Alguém para Amar
Nota: CCS é do grupo CLAMP.
Syaoran: . . .
Eu: O que foi agora, Li?
Syaoran: humpt!
Eu: Kyaaaa XD
Olá pessoas!! Desculpem a enorme demora para colocar este capítulo, mas depois que eu mudei de endereço, acabei ficando sem micro por um tempo... peço mil desculpas para quem achou que eu tinha abandonado a fic!!!! GOMEN NASAI!!!!
Justificando este capítulo curto, coloquei no ar assim mesmo só para avisar que estamos de volta!!! Beijos mil (Podem me chingar nos reviews, eu mereço!)
Cap 05 - Amigas?
...Agora, sentada na saleta de Tomoeda, refletindo sobre sua desastrosa insensatez naquele fim de semana, admirou-se da sua própria ingenuidade.
Recostando novamente a cabeça no sofá, fechou os olhos e engoliu em seco o nó de humilhação que se formara em sua garganta. Porque, perguntou-se em desespero, as lembranças felizes desaparecem e se apagam, até que não se possa mais distingui-las, enquanto as lembranças horríveis parecem manter-se claras e nitidamente dolorosas?
#Início do Flashback#
As amigas de Sakura estavam no andar de cima, vestindo-se para o baile de logo mais. Porém, no instante em que ela entrou num dos cômodos destinados a elas, a conversa e os risos interromperam-se abruptamente, deixando-a com uma leve e perturbadora impressão de que estavam rindo e falando... dela.
- Então? - Hokuto perguntou, com uma risada ansiosa. - Não nos deixe nesse suspense! Você conseguiu impressioná-lo?
A horrível sensação de ter sido alvo de alguma brincadeira secreta desapareceu assim que Sakura fitou os rostos sorridentes e francos das amigas. Apenas Soi permanecia um tanto fria e distante.
- Eu o impressionei, com certeza - respondeu, sorrindo embaraçada. - Mas não foi uma impressão muito favorável.
- Mas ficaram juntos por tanto tempo! - outra garota falava agora. - Nós ficamos olhando, dos fundos do jardim. Sobre o que conversaram?
Sakura sentiu um calor agradável perpassar-lhe o corpo e tingir-lhe o rosto de vermelho ao lembrar do rosto atraente e definido, e a maneira como o sorriso lhe suavizara as feições.
- Para ser sincera, não me lembro do que conversamos - disse, e era a pura verdade. Tudo o que recordava era de como seus joelhos haviam tremido, e de como seu coração disparara a cada vez que ele a olhava.
- Bem, e como ele é?
- Bonito - Sakura respondeu, sonhadora, antes de dar-se conta do que dizia. - Interessante. E tem uma linda voz.
- E, sem dúvida - Soi intercedeu, sarcástica -, ele já está à procura de seu irmão, a fim de correr até ele e pedir sua mão em casamento.
A idéia era tão absurda que Sakura teria gargalhado se não estivesse tão embaraçada, e perturbada, pela forma como ele a deixara, no jardim.
- Posso lhe garantir que a noitada do meu irmão não sofrerá interrupções, pelo menos neste sentido - retrucou. Depois, com um sorriso, acrescentou: - Mas receio que vocês perderam suas mesadas, pois não existe a mínima chance de ele me convidar para dançar. - Com um aceno de desculpas, saiu e foi para seu quarto, preparar-se para o baile que, aliás, já começara.
Porém, assim que encontrou a solidão de seu quarto, o sorriso desapareceu de seu posto dando lugar a uma expressão de incredulidade. Sentiu-se na beirada da cama e distraidamente traçou, com a ponta do dedo, o desenho de uma rosa bordada na colcha, tentando compreender as emoções que experimentara na presença de Syaoran Li.
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Ouvindo a música que ressoava no andar de baixo, finalmente afastou os pensamentos e tocou a campainha para que Kotoe fosse ajudá-la a se vestir.
- O que acha? - Perguntou à Kotoe, meia hora depois, fazendo uma pirueta diante do espelho.
Kotoe torceu as mãos e deu um passo atrás, inspecionando nervosamente a aparência sofisticada demais da jovem patroa, porém incapaz de suprimir um sorriso de afeição. Os cabelos de Sakura haviam sido erguidos em um elegante coque, com mechas suaves emoldurando-lhe o rosto. Os brincos de safira e brilhante, que pertenceram à mãe dela, reluziam em suas orelhas delicadas.
Ao contrário dos outros vestidos de Sakura, quase todos em tons pastéis e de cintura alta, aquele azul safira era, de longe, o mais sedutor e provocante. A seda azul caía de um laço em seu ombro esquerdo, indo até os pés, e deixando o outro ombro nu. E, apesar de ter um corte reto, deslizava em seu corpo.
- Eu acho - Kotoe respondeu, afinal - que é de admirar que Rika tenha escolhido um vestido destes para você. Não é nem um pouco parecido com os outros.
Sakura enviou-lhe um sorriso discreto, enquanto puxava as luvas azuis até o cotovelo.
- Este, Kotoe, é o único que Rika não escolheu - confessou. - E srta. Sae também não viu ainda.
- Disto eu estou certa - respondeu franzindo a testa.
- As outras garotas mal completaram dezessete anos, mas eu farei dezoito em alguns meses. Além disso, é um desperdício gastar tanto dinheiro com vestidos que não serão usados. Pelo menos poderei usar este aqui até os vinte anos.
- Duvido que o seu visconde Suzuhara vá permitir que use a mesma roupa mais de uma vez. E muito menos este vestido. - finalizou, abaixando-se para acertar a barra do vestido azul.
#Fim do Flashback#
Agora, depois de tanto tempo pensando sobre aquelas pessoas que a cercavam na época, Sakura não podia crer em sua própria ingenuidade. Como fora tola! E pensar que, em poquissimo tempo, teria que encontrar novamente aquele homem que só quisera brincar com ela...
continua...
E é isso aí gente. Como eu como eu já expliquei antes, podem parecer situações estranhas e desnecessárias as desse capítulo, mas elas serão muito importantes no meio da história.
Orkut, estamos aí!
Shaiene-chan (Que é viciada em Inuyasha e presidente do clube "Anti-Kikyou 4ever")
