N/A: Esse cap tem NC-17. Na parte em itálico. Junto com o prox cap vem as
explicações e etc.
Era dia de lua cheia. A propriedade de Hogwarts estava linda. O lago, profundamente escuro, refletia a bela lua e as brilhantes estrelas, que preenchiam um céu completamente límpido. A floresta sussurrava tranqüila, com as copas das árvores frondosas balançando suavemente ao sabor do vento. Podia-se ouvir os tenebrosos uivos dos lobisomens, o farfalhar das árvores, o barulho suave das águas do lago. O castelo estava completamente escuro, a exceção de algumas raras luzes, que brilhavam sem força, em uma ou outra pequena janela. Apesar dessas mínimas luzes, tudo parecia engolido por trevas.
A maioria dos seus habitantes dormia tranqüilamente. Mas havia aqueles que podiam sentir o que estava acontecendo. Esses não conseguiram ter sonhos tranqüilos naquela noite. A aparente calma não podia esconder de olhos atentos a magia estalando em todo o castelo, principalmente no topo da torre mais alta. Lá, podia-se sentir a tensão mágica que se criava entre dois jovens do sétimo ano, iluminados pelo luar. Poucas pessoas poderiam sentir as faíscas que enchiam o ar, a magia que estalava entre os dois rapazes. Eles se encaravam. Se encaravam intensamente. Até que um deles se cansou.
- Expelliarmus! – Bradou o moreno, deixando a raiva descomunal que tomava conta de si transparecer. O feitiço saiu com uma potência incrível, e a magia estalava com mais eletricidade.
- Protego! – O loiro respondeu rapidamente à ofensiva do oponente, com tanta potência quanto. – Expelliarmus! – Ele completou, fazendo com que a varinha do adversário voasse longe do mesmo. – Expello! – Bradou, mas o moreno desviou com habilidade do feitiço. – Expello! – Ele repetiu, e o rapaz que desviou-se mais uma vez, conseguindo recuperar a varinha.
Aquele parecia um duelo de titãs. Não. Aquele era um duelo de titãs. Nenhum outro lugar do mundo teve o privilégio de presenciar tanta magia estalando. Apenas Hogwarts. Apenas Hogwarts vira os dois Heróis crescerem, desenvolverem cada um de sua maneira uma magia grandiosa e suprema, que enchia o ar daquela noite, naquele duelo que já durava muito tempo.
- Estupore! – O primeiro se adiantou, mas o loiro se desviou com tanta habilidade quanto o oponente do feitiço, aterrissando, porém, de mau jeito, a um passo de uma ígrime escada. – Estupore! – Ele tentou novamente, e o loiro ficou encurralado.
- Accio corda. – A corda que mantinha em pé uma bandeira voou até o loiro, ainda amarrada no mastro, dando-lhe oportunidade de segurar-se nela para fugir do oponente.
E assim a batalha seguia pela noite. Fugas espetaculares, feitiços grandiosos. A magia estalava. As faíscas se intensificavam. Nenhum dos dois fora atingido. Até que um momento, a fúria que do primeiro combatente o dominou e cegou. Ele deixou-se levar, perdendo a luta interior, e assim, a exterior.
- Protego! Expelliarmus! – O segundo oponente bradou, com grande auto- confiança. O moreno conseguiu se desviar desse primeiro feitiço, mas não do subsequente. – Expelliarmus! – A varinha voou da mão do oponente, fazendo o loiro sorrir. – Expello! – Ele disse, rapidamente, antes que o moreno se desse conta da perda da varinha.
A magia no ar se intensificou ainda mais. Harry voou até a parede mais próxima, batendo com violência. Ficou tonto por alguns momentos, e levou a mão à cabeça, que rodava. O ódio no seu olhar tomou mais fogo ao constatar que ela sangrava. Draco o encarava com calma. Harry estava pronto para atacá-lo com força, esquecendo-se da varinha, mas ficou sem reação ao ver Draco guardar a própria varinha e dirigir-se até ele, após pegar a sua, que jazia a um canto da torre.
- Tome. - Draco lhe disse, se aproximando lentamente. Na hora que o outro tocou a varinha, a magia percorreu-lhes todos os sentidos. - Sim, eu sei que luto bem. - Ele falou, ao ver a cara estarrecida do moreno - Não é a toa que fui nomeado Cavaleiro Dourado de Voldemort. – O loiro falou, entregando a varinha do oponente.
- Qual é o intuito? – Harry perguntou, com imenso ódio, se levantando, apontando a varinha para Draco com uma mão, e tentando limpar, inutilmente, o sangue da cabeça com a outra.
- Te pedir ajuda. – Draco falou, tentando parecer o mais humilde e menos arrogante possível.
- Novamente: qual é o intuito? – Harry falou, estranhando a atitude do rival, mas ainda com o ódio brilhando nos olhos.
- Novamente: te pedir ajuda! – Draco respondeu, com uma expressão indecifrável no rosto.
Os dois se encararam novamente. As faíscas que haviam se assentado no ar se eletrizaram novamente. A magia pulsou entre os dois. Ódio nos olhos de um, apreensão nos olhos do outro. Draco decidiu não provocar mais uma luta e se adiantou, acalmando o ar:
- Sei que é difícil me levar a sério, ou até mesmo me entender depois de tudo que eu fiz, mas só lhe peço que tente. Eu quero matar Voldemort. E para isso preciso de sua ajuda.
- Impossível acreditar. – Harry falou, com uma frieza descomunal.
- Me leve a sério ao menos uma vez na vida. Eu vi você conversando com a Granger, eu vi quando vocês terminaram. Você não quer dar-lhe o mundo ideal? Vai precisar da minha ajuda. – Ele falou, deixando-se cair na arrogância novamente.
- Eu já tenho a ajuda que preciso. – Falou Harry, ocultando o fato dele e de Hermione fazerem parte da Ordem.
- A Ordem da Fênix não vai lhe ajudar em nada. – Draco falou, deixando claro que sabia muito mais do que Harry imaginava.
- Até onde você sabe da minha vida e a da Ordem, Malfoy? - O moreno falou, em tom bastante ameaçador.
- Até onde Padma Patil sabia. E posso lhe garantir que Voldemort e todo o seu círculo íntimo nos cansamos de rir do quão patéticos eram os planos. Até porque, sabemos de algo que vocês não sabem: a segunda profecia.
- Segunda profecia? Você espera que eu caia nos seus joguinhos, Malfoy?
- Confesso que eu não espere realmente que você acredite em mim, mas eu preciso acreditar que há uma perspectiva de futuro, e para isso eu preciso acreditar que você vai me ajudar. Questão de sobrevivência.
- Do que você está falando?
- Existe uma segunda profecia. Nela diz que o Escolhido da primeira profecia só obterá êxito se ao seu lado estiver o filho do mais fiel Comensal da Morte de Voldemort. Quero tanto quanto você matar de uma vez por todas aquele filho da puta, e agora eu me vejo preso a essas duas merdas de profecias! Você é o Escolhido da primeira profecia, e não restam dúvidas. Eu sou o filho do mais fiel Comensal da Morte, e aí resta menos dúvida ainda. Nós dependemos um do outro.
- E como você me garante que isso não é uma mentira?
- Simplesmente não tenho como lhe garantir. Eu preciso que você acredite em mim, e eu sei o quanto isso é difícil.
Os dois rapazes se encararam durante um tempo. Harry não acreditava no que ouvia, e ao mesmo tempo acreditava piamente. Tentava buscar nos olhos do rival alguma resposta, alguma luz. Draco buscava incessantemente uma maneira de convencê-lo. Se via preso num pesadelo do qual não sabia sair.
A magia se tornava cada segundo mais intensa. Mas algo quebrou o ar tenso. Passos. Passos silenciosos subiam a escada.
- Detenção, Potter. Agora volte à Grifinória, e caso encontre algum professor, lhe diga que já estou resolvendo isso. – Draco falou, com um ar arrogante e voz alta, ajeitando a sua capa negra.
Harry franziu a sobrancelha, mas logo entendeu o que estava havendo ao ver Snape irromper o topo da torre.
- O que está acontecendo aqui? – Perguntou o professor, com uma voz gelada. - Arrumando encrencas novamente, Potter? - Ele indagou, o encarando com um ar superior.
- Ele estava perambulando pelo castelo à noite. Já está tudo resolvido. Está esperando o que, Potter? Volte à sua Casa. – O rapaz disse, com superioridade. - Amanhã discutiremos sua "detenção". - Draco terminou, deixando o significado de suas palavras pairando no ar para Snape, e bem esclarecidas para Harry.
O moreno saiu rapidamente, disfarçando o corte na cabeça, bastante agradecido por não ter que encarar Snape. O mestre de poções olhou desconfiado para os dois alunos, mas logo saiu, deixando para trás um Draco preocupando em apagar as manchas de sangue, agradecendo a benção que fora Snape não as ter percebido.
[hr]
Hermione se sentia estranha. Correntes de ar ultrapassavam seu corpo, sem tirar do lugar nem ao menos um fio de cabelo. Eram como um vendaval, e ela podia sentir cada partícula de ar se movimentando. Mas a calmaria em que se encontrava a enfermaria lhe dizia que o ar não se mexia realmente. Ela ouvia pequenos estalos, denunciando uma leves explosões coloridas. Com uma cor estranha e bonita, mas que ela nunca viu na vida. Para cada sensação evidenciada por um sentido, havia outro para contrariar a evidência.
- Por que você fez isso? – Perguntou Madame Pomfrey, enquanto dava a ela mais uma dose da poção para repor o sangue.
A jovem se deixou ficar abraçada aos joelhos por alguns momentos, antes de soltar uma das mãos e pegar o belo cálice de cristal, encarando-o com frieza, sem levar à boca. A incidência da luz sobre o cálice fazia a poção ficar da mesma cor que as pequenas explosões, que se intensificavam ao seu redor.
- Por que você quer saber? – A jovem retrucou, desviando o olhar gélido da poção para a enfermeira. Madame Pomfrey também estava envolta por uma quantidade levemente maior de explosões. "É só o sangue perdido que está fazendo você ver e sentir coisas que não deveria." Hermione falou consigo mesma, mesmo sabendo que não era verdade.
- Acredito que seja porque você é, dentre os alunos, a pessoa que eu mais vejo por aqui! – A enfermeira respondeu, um pouco chateada. - Criei um carinho especial por você. Me preocupo.
"Porque existem tantas explosões ao meu redor?" Mione se perguntou, confusa.
- Paciência. Eu não queria vir mesmo. Mas Harry e Ron me pediram. – Ela falou, tentando ignorar o que seus sentidos diziam, logo após bebendo a poção e deixando o cálice descansando na mesa ao lado.
As explosões se intensificaram ao seu redor. Ela quase não conseguia ver ou escutar Madame Pomfrey. Tentou com todas as suas forças abstrair tudo o que estava sentindo e se concentrou na enfermeira.
- Por que você é tão cabeça-dura, menina? – A enfermeira perguntou, impaciente. Sua voz ecoou na cabeça de Hermione. Não adiantava. Hermione não sabia qual das perturbações era pior: a enfermeira mexendo em suas lembranças e emoções, ou aquele tormento que dominava seus sentidos.
- Eu me protejo. – Ela disse, simplesmente, deitando novamente, e se pondo a encarar o teto, que agora se tingia lentamente da cor desconhecida.
- Isso não é proteção! É uma muralha que você constrói ao seu redor que a impede de ser ajudada! – A mulher mais velha falou, ainda mais impaciente.
- É a /i proteção. E é assim que eu vou vivendo. – Hermione não sabia no que se concentrar. Ela não queria ouvir a enfermeira falando, mas também não queria se deixar vulnerável para aquelas estranhas sensações. Se ao menos a enfermeira entendesse que ela não queria lhe dizer nada!
- Você não entende que assim você afasta a todos de si?
Por que tudo estava adquirindo aquela cor?
- Você não entende que é essa a intenção?
Por que os estalos estavam tão mais altos, quase ensurdecedores?
- Não entendo o porquê da intenção.
Por que o vento parecia querer levá-la, mas, sem que ela oferecesse resistência nenhuma, a deixava no mesmo lugar?
- O dia que você perder tudo o que você tem é que você vai perceber.
Tudo se tingiu da cor desconhecida. As explosões estavam ensurdecedoras. O vento parecia um tufão. As lembranças afloravam e as suas emoções estavam mescladas.
- Me explica. Eu só quero te ajudar!
Aquilo estava insuportável. Mais um pouco ela não agüentaria. Hermione se virou, ficando deitada de costas para a enfermeira. Uma lágrima escapou. Ela xingou silenciosamente a enfermeira de todos os nomes que vieram em sua cabeça. Por que ela tinha que tentar ajudar? Ela não via que só a machucava ainda mais ter que ficar contando e recontando tudo o que aconteceu? Por que ela também não sentia o que estava acontecendo?
- Vá embora... - Ela murmurou, numa voz sem qualquer firmeza.
A enfermeira suspirou e logo a obedeceu. Aquela era sua proteção, e era assim que ela ia vivendo... Fechou as cortinas que envolviam a cama de Hermione e se dirigiu até sua sala. Não se virou quando escutou o som do cálice se estilhaçando de agonia em uma parede qualquer, nem se virou quando escutou um choro compulsivo de uma jovem sem alma, consumida pelo desespero e pela angústia.
As explosões voltaram a ser pequenos estalos coloridos, o vento voltou a parecer somente uma brisa forte, a enfermaria voltou a se tingir das cores originais. Um alívio tomou conta de todo o seu corpo, mas as palavras da enfermeira continuavam latejando em sua cabeça, fazendo-a se lembrar de cada detalhe perturbador em sua vida.
Hermione logo se deixou levar pelo sono, mas aquelas terríveis sensações não cessaram totalmente. Seguiram noite afora, intensificando-se em alguns momentos, abrandando-se em outros, e fazendo-a em seus pesadelos mergulhar nas mais horríveis lembranças que tinha.
[i] [hr]
- Não adianta colocar Tonks para executar essa missão. Ele gosta de garotas mais novas. – Disse Snape, tentando evitar olhar Hermione.
- Quão mais novas, Snape? – Perguntou Remo Lupin, receoso.
- Entre quinze e dezoito... Se bem que ele não faz a menor objeção para mais novas. – Snape respondeu, um pouco enojado.
- Esqueceu-se que sou metamorfomaga? É fácil para mim ficar com uma aparência de mais nova! – Disse Tonks, um pouco irritada por ser subestimada.
- Ele gosta de garotas, Tonks! Garotas inexperientes! Você está longe de ser uma garota, muito menos inexperiente. – Snape falou, sarcástico.
- Olha bem como fala comigo, Seboso! – Ela avançou alguns passos na direção dele, apontando o dedo para a cara do colega. Remo a segurou, para que não avançasse mais, nem começasse uma briga séria.
- Sem querer ofender! – Ele rebateu, impaciente. – Só que você já viveu o suficiente para não conseguir se assemelhar com uma garota, por mais imatura que seja!
- Olhe aqui... – Tonks começou, mas foi interrompida.
- Ele está certo, Tonks... – Hermione deu um passou a frente. – Você não é velha, nem uma novata em espionagem, mas já está afastada da juventude atual. Não saberia se portar como uma Parvati, por exemplo. Eu faço isso.
[hr]
Hermione dançava, ligeiramente incomodada com aquele vestido curto, mas não deixava transparecer esse incômodo, muito menos o medo o receio que sentia. Tinha que admitir que, por fora, estava confortável, sensual e radiante. Seus cabelos estavam bem lisos, e seu rosto bem maquiado, fazendo ficar bem diferente da Hermione real. Ali, estava Paty, com um vestido preto justo na cintura, descendo levemente rodado até o meio das coxas, e com um decote gigantesco.
Tonks dançava à sua frente. Mas essa deixava transparecer o desconforto de estar ali, o desconforto com suas roupas justas e curtas. Um top tomara que caia vermelho deixava ver toda a sua barriga, e uma calça jeans muito justa e baixa torneava suas pernas. Tinha os cabelos bem lisos e pretos, e os olhos bem verdes.
As duas dançavam sorrindo, para um cara mais velho que todos os outros ali, que por sua vez bebia uma cerveja, enquanto encarava Hermione com olhos gulosos.
Hermione parou de dançar, e se aproximou de Tonks:
- Deixa comigo agora. – E fez menção de ir aonde Rebastan estava sentado.
- Hermione... você tem certeza que não quer que eu faça isso? – Tonks falou, fazendo menção de impedi-la, mas recebendo logo um olhar reprovador da garota. – Ok... eu sei que não sirvo para essa missão, mas me preocupo com você.
- Se preocupe em arranjar algum garoto, se não ele vai desconfiar. – Dito isso, saiu.
[hr]
- Oi! – Hermione se sentou ao lado do Comensal. – Qual é o seu nome? – Ela perguntou, com um lindo sorriso no rosto, de uma forma bastante infantil.
Rebastan a olhou avidamente, deixando seus olhos repousarem em seu decote por um bom tempo.
- Gosto do vestido. – Ele falou, olhando no rosto dela.
- Obrigada! – Ela continuava sorrindo.
- Rebastan.
- O quê?
- Rebastan. É meu nome.
- Ah! O meu é Paty.
- Apelido?
- É.
- Patrícia, então?
- Não, pra você, sou só Paty.
Ele sorriu, e Hermione retribuiu.
[hr]
- E aquele beijo que você está me devendo, bruxinha?
Hermione sorriu levemente, e fez menção de sair dali, mas Rebastan fechou seu caminho com o braço.
- Quer agora? – Ela perguntou, rindo, fingindo estar numa grande brincadeira. Uma breve olhada para as calças do homem evidenciava que para ele não era.
- Você tem me deixado louco, sabia? – Ele falou, a fechando ainda mais.
- Estou vendo. – Ela respondeu, maliciosa.
- Pode ver mais se quiser.
- Por enquanto, não. – E o beijou.
O que era para ser a princípio um leve selinho, logo tornou-se um beijo ardente. Rebastan a empurrou firmemente contra a parede, e colou seu corpo no dela. Tomou seus lábios possessivamente, e, assim que ela os entreabriu, explorou cada centímetro da boca da garota com uma língua ágil, fazendo-a ter espasmos de nojo. O beijo tinha um gosto forte de cerveja, que dava a Hermione ainda mais vontade de vomitar. Reprimiu essa vontade, no entanto, e, assim como muitas vezes depois, fingiu estar gostando.
[hr]
- Você tem um jeitão de mau que eu gosto, sabia? – Hermione falou, se deitando no sofá, de forma que a saia levantou-se, mostrando a calcinha vermelha.
- E se eu dissesse que sou um Comensal, você diria o que? – Ele perguntou, sentando-se ao lado dela, lançando-lhe o costumeiro olhar devorador, dessa vez acompanhado de um mão, acariciando-lhe um dos seios, por baixo da blusa.
Hermione olhou para a mão do Comensal, e depois voltou a olhá-lo nos olhos, sorrindo.
- Eu lhe pediria para me contar as histórias. O que você faz, o que fez, o que vai fazer... – Ela se levantou, empurrando-o contra o encosto do sofá. – E lhe daria uma recompensa... – Concluiu, aproximando-se perigosamente do rosto do Comensal.
- Então você gosta do perigo? – Ele perguntou, passando a mão por suas pernas e logo subindo para suas nádegas, apertando-as.
- Gosto, e muito. – Ela respondeu, sentando-se de pernas abertas em seu colo, e lhe dando um beijo curto, mas que lhe tirou o fôlego. Logo em seguida se encaminhou para o seu pescoço, dando longos beijos que logo se transformaram em chupões.
- Eu sou um dos Comensais de maior confiança do Lord. – Ele falou, de olhos fechados, enquanto a menina dava leves mordidas e chupadas em seu pescoço, excitando-o ao máximo.
- Hum... Continue... – Ela falou, logo voltando a atenção para desabotoar a sua camisa, enquanto o beijava.
- Ele me conta seus planos. Geralmente sou eu que os executo. Agora ele pretende uma chacina de trouxas... Será bastante divertida. Serei eu e mais cinco companheiros. Iremos... – Ele ofegou, quando a menina começou a beijar-lhe a barriga.
- Continue... – Ela falou, com uma voz abafada, entre os beijos.
- Iremos para um Shopping de Londres, o London Fashion. Será uma sessãozinha de torturas e orgia. Será muito divertido... – Ele ofegou novamente, conforme os beijos iam abaixando.
- E você iria me trocar por uma trouxa qualquer? – Hermione falou, levantando os olhos, mas ainda acariciando o abdômen de Rebastan, passando levemente as unhas, arrepiando-o.
- Não trocar. Mas você eu não faço sofrer, e nem quero. As trouxas sim. – Ele falou, puxando-a de volta para o colo e deslizando as mãos pela sua perna, fazendo-a gemer. Quando Hermione sentiu os dedos de Rebastan tentado ultrapassar a barreira da sua calcinha, um nojo enorme a invadiu. Pensou em parar. Sabia que não podia. - Para elas eu não dou o carinho que dou para você. – Ele continuou, conseguindo enfiar um dedo em sua vagina. Uma sensação horrível a dominou, estranhamente fazendo-a gemer, tal como um gemido de prazer.
- Vejo que eu te afeto tanto quanto você me afeta, heim? – Ele falou, encarando-a satisfeito, e deslizando mais um dedo para dentro dela, fazendo- a gemer, agora também de dor, mas soando como um gemido de prazer.
- Um pouco... – Ela respondeu, beijando-o. – Mas não será dessa vez ainda que vai conseguir tudo o que quer. – Ela se afastou dele, ajeitando sua calcinha.
- Paty! – Ele falou, frustrado. – Você me disse que me recompensaria. – Ele disse, puxando-a com violência de volta para o sofá, quase fazendo-a perder a postura.
- Eu o farei. Por histórias. Não só uma declaraçãozinha como essa. Quero histórias que me façam sentir medo de você. Que me façam ficar excitada cada vez que você fala mais grosso comigo. – Ela disse provocante, se levantando novamente.
- Pois bem, é isso que você quer? Você terá. Mas aí, você terá que se dar todinha pra mim...
[hr]
- Essa é a cópia da minha Penseira. Aqui está tudo o que eu já fiz como Comensal, e todos os planos já definidos de Voldemort. Você tem até amanhã para ver todas as histórias. Às oito horas da noite, estarei em sua casa, e aí você vai me dar o que quero.
- Prometo. – Ela murmurou, mordiscando de leve a orelha dele.
[hr]
- Foi fácil demais. – Hermione falou, receosa, para Remo.
- Eu não queria ter que te dizer isso, mas você se tornou uma presença perturbadora. Não foi assim tão fácil. Ele lhe deu essa Penseira porque era você. Não daria se fosse qualquer outra. – Ele falou, guardando-a no armário.
- A gente precisa de confirmações se isso é verdade. – Ela mudou de assunto rapidamente, envergonhada. – Ele vai amanhã à noite lá na minha suposta casa. Eu sugiro alguma poção para que ele durma, mas não tem como colocar na bebida, porque ele sempre faz questão de beber no mesmo copo que eu.
- Faça com que ele beba primeiro. – Remo falou, arrumando alguns papéis.
- Ele sempre me deixa beber primeiro, como cavalheirismo. Ele vai estranhar.
- Então nós vamos te dar uma seringa, com uma poção bem forte, ele irá dormir na certa. Você se vira para injetar. Aí você nos chama. Estaremos todos aqui, só esperando sua confirmação para podermos ir. O trazemos para cá e cuidamos de todo o resto.
- Certo...
[hr]
- Gostou das minhas histórias? – Ele perguntou, beijando-a.
- Adorei. – Hermione sabia que não conseguiria injetar a poção se ele não dormisse. E sabia que a única forma seria deixando-o bem cansado... – Você para ter potencial na cama...
- Gostaria que eu fizesse tudo o que eu sei com você? – Hermione não soube responder, Rebastan aceitou como um sim.
Pegando-a no colo levou para o quarto do casal. Ela, que tinha nojo de todos os outros momentos que esteve com ele, descobriu que ali era onde seu pesadelo começava.
As mãos de Rebastan percorreram todo o seu corpo, enquanto se beijavam ardentemente. Hermione fez um esforço enorme para se excitar, mas não conseguia. Lembrou-se de um feitiço, então, que Parvati tinha mencionado uma vez, e pensou em alguma forma de fazê-lo.
- Espere um momentinho, que eu tenho uma surpresa para você. – Ela falou, dando-lhe um beijo longo, e indo direto para o banheiro.
Ela tinha conseguido permissão para fazer feitiços durante as férias, e isso agora lhe aparecia como uma luz no fim do túnel. Rapidamente encheu a enorme banheira dos pais, com um feitiço, sabendo que isso só pioraria a situação para ela, mas também sabendo que só assim teria como fingir que não forçou a excitação. Fez outro feitiço para enchê-la de espuma, e finalmente o feitiço de excitação. Tirou a roupa e jogou-a a um canto do banheiro, ficando totalmente nua. Entrou de pé na banheira.
- Vem cá... – Ela falou, num tom suficientemente alto para Rebastan escutar, mas suficientemente baixo para ser sensual, depois de respirar fundo muitas vezes para se acalmar.
O Comensal entrou no banheiro e olhou estarrecido para a garota. Era evidente que o volume crescera instantaneamente na calça do homem. Hermione ergueu a mão e fez um gesto para chamá-lo.
- Não era essa sua maior fantasia? – Ela falou, se encaminhando até a ponta da banheira, ficando frente a frente com ele.
Ele era mais alto do que ela, e a banheira a fazia ficar ainda mais baixa, colocando-a frente a frente com o pênis de Rebastan. Hermione sabia que agora não tinha como voltar atrás.
Habilidosamente, a garota desafivelou o cinto e desabotoou a calça dele, deixando-os cair. Por cima da cueca, apertou suavemente o membro enorme que estava à sua frente, pensando no quanto doeria quando ele a penetrasse. Ele gemia alto, enquanto ela o masturbava rapidamente. Hermione se forçou a sorrir maliciosamente quando a cueca de Rebastan ficou absolutamente melada.
- Você quer que eu limpe isso? – Ela perguntou, mordendo o lábio inferior, diante do homem totalmente sem reação. – Quem cala consente... – Hermione cantarolou, abaixando a cueca rapidamente, e em seguida acariciando a barriga dele, enquanto levava lentamente sua boca ao pênis dele.
Rebastan gemia diante das chupadas, lambidas e mordiscadas que recebia, puxando com força o cabelo de Hermione. Logo gozou novamente. Ele olhou para a garota e entrou na banheira, ficando de pé frente a frente com ela.
- Agora você vai ver que eu sei agradecer... – Ele falou no ouvido dela, fazendo-a tremer. De medo. Pegou-a no colo e a deitou no chão do banheiro, beijando furiosamente sua boca, enquanto seus dedos passeavam pela vagina da garota. Logo a sua boca foi descendo, e ao chegar aos seios, abocanhou- lhes com tanta fúria quanto lhe beijou a boca. Chupou-os avidamente, mordiscou e lambeu, fazendo Hermione sentir ondas de desagrado e nojo.
Hermione quis chorar quando a boca de Rebastan chegou na região de baixo ventre. Ele beijou suas coxas por longos momentos, intensificando cada vez mais as ondas de más sensações. Ele permaneceu um bom tempo com essa tortura, até beijar-lhe enfim a vagina, com a pior de todas as ondas. A chupou com vontade, e logo penetrou a língua, fazendo Hermione gozar. Esse gozo, no entanto, era o oposto do que deveria ser. Foi quando todas as más sensações se intensificaram, e subiram-lhe como uma onda gigantesca por todo o corpo.
Ele a pegou no colo novamente, levando-a para a banheira. Lá começou a penetrá-la, com força. Hermione sentia em cada estocada que ele dava uma dor incrível. Mas os gritos de dor rapidamente eram transformados em falsos gemidos de prazer. Os espasmos de nojo eram cada vez mais intensos, e cada vez ela gemia mais alto.
[hr] [/i]
Com um grito Hermione acordou, completamente suada e ofegante. Logo a enfermeira chegou, indo ver se ela estava bem.
- Foi... só... um... pesadelo... – Mas as sensações ainda continuavam intensas em seu corpo. Desmaiou.
Era dia de lua cheia. A propriedade de Hogwarts estava linda. O lago, profundamente escuro, refletia a bela lua e as brilhantes estrelas, que preenchiam um céu completamente límpido. A floresta sussurrava tranqüila, com as copas das árvores frondosas balançando suavemente ao sabor do vento. Podia-se ouvir os tenebrosos uivos dos lobisomens, o farfalhar das árvores, o barulho suave das águas do lago. O castelo estava completamente escuro, a exceção de algumas raras luzes, que brilhavam sem força, em uma ou outra pequena janela. Apesar dessas mínimas luzes, tudo parecia engolido por trevas.
A maioria dos seus habitantes dormia tranqüilamente. Mas havia aqueles que podiam sentir o que estava acontecendo. Esses não conseguiram ter sonhos tranqüilos naquela noite. A aparente calma não podia esconder de olhos atentos a magia estalando em todo o castelo, principalmente no topo da torre mais alta. Lá, podia-se sentir a tensão mágica que se criava entre dois jovens do sétimo ano, iluminados pelo luar. Poucas pessoas poderiam sentir as faíscas que enchiam o ar, a magia que estalava entre os dois rapazes. Eles se encaravam. Se encaravam intensamente. Até que um deles se cansou.
- Expelliarmus! – Bradou o moreno, deixando a raiva descomunal que tomava conta de si transparecer. O feitiço saiu com uma potência incrível, e a magia estalava com mais eletricidade.
- Protego! – O loiro respondeu rapidamente à ofensiva do oponente, com tanta potência quanto. – Expelliarmus! – Ele completou, fazendo com que a varinha do adversário voasse longe do mesmo. – Expello! – Bradou, mas o moreno desviou com habilidade do feitiço. – Expello! – Ele repetiu, e o rapaz que desviou-se mais uma vez, conseguindo recuperar a varinha.
Aquele parecia um duelo de titãs. Não. Aquele era um duelo de titãs. Nenhum outro lugar do mundo teve o privilégio de presenciar tanta magia estalando. Apenas Hogwarts. Apenas Hogwarts vira os dois Heróis crescerem, desenvolverem cada um de sua maneira uma magia grandiosa e suprema, que enchia o ar daquela noite, naquele duelo que já durava muito tempo.
- Estupore! – O primeiro se adiantou, mas o loiro se desviou com tanta habilidade quanto o oponente do feitiço, aterrissando, porém, de mau jeito, a um passo de uma ígrime escada. – Estupore! – Ele tentou novamente, e o loiro ficou encurralado.
- Accio corda. – A corda que mantinha em pé uma bandeira voou até o loiro, ainda amarrada no mastro, dando-lhe oportunidade de segurar-se nela para fugir do oponente.
E assim a batalha seguia pela noite. Fugas espetaculares, feitiços grandiosos. A magia estalava. As faíscas se intensificavam. Nenhum dos dois fora atingido. Até que um momento, a fúria que do primeiro combatente o dominou e cegou. Ele deixou-se levar, perdendo a luta interior, e assim, a exterior.
- Protego! Expelliarmus! – O segundo oponente bradou, com grande auto- confiança. O moreno conseguiu se desviar desse primeiro feitiço, mas não do subsequente. – Expelliarmus! – A varinha voou da mão do oponente, fazendo o loiro sorrir. – Expello! – Ele disse, rapidamente, antes que o moreno se desse conta da perda da varinha.
A magia no ar se intensificou ainda mais. Harry voou até a parede mais próxima, batendo com violência. Ficou tonto por alguns momentos, e levou a mão à cabeça, que rodava. O ódio no seu olhar tomou mais fogo ao constatar que ela sangrava. Draco o encarava com calma. Harry estava pronto para atacá-lo com força, esquecendo-se da varinha, mas ficou sem reação ao ver Draco guardar a própria varinha e dirigir-se até ele, após pegar a sua, que jazia a um canto da torre.
- Tome. - Draco lhe disse, se aproximando lentamente. Na hora que o outro tocou a varinha, a magia percorreu-lhes todos os sentidos. - Sim, eu sei que luto bem. - Ele falou, ao ver a cara estarrecida do moreno - Não é a toa que fui nomeado Cavaleiro Dourado de Voldemort. – O loiro falou, entregando a varinha do oponente.
- Qual é o intuito? – Harry perguntou, com imenso ódio, se levantando, apontando a varinha para Draco com uma mão, e tentando limpar, inutilmente, o sangue da cabeça com a outra.
- Te pedir ajuda. – Draco falou, tentando parecer o mais humilde e menos arrogante possível.
- Novamente: qual é o intuito? – Harry falou, estranhando a atitude do rival, mas ainda com o ódio brilhando nos olhos.
- Novamente: te pedir ajuda! – Draco respondeu, com uma expressão indecifrável no rosto.
Os dois se encararam novamente. As faíscas que haviam se assentado no ar se eletrizaram novamente. A magia pulsou entre os dois. Ódio nos olhos de um, apreensão nos olhos do outro. Draco decidiu não provocar mais uma luta e se adiantou, acalmando o ar:
- Sei que é difícil me levar a sério, ou até mesmo me entender depois de tudo que eu fiz, mas só lhe peço que tente. Eu quero matar Voldemort. E para isso preciso de sua ajuda.
- Impossível acreditar. – Harry falou, com uma frieza descomunal.
- Me leve a sério ao menos uma vez na vida. Eu vi você conversando com a Granger, eu vi quando vocês terminaram. Você não quer dar-lhe o mundo ideal? Vai precisar da minha ajuda. – Ele falou, deixando-se cair na arrogância novamente.
- Eu já tenho a ajuda que preciso. – Falou Harry, ocultando o fato dele e de Hermione fazerem parte da Ordem.
- A Ordem da Fênix não vai lhe ajudar em nada. – Draco falou, deixando claro que sabia muito mais do que Harry imaginava.
- Até onde você sabe da minha vida e a da Ordem, Malfoy? - O moreno falou, em tom bastante ameaçador.
- Até onde Padma Patil sabia. E posso lhe garantir que Voldemort e todo o seu círculo íntimo nos cansamos de rir do quão patéticos eram os planos. Até porque, sabemos de algo que vocês não sabem: a segunda profecia.
- Segunda profecia? Você espera que eu caia nos seus joguinhos, Malfoy?
- Confesso que eu não espere realmente que você acredite em mim, mas eu preciso acreditar que há uma perspectiva de futuro, e para isso eu preciso acreditar que você vai me ajudar. Questão de sobrevivência.
- Do que você está falando?
- Existe uma segunda profecia. Nela diz que o Escolhido da primeira profecia só obterá êxito se ao seu lado estiver o filho do mais fiel Comensal da Morte de Voldemort. Quero tanto quanto você matar de uma vez por todas aquele filho da puta, e agora eu me vejo preso a essas duas merdas de profecias! Você é o Escolhido da primeira profecia, e não restam dúvidas. Eu sou o filho do mais fiel Comensal da Morte, e aí resta menos dúvida ainda. Nós dependemos um do outro.
- E como você me garante que isso não é uma mentira?
- Simplesmente não tenho como lhe garantir. Eu preciso que você acredite em mim, e eu sei o quanto isso é difícil.
Os dois rapazes se encararam durante um tempo. Harry não acreditava no que ouvia, e ao mesmo tempo acreditava piamente. Tentava buscar nos olhos do rival alguma resposta, alguma luz. Draco buscava incessantemente uma maneira de convencê-lo. Se via preso num pesadelo do qual não sabia sair.
A magia se tornava cada segundo mais intensa. Mas algo quebrou o ar tenso. Passos. Passos silenciosos subiam a escada.
- Detenção, Potter. Agora volte à Grifinória, e caso encontre algum professor, lhe diga que já estou resolvendo isso. – Draco falou, com um ar arrogante e voz alta, ajeitando a sua capa negra.
Harry franziu a sobrancelha, mas logo entendeu o que estava havendo ao ver Snape irromper o topo da torre.
- O que está acontecendo aqui? – Perguntou o professor, com uma voz gelada. - Arrumando encrencas novamente, Potter? - Ele indagou, o encarando com um ar superior.
- Ele estava perambulando pelo castelo à noite. Já está tudo resolvido. Está esperando o que, Potter? Volte à sua Casa. – O rapaz disse, com superioridade. - Amanhã discutiremos sua "detenção". - Draco terminou, deixando o significado de suas palavras pairando no ar para Snape, e bem esclarecidas para Harry.
O moreno saiu rapidamente, disfarçando o corte na cabeça, bastante agradecido por não ter que encarar Snape. O mestre de poções olhou desconfiado para os dois alunos, mas logo saiu, deixando para trás um Draco preocupando em apagar as manchas de sangue, agradecendo a benção que fora Snape não as ter percebido.
[hr]
Hermione se sentia estranha. Correntes de ar ultrapassavam seu corpo, sem tirar do lugar nem ao menos um fio de cabelo. Eram como um vendaval, e ela podia sentir cada partícula de ar se movimentando. Mas a calmaria em que se encontrava a enfermaria lhe dizia que o ar não se mexia realmente. Ela ouvia pequenos estalos, denunciando uma leves explosões coloridas. Com uma cor estranha e bonita, mas que ela nunca viu na vida. Para cada sensação evidenciada por um sentido, havia outro para contrariar a evidência.
- Por que você fez isso? – Perguntou Madame Pomfrey, enquanto dava a ela mais uma dose da poção para repor o sangue.
A jovem se deixou ficar abraçada aos joelhos por alguns momentos, antes de soltar uma das mãos e pegar o belo cálice de cristal, encarando-o com frieza, sem levar à boca. A incidência da luz sobre o cálice fazia a poção ficar da mesma cor que as pequenas explosões, que se intensificavam ao seu redor.
- Por que você quer saber? – A jovem retrucou, desviando o olhar gélido da poção para a enfermeira. Madame Pomfrey também estava envolta por uma quantidade levemente maior de explosões. "É só o sangue perdido que está fazendo você ver e sentir coisas que não deveria." Hermione falou consigo mesma, mesmo sabendo que não era verdade.
- Acredito que seja porque você é, dentre os alunos, a pessoa que eu mais vejo por aqui! – A enfermeira respondeu, um pouco chateada. - Criei um carinho especial por você. Me preocupo.
"Porque existem tantas explosões ao meu redor?" Mione se perguntou, confusa.
- Paciência. Eu não queria vir mesmo. Mas Harry e Ron me pediram. – Ela falou, tentando ignorar o que seus sentidos diziam, logo após bebendo a poção e deixando o cálice descansando na mesa ao lado.
As explosões se intensificaram ao seu redor. Ela quase não conseguia ver ou escutar Madame Pomfrey. Tentou com todas as suas forças abstrair tudo o que estava sentindo e se concentrou na enfermeira.
- Por que você é tão cabeça-dura, menina? – A enfermeira perguntou, impaciente. Sua voz ecoou na cabeça de Hermione. Não adiantava. Hermione não sabia qual das perturbações era pior: a enfermeira mexendo em suas lembranças e emoções, ou aquele tormento que dominava seus sentidos.
- Eu me protejo. – Ela disse, simplesmente, deitando novamente, e se pondo a encarar o teto, que agora se tingia lentamente da cor desconhecida.
- Isso não é proteção! É uma muralha que você constrói ao seu redor que a impede de ser ajudada! – A mulher mais velha falou, ainda mais impaciente.
- É a /i proteção. E é assim que eu vou vivendo. – Hermione não sabia no que se concentrar. Ela não queria ouvir a enfermeira falando, mas também não queria se deixar vulnerável para aquelas estranhas sensações. Se ao menos a enfermeira entendesse que ela não queria lhe dizer nada!
- Você não entende que assim você afasta a todos de si?
Por que tudo estava adquirindo aquela cor?
- Você não entende que é essa a intenção?
Por que os estalos estavam tão mais altos, quase ensurdecedores?
- Não entendo o porquê da intenção.
Por que o vento parecia querer levá-la, mas, sem que ela oferecesse resistência nenhuma, a deixava no mesmo lugar?
- O dia que você perder tudo o que você tem é que você vai perceber.
Tudo se tingiu da cor desconhecida. As explosões estavam ensurdecedoras. O vento parecia um tufão. As lembranças afloravam e as suas emoções estavam mescladas.
- Me explica. Eu só quero te ajudar!
Aquilo estava insuportável. Mais um pouco ela não agüentaria. Hermione se virou, ficando deitada de costas para a enfermeira. Uma lágrima escapou. Ela xingou silenciosamente a enfermeira de todos os nomes que vieram em sua cabeça. Por que ela tinha que tentar ajudar? Ela não via que só a machucava ainda mais ter que ficar contando e recontando tudo o que aconteceu? Por que ela também não sentia o que estava acontecendo?
- Vá embora... - Ela murmurou, numa voz sem qualquer firmeza.
A enfermeira suspirou e logo a obedeceu. Aquela era sua proteção, e era assim que ela ia vivendo... Fechou as cortinas que envolviam a cama de Hermione e se dirigiu até sua sala. Não se virou quando escutou o som do cálice se estilhaçando de agonia em uma parede qualquer, nem se virou quando escutou um choro compulsivo de uma jovem sem alma, consumida pelo desespero e pela angústia.
As explosões voltaram a ser pequenos estalos coloridos, o vento voltou a parecer somente uma brisa forte, a enfermaria voltou a se tingir das cores originais. Um alívio tomou conta de todo o seu corpo, mas as palavras da enfermeira continuavam latejando em sua cabeça, fazendo-a se lembrar de cada detalhe perturbador em sua vida.
Hermione logo se deixou levar pelo sono, mas aquelas terríveis sensações não cessaram totalmente. Seguiram noite afora, intensificando-se em alguns momentos, abrandando-se em outros, e fazendo-a em seus pesadelos mergulhar nas mais horríveis lembranças que tinha.
[i] [hr]
- Não adianta colocar Tonks para executar essa missão. Ele gosta de garotas mais novas. – Disse Snape, tentando evitar olhar Hermione.
- Quão mais novas, Snape? – Perguntou Remo Lupin, receoso.
- Entre quinze e dezoito... Se bem que ele não faz a menor objeção para mais novas. – Snape respondeu, um pouco enojado.
- Esqueceu-se que sou metamorfomaga? É fácil para mim ficar com uma aparência de mais nova! – Disse Tonks, um pouco irritada por ser subestimada.
- Ele gosta de garotas, Tonks! Garotas inexperientes! Você está longe de ser uma garota, muito menos inexperiente. – Snape falou, sarcástico.
- Olha bem como fala comigo, Seboso! – Ela avançou alguns passos na direção dele, apontando o dedo para a cara do colega. Remo a segurou, para que não avançasse mais, nem começasse uma briga séria.
- Sem querer ofender! – Ele rebateu, impaciente. – Só que você já viveu o suficiente para não conseguir se assemelhar com uma garota, por mais imatura que seja!
- Olhe aqui... – Tonks começou, mas foi interrompida.
- Ele está certo, Tonks... – Hermione deu um passou a frente. – Você não é velha, nem uma novata em espionagem, mas já está afastada da juventude atual. Não saberia se portar como uma Parvati, por exemplo. Eu faço isso.
[hr]
Hermione dançava, ligeiramente incomodada com aquele vestido curto, mas não deixava transparecer esse incômodo, muito menos o medo o receio que sentia. Tinha que admitir que, por fora, estava confortável, sensual e radiante. Seus cabelos estavam bem lisos, e seu rosto bem maquiado, fazendo ficar bem diferente da Hermione real. Ali, estava Paty, com um vestido preto justo na cintura, descendo levemente rodado até o meio das coxas, e com um decote gigantesco.
Tonks dançava à sua frente. Mas essa deixava transparecer o desconforto de estar ali, o desconforto com suas roupas justas e curtas. Um top tomara que caia vermelho deixava ver toda a sua barriga, e uma calça jeans muito justa e baixa torneava suas pernas. Tinha os cabelos bem lisos e pretos, e os olhos bem verdes.
As duas dançavam sorrindo, para um cara mais velho que todos os outros ali, que por sua vez bebia uma cerveja, enquanto encarava Hermione com olhos gulosos.
Hermione parou de dançar, e se aproximou de Tonks:
- Deixa comigo agora. – E fez menção de ir aonde Rebastan estava sentado.
- Hermione... você tem certeza que não quer que eu faça isso? – Tonks falou, fazendo menção de impedi-la, mas recebendo logo um olhar reprovador da garota. – Ok... eu sei que não sirvo para essa missão, mas me preocupo com você.
- Se preocupe em arranjar algum garoto, se não ele vai desconfiar. – Dito isso, saiu.
[hr]
- Oi! – Hermione se sentou ao lado do Comensal. – Qual é o seu nome? – Ela perguntou, com um lindo sorriso no rosto, de uma forma bastante infantil.
Rebastan a olhou avidamente, deixando seus olhos repousarem em seu decote por um bom tempo.
- Gosto do vestido. – Ele falou, olhando no rosto dela.
- Obrigada! – Ela continuava sorrindo.
- Rebastan.
- O quê?
- Rebastan. É meu nome.
- Ah! O meu é Paty.
- Apelido?
- É.
- Patrícia, então?
- Não, pra você, sou só Paty.
Ele sorriu, e Hermione retribuiu.
[hr]
- E aquele beijo que você está me devendo, bruxinha?
Hermione sorriu levemente, e fez menção de sair dali, mas Rebastan fechou seu caminho com o braço.
- Quer agora? – Ela perguntou, rindo, fingindo estar numa grande brincadeira. Uma breve olhada para as calças do homem evidenciava que para ele não era.
- Você tem me deixado louco, sabia? – Ele falou, a fechando ainda mais.
- Estou vendo. – Ela respondeu, maliciosa.
- Pode ver mais se quiser.
- Por enquanto, não. – E o beijou.
O que era para ser a princípio um leve selinho, logo tornou-se um beijo ardente. Rebastan a empurrou firmemente contra a parede, e colou seu corpo no dela. Tomou seus lábios possessivamente, e, assim que ela os entreabriu, explorou cada centímetro da boca da garota com uma língua ágil, fazendo-a ter espasmos de nojo. O beijo tinha um gosto forte de cerveja, que dava a Hermione ainda mais vontade de vomitar. Reprimiu essa vontade, no entanto, e, assim como muitas vezes depois, fingiu estar gostando.
[hr]
- Você tem um jeitão de mau que eu gosto, sabia? – Hermione falou, se deitando no sofá, de forma que a saia levantou-se, mostrando a calcinha vermelha.
- E se eu dissesse que sou um Comensal, você diria o que? – Ele perguntou, sentando-se ao lado dela, lançando-lhe o costumeiro olhar devorador, dessa vez acompanhado de um mão, acariciando-lhe um dos seios, por baixo da blusa.
Hermione olhou para a mão do Comensal, e depois voltou a olhá-lo nos olhos, sorrindo.
- Eu lhe pediria para me contar as histórias. O que você faz, o que fez, o que vai fazer... – Ela se levantou, empurrando-o contra o encosto do sofá. – E lhe daria uma recompensa... – Concluiu, aproximando-se perigosamente do rosto do Comensal.
- Então você gosta do perigo? – Ele perguntou, passando a mão por suas pernas e logo subindo para suas nádegas, apertando-as.
- Gosto, e muito. – Ela respondeu, sentando-se de pernas abertas em seu colo, e lhe dando um beijo curto, mas que lhe tirou o fôlego. Logo em seguida se encaminhou para o seu pescoço, dando longos beijos que logo se transformaram em chupões.
- Eu sou um dos Comensais de maior confiança do Lord. – Ele falou, de olhos fechados, enquanto a menina dava leves mordidas e chupadas em seu pescoço, excitando-o ao máximo.
- Hum... Continue... – Ela falou, logo voltando a atenção para desabotoar a sua camisa, enquanto o beijava.
- Ele me conta seus planos. Geralmente sou eu que os executo. Agora ele pretende uma chacina de trouxas... Será bastante divertida. Serei eu e mais cinco companheiros. Iremos... – Ele ofegou, quando a menina começou a beijar-lhe a barriga.
- Continue... – Ela falou, com uma voz abafada, entre os beijos.
- Iremos para um Shopping de Londres, o London Fashion. Será uma sessãozinha de torturas e orgia. Será muito divertido... – Ele ofegou novamente, conforme os beijos iam abaixando.
- E você iria me trocar por uma trouxa qualquer? – Hermione falou, levantando os olhos, mas ainda acariciando o abdômen de Rebastan, passando levemente as unhas, arrepiando-o.
- Não trocar. Mas você eu não faço sofrer, e nem quero. As trouxas sim. – Ele falou, puxando-a de volta para o colo e deslizando as mãos pela sua perna, fazendo-a gemer. Quando Hermione sentiu os dedos de Rebastan tentado ultrapassar a barreira da sua calcinha, um nojo enorme a invadiu. Pensou em parar. Sabia que não podia. - Para elas eu não dou o carinho que dou para você. – Ele continuou, conseguindo enfiar um dedo em sua vagina. Uma sensação horrível a dominou, estranhamente fazendo-a gemer, tal como um gemido de prazer.
- Vejo que eu te afeto tanto quanto você me afeta, heim? – Ele falou, encarando-a satisfeito, e deslizando mais um dedo para dentro dela, fazendo- a gemer, agora também de dor, mas soando como um gemido de prazer.
- Um pouco... – Ela respondeu, beijando-o. – Mas não será dessa vez ainda que vai conseguir tudo o que quer. – Ela se afastou dele, ajeitando sua calcinha.
- Paty! – Ele falou, frustrado. – Você me disse que me recompensaria. – Ele disse, puxando-a com violência de volta para o sofá, quase fazendo-a perder a postura.
- Eu o farei. Por histórias. Não só uma declaraçãozinha como essa. Quero histórias que me façam sentir medo de você. Que me façam ficar excitada cada vez que você fala mais grosso comigo. – Ela disse provocante, se levantando novamente.
- Pois bem, é isso que você quer? Você terá. Mas aí, você terá que se dar todinha pra mim...
[hr]
- Essa é a cópia da minha Penseira. Aqui está tudo o que eu já fiz como Comensal, e todos os planos já definidos de Voldemort. Você tem até amanhã para ver todas as histórias. Às oito horas da noite, estarei em sua casa, e aí você vai me dar o que quero.
- Prometo. – Ela murmurou, mordiscando de leve a orelha dele.
[hr]
- Foi fácil demais. – Hermione falou, receosa, para Remo.
- Eu não queria ter que te dizer isso, mas você se tornou uma presença perturbadora. Não foi assim tão fácil. Ele lhe deu essa Penseira porque era você. Não daria se fosse qualquer outra. – Ele falou, guardando-a no armário.
- A gente precisa de confirmações se isso é verdade. – Ela mudou de assunto rapidamente, envergonhada. – Ele vai amanhã à noite lá na minha suposta casa. Eu sugiro alguma poção para que ele durma, mas não tem como colocar na bebida, porque ele sempre faz questão de beber no mesmo copo que eu.
- Faça com que ele beba primeiro. – Remo falou, arrumando alguns papéis.
- Ele sempre me deixa beber primeiro, como cavalheirismo. Ele vai estranhar.
- Então nós vamos te dar uma seringa, com uma poção bem forte, ele irá dormir na certa. Você se vira para injetar. Aí você nos chama. Estaremos todos aqui, só esperando sua confirmação para podermos ir. O trazemos para cá e cuidamos de todo o resto.
- Certo...
[hr]
- Gostou das minhas histórias? – Ele perguntou, beijando-a.
- Adorei. – Hermione sabia que não conseguiria injetar a poção se ele não dormisse. E sabia que a única forma seria deixando-o bem cansado... – Você para ter potencial na cama...
- Gostaria que eu fizesse tudo o que eu sei com você? – Hermione não soube responder, Rebastan aceitou como um sim.
Pegando-a no colo levou para o quarto do casal. Ela, que tinha nojo de todos os outros momentos que esteve com ele, descobriu que ali era onde seu pesadelo começava.
As mãos de Rebastan percorreram todo o seu corpo, enquanto se beijavam ardentemente. Hermione fez um esforço enorme para se excitar, mas não conseguia. Lembrou-se de um feitiço, então, que Parvati tinha mencionado uma vez, e pensou em alguma forma de fazê-lo.
- Espere um momentinho, que eu tenho uma surpresa para você. – Ela falou, dando-lhe um beijo longo, e indo direto para o banheiro.
Ela tinha conseguido permissão para fazer feitiços durante as férias, e isso agora lhe aparecia como uma luz no fim do túnel. Rapidamente encheu a enorme banheira dos pais, com um feitiço, sabendo que isso só pioraria a situação para ela, mas também sabendo que só assim teria como fingir que não forçou a excitação. Fez outro feitiço para enchê-la de espuma, e finalmente o feitiço de excitação. Tirou a roupa e jogou-a a um canto do banheiro, ficando totalmente nua. Entrou de pé na banheira.
- Vem cá... – Ela falou, num tom suficientemente alto para Rebastan escutar, mas suficientemente baixo para ser sensual, depois de respirar fundo muitas vezes para se acalmar.
O Comensal entrou no banheiro e olhou estarrecido para a garota. Era evidente que o volume crescera instantaneamente na calça do homem. Hermione ergueu a mão e fez um gesto para chamá-lo.
- Não era essa sua maior fantasia? – Ela falou, se encaminhando até a ponta da banheira, ficando frente a frente com ele.
Ele era mais alto do que ela, e a banheira a fazia ficar ainda mais baixa, colocando-a frente a frente com o pênis de Rebastan. Hermione sabia que agora não tinha como voltar atrás.
Habilidosamente, a garota desafivelou o cinto e desabotoou a calça dele, deixando-os cair. Por cima da cueca, apertou suavemente o membro enorme que estava à sua frente, pensando no quanto doeria quando ele a penetrasse. Ele gemia alto, enquanto ela o masturbava rapidamente. Hermione se forçou a sorrir maliciosamente quando a cueca de Rebastan ficou absolutamente melada.
- Você quer que eu limpe isso? – Ela perguntou, mordendo o lábio inferior, diante do homem totalmente sem reação. – Quem cala consente... – Hermione cantarolou, abaixando a cueca rapidamente, e em seguida acariciando a barriga dele, enquanto levava lentamente sua boca ao pênis dele.
Rebastan gemia diante das chupadas, lambidas e mordiscadas que recebia, puxando com força o cabelo de Hermione. Logo gozou novamente. Ele olhou para a garota e entrou na banheira, ficando de pé frente a frente com ela.
- Agora você vai ver que eu sei agradecer... – Ele falou no ouvido dela, fazendo-a tremer. De medo. Pegou-a no colo e a deitou no chão do banheiro, beijando furiosamente sua boca, enquanto seus dedos passeavam pela vagina da garota. Logo a sua boca foi descendo, e ao chegar aos seios, abocanhou- lhes com tanta fúria quanto lhe beijou a boca. Chupou-os avidamente, mordiscou e lambeu, fazendo Hermione sentir ondas de desagrado e nojo.
Hermione quis chorar quando a boca de Rebastan chegou na região de baixo ventre. Ele beijou suas coxas por longos momentos, intensificando cada vez mais as ondas de más sensações. Ele permaneceu um bom tempo com essa tortura, até beijar-lhe enfim a vagina, com a pior de todas as ondas. A chupou com vontade, e logo penetrou a língua, fazendo Hermione gozar. Esse gozo, no entanto, era o oposto do que deveria ser. Foi quando todas as más sensações se intensificaram, e subiram-lhe como uma onda gigantesca por todo o corpo.
Ele a pegou no colo novamente, levando-a para a banheira. Lá começou a penetrá-la, com força. Hermione sentia em cada estocada que ele dava uma dor incrível. Mas os gritos de dor rapidamente eram transformados em falsos gemidos de prazer. Os espasmos de nojo eram cada vez mais intensos, e cada vez ela gemia mais alto.
[hr] [/i]
Com um grito Hermione acordou, completamente suada e ofegante. Logo a enfermeira chegou, indo ver se ela estava bem.
- Foi... só... um... pesadelo... – Mas as sensações ainda continuavam intensas em seu corpo. Desmaiou.
