N/A: Mais uma song que tem personagens que não me pertencem, só à Rowling. Que eu empresto de vez em quando pra brincar. E espero que vocês gostem também! Beijos a todos.

N/A: Gosto desse casal, e acho que eles podem ter muito futuro!

ONDE MENOS SE ESPERA

"Ando, meio desligado Eu nem sinto, meus pés no chão. Olho, e não vejo nada, Eu só sinto, que você me quer."

Depois de conhecer Harry Potter, Luna Lovegood achava que tudo que ouvira sobre ele, era superficial. O menino-que-sobreviveu crescera e se tornava um homem aos 16 anos.

Ouviu Gina Weasley falar sobre ele tantas vezes que ficou intrigada. O menino tinha por perto um DCF e uma gozador. Sendo que seu fã clube era de uma ruivinha ingênua e uma morena chorona e confusa. Harry precisava de alguém que o estimulasse, que o enfrentasse. Que tivesse histórias parecidas. Que soubesse o que era perder alguém querido. Luna viu sua mão morrer ainda muito pequena, mas se lembrava daquilo. Queria trazer para a vida de Harry Potter cor, alegria, ousadia, fantasia e desejo de verdade.

"Eu não vejo a hora de lhe dizer

aquilo todo que eu decorei. E depois do beijo que já sonhei você vai sentir."

E foi quando o viu se desviando dos amigos e se esconder atrás de uma árvore no lago, que percebeu que era sua chance. Tinha o coração apressado, mas foi. Notou que ele tinha ficado tenso, que queria ficar sozinho. Quando não falou direito com ela. Mas não ia ser fácil assim. Não iria embora. Simplesmente se sentou ao lado dele. E ficou observando o canto que ele olhava. Sabia. Sirius.

Harry foi relaxando aos pouco, quando notou que ela não iria falar mais nada. E relaxou até se render e uma lágrima rolou dos olhos verdes tão cheios de dor e indignação. Luna apenas estendeu sua mão até cobrir a dele, sem se desviar do lago.

Ele se assustou. Quis tirar, mas ela fez uma leve pressão. Ele deixou. Depois de um tempo, outra lágrima. E apertou a mão que o seguravam. Foi correspondido. Se assustou mais uma vez, com a dor. Indo embora. Coração ficando leve. E um calor novo o envolvendo. Olhou intrigado para a loirinha. Olhos azuis e olhos verdes hipnotizados. Quando pareceu que ele diria alguma coisa, ela o calou com as pontas dos dedos da mão livre. Chegou mais perto. Beijos o jovem atordoado. Priomeiro com suavidade. Molhados. Depois com paixão. Ardentes. A após o beijos, sorriu, maliciosa. Prometeu revê-lo. E o deixou sozinho novamente. Sem dor, sem rancor. Com o gosto dela. E desejando muito mais. Até sorriu.

"Mas por favor, não leve a mal. Eu só quero, que você me queira" Não leve a mal."

Fim