que veio fazer nesse lugar? Também queria ficar
sozinho?
- Não... Eu estava indo em direção ao
salão principal pois... é onde a maioria dos pilotos se encontram nesse
momento. Voc está aqui, nesse
lugar, para ficar sozinha? Não acho isso muito bom... Se me permitir, posso te
fazer companhia? (perguntava ele, confuso. Não compreendia a grande coragem que
acabara de adquirir naquele momento para dirigir algumas palavras a mais para
Dorothy.)
Ela olhou para o lado e se moveu
bruscamente em direção a sacada da varanda. Transmitiu um olhar vazio em
direção aos céus. Sem ousar fitá-la diretamente; mas, discretamente, notou o
quanto ela estava bonita. Ousou ficar. E guiou-se em sua direção. Ao se
aproximar de Derothy, percebeu que seu coração estava no ponto de se fundir de
seu peito; tendo a impressão de que seu corpo já não o obedecia
mais.
- Que coisa, não? Uma grande guerra para
acontecer e eles inventam de comemorar aniversário. (comenta Dorothy, que olhava
com reprovação ao evento que acontecia do lado de fora da mansão.)
Quatre pensou por um instante. Podia ele ver que
Dorothy era uma pessoa triste. Sentia isso ao olha-la.
- Isso é
bom pois... pode-se mudar muita coisa com uma festa. (disse ele)
- Por exemplo...
- Opiniões.
- Desde quando uma festa muda
opiniões? E de que opiniões você se refere? (perguntou ela, num tom
sério)
Sentindo-se contra parede, Quatre
se apavora. Ele não compreende como Dorothy poderia lhe transmitia um olhar
tão sem emoção. Mesmo assim, manteve-se firme diante dela; decidiu
aproximar-se mais.
- Podemos mudar opiniões que
geram discórdia para opiniões de paz e união. (afirmou ele)
Mostrando-se irritada.
- Oh sim! Eu tinha me esquecido...
que estou conversando com um pacifista! Só tipos como você mesmo para falar
tantas besteiras!
Começando a sentir-se
desconfortável, Dorothy decide se distanciar de Quatre. Que por um intuito, ele
a impede de sair de perto dele segurando sua mão.
- Por que faz isso? Por que quer se
manter tão distante das pessoas?
Resistindo ela a sua
súbita aproximação, declarou:
- Do que está falando? E solte a
minha mão!
- Você nunca compreenderá o que
digo pois... fechou seu coração. Não aceita que ninguém se chegue a você.
- E desde quando isso é algo tão
ruim assim?
- Eu a entendo. Como vai
compreender e aceitar algo que nunca se permitiu ter. (ao terminar de dizer
essas palavras, com um ar triste, ele a solta.)
- Você fala demais!! Quem é
você para achar que pode me dizer essas coisas?! Limite-se a somente pilotar o Gundam. (disse ela
friamente)
Nesse momento, Relena passa pelo corredor em direção
ao salão principal e percebe que Dorothy não estava só naquele
lugar. E decide observar o que acontecia sem ser notada. Sem perceber a
presença de Relena, Quatre continuou...
- Sinto muito... Eu não queria te
deixar assim.
- Não pense que me atingiu! Você
não é nada pra chegar a esse ponto! (exclamou Dorothy, zangada.)
Irritada pelo fato de perceber a ousadia
nas palavras de Quatre, ela decidi sair de perto dele; esquecendo-se
portanto da pequena elevação que tem no chão
entre a varanda e a entrada da casa. Com isso acaba quebrando o salto de seu
sapato e cai.
- Ai!
Minha perna. (ela deu um gemido e pôs a mão num dos
pés.)
Quatre vai ao seu socorro.
- Calma! Vou ajuda-la!
- Não quero! Vai embora! Não
preciso de sua ajuda! (disse ela tirando suas mãos de seu pé.)
- Não diga isso...
Ele rapidamente pega uma água gelada que
tinha por perto e molha o pedaço de pano que rascou de sua própria roupa. E
mesmo com a insistência de Dorothy em não deixa-lo ajuda-la, ele pôs o pano
úmido em seu tornozelo.
- Toda vez que estou perto de você
é este desastre!! (disse ela)
Quatre segura uma de suas mãos
com firmeza e a olha bem de perto.
- Chega Dorothy! Eu não estou
querendo guerrear com você! Só quero ajuda-la! Olha para o seu tornozelo... ele
pode começar a inchar!
- E isso foi culpa
sua!!
- Se você tivesse saído com
mais calma, teria prestado atenção no que fazia... e não teria se
machucado!
- E se você não tivesse me deixado
estressada, com raiva e magoada... isso não teria acontecido!(exclamou ela
indignada)
Quatre não continuou mais o assunto. Permitindo-a que visse
em seus olhos o carinho que sentia por ela. Atormentando-a.
"Por que ele olha assim pra mim?
Será que ele não percebe que não quero isso? Que não posso sentir o que ele está
querendo me transmitir? Eu não posso tê-lo perto de mim! Mas agora eu não
consigo me desviar...eu... não consigo sair daqui. Alguém, por favor, me
ajude. Não o quero perto de mim... não quero que ele mude o que sou... Pois eu
não posso mudar! Não posso!!
De tudo que acontecia ali entre eles,
nenhum dos dois foram capazes de perceber que estavam sendo observados por
Relena. Que há tempos tinha perdido todo o interesse de ir ao salão
principal para cumprimentar os pilotos.
- Perdoe-me Dorothy... por tudo que
lhe disse. Eu não tinha esse direito.
Estando ela sentada no
chão; deitou-se. Permitindo-o continuar a envolver seu pé com o pano úmido. Cortesmente ele
evitou olha-la daquele jeito; deitada e para ele tão acessivel. Agitando seu
coração. Discretamente a olhava, notando os traços perfeitos de seu corpo. Então
foi como se o tempo parasse. Quando ele olhou seus olhos azuis, seus lábios
indecisos entre dizer algo ou se manter em silencio, ele passou a entender o que
sentia seu coração naquele instante que estava tão próximo dela.
Dorothy fechou olhos e sentou-se. Olhou-o pensativa. Notara que
a pouca dor que sentia ao cair, já havia passado.
- Já está melhor; obrigada. (disse-lhe
ponderadamente.)
Pôs-se de pé mas desequilibrou-se. Sendo amparada por Quatre.
Ele em silencio tentava respeitosamente ajudá-la.
- Bom... (olhou o sapato com o salto solto no chão) acho que
terei que jogar esse sapato fora; não me serve mais. (disse ela, ignorando o
fato de estar com seus braços em volta do pescoço de Quatre... o
que não o incomodava.)
- Acho que você precisa repousar. Seu pé pode piorar se não se
cuidar. (disse ele afavelmente)
Ainda presente, Relena observava tudo. Havia perdido totalmente
o interesse de ir ao salão principal. Quando de repente Duo sai do salão
principal e avista Relena de longe. Curioso, vai até ela. Relena percebe sua
aproximação e vai até ele impedindo-o de ver o que acontecia entre Quatre e
Dorothy.
- Duo, que bom que veio na minha festa.
- De forma alguma eu perderia. Mas me diga, o que estava
fazendo? Tem algo errado? (disse Duo, que procurava saber o que tinha
naquele lugar; e sem sucesso. Ele não consegue se aproximar do local
pois Relena o impede pedindo sua companhia até o salão. Ele,
alegremente, aceita.)
- Em falar nisso... não tou querendo ser chato mas...
hehehehe... =P cadê os docinhos dessa festa?
- Não serviram nada para vocês no salão? (perguntou ela
surpresa)
- Ah sim... uns troços de comer que achei bem estranho...
hehehe... Mas eu queria mesmo uns doces; principalmente brigadeiros. (falou ele
com um olhar cômico)
- Sim... sim. Pode deixar. (ela sorriu) Verei o que faço...
Ainda na varanda, Dorothy tentava ver se o sapato ainda tinha
salvação; notou-se que não e com uma das mãos o joga num canto.
Quatre ainda a segura em seus braços, pois ela não podia firma o pé no
chão sem que doesse.
Carregando-a ele caminha em direção a um dos quartos da mansão que ao entrar já se via fofas almofadas ao
chão. O quarto era bastante majestoso com paredes cujos tijolos de esmaltes de
diversas cores refugiam.
Colou-a na cama mas ela abraçou-o
apertado por um instante e depois foi largando-o gentilmente. Ele decide
ficar ali perto dela.
Não resistindo a situação de estar
tão perto de Dorothy, ele decide tocar suavemente
seu rosto, fazendo-a estremecer. Ela encosta o corpo no
dele e percebe que seu calor e entontecedor e maravilhoso.
Ela rapidamente o beija, deixando-o surpreso, mas ao mesmo tempo
confiante em si mesmo; ao ponto de retribuiu o beijo com a mesma intensidade que
ela o beijava.
Estirando-se sobre a cama, Dorothy permitiu que Quatre fosse
ainda mais além... Ele puxou o tecido de seu vestido para o lado
e colocou sua mão em contato com seu peito nu. Sentia ele o macio e frescor
de sua pele.
Para eles aquela noite tornou-se silenciosa e longa...
Esquecendo-se totalmente que estavam numa festa. Os dois já não
queriam saber de nada que estivesse acontecendo do lado de fora daquele quarto.
Na manhã
seguinte...
Do lado de fora ouvia-se muitas vozes e ruído de
rodas... fazendo com que Quatre despertasse. Olhou para Dorothy que se
encontrava ao seu lado; despenteada e abraçada a ele. Passou uma das mãos sobre
os cabelos dela. Gostava de vê-la assim, parecia-lhe mais acessível do que
quando os cabelos louros estavam em boa ordem acima das orelhas e o rosto
coberto de rouge. Ele levantou-se, colocou a calça e foi até a janela ver o que
acontecia. Notou
ele, ao olhar pela janela, movimento de pessoas; principalmente soldados
que estavam presentes na residência de Relena.
Entristecendo-se.
Despertando-se e lançando um olhar na direção
de Quatre, que se encontrava encostado na parede perto da janela
principal do quarto; Dorothy levantou e, cobrindo-se com um lençol, foi em
sua direção.
Observou o que acontecia do lado de fora da casa, e
em seguida fechou os olhos. Ela sentia uma sensação nova e horrível. Podia ela
ouvir a batida descompassada de seu coração.
Quatre, silencioso, observou-a
pensativamente.
- Sinto muito pela minha incapacidade para mostrar
o que sou. Não sou um bom guerreiro como você gostaria que eu fosse. Sou apenas
um piloto do MS G-Sandrock, disse ele, ponderadamente.
Ela não tinha coragem para encara-lo diretamente.
Estava confusa com tudo que havia acontecido entre eles dois. Mas sabia ela, com
todo seu coração, que ele a amava. Não tinha duvidas. E que chamais
esqueceria a noite que passaram juntos. Ela queria dizer-lhe que não era preciso
mudar pois ela o amava. Queria dizer-lhe que sempre acreditou em
suas palavras... em sua fé por um mundo sem lutas. Mas não lhe vinha
coragem...
- Existem guerreiros fortes e valentes de ambos os
lados, e existe a honra de combater em ambos os exércitos. (apertava ela
com uma das mãos o lençol que a cobria. E continuou... ) Não é uma
guerra entre bons e maus. É uma guerra entre forças que lutam pelo mesmo
poder... e quando este tipo de batalha começa, demora mais que as outras para
terminar. (Dizia ela essas palavras sentindo-se culpada.)
- Sim... Dorothy. (chegando mais para perto
dela e abraçando-a) Mas na verdade... eu considero tudo isso;
cruel.
- Eu chamaria de...
inevitável. S existir vencedor se aquele
que enfrentar esse inevitável, o fizer da melhor forma possível. Da
forma que achar certo.
Ao se distancia dele, Dorothy, começa a se
vestir. Estando ela já vestida, nota que Quatre se aproxima. Virou-se
e o olhou de frente. Percebeu ele que Dorothy não estava tão distante como
antes.
- Eu não sei aonde iremos parar com tudo isso
mas... o estarei esperando. ( ao terminar de dizer estas palavras, Dorothy moveu-se para fora do
quarto.)
Antes que ela pudesse imaginar,
ele alcançou-a entes que cruzasse a soleira da porta e beijou-a uma
vez mais. E muito mais vezes ele a beijava, satisfazendo toda a sua vontade e
desejo de ficar sempre com ela. Não queria pensar que um dos inevitáveis da
guerra fosse perdê-la.
Movendo lentamente seus lábios sobre a face
dele, Dorothy, sussurra algumas palavras. Com um leve sorrido que
demostrava uma certeza de algo, Quatre lhe beija e lhe diz suas
ultimas palavras daquele momento...
"Meu coração estará sempre a procura
do seu."
Cinco anos depois...
A guerra havia terminado. Muitas coisas tinha-se normalizado nas
colônias.
Quatre estava em uma de suas casas; na varanda do segundo andar com sua
esposa que lhe falava incansavelmente de tudo que havia acontecido na sua
manhã. E comentava das muitas coisas que os dois poderiam fazer
juntos naquela tarde se ele não tivesse tantas obrigações a
cumprir.
Dorothy não gostava de ficar tanto tempo longe de Quatre. Isso a incomodava
demais. Mas decidiu não falar mais nada sobre o assunto das colônias e seus
trabalhos pois isso a aborrecia demais.
"Quando foi que comecei a ficar assim mais egoísta e ciumenta do que
já sou?" (pensou ela indignada)
Quadre deixou que Dorothy visse a franca admiração que
havia em seus olhos. Ele a amava e não deixava de transmitir isso para ela.
Seja por suas palavras ou pelo seu silencio. Naquele momento ele começou a
perceber o péssimo gosto do chá.
- Que é que há com esse chá?
Dorothy sentiu-se ofendida.
- Esse é o chá de todos os dias.
Mas nos seus olhos ele percebia que ela se sentia culpada.
- Que há nessa xícara, Dorothy?
- Chá, meu amor.
- Com um ligeiro gosto de que?
Ela voltou-se para ele, ruborizando-se ligeiramente.
- Não o beba, Quatre. Tem feitiço.
- Feitiço! (exclamou ele fitando-a sem compreender, e depois caiu numa
súbita gargalhada.)
Dorothy falou baixinho e triste:
- Foi para trazer você mais junto de mim. Há uma mulher, que mora
recentemente aqui perto, que conhece muitas simpatias. Ela me disse que este
traria você para junto de mim em casa todos os fins-de-semana.
- Mas Dorothy...
- Não me olha sim. (colocou a cabeça sobre a mesa e cruzou os
braços) Eu estou muito chateada. Não agüento o fato de você passar tanto
tempo trabalhando. Você está passando muitos dias fora.
- Eu sei... isso também me chateia. Não gosto de vê-la assim. (disse
ele amargurado)
- Perdoe-me Quatre.
- Pelo quê? Compreendo o que sente. O problema que enquanto eles não
decidirem sobre o que fazer quanto aos recursos das cidades, fico tendo que
estar presente em quase todos os processos de reconstrução.
Levantou a cabeça e a apoiou sobre uma das mãos e o olhou.
- Eu compreendo. Eu que estou sendo egoísta demais. ( olhou para a xícara
sobre a mesa) Eu vejo que só ando pensando em mim.
- Não é verdade. (inclinou-se ele at Dorothy e entrelaçou seus dedos
nos dela.) Não pense assim. Essa é uma das muitas situações que já passamos
e superamos juntos. E vamos superar esse desafio.
Dorothy o olhou e suspirou. Sorrindo em seguida.
- Eu sei... Eu confio em você.
Ela viu a hora e disse-lhe que estava atrasado. Perderia a condução para a
colônia L4.
- Não se preocupe... (disse ele, colocando uns fios de cabelo de
Dorothy atras de sua orelha.)
- Mas você tem que ir. Todos os administradores o esperam. Vão pensar que
estou te prendendo aqui. O que eu não nego que tenho uma vontade enorme de te
prender nessa casa. (disse ela, séria. Fazendo subir uma de suas
sobrancelhas)
Quatre sorriu. Indireitou-se sobre a cadeira e voltou a tomar o
chá.
- Deixá-los esperar. Ainda mais que... (sorriu ele sutilmente para Dorothy)
eu tenho um profundo respeito por feitiços.
Dorothy suspirou e depois sorriu pra ele.
Dia seguinte. Colônia L4...
Em sua caminhada, Quatre via que tudo estava tranqüilo. As
pessoas já não precisavam sentir medo. "A paz
finalmente chegou."
- Quatre! A reunião já está pra começar. - disse um homem que
aparentava ser de pouco estatus social.
- Sim... eu irei já. Obrigado.
Depois de dizer isso, Quatre seguiu calmamente em direção ao
estabelecimento onde aconteceria uma das muitas reuniões presente na
colônia. Mesmo com o término da guerra, muita coisa ainda se tinha pra resolver
entre a Confederação; que se mantinha firme em relação a se
prevenirem de conflitos futuros. Por ter tido muito êxito nas lutas
passadas utilizando um dos Gundam, Quatre acabou se tornando um dos principais
administradores da colônia onde a maior parte de sua família vive.
Forçando-o a ficar muito tempo fora de casa, o que o deixava grandemente
perturbado. Não gostava de ficar tanto tempo longe de sua esposa, que por
estar distante, lhe escrevia inúmeras cartas. No caminho acaba
encontrando-se com seu pai.
- Pai? Participar dessa reunião?
- Sim... Mas vim mais com a intenção de encontrá-lo.
- Verdade? E qual o motivo de querer isso?
- Estou preocupado. Você anda muito envolvido nessas questões
políticas. Não creio que seja bom para você.
- Agradeço a preocupação mas estou bem. Sei o que faço.
- Sim, entendo.
Após dizer isso, o pai de Quatre olhou ao redor e decidiu parar perto
de uma ponte. Quatre o observava. Conhecia-o e sabia o que ele iria dizer;
e gostaria que não o fizesse.
- Você realmente se casou com aquela mulher, meu filho? - disse ele
olhando as plantas ao longe que se movia no balanço do vento.
Triste com a forma que seu pai o havia feito a
pergunta, respondeu-lhe:
- Como todos nós (começou ele pousadamente) minha esposa recebeu um nome.
Dorothy. Muito mais agradável de ouvir do que "aquela mulher".
Quatre surpreende seu pai com aquelas palavras. Deixando-o um pouco imóvel;
sem fala.
- Quanto à sua pergunta pai, casei com Dorothy porque a amo com
devoção.
- Então (perguntou o pai) ela é ainda sua mulher? Suas palavras me diz
que ainda vive com ela. Pensei que você tivesse dito algum tempo atras que
ela estava morando longe e que se mantia fora dessa
colônia.
- Não é ela que mora longe; sou eu que estou há muito tempo fora de
casa. Entendeu-me erradamente, pai.
Seu pai fica em silêncio e Quatre se lembra que uma das cartas de
Dorothy está em seu bolso. Retirando-a do bolso, começava ele a lê-la novamente.
Percebendo que o perfume de Dorothy se mantinha no envelope.
Querido:
Choro ao escrever, pois sinto como se você estivesse me deixando.
Sinto tanto a sua falta. Não permita que coisas desnecessárias o leve
para longe de mim.
Quando sentir saudades de mim, volte para casa. lembre-se que
meu coração espera pelo seu.
Você, meu marido, tem uma esposa que fica lembrando os beijos do homem
com quem casou e
que espera fervorosamente sua volta.
Volte logo para mim, meu amado.
Dorothy
Repondo com cuidado a carta de volta ao seu bolso, ele respirou fundo.
Voltou seu olhar para seu pai que se mantinha em silencio e começou...
- Garanto-lhe, papai que ela é, e sempre será minha esposa. Aceite
isso.
Ao terminar o que havia dito ao seu pai, Quatre seguiu em direção
a reunião que há tempos havia começado.
"Percebo agora que... sempre estarei lutando. (ao se lembrar da carta
de Dorothy) E vejo que a única paz que conquistamos de estar perto
das pessoas que amamos.
Eu sinto grandemente sua falta, minha amada. Minha Dorothy...
Espera-me pois... logo, logo estarei em casa".
FIM
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Oi pessoal!
Eu me chamo Penélope e este é meu primeiro fic completo que
faço. . E estou muito feliz! Adorei ter
feito essa estória, pois sou muito fã do personagem Quatre e eu queria muito
fazer uma estória com ele! Sei que esse meu primeiro fic num tá lá muito bom
mas... prometo no futuro caprichar!
Também sou super fã de CDZ, Escaflowne,
SailorMoon... Espero futuramente fazer fics desses animes também que tenho
grande carinho!
Aproveito o momento para agradecer a minha amiga
Graça que está sempre dizendo para eu continuar os fics que faço! E está
sempre me dando a maior força com todos os trabalhos e projetos que crio! Muito
obrigada! E agradeço muito também... a
Niele, Mega, Andréa, Pipe... Que estão sempre prontas pra me
ajudar!! Vocês são pessoas Maravilhosas!!
Desejo pra todas vocês vitória e muitas
felicidades!
Para todos os leitores de fics e que
amam animes,
Um Big Abraço!!
