Essa é minha primeira fanfiction, por favor não sejam muito exigentes.

Durante toda a fiction eu vou tentar mostrar a forma como eu vejo os pais de Harry e a relação entre eles antes e depois começarem a namorar. Isso tudo durante o sétimo ano deles.

Por favor mandem reviews sempre que puderem, eu adoraria receber sugestões e até mesmo críticas, já que elas são construtivas.

CAPÍTULO 1

Desde que uma coruja apareceu na janela do quarto que dividia com a irmã Petúnia, há seis anos atrás, Lílian Evans descobriu que não era uma garota comum.

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Era uma manhã como todas as outras na casa dos Evans, até que foi interrompida pelo aparecimento de uma inesperada coruja na janela do quarto das duas filhas.

Petúnia, ao notar aqueles grandes olhos observando-a de sua janela, ficou horrorizada e saiu gritando pelo corredor, enquanto Lily somente olhou, primeiramente receosa da estranha, porém bonita, ave que pousara no parapeito. Depois de alguns segundos, pontuados pelas batidas do bico da coruja no vidro da janela, Lily compreendeu que a ave talvez quisesse entrar e se dirigiu a janela para abrí-la. Quando já tinha as duas mãos no vidro fazendo força para abrí-lo, Lily se assustou com um grito, um tanto histérico, que, por já conhecer bem o som, sabia que pertencia a sua irmã.

-"PARE! O que você pensa que está fazendo!? Você não vai abrir a janela e deixar aquele bicho imundo entrar, né? Ela deve estar doente e pode nos contaminar!!!!! Ou pior, ela pode estar "raivosa" e querer nos atacar com seu bico e suas garras afiados!"

Lily olhou de novo para a coruja e tentou conter um riso ao perceber o quão inofensiva ela parecia e como ela, definitivamente, não se encaixava na descrição de Petúnia, mas não conseguiu.

-"Do que você está rindo?" perguntou, em tom de ameaça, sua irmã.

-"Bom Petúnia, é que essa coruja parece inofensiva. Olha a penugem clara dela, está limpinha, não tem nenhum lugar sem pena, ela provavelmente não tem nenhuma doença ou não conseguiria ter voado até a nossa janela. Também é pouco provável que ela esteja "raivosa", já que para isso ela teria que ter a doença raiva, que até onde eu sei só ataca cães, gatos e eu acho que também macacos e morcegos, mas não aves." respondeu Lily em um tom de eficiência, que adquiria sempre que colocava em prática os conhecimentos sobre animais que aprendeu com os pais biólogos.

-"EU TE PROÍBO DE ABRIR A JANELA E DEIXAR AQUELE MONSTRO ENTRAR!!!!!" ameaçou Petúnia.

Quando Lily ia responder à sua irmã, foi interrompida pela voz de seu pai, que entrara no quarto seguido pela sua mãe. Ambos irritados, por já terem sido pela terceira vez, somente naquele dia, obrigados a intervir em brigas entre as duas filhas.

-"Posso saber o motivo dessa gritaria? Será que é tão difícil para vocês conseguirem conversar civilizadamente?" perguntou o pai bravo.

-"É aquela doida que quer deixar aquele bicho horroroso entrar no MEU quarto!" respondeu Petúnia, apontando para a coruja que permanecia na janela assistindo à cena.

Quando avistou a ave no parapeito o pai das meninas correu para abrir a janela, e, para o espanto de todos e a felicidade dele, ela pousou em seu ombro e ali fez um barulhinho suave que parecia muito amistoso. Naquele mesmo instante Petúnia correu para se esconder atrás mãe, usando-a como um escudo contra possíveis ataques da coruja.

-"Nossa! Eu nunca tinha visto uma coruja tão grande e tão bonita aqui na cidade. Acho que me lembro alguma coisa do que estudei sobre essa espécie na faculdade... Elas não vivem só em áreas rurais e isoladas do país, amor?" perguntou o senhor Evans a sua esposa.

-"Também lembro disso, querido. Mas o que mais me espanta é ela estar voando em plena luz do dia, corujas são animais de hábitos noturnos..." respondeu intrigada a mãe das meninas.

-"Mãe, pai, deixa eu ficar com ela, por favor. Eu sempre quis ter um passarinho... Eu prometo que cuido bem dela... Deeeeeixa vaaaaaai..." pediu Lily com olhos sonhadores e uma cara que ela acreditava ser bem persuasiva.

-"NÃO!!!!!! Eu não aceito morar com esse bicho! Se essa maluca quer ter uma aberração como companhia ela que vá morar em outro lugar!" esbravejou ofensivamente Petúnia, acrescentando baixinho para que ninguém ouvisse: "De preferência bem longe daqui."

O senhor Evans lançou um olhar feio para Petúnia, que indicava que os dois teriam uma conversa a sós depois disso, mas preferiu ignorar o seu comentário insolente naquele momento. Em vez disso se dirigiu à outra filha:

-"Não podemos Lily, corujas são animais selvagens não bichos de estimação (mal sabia ele que dali alguns dias estaria comprando uma dentro de uma gaiola para sua filha). Estou realmente impressionado com os hábitos dessa coruja. Você tem razão amor, ela não se adequa ao comportamento da espécie, ela deveria sair somente à noite para caçar. O que será que ela está fazendo aqui a essa hora da manhã? Ela não parece doente nem machucada..." observou ele em tom também intrigado.

Como se quisesse responder àquela pergunta, a coruja esticou uma das pernas, mostrando a todos um bilhete, talvez uma carta, preso ali.

O pai de Lily parecia chocado, aquela, pode-se dizer, seria a última atitude que esperaria de uma coruja. Mas de qualquer forma, frente à impaciência da ave, que parecia esperar que alguém fosse desamarrar a carta, ele o fez.

Tinha em mãos um pequeno envelope que, para seu ainda maior espanto, era endereçado à sua filha Lily. Ele permaneceu algum tempo olhando para a carta como se tentasse compreender o que estava acontecendo. Percebendo sua hesitação, sua esposa foi ver a carta também. Os dois ficaram olhando para o papel como se esperassem que ele fosse desaparecer, tentando achar qualquer explicação razoável para o que estava ocorrendo. Foram interrompidos por um comentário impaciente de Petúnia:

-"Será que vocês poderiam parar de ficar olhando para essa carta e desembuchar logo? Não agüento mais esperar... ou melhor, deixa eu abrir logo essa droga." Petúnia porém foi surpreendida por um movimento brusco de seu pai, para tirar a carta de seu alcance. Com um último olhar dirigido a sua esposa, em que pareceram entrar num acordo, ele se dirigiu a Lily e entregou-lhe a carta.

-"Tome, é para você." disse ele a Lily.

Era difícil saber quem estava mais surpresa com a situação, Lily ou Petúnia, ambas prenderam a respiração e pareceram não acreditar no que viam. Lily olhou para seus pais e para Petúnia buscando uma explicação, mas não recebeu nenhuma. Quando percebeu que a irmã a olhava, Petúnia lançou- lhe um olhar de desdém, impaciência e descrença. Lily, ignorando a irmã, resolveu finalmente abrir a carta, intitulada:

Senhorita Lília Evans

Segundo quarto no corredor do terceiro andar

Rua Memória Póstuma – 234

Londres, Inglaterra.

Dentro, selado com um brasão incomum cunhado em cera vermelha, estava escrito:

Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts

Diretor: Alvo Dumbledore (Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande
Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional
dos Bruxos)

Prezada Srta. Evans,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e
Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e
equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de
julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora substituta

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Lily Evans havia "acordado" de uma espécie de sonho, sendo que ela não havia realmente adormecido. Estava no Expresso Hogwarts, esperando que todos embarcassem. A jovem havia sido provavelmente a primeira a entrar no trem, como de costume. Esse ano porém, Lily teve um real motivo para querer ser a primeira a entrar. Esse era seu último ano em Hogwarts e, portanto, sua última viagem de ida dentro do Expresso, portanto, ela queria aproveitar cada minuto sozinha ali para relembrar os momentos maravilhosos que passou dentro desse trem e para se despedir. Além desse motivo havia um outro: ela havia sido escolhida como monitora-chefe. Durante as férias, recebera, além da costumeira lista de livros e equipamentos e a carta lembrando o dia e o horário de partida do trem, uma outra carta. Essa, por sua vez, parabenizava-a por ter se tornado monitora-chefe e guardava o seu distintivo, uma espécie de broche que ela deveria pregar em seu uniforme antes mesmo de entrar no trem e usá-lo sempre em Hogwarts.

Há aproximadamente uma hora, depois de ter percorrido todo o trem , olhando cada cabine e lembrando em que ano ela sentara em cada uma, ela havia se dirigido à cabine dos monitores encontrando-a vazia. Como sabia que era seu dever instruir os novos monitores ela permaneceu sozinha no lugar esperando por eles. Foi durante essa espera que reviveu a memória do dia em que recebeu sua primeira carta em Hogwarts.

Era realmente impressionante como mesmo depois de seis anos, aquela memória continuava inabalada, viva, como se tudo aquilo tivesse acontecido ontem. Sua vida passara por uma transformação tão grande depois daquela carta que ainda hoje Lily precisava se beliscar para ter certeza de que aquilo estivesse mesmo acontecendo, e não era somente uma ilusão.

Começando a ficar irritada com o "atraso" dos monitores, Lily olhou pela janela e ficou assistindo a chegada dos alunos. Alguns pareciam animados, outros, especialmente os que iriam iniciar seu primeiro ano, temerosos, outros ainda desanimados, como se o verão tivesse passado muito rápido e eles ainda preferissem estar aproveitando a boa-vida de estar em férias. Foi durante essa espera que Lily acabou mergulhando novamente em memórias, desta vez mais recentes, daquele último verão...

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-"Oi Petúnia. Que saudade!" exclamou Lily tentando iniciar uma amistosa conversa com a sua irmã, que não via há um ano e que mesmo assim não fora buscá-la na estação de trem com seus pais.

Petúnia estava lendo uma daquelas revistas para meninas adolescentes (aquelas com fotos de homens bonitos na capa, testes bobos e fofocas) e parecia muito entretida quando foi interrompida pela irmã. Respondeu em tom muito aborrecido como se estivesse fazendo uma coisa muito importante e sua irmã a atrapalhara.

-"Será que toda a sua anormalidade não te permite ver que estou ocupada? Ha... mas você precisaria usar a sua vara de madeira para conseguir ser menos metida e perceber isso... pena que você não pode usar aquilo aqui né? Senão você poderia aproveitar e ficar invisível, ou melhor, de-sa-pa-re-cer." A rapidez com que ela falou aquelas frases deu a ligeira impressão de que ela havia decorado a melhor forma de dar boas-vindas à irmã, isto é, a forma mais depreciativa, mais arrogante.

Tentando evitar brigas com a irmã, Lily ignorou seu comentário, deu- lhe as costas e começou a desfazer suas malas. Dessa forma ela também conseguiu disfarçar a tristeza que se tornara explícita em seu semblante e lutar contra as lágrimas que ameaçavam sair. Tais lágrimas eram uma forma de dar vazão à toda tristeza, humilhação e raiva que Petúnia a fazia passar e que vinham sendo acumuladas desde quando Lily recebeu a carta de Hogwarts.

Antes daquela manhã há seis anos atrás, o seu relacionamento com a irmã não era dos melhores, pelo contrário, elas estavam sempre brigando, sempre discutindo, mas nada comparado ao que se tornou depois. Petúnia parecia odiá-la, e Lily não sabia o motivo, ela nunca havia feito nada de ruim diretamente contra sua irmã, mesmo assim era tratada com indiferença e desprezo.

Enquanto desempacotava seus livros e os colocava na sua estante, Lily não percebeu o medo que passou pelos olhos da sua irmã que a observava.

-"Você não vai deixar esses livros ridículos expostos aí, né?" perguntou aborrecida Petúnia.

-"Infelizmente eu vou ter que deixar, minha querida irmã. Esse era o lugar que eu guardava os meus livros da escola primária, agora nada mais justo do que eu guardar os livros que estou usando aí. Assim fica mais fácil de pegar quando eu precisar fazer os deveres de casa das férias. Mas se você quiser ler fique à vontade." Respondeu em tom irônico Lily, já recuperada da tristeza do início, que foi substituída por uma certa raiva e vontade de vingança contra a irmã.

-"Pois eu acho melhor você tirar essas porcarias daí porque minhas amigas vão chegar daqui a pouco e eu não quero que elas vejam esses livros, ou pior, você. Por que você não vai para o porão, arruma suas coisas lá, estuda lá, e quem sabe...Hum...dorme por lá?" perguntou Petúnia com um brilho estranho nos olhos.

Lily, que apesar de sempre tentar evitar confusão e tratar bem as pessoas, também sempre teve um "pavio curto", isto é, nunca aceitou ser humilhada e ficar calada, sempre teve atitude o suficiente para exigir seus direitos e defender suas idéias quando sabia que estava certa, de modo civilizado, irônico e superior. Essa sua característica ficou provada com a forma com que se dirigiu à irmã depois da pergunta. Ela somente levantou suas sobrancelhas e disse:

-"Desculpa maninha, mas eu não estou afim de ir para o porão não, mas se a minha presença te incomoda tanto, quem sabe VOCÊ não queira receber as suas amigas no porão, afinal, os incomodados que se mudem." respondeu Lily em tom desafiador à irmã.

-"Veremos." respondeu Petúnia tentando ao máximo superar o tom de ameaça de sua irmã. Depois disso ela saiu do quarto ainda com a revista na mão, mas Lily não pôde deixar de notar como a revista parecia estranhamente amassada, e concluiu vitoriosamente que Petúnia teria amassado boa parte dela enquanto "conversava" com Lily.

Quando as amigas de Petúnia chegaram, Lily permaneceu no quarto colocando em dia seu dever de Aritmancia. Foi interrompida duas horas depois quando sua irmã e as amigas dela. Uma delas era alta e magérrima e vestia uma minúscula saia rosa, um top amarelo cheio de babados e uma bolsa de fundo branco e com letras coloridas, a outra era bem gordinha e usava uma calça branca tão apertada que Lily sentiu falta de ar só de olhar para a menina, e uma blusa também apertada preta. Lily percebeu que a menina mais magra e alta ficava virando e mexendo incessantemente na sua bolsa deixando cada vez mais a mostra uma plaquinha de metal presa no tecido, onde estava escrito em letras grandes: LOUIS VITTON. A outra mais gordinha ficava praticamente balançando a mão na frente das outras duas, deixando ainda mais visível um enorme anel com uma pedra tão rosa, mas tão rosa, que Lily duvidou que a pedra fosse verdadeira. Estranhamente, Lily já sabia que não gostava das garotas.

As três amigas entraram no quarto e de repente, quando avistaram Lily começaram a ter ataques de risos histéricos enquanto conversavam. Ela sabia que riam dela mas tentou se controlar e ouvir o que elas falavam para tentar descobrir o que a sua irmã havia dito a respeito dela para aquelas garotas.

-"Hihihihihihi, Pety você tinha razão a garota é maluca...."

-"Olha aqueles livros..."

-"Foram aqueles que os médicos do hospital recomendaram para que ela lesse?"

-"Vocês são pessoas tão boas por cuidarem dessa... aberração... enquanto o hospital é reformado. Deveriam receber uma condecoração da rainha pela sua bondade."

-"Principalmente você Pety, que a recebe em seu quarto e não tem medo de dormir ao lado de alguém assim. Imagine se ela acorda de madrugada, dá a louca, e decide te matar? Que horror!!!!!"

Lily começou a se sentir como se estivesse pegando fogo, seu sangue começou a ferver, ela começou a se levantar... Petúnia, prevendo a reação da irmã, levou as amigas correndo para fora do quarto. A última coisa que Lily ouviu foi:

-"Cuidado, ela tá tendo um de seus ataques!"

-"Vamos chamar seus pais."

-"Quem sabe eles chamam um médico, eu sempre quis ver como é que eles faziam para colocar camisa de força nos malucos lá do asilo onde meu vô está..."

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Passos e gritos no corredor a despertaram das memórias que ainda hoje a enraiveciam.

Quanto mais próximos os passos chegavam, maior e mais alta ficava a algazarra. Lily já estava se levantando para tomar providências, quando os autores da bagunça abriram a porta da cabine em que ela estava. Entraram ninguém menos que: Remus Lupin, que pelo estado das vestes parecia ter sido carregado pelo corredor, Sirius Black, Tiago Potter e Pedro Petigrew, os Marotos. O sorriso do rosto dos quatro amarelou tremendamente, quando eles notaram o distintivo pregado nas vestes de Lily. A jovem percebeu isso com uma grande satisfação, 'Eles não perdem por esperar', que foi logo substituída por descrença, quando ela reconheceu exatamente o seu mesmo distintivo, pregado nas vestes de Remus Lupin, 'Não pode ser'.

Os cinco ficaram se olhando por alguns segundos, até que Sirius Black quebrou o gelo com um comentário um tanto desafiador:

-"Parabéns Evans, vejo que também se tornou monitora-chefe." disse, colocando um braço sobre os ombros de Lupin, como se quisesse chamar sua atenção para o distintivo do amigo.

-"É verdade Black... Parece que finalmente algumas coisas vão mudar nessa escola, principalmente na Grifinória..." disse Lily com um falso sorriso, de forma a tentar intimidá-los pelo comentário ameaçador.

-"Verdade? E você viu isso em alguma bola de cristal da Trelawney? Porque você nunca foi muito boa em prever o futuro né? Qual foi a última previsão dela hein Tiago?" debochou Sirius com ar superior.

-"Se me lembro direito, eu acho que ela "previu" que alguém da Grifinória com cabelos pretos rebeldes, olhos castanhos, queixo saliente, nariz pontudo, corpo sarado, alto, extremamente atraente e musculoso e o melhor apanhador que a Grifnória já teve, isto é, EU,(nesse momento Lily levantou uma de suas sobrancelhas, demonstrando claramente que não era bem aquilo que ela tinha dito) sofreria um acidente durante as férias e quebraria o nariz, o que o tornaria menos convencido. É eu acho que foi isso mesmo." afirmou pomposamente Tiago, passando nervosamente a mãos pelo cabelo de forma a deixá-lo ainda mais rebelde que o normal.

Antes de retrucar, Lily lançou um olhar de nojo na direção de Potter , 'Como ele consegue ser tão metido?!'

-"Infelizmente, essa previsão não foi precisa, afinal nem sempre as coisas acontecem do jeito que gostaríamos. Mas quem sabe eu tenha me enganado na data do acidente, ainda pode haver esperança de que a previsão aconteça. (Ela disse a última frase com um sorriso verdadeiro nos lábios e olhos sonhadores) Quanto à você Black, pode ter certeza que para prever algumas coisas, não são necessárias bolas de cristal."

-"Bom para você, senão você ia errar todas as suas previsões" disse Sirius, olhando Lily diretamente nos olhos. Mas a jovem monitora-chefe notou que uma veia de seu pescoço já pulara, aparecendo bastante, já que o vermelho- sangue contrastava fortemente com a pele clara de Sirius. 'HAHAHAHAHAH, o Black tá virando Red'

Quando Lily ia abrir a boca para retrucar, com uma excelente resposta já formulada, foi interrompida por um "hum hum" feito por Remus. Antes que ela pudesse começar a discutir com ele também, Lupin fez sinal com os olhos indicando a porta da cabine. Quando ela olhou suas bochechas começaram a corar. Ali estavam amontoados, provavelmente esperando para poder entrar, todos os monitores a quem ela devia dar instruções. Ela não sabia por quanto tempo eles estiveram ali nem o quanto eles ouviram, mas pelas suas caras, parecia que haviam ouvido o suficiente para estarem com as varinhas prontas, caso fosse necessário separar Sirius e Lílian num provável duelo. 'Ótimo! Esses ridículos fizeram com que os monitores tivessem uma péssima primeira impressão minha. Eles me pagam!'

-"Ah, bom dia, eu não tinha percebido que vocês já tinham chegado... Vocês vão poder entrar assim que esses senhores se retirarem." disse ela, indicando a porta aos marotos.

Lançando um último olhar encorajador a Remus e outro muito desagradável a Lily, os Marotos se retiraram e foram em busca de uma cabine vazia no trem, onde pudessem passar a viagem. Se bem que era muito pouco provável que eles permanecessem quietos no compartimento.

E aí, o que vcs acharam? Não foi tão ruim assim foi? Por favor R/R, eu preciso saber!!!