Antes de tudo, espero que goste da minha fic! Ela tá bem curtinha, mas tá bem legal (modesta...) :P hehehe Ah! Têm algumas falas em élfico, elas vão estar em negrito e as traduções, bem ao lado, em itálico. Qualquer coisa, é só me mandar um e-mail. Também aceito elogios, críticas construtivas e sugestões.

Enjoy! :]]

BEIN GLÎR [bela canção]

Era uma tarde ensolarada. Legolas se preparava para uma batalha, quando ouviu uma triste canção élfica cantada por uma voz doce, muito distante.
Aragorn se aproximou:
- Algo errado, Legolas?
- Não, eu suponho.
- Então por que essa cara?
- Você consegue... consegue ouvir a música?
- Que música?!
Quando pararam de falar, ele percebeu que já não havia mais música.
- Eu podia jurar que ouvi uma melodia... uma melodia que me lembrou de Mirkwood.
- Me desculpe, mas eu estou inquieto. Daqui a algumas horas começa a batalha... eu estou preocupado com Arwen.
- Não precisa se desculpar, meu amigo. Eu te entendo. Nós vamos recuperar sua esposa, é só uma questão de tempo.
- Valandur foi muito ousado em raptá-la. Ele pagará caro por isso.
- Você sabe que pode contar comigo, não sabe?
- Sim, eu sei. - ele sorriu e abraçou o amigo.
Ao cair a noite, o exército de Valandur, Rei de Amon, que por pura inveja havia raptado Arwen, veio ao encontro deles e a batalha começou.
Eles eram muitos e fortes, mas depois de horas, Aragorn saiu vencedor, ainda capturando feridos como reféns.
- Mas esse Valandur é muito convencido mesmo - disse Gmili, com uma taça na mão - não assume sua derrota.
- Pelo visto, se quisermos resgatar Arwen, teremos que entrar no castelo e trazê-la com nossas próprias mãos.
Um dos guerreiros de Aragon apareceu:
- Meu senhor.
- Sim?
- O que devemos fazer com ela? - ele e mais outro homem traziam presa uma jovem alta, de cabelos curtos e ondulados, toda suada e suja, que se debatia tentando se soltar.
- Quem é você? - Aragorn perguntou, perplexo.
- Se as gracinhas aqui fizerem o favor de me soltar, eu posso dizer.
Ele a olhou, mais perplexo ainda.
- Eu prometo não fugir.
Ele ainda refletia, quando Legolas ergueu a voz:
- Podem soltá-la.
Aragorn o encarou e depois concordou, deixando os guerreiros a soltarem.
Serena, ela se apresentou:
- Laeriel, meu senhor. Às suas ordens.
Ao ouvir seu nome, Legolas arregalou os olhos, mas continuou calado. Aragorn perguntou:
- O que fazes por aqui, Laeriel? Não é muito seguro andar sozinha por essas bandas.
- Eu sei. Mas eu me viro sozinha.
O Rei a olhou dos pés à cabeça e reparou que ela carregava consigo uma espada.
- Você luta?
- Sim. Achei seu exército muito bom.
Ele voltou a calar-se, ficando cada vez mais surpreendido com a moça.
- Me corrija se estiver errado, mas por acaso você é um de nossos reféns?
- Sou, sim senhor. Por acaso pensou que eu estava aqui a passeio?
Aragorn sentou-se, mais surpreso do que nunca, mas continuou:
- Você é de Amon?
- Não. Os encontrei na estrada e me juntei a eles.
- Então quer dizer que você não sabe o porquê dessa batalha?
- Não faço idéia.
- Deixe-me informá-la então: estamos lutando contra Valandur porque ele raptou minha esposa e recusa-se a devolvê-la.
- Que lástima, senhor! Qual o nome de sua esposa?
- Arwen.
Laeriel sentou-se ao lado de Aragorn, também perplexa.
- Meu senhor - ela disse, com os olhos cheios d'água - Me perdoe por ter matado soldados seus nessa batalha.
Todos escutavam atentamente suas palavras.
- Eu faço questão de matar o dobro dos homens de Valandur para resgatar Arwen.
- Você a conhece? - ele perguntou.
- ... Ouvi muitas coisas a seu respeito.
Aragorn deu um sorriso.
- É um prazer tê-la lutando conosco, Laeriel.
Ela também sorriu.
- Você lutará ao meu lado e ao lado dos meus amigos Gmili e Legolas. - ele os apontou.
Laeriel olhou para o anão e depois para o elfo - que também a olhava, fixamente.

CONTINUA ...