Não existia vista mais bela. Pelo menos ela nunca vira algo mais belo do que aquela confusão entre o dia e a noite. Sua presença no meio daquela troca só tornava tudo mais fantástico. Parecia fazer parte do Sol, com sua plumagem extremamente vermelha, suas garras e bico dourados, reluzindo entre os raios também dourados. Ela é eterna...

A bela Fênix planava veloz entre as nuvens, extremamente volumosas e consistentes, perfurando furiosamente aquelas que interpunham em seu caminho. O sol brilhava no poente, colorindo de rosa, laranja e vermelho as nuvens mais baixas, e permitindo um tom dourado às mais altas, no extremo oeste. Já era possível ver as belas estrelas reluzindo na parte leste do céu, e a Lua azul, que já havia nascido há algum tempo, e agora brilhava imponente entre elas, colorindo as nuvens de tons azulados, num céu puramente azul escuro, que, conforme se estendia a oeste, clareava em suas várias matizes, enquanto uma brisa fresca soprava do norte para o sul.

Ela continuou seguindo na parte clara do céu, abismada com a beleza do que via. Aquilo quase podia fazê-la esquecer de tudo. Quase. Porque aquele sofrimento ela jamais esqueceria. Seus olhos brilhavam, tanto pela beleza do que presenciava quanto pelas peroladas lágrimas que os enchiam, que em seguida eram despejadas nas nuvens.

Em pouco tempo o Sol já havia desaparecido, deixando apenas uma faixa dourada no horizonte. O céu plenamente azul estava completamente coberto de estrelas, e Marte brilhava como nunca. Um brilho anormal. O cruzeiro do Sul reluzia atrativamente, como um chamado.

Assim que tudo tornou-se plenamente escuro, o vento aumentou, chocando as nuvens... iria chover... Enquanto o céu despejava suas lágrimas de solidariedade, a Fênix cantava tristemente, voltando para casa, após dias de ausência... casa...

- Pansy, eu tenho que fazer a ronda! Me deixe em paz! – Disse Draco, batendo a porta do quarto e dirigindo-se ao salão comunal da Sonserina.

- Draco! Faz tempo que você não conversa direito comigo! – Falou Pansy, seguindo-o de perto. – Me diga o que está havendo!

- PANSY, DÁ PARA VOCÊ PARAR DE SER NEURÓTICA? – Draco virou-se para trás, para encarar a garota, dirigindo-lhe um berro que nem tão cedo esqueceria.

Pansy deu um pulo para trás, e lágrimas lhe subiram aos olhos. Draco respirou fundo algumas vezes. Estava sendo mais estúpido do que o normal, e isso não era bom. Nesses últimos três dias vinha se descontrolando constantemente. Alguém poderia desconfiar, e se isso ocorresse, seria muito grave.

- Desculpe, meu amor! Só estou um pouco irritado ultimamente. Quando eu voltar da ronda, a gente conversa. – Ele falou, dando-lhe um beijo doce e se dirigindo para o buraco do retrato.

- Espere, Draco! Deixe-me ir com você! Aí a gente conversa, e não perde tempo! – Falou a garota, seguindo-o.

- Eu acho que você não entendeu, Pansy... – começou o rapaz, com uma voz letal – Eu disse que depois a gente conversa! Isso significa que se você puser um único pé para fora, eu serei obrigado a tirar pontos da minha própria casa, além de ter de te arrastar à força de volta para a sala comunal. Então, eu acho infinitamente melhor você se calar e me deixar ir. – Ele disse, fazendo-a recuar, despejando as lágrimas que tinha nos olhos. Respirou fundo e saiu. Ela também não colaborava em nada! Por que ela tinha que ser tão insuportável?

Tudo o que ele precisava agora era fazer a ronda rapidamente, e tentar tirar o máximo possível de pontos das outras casas para ver se aliviava. Logo chegaria tranqüilo nas masmorras, e poderia se divertir um pouco com Pansy, afinal, eram apenas dez horas da noite de domingo, e as aulas do dia seguinte só começariam às onze da manhã.

Hermione entrou no salão comunal da Grifinória. Era uma noite quente de domingo, e não havia quase ninguém por lá, à exceção de dois rapazes, sentados confortavelmente em duas poltronas a um canto escuro do salão, absortos em uma conversa aparentemente séria. Bichento, o gato de Hermione, se encontrava acomodado diante dos dois rapazes, camuflado por um tapete quase da mesma cor de seu pelo: um laranja avermelhado. No melhor estilo de gato persa, embora não o fosse: era embasbacadoramente inteligente, tal como a dona. Tinha uma cara ligeiramente amassada.

O primeiro rapaz era espetacularmente ruivo, e bastante bonito. Seu nome era Ronald Weasley, o melhor amigo de Hermione. Se levantasse, perceberia- se que era bastante alto. Seus olhos profundamente castanhos se destacavam no rosto branco, porém charmoso, repleto de sardas. Seu corpo era extremamente malhado, devido ao quadribol, seu esporte favorito, ao qual se dedicava com paixão. Essa dedicação sempre o fazia deixar os estudos completamente de lado, deixando Hermione simplesmente furiosa, e fazendo-o ter que copiar tudo na última hora, acompanhado de Harry.

Harry Potter era o nome do segundo rapaz. Quase um palmo mais baixo que Ron, mas ainda assim razoavelmente alto: devemos levar em conta que Ronald tinha altura de jogador de basquete. E impressionantemente mais bonito que o amigo, coisa que muitas pessoas poderiam julgar impossível. Olhos de um verde puro e berrante, o rosto bem formado, a pele ligeiramente morena, apenas um tom acima da branca. Seu corpo era absolutamente malhado, pois também jogava quadribol. E tal qual o primeiro, dedicava-se inteiramente ao esporte, esquecendo-se dos estudos. Uma raiz em forma de raio cortava a sua testa, e com ela foi nomeado o Menino-Que-Sobreviveu, agora um homem, o homem que tivera a grande sorte de ter Hermione para si.

Os rapazes se encontravam muito sérios, com expressões graves. A preocupação estampada nos rostos foi camuflada por um brilho de alívio nos seus olhares, quando uma bela garota entrou pelo buraco do quadro da Mulher Gorda.

Ela tinha uma belíssima pele, bastante branca, contrastando com seus cachos grossos e perfeitos, pendendo até a cintura fina, de uma bela cor castanha acobreada. A sua estatura era mediana, mas a menina andava com uma certa imponência e postura de uma pessoa muito alta. Tinha um corpo bastante bonito e bem desenhado, muito sutil e feminino, mas, por não praticar esportes, não tinha nenhum músculo muito definido. Sua cabeça se mantinha erguida, com o delicado queixo reto e o nariz ligeiramente arrebitado. Seu rosto seguia a mesma linha de desenho do corpo, também bonito e sutil. Ostentava um ar triste, e o antigo brilho dos seus claros olhos cor de mel não existia mais.

- Mione! – Disse Harry, correndo em sua direção, afobadamente, para abraçá- la. Ela simplesmente deixou-se envolver por aqueles braços fortes, que tanto a amavam e que ela tanto amava.

- Por que? – Fora tudo o que ela perguntou, retribuindo o abraço, enquanto, com os olhos fechados, se enebriava com o perfume das roupas do namorado.

- Ele vai pagar. E vai pagar muito caro. – Ele disse, a abraçando possessivamente, e dando um beijo no topo de sua cabeça.

Ela se desvencilhou com suavidade, abrindo os, quando finalmente chegou um Ron, um pouco embaraçado por atrapalhar o jovem casal.

- Mione... – Ele começou, mas a menina não lhe permitiu. Pendurou-se aflita no pescoço do rapaz, em busca de um consolo, sendo envolvida em um abraço bastante paterno e protetor.

Ela se soltou depois de algum tempo, e ainda perto de Ron, olhou bem nos olhos de Harry:

- Descobriram quem foi, não é? – Ela perguntou, recebendo um aceno de cabeça como confirmação. Antes, porém, de saber o nome do assassino, Bichento miou alto, chamando as atenções para si.

O gatinho – se é que um gato daquele tamanho poderia ser chamado de gatinho... – aproximou-se carinhosamente da dona, que quebrou o contato estabelecido com Harry através dos olhos para afagar com carinho o animal. Só então os rapazes repararam em algo profundamente vermelho no pulso da menina.

"How can you see into my eyes

Como você pode ver dentro dos meus olhos

like open doors.

como portas abertas

Leading you down into my core

Guiando você até meu coração

where I´ve become so numb

onde eu me tornei tão entorpecida

Without a soul

Sem uma alma

My spirit´s sleeping somewhere cold

Meu espírito está dormindo em algum lugar frio

until you find it there and lead it back home

até você achá-lo e guiá-lo para casa"

Com um movimento rápido Harry alcançou seu pulso, que foi bruscamente tirado de cima de Bichento, que chiou furiosamente. Logo pôde-se notar uma faixa vermelha embebida de sangue, que os rapazes olharam horrorizados.

- Você não estava na enfermaria? – Perguntou Harry, ainda segurando seu pulso, num tom rígido, olhando profundamente em seus olhos.

- Estava. – Respondeu Hermione, parecendo uma criança travessa com medo de levar bronca.

- E porque ainda está com isso? – Perguntou Ron, ajudando-a a se levantar, para a menina poder encará-los de perto – não tanto, já que eles eram altos demais, para a altura mediana dela – .

- E ainda por cima com essa quantidade absurda de sangue? – Continuou Harry, ainda no mesmo tom severo.

- Me cortei. Algum problema? – Ela retrucou, desvencilhando seu pulso da mão do namorado.

- Sim. Dessa maneira você vai perder todo o sangue do seu corpo! – Ele respondeu à resposta malcriada da namorada.

- Ou vai me dizer que um corte fundo desses no pulso seja uma besteirinha? – Completou Ron.

- Ron... – Hermione tentou, mas logo foi interrompida.

- A antiga Hermione logo trataria de ir na enfermaria cuidar disso. – Ron logo tratou de responder.

- Melhor. A antiga Hermione logo faria um feitiço para acabar com isso. – Harry se adiantou, puxando o pulso de Hermione novamente para perto, sacando a varinha.

- Harry... – Tentou a garota, já um pouco assustada nesse ponto.

- /i - Foi simplesmente o que Harry falou, após desenfaixar o pulso da menina, deixando ver um profundo e feio corte. – Não fez efeito... – Harry falou, calmamente, olhando nos olhos dela. – O que você tem na sua cabeça, Hermione? Você está completamente maluca! Eu não acredito que tenha feito isso! Nós vamos na Madame Pomfrey agora! – Ele disse, pegando-a no colo, impedindo de sair correndo e ignorando seus protestos, passou pelo buraco do retrato, deixando um Ron sem entender nada para trás.

Foi uma ronda no mínimo divertida para Draco Malfoy. Pôde tirar cinquenta pontos da Grifinória, por causa de um casalzinho atrevido na Torre de Astronomia e trinta da Lufa-Lufa, por causa de uns alunos do primeiro ano que cismaram em visitar a Murta-que-Geme, que prometera contar-lhes a história do iheróizinho Potter/i.

Ao final da ronda, porém, já voltando à Sonserina, Draco ouviu uma fervorosa discussão. Logo se escondeu numa estátua escondida pelas sombras, para aparecer de surpresa para os barulhentos. Seu sangue gelou, entretanto, ao reconhecer as duas vozes: era o Potter e a isua namoradinha/i.

- E você simplesmente vai ficar calada, Hermione? Não vai me dizer nada? – Perguntou Harry, ainda carregando-a no colo.

- Eu já pedi para você me soltar! – Ela retrucou, rebelde.

- Está bem. – Ele disse, colocando-a no chão rapidamente.

- Obrigada! – Ela agradeceu, sarcástica.

- Agora você vai me dizer porque fez isso, ou não? – Perguntou o rapaz, enquanto a via enrolar novamente a faixa no pulso.

- Será que é tão difícil perceber, Harry? – Ela estava se alterando visivelmente, mas não mais que o namorado. – Será que não é evidente? Eles tiraram toda a vida que restava em mim! Se já não me bastasse a iminência de perder você a qualquer momento, desde o sexto ano com essa ameaça cruel sobre nós, eu você e Ron! Se já não me bastasse eu ter ido para a cama aquele Comensal nojento do Lestrange! Se já não me bastasse o rapto de Padma, que, por incrível que pareça, era uma de minhas melhores amigas! Se já não me bastassem todas as mortes! Será que você não percebe que a cada um que Voldemort e seus Comensais desprezíveis assassinavam ia-se um pouco de mim? Um pouco da minha vida? Será que você não percebeu que há uma semana atrás só restava em mim um fio de vida? E que esse fio foi cortado cruelmente quando aquela caixa chegou em minhas mãos? – Ela falou tudo isso com raiva, rapidamente e sem pestanejar. Ao finalizar deu um suspiro, e deixou uma lágrima escapar. – Eu estou morta, Harry. Morta.

Por um momento o coração de Draco apertou dolorosamente. Ele lutou furiosamente para não deixar que lágrimas escapassem, e tentou manter sua atenção na cena perturbadora que acontecia diante de seus olhos.

"(Wake me up)

(Acorde-me)

Wake me up inside

Acorde-me por dentro

(I can´t wake up)

(Eu não consigo acordar)

Wake me up inside

Acorde-me por dentro

(Save me)

(Salve-me)

Call my name and save me from the dark

Chame meu nome e me salve da escuridão

(Wake me up)

(Acorde-me)

Bid my blood to run

Faça meu sangue correr (I can´t wake up)

(Eu não consigo acordar)

Before I come undone

Antes que eu me desfaça

(Save me)

(Salve-me)

Save me from the nothing I´ve become

Salve-me do nada que eu me tornei"

- Não, Mione. Você está viva. Bem aqui na minha frente. – Ele disse, se aproximando.

- Morto não aquele que está enterrado a sete palmos do chão. Morto é aquele que não possui mais alma. – Ela respondeu, irredutível, enquanto seu sangue ainda caia no chão. – Meus pais eram o que restava de vida em mim. Eram o que mantinha o meu contato com um passado feliz. Agora que eles se foram eu posso ver o que eu deixei para trás, e a vida que eu perdi.

Ele a encarou por alguns segundos, com uma expressão indecifrável, igualmente retribuída, mas logo a beijou lenta e apaixonadamente, e ela correspondeu. Isso obviamente não fora surpresa para Draco. Quantas vezes as pessoas os viam beijarem-se assim! A surpresa, foi o que aconteceu após o beijo.

"Now that I know what I´m without

Agoera que eu sei o que eu não tenho

you can´t just leave me

você não pode apenas me deixar

Breathe into me and make me real

Respire através de mim e me faça real

Bring me to life

Traga-me para a vida"

- Você é meu pai, meu filho e meu irmão, Harry! O pai que eu acabo de perder, o filho que eu desejo de todo o meu coração proteger, e o irmão que eu nunca conheci e sempre soube que tive. – Ela disse, dando um beijo no rosto do rapaz.

- Você é minha mãe, minha filha e minha irmã, Mione! A mãe que eu nunca conheci, a filha que eu protejo a todo segundo, a irmã que eu nunca também nunca conheci e sempre soube que tive. – Ele respondeu, abraçando.

- Entenda... você perdeu tudo isso, porque a cada momento que a vida de alguém era tirada, ia-se uma parte de mim. No fim, não restou nada.

- Eu entendo. Mas eu realmente acredito e quero acreditar que eu possa trazê-las de volta à vida. Eu vou buscar para elas, eu vou buscar para /i, um mundo ideal, para que possam ter certeza que podem voltar! E vocês vão voltar para mim, e principalmente, vão voltar a sorrir. Eu amo seu sorriso, Mione, e não vou perdê-lo!

- Obrigada, Harry. Eu quero muito acreditar que um dia eu consiga voltar a viver! – Ela finalizou, chorando em seu abraço.

"Bring me to life. Traga-me para a vida

I've been living a lie Eu tenho vivido uma mentira There's nothing inside Não há nada dentro

Bring me to life Traga-me para a vida

Frozen inside without your touch,

Congelada por dentro sem o seu toque

without your love, darling

sem o seu amor, querido

Only you are the life among the dead

Só você é vida entre os mortos"

E de uma forma estranha, entenderam o que estava acontecendo. Talvez fosse por uma ligação maior entre os presentes, ou simplesmente por um conhecimento invejável da vida. Mas souberam que Harry Potter e Hermione Granger iam seguir seus caminhos: eles eram muito além de dois amigos, e nada parecidos com dois namorados. Eles dependiam um do outro para sobreviver, de uma forma desconhecida e estranha. Um ia lutar pela felicidade do outro, eternamente, mas sabiam que não era juntos que iriam achar. E Draco estaria ali. Sempre. Já estava na hora de revelar tudo, e ele ajudaria a trazer Hermione de volta à vida.

- Tire os feitiços disso... – Ele murmurou, com um pouco de medo de provocá- la, mas a preocupação falando mais alto.

- Só Madame Pomfrey pode fazer isso. Eu vou precisar repor o sangue que eu perdi, senão meu corpo vai morrer. – Ela falou, enxugando as lágrimas.

- Então vamos lá. – Harry falou, fazendo menção de carregá-la.

- Não precisa. – Ela falou fracamente, puxando-o pela mão para acompanhá- la.

- Vamos...

E assim, eles seguiram em silêncio para a enfermaria, sendo seguidos de perto por um imperceptível e astuto Draco Malfoy, muito bem escondido pelas sombras. Subiram mais e mais e escadas e desceram tantas outras, passaram por vários corredores até chegar à enfermaria. Eles entraram, e Draco, com medo de ser percebido, ficou escondido perto da porta, no lado de fora.

- Aaaaaaaah! – Pôde-se ouvir um grito de Madame Pomfrey, assim que eles entraram. – Você está maluca, menina? Já não lhe bastou estar há três dias nessa enfermaria e sair escondida, vem me aparecer agora aqui, com os pulsos dessa maneira? – A enfermeira falava, histérica.

- Preciso repor sangue para poder tirar o feitiço. – Ouviu-se a voz de Hermione, e um tilindar de vidros. Provavelmente ela estaria mexendo nos frascos de poções, para achar a procurada.

- Não mexa nas minhas poções, menina! – Ela falou, rígida. – Você irá passar a noite na enfermaria para se cuidar! Talvez tenha que passar dias, pela quantidade de sangue perdida. Não me venha com suas reclamações, mocinha! Você é completamente irresponsável! Não sei onde vai parar dessa forma! E o mocinho aí vá embora. – Ela falava rapidamente e num tom de voz grave. A cada afirmação podia-se ouvir uma tentativa de oposição, mas a enfermeira parecia decidida a tirar-lhes qualquer uma dessas tentativas. – Nada de "mas". Vá embora agora! – A enfermeira abriu a porta, sem deixar que os dois se despedissem, e pôs o rapaz para fora quase a pontapés.

Harry saiu furioso. Se dirigia pelos corredores, não na direção da sala comunal da Grifinória, mas sim na direção da Torre de Astronomia. Draco o seguia, ainda. Os dois rapazes pararam na torre mais alta, sob a luz da lua, e Draco logo fez-se aparecer.

- Precisamos conversar, Potter. – Ele disse, aparecendo por trás do rapaz, que imediatamente sacou a varinha.

De varinhas em punho, os dois se encararam por um minuto. Um longo minuto.

bN/A: Sendo fic minha, não poderia faltar um N/A, neh? Bom, acho que tá ficando legalzinha... quer dizer, tou com medo de encher o saco de vcs com esse melodrama exagerado, estilo novela mexicana... avisem se tiver demais, viu? Quer dizer, já está demais! Nossa... nossa... aiaiaiai... eu vou tentar fazer menos melodrama no próximo capítulo! Demorou porque meu computador tá cheio de vírus, e há quase um mês eu tirei tudo dele para formatar, mas ainda não formatei! Aí tava tudo picado, eu não tinha os arquivos, nem como escrever pq qqr coisa dava pala! Isso além daquela coisa daquela escola! Siiiiiiim, SnakeEye! Nem vem! A minha escola é uma porra lôca total, tá legal? Semana passada e semana retrasada, eu saía de casa às 7 da manhã e voltava só às 7 da noite! Então, ficava mei difícil de escrever! E esse fds eu tava com um trabalho quilométrico de Biologia... (embriologia, pode? Nng merece! :) E... caraca... eu tenho mt dever de casa... mas td bem! Esse a gente pula! Eu nunca faço mesmo! Hammmm.... Mas eu dei um jeitinho (terça-feira na folga e porrada no computador serve pressas coisas! XD)! Eu tou com medo de decepcionar vocês com esse capítulo!!! Nossa... eu fiquei tão emocionada, vendo que vários autores que eu acho o máximo gostaram da minha fic!!!! Agora tou morrendo de medo de deixar o padrão cair! Aiaiaia... comentem! Falem o que vocês gostaram e o que vocês acharam uma porcaria! Tá? E muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito obrigada pelos coments de quem comentou! XD Beijinhos Anastácia Ceres Flamboiant, the Blue Angel!/b