Capítulo 4 – Em Hogwarts.

- McGonagall.  Que forma de nos dar boas vindas... – disse Paul.

Paul, Giller, Andréa, Alyssa e Inny rumaram para foram do trem.

- Sigam-me os alunos do 2ºano para cima. Alunos do primeiro ano sigam Hagrid.

- Como eu queria ser do primeiro ano agora... O Hagrid é muito melhor que a McGonagall. – disse Paul.

Para os primeiranistas de família trouxa a ansiedade estava vinculada à curiosidade e ao fato de estarem em um mundo completamente diferente de tudo que já tinham visto em toda a sua vida.  Diferentemente os bruxos conhecidos como sangue puro, sabiam que estar em Hogwarts era questão de honra.  Estar em Hogwarts significava mais, que estar entrando para uma escola de bruxaria, para um puro sangue era a chance de dar continuidade a uma tradição de anos.

Alyssa e sua turma seguiram McGonagall, entraram nas carruagens e se distraíram.  Alyssa estava com seu malão e com a vassoura que tinha ganhado não sabia de quem. Aproveitaram para conversar e planejar coisas contra os sonserinos.

Saltaram da carruagem e Paul aproveitou para passar perto dos primeiranistas e falar em alto e bom som para Giller.

- Giller, você sabe não é?  Quem não for escolhido para nenhuma casa, irá ser jogado em uma sala fechado com o Fofo.

E um primeiranista perguntou:

- Quem é fofo?

- O imenso cachorro de Três Cabeças de Dumbledore.

Os primeiranistas que tinham ouvido ficaram desesperados tentando voltar à Hogsmead e McGonagall teve que conter todos com feitiços paralisantes.

Os meninos adoravam aquilo.  Estar em Hogwarts para eles era sinônimo de diversão.

O grupo foi sentar-se à mesa da Corvinal e Andréa despediu-se dos seus amigos.

- Alyssa, preste atenção, hoje Dumbledore deve anunciar o Torneio Inter-Casas.

- Pode deixar.

Andréa foi para sua mesa e sentou-se perto de Hermione Granger.   Alyssa se lembrou da carta, iria saber o que era aquilo agora.  Levantou-se da mesa e saiu em direção à mesa da Grifinória.  Não conseguiu chegar lá, em algum momento alguém a parou colocando a mão no seu ombro.

- Senhorita Ravenclaw.  Sente-se por favor, a seleção já vai começar. – disse Padma Patil, a monitora da Corvinal.

Alyssa não teve escolha a não ser sentar-se novamente e deixar aquela conversa para mais tarde.

O Salão naquela noite estava espetacular.  Milhares de velas suspensas no ar e acima delas o céu cheio de estrelas.  Alguns dos primeiranistas estavam muito excitados com aquilo tudo.  Na mesa da Sonserina, Joane olhava aquilo e achava patético.  Pararam todos em frente para a mesa dos professores e um banquinho de três pés e um chapéu velho foi colocado em cima dele.

De repente o Chapéu abriu um rasgo e começou a cantar.

"Vejo crianças à minha frente,

Ainda sem saber pra onde ir.

Em seus rostos a visão inocente,

Sobre o difícil caminho que irão seguir.

E eu ficarei contente,

Em seu destino aqui decidir.

Se percebo uma mente calma,

E com alegria em sua alma.

Verei claramente como água

Não adianta nada negar.

Direi com total certeza,

Lufa Lufa é o seu lugar.

Mas onde a lógica estiver,

Com inteligência e habilidade.

Em uma mente rápida e esperta.

Eu com muita felicidade

Terei mesmo de reconhecer

Corvinal é seu lar de verdade.

Quando tenho sob minha velha aba,

Toda a criatividade e imaginação

De uma mente onde nada se acaba,

Saturada de audácia e ambição.

Sem dúvida exclamo em voz alta,

À Sonserina pertence seu coração.

Se logo percebo em suas mentes,

Lealdade e coragem para a vitória.

Estas duas nobres qualidades,

Salvas por Godric em minha memória.

Grito para todos aqui presentes:

Grifinória, Grifinória, Grifinória.

A alegria Lufa Lufa

E a inteligência Corvinória

A audácia Sonserina

E a coragem Grifinória

Quatro casas, um coração.

A qual delas você pertence então?

Todos aplaudiram e Giller pensou: "Essa música fica pior a cada ano."

- Vou chamar seus nomes - começou McGonagall - e vocês vão colocar o Chapéu Seletor pra que ele os coloque nas casas.

- Ana Britskrug.

- Nem preciso pensar - disse o chapéu - Grifinória!!!!

- Brenda Blackwell

Estava assustada e correu para o banquinho, logo foi mandada para a Sonserina

Daniel Bretch foi selecionado para a Grifinória.


Na mesa da Grifinória, o clima era de imensa descontração.

- Hermione, por que você mandou aquela carta para a Alyssa.

- Ah, desculpe Andréa, mas não posso falar sobre isso.  Dumbledore me pediu segredo absoluto.

Harry e Rony estavam distraídos conversando com Neville quando algo chamou sua atenção.

- Mark Evans!

O garoto franzino correu assustado em direção ao banquinho e quase caiu.  McGonagall colocou o Chapéu na sua cabeça e esse prontamente falou:

- Vejo em você a nobreza, a coragem...  Vejo que terei o mesmo problema em decidir para qual casa irá, o mesmo problema que tive com Harry Potter.  Mas já escolhi uma vez e não me arrependo.  GRIFIN"RIA.

Mark Evans.  Lílian Evans.  Harry achou muito estranho aquilo tudo. 


O último garoto se sentou e logo foi colocado na Sonserina sentando com os demais. A seleção finalmente havia acabado.

Dumbledore agora estava em pé e preparava-se pra falar.

- Que todos sejam bem vindos à Hogwarts !!! - disse ele - Espero que esse ano seja tranqüilo, sem idas à Floresta Proibida e sem maiores problemas.  Não vou me demorar, pois vocês devem estar com fome... - Dumbledore apenas bateu palmas e uma fartura de comida apareceu. – Depois do jantar, tenho outro recado para dar.

A comida apareceu nos pratos e Alyssa que estava com bastante fome começou a comer.

- Alyssa, o que você tem? Você deveria estar contente - falou Inny.

- Estou preocupada com aquela carta de Hermione Granger, mas assim que tirar essa história a limpo, vou melhorar.

Começaram a conversar sobre vários assuntos, desde a Frente de Libertação dos Elfos Domésticos até a proibição do tapete mágico.  Giller e Paul armavam sua primeira travessura do ano, planejando coocar bombas de bosta dentro das calças de Malfoy.

Dumbledore se levantou novamente.

- HUM HUM...  Tenho outro recado a dar a vocês.  Esse ano teremos na Escola o Torneio Inter-Casas.  Não se trata da Taça de Quadribol, normalmente feita todos os anos.  Trata-se de uma competição em que um aluno de cada casa será o escolhido para representar sua casa em provas que exijam inteligência, coragem, astúcia e bom coração.  Mais tarde divulgaremos como podem se candidatar a representarem suas casas.

- Eu não sei como será, mas eu vou me candidatar. – disse Frinny que havia chegado à mesa naquela hora.

- Eu também.  O que serão essas provas? – perguntou Josh, que não obteve resposta significativa.

Nesse momento, uma menina de cabelos grandes e lisos chegou à mesa da Corvinal e disse:

- Alunos da Corvinal sigam-me. – era a monitora chefe.

Seguiram as escadas que mudavam de lugar e olhando para os quadros que se mexiam, sendo cumprimentados por diversos deles. Andaram muito, passaram pela Mulher Gorda onde ficaram vários Grifinórios, inclusive Harry Potter e Hermione Granger, que tentava a todo custo não cruzar seu olhar com o de Alyssa e continuaram andando.  Depois de algum tempo e várias curvas, chegaram à entrada da Corvinal. 

Havia um retrato de um cavalheiro muito antigo, Sir Felix de Nordemburgo. 

- A senha, por favor. - disse ele.

- Mimbletonia Miragoga - disse a monitora, enquanto o quadro liberava a entrada para sala comunal da Corvinal, um aposento trabalhado em tons azulados e acobreados.

Todos subiram aos seus quartos, mas desceram novamente para conversar.

- Muito esquisita essa história da carta de Hermione Granger, depois a vassoura... – disse Alyssa para seus amigos.

- Eu também recebi uma carta de Ronald Weasley a mando da Granger. – disse Giller.

- Bem esquisita essa história mesmo.  Vocês dois recebendo cartas... – disse Inny. – Mas pode ter certeza que eu descubro o que está havendo.

Nesse momento, uma coruja entrou por uma das janelas da Sala Comunal e entregou uma carta a Alyssa.

- Obrigada.  De quem será?

Alyssa abriu a carta e se surpreendeu com quem a havia escrito.

Cara Senhorita Ravenclaw.

Precisamos conversar.  Peço que venha ao meu escritório imediatamente.  Não se preocupe você saberá onde é.  Coloquei um feitiço que fará com que descubra a passagem e depois a esqueça.  Venha imediatamente e traga seus amigos:  os senhores Paul Bonkshore, Giller Fletcher Bagman Lockhart e a senhorita Inny Forster.

Atenciosamente

Alvo Dumbledore

Diretor.

- Será que ele leu nossos pensamentos sobre colocar bombas de bosta nas calças de Malfoy e quer nos expulsar? – perguntou Giller apavorado.

- Não, lógico que não.  Deve ser uma coisa muito mais importante.

- Bem, para saber precisamos ir lá não é?  O que estamos esperando? – perguntou Paul.

Todos concordaram e se dirigiram ao quadro.

- Já vão sair? - Perguntou ele.

- Sim, tenho que ver o professor Dumbledore. - disse Alyssa.

- A senha por favor.

- Mimbletonia Miragoga.

E dizendo isso saíram pela abertura, sendo seguida pelos olhares dos outros estudantes.

N/A:   Olá, mais um capítulo e nenhum review...  Brincadeirinha, não tem problema se não tem nenhum review, eu estou me divertindo fazendo essa fic...  Muito mesmo...  Bjs e até mais...  Bem, se quiserem deixar um reviewzinho pra mim, eu vou gostar muito =)