Dominus
N/A: Isto é uma obra de ficção. Nenhum dos personagens citados aqui, com exceção de Liv Delacroix bem como sua família me pertencem. Mais citações serão feitas quando necessário
Capítulo 4
Ele havia aparecido na escola, jamais pude imaginar que seria por mim, sim eu sei somos bons amigos, mas quem iria pensar que Lex Luthor apareceria na escola por causa de uma estudante, porque acredite, era isso que passava na cabeça de todos que olhavam para nós.
- Gostaria de saber se você quer passar a tarde comigo. – ele disse – queria te mostrar a cidade Liv, vamos! – ele acrescentou. É verdade que meu estomago afundou naquela hora, mas eu não podia negar um súbito desejo de aceitar o mais depressa possível aquele convite.
- Está bem Lex! – fiz cara de vencida. – Só vou almoçar e depois encontro com você na sua casa. – disse, sentindo meu estomago um pouco fora do normal ainda.
- Nos vemos as duas então. – ele disse parecendo bastante feliz. Não que demonstrasse explicitamente isso, mas conhecendo-o como eu o conhecia era impossível não perceber, e ele tinha consciência disso, porque logo virou as coisas, entrou no Porsche, acenou e saiu.
Naquele dia, próximo da hora marcada por ambos, a visão que se tinha na Mansão Luthor era incomum.
- Por que eu fiquei tão feliz quando ela aceitou o convite? Somente mulheres para fazerem isso com os homens. – comentou infeliz.
As duas horas em ponto o carro de Liv parava na frente da mansão. Lex desceu para recebe-la.
- Eu gosto de pontualidade. Meus parabéns! – ele disso irônico e com um largo sorriso.
- Eu sei que sim, principalmente se a pontualidade vier acompanhada de convidadas, certo? – respondeu sorrindo abertamente.
- Muito bem, vou pedir para guardarem seu carro. Nós vamos com o meu. – ele disse indicando o carro com as chaves do mesmo.
- Mas eu dirijo. – ela disse muito próxima ao ouvido dele, enquanto rodeava-o para tentar pegar as chaves. Para a sorte de Lex, ela não viu como ele estremeceu quando ela fez isso. – Eu sei que você gosta de impressionar garotas, mas você sabe que não precisa me impressionar. – ele completou, sorrindo timidamente, só depois dando-se conta do que havia dito.
Entraram no carro em silêncio e durante uns dez minutos nada foi dito, nem por um tão pouco pelo outro. O silêncio incomodo, foi quebrado por Liv.
- Eu adoraria passar o dia ouvindo os passarinhos cantarem, mas acho que preferia que você falasse para onde eu deva dirigir.
- Claro. Me desculpe. – ele respondeu sinceramente, saindo do transe. – Vire à direita na próxima saída.
- Okay então! – ela obedeceu e quando chegou onde ele queria, estava no topo de uma colina, de onde podia-se ver toda Metrópolis. Uma visão muito bonita. Saíram do carro e Liv se aproximou do "barranco" e sentou-se no capô o carro. Lex se colocou ao lado dela.
- EU poderia passar o dia aqui Lex, é tão bonito.
- Nós poderíamos ficar até o anoitecer. Se você não se importar. O pôr-do-sol é perfeito. – ele disse olhando nos olhos dela.
- Por mim tudo bem. Não vejo a hora de ver o poente. – Lex e Liv passaram aquele tempo conversando sobre banalidades. Como havia começado a esfriar resolveram esperar dentro do carro.
Lex ligou o rádio e na primeira estação a música que estava tocando o fez parar. Era Easy, do Faith No More.
- Você se lembra dessa música? – ele perguntou
- Como eu poderia esquecer? Ela estava tocando na rádio no dia em que brigamos porque eu estava indo para França; E olha que eu tinha 10 anos hein!
- Me desculpe! – ele disse unicamente, evitando os olhos dela.
- Você não têm do que se desculpar. – ela disse virando o rosto dele, forçando-o a encará-la – Você sabe que não teve culpa. – ela terminou aproximando-se um pouco mais do que deveria.
- Será que tem um modo de eu fazer você esquecer dessa lembrança ruim? – ele disse num tom malicioso, mas próximo do rosto dela.
- Você sabe que sim. – foi tudo o que ela foi capaz de responder, pois no instante seguinte os lábios dele encontraram-se com os dela.
O beijo que começou suave e tenro foi aprofundando-se à medida que as mãos dela envolviam o mais e mais pelo pescoço e que as mãos dele buscavam aproximá-la mais de si. Quanto tempo durou o beijo, nenhum dos dois soube de fato dizer. Liv abriu um sorriso para o homem a sua frente e depois para fora.
- É, parece que perdemos o pôr-do-sol. Tudo culpa sua, Sr. Luthor. – ela fingindo-se brava.
- Eu não me importaria de perder outros por esse motivo. – ele replicou malicioso e depois pensou: "Lex Luthor sendo romântico? É o fim dos tempos!...ou talvez não...." – nós podemos voltar aqui outro dia para ver o pôr-do-sol se esse é o problema.
- Para ver o PÔR-DO-SOL. – ela frisou, brincando com os dedos no pescoço de Lex.
- Porque você tem que mexer no meu pescoço? – ele perguntou sério
- Porque eu sei que é o ponto fraco do herdeiro Luthor. – ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- Droga! – ele disse em tom divertido e em tom de derrota. – Mas isso é injusto, eu não sei do seu ponto fraco.
- Eu achei que já soubesse. – disse voltando a beija-lo.
- Nesse caso tudo bem. – ele comentou depois de um tempo.
Já passava das oito quando chegaram na casa de Lex.
- É tarde Lex, não posso ficar mais. Além de ter aula amanhã, e o fato de que tenho apenas 17 anos, meu pai não vai ficar muito feliz com o atraso. "Se bem que o atrasado é sempre ele" – ela pensou com desgosto.
- Eu direi a ele que a culpa é minha. – ele disse enlaçando-a pela cintura.
- É melhor que ele não saiba por enquanto. – ela disse convicta. – Nem ele nem ninguém, pelo menos por enquanto. – Lex sabia que não podia dissuadi-la, pelo menos não naquele momento, por isso apenas consentiu afirmativamente.
Liv soltou-se dos braços de Lex e aproximou-se do ouvido dele e disse:
- Nos vemos amanhã certo? – ela perguntou interessada.
- Ah! Não sei. Tenho que trabalhar, um projeto importante sabe. – Lex respondeu encarando a cara de incredulidade da mulher a sua frente. – É brincadeira! – ele disse entre risadas. Liv então modificou a expressão.
- Eu sabia que você não me trocaria por um projeto. – disse superior e segurando o riso.
- Mas você pode me trocar por uma bronca do seu pai? Sabe você não é mais criança.
- É questão de falta de opção, querido. – disse enfatizando o querido.
- Que tal essa opção, querida? – ele perguntou a ela quando começou a beijar o pescoço dela.
Continua...
