O lar é onde o coração está
Autor: Phoenix
Obrigada pelos reviews e os elogios à estória (não sei se isso ainda vale, mas aprendi que com "e" é história de mentirinha). Enquanto vcs continuarem deixando review, prometo não demorar a por os capítulos. Towanda deixe de ser ansiosa, os caps estão no tamanho ideal para deixar vcs curiosas! Taiza fiquei muito feliz com seus elogios, espero que continue gostando! Isso é para mostrar que tb há muita coisa para ser dita sobre Ned e Vê! Gio, vc é especialista mesmo? Que pena que não posso te consultar, senão vc saberá quem sou eu! Obrigada pela correção, é muito bom quando vcs nos ajudam a melhorar as fics! Rosa, a coisa de relembrar como terminou o cap anterior foi uma necessidade minha tb, porque eu lia as fics e no outro cap, precisava dar uma relembrada onde tinha parado. Uma dúvida: poxa Rosa, vc realmente acha o Ned uma mala?? Até nesta fic?? Nessa, espero que vc continue achando a fic "tri"! Nay quem disse que eu tenho medo desta investigação de vcs?? Hahahahha, vcs não me pegam! Não precisam se preocupar, pois os outros personagens vão aparecer aos poucos, mas devo lembrar que a fic tem como personagens centrais Malone e Verônica; se ele vai voltar? Qual será a mudança de Verônica? Quem sabe! Cenas dos próximos capítulos! Espero que vcs continuem gostando dos próximos capítulos e lendo fielmente! Beijos para todas, afinal parece que só as mulheres lêem fics!
Trilha: One more time (Laura Pausini – Cd The best of Laura pausini/E ritorno da te)
"If I could hold you one more time
Like in the days when you were mine
I'd look at you 'till I was blind
So you would stay
I'd say a prayer each time you smile
Cradle the moments like a child
I'd stop the world if only I
Could hold you one more time"
No capítulo anterior:
"Se Malone havia conhecido uma das muitas faces deformadas do amor, Verônica não havia sido poupada. A mágoa tomou conta dela, o ressentimento pelo abandono, pois era exatamente assim que ela se sentia. Sozinha, mais uma vez. Achou que talvez todo o seu sofrimento tivesse sido desmerecido. Mas dali em diante as coisas seriam diferentes. Muito diferentes".
CAPÍTULO 3
Marguerite acabou de ler a carta e não deu uma só palavra; o mesmo efeito de choque que aquele pequeno pedaço de papel havia tido em Verônica, também afetou Marguerite. É claro que ela não se sentiu abandonada, mas havia ficado perplexa com a atitude do jornalista, jamais imaginou que ele poderia não voltar e seguir com aquela loucura indefinidamente. Já era extremamente difícil ficar vivo contando com o apoio e a proteção dos amigos; estar sozinho em uma imensa selva desconhecida e povoada por dinossauros e canibais parecia impossível até mesmo para um caçador experiente como Roxton, que dirá para um jornalista acostumado à segurança de seus diários.
Ela fez menção de sair do quarto, mas Verônica a deteve:
"Não vai dizer nada?"
"Me desculpe Verônica, mas poderia ter imaginado qualquer coisa, menos isso...... não tenho palavras"
"Tudo bem.... é natural, mas tenho que lhe entregar uma coisa...."
Dizendo isso, Verônica entregou um outro papel à Marguerite; este estava cuidadosamente dobrado, e tinha o nome da herdeira escrito.
"O que é isso? Este mistério ainda não acabou ou já é um novo?"
"Não tem mistério.... Dentro da minha carta, havia um pequeno bilhete para cada um de vocês. Não sei o que está escrito, mas suponho que seja uma despedida também...."
"Ainda não posso acreditar..."
"Mas deveria, porque é isso que vou fazer. Esquecer! Se me der licença vou entregar os bilhetes aos outros".
Verônica saiu do quarto, deixando Marguerite tão pasma, que por um momento ela até se esqueceu do papel em suas mãos. Dirigindo-se a cada um, tentando aparentar distanciamento e até uma certa frieza, Verônica entregou os bilhetes. Obviamente ninguém entendeu o que era aquilo Ela explicou sem se demorar com detalhes, mesmo porque, insistir naquele assunto exigiria mais do que ela poderia suportar naquele momento.
"O que é isso Verônica? E porque só eu não recebi?!". Perguntou Finn.
"Quando fui na aldeia Zanga, a sacerdotisa me entregou uma carta que Malone havia deixado para mim; dentro dela havia bilhetes para cada um de vocês, por isso você não recebeu Finn..... ele não chegou a conhecê-la....."
"Sei que é um atrevimento, mas o que Malone disse para você Verônica? Disse quando voltaria?". Questionou Challenger, que de tão ansioso, esperava a resposta ao mesmo tempo em que já abria seu bilhete.
"Disse sim...." . Respondeu ela com uma tranqüilidade proveniente de um último esforço de autocontrole.
"E quando será? Precisamos preparar alguma coisa.....". Roxton já começava a se animar com a possibilidade da volta de Malone.
"Nunca!"
Ela disse isso e foi entrando no elevador, não deixando tempo para respostas ou outras explicações. Os aventureiros entreolharam-se perdidos.
"O que será que ela quis dizer com nunca?" Perguntou Roxton. Na verdade foi um pensamento que escapou e que encontrou ressonância nos outros.
"Ora vamos! Nunca quer dizer nunca, ou você conhece algum outro significado? Teria prazer em escutar!" Interrompeu Marguerite, que só agora saía do quarto de Verônica.
"Ora Marguerite....."
Roxton estava prestes a se irritar com Marguerite e tentar, em vão, ensinar alguma lição de boas maneiras, mas ambos perceberam que aquele não era o momento. Cada um recolheu-se a um canto da casa para ler o que Malone havia deixado. Apenas Finn ficou sem ter o que fazer; só restava esperar o que viria pela frente. Arrependeu-se por não ter ido atrás de Verônica, mas talvez tivesse sido melhor assim. O silêncio sempre é um bom conselheiro, a forma mais segura de encontrar e ouvir a si mesmo.
Roxton foi ler na varanda, e não demorou muito para que pequenas lágrimas rolassem em seu rosto, por mais que ele tentasse disfarçar:
"Lembro-me claramente que certa vez, quando nós três estávamos em grande perigo, com nossas vidas por um fio, o único pensamento que vinha à minha mente, é que se você só pudesse salvar a vida de um de nós, e tivesse que escolher entre eu e ela, não deveria hesitar em salvá-la, pois eu não poderia sequer imaginar a possibilidade dela deixar de existir. É como amigo que peço, agora que estou longe, que cuide dela. Apesar de parecer sempre forte e independente, esta é sua maior fraqueza: pedir ajuda nem sempre é fácil para ela. Também quero agradecer por todas as vezes que me impediu de fazer alguma bobagem; mesmo sabendo que eu era um garoto tolo, nunca deixou que eu me sentisse assim. Quando Marguerite descobrir que o ama, será uma alegria para você, mas, principalmente uma imensa sorte para ela. Se um dia eu chegar a me aproximar do homem que você é, então minha jornada não terá sido em vão. Com lealdade incondicional, Ned".
Challenger aconchegou-se em seu laboratório e, depois de confortavelmente sentado, começou a pensar em tudo que estava acontecendo nas últimas horas; a possibilidade de Malone não voltar também não havia passado por sua cabeça. Provavelmente jamais tomaria a mesma atitude do jornalista, um tiro no escuro, mas achava louvável alguém arranjar uma coragem tamanha e assumir as rédeas de seu destino. Depois de divagar bastante, com a paciência própria de um cientista, apesar da curiosidade que o havia assaltado diante dos últimos acontecimentos, ele resolveu ler e a cada palavra sua expressão ficava mais séria.
"Durante o tempo em que convivemos, recheado de aventuras que valeram por uma vida, observei a dedicação constante e incomparável que sempre devotou à sua grande paixão, a ciência. Seu comprometimento sempre me encantou e serviu de exemplo para a minha vida. Uma vez que o conheci, confesso que será difícil aprender a viver sem o entusiasmo contagiante que acompanha toda e qualquer tarefa que você desempenha. Prometo tentar imitar sua postura diante da vida, consciente de que sujeitos brilhantes como você aparecem em raras oportunidades, e felizes são aqueles que têm o privilégio de desfrutar da sua companhia. Com inestimável admiração, Ned".
Até mesmo a vivida Marguerite tremeu com aquele papel nas mãos. Se a leitura da carta de Verônica revelou-se muito mais difícil do que poderia imaginar, o que provocaria o conteúdo de um bilhete diretamente endereçado a ela?
CONTINUA.....
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
Autor: Phoenix
Obrigada pelos reviews e os elogios à estória (não sei se isso ainda vale, mas aprendi que com "e" é história de mentirinha). Enquanto vcs continuarem deixando review, prometo não demorar a por os capítulos. Towanda deixe de ser ansiosa, os caps estão no tamanho ideal para deixar vcs curiosas! Taiza fiquei muito feliz com seus elogios, espero que continue gostando! Isso é para mostrar que tb há muita coisa para ser dita sobre Ned e Vê! Gio, vc é especialista mesmo? Que pena que não posso te consultar, senão vc saberá quem sou eu! Obrigada pela correção, é muito bom quando vcs nos ajudam a melhorar as fics! Rosa, a coisa de relembrar como terminou o cap anterior foi uma necessidade minha tb, porque eu lia as fics e no outro cap, precisava dar uma relembrada onde tinha parado. Uma dúvida: poxa Rosa, vc realmente acha o Ned uma mala?? Até nesta fic?? Nessa, espero que vc continue achando a fic "tri"! Nay quem disse que eu tenho medo desta investigação de vcs?? Hahahahha, vcs não me pegam! Não precisam se preocupar, pois os outros personagens vão aparecer aos poucos, mas devo lembrar que a fic tem como personagens centrais Malone e Verônica; se ele vai voltar? Qual será a mudança de Verônica? Quem sabe! Cenas dos próximos capítulos! Espero que vcs continuem gostando dos próximos capítulos e lendo fielmente! Beijos para todas, afinal parece que só as mulheres lêem fics!
Trilha: One more time (Laura Pausini – Cd The best of Laura pausini/E ritorno da te)
"If I could hold you one more time
Like in the days when you were mine
I'd look at you 'till I was blind
So you would stay
I'd say a prayer each time you smile
Cradle the moments like a child
I'd stop the world if only I
Could hold you one more time"
No capítulo anterior:
"Se Malone havia conhecido uma das muitas faces deformadas do amor, Verônica não havia sido poupada. A mágoa tomou conta dela, o ressentimento pelo abandono, pois era exatamente assim que ela se sentia. Sozinha, mais uma vez. Achou que talvez todo o seu sofrimento tivesse sido desmerecido. Mas dali em diante as coisas seriam diferentes. Muito diferentes".
CAPÍTULO 3
Marguerite acabou de ler a carta e não deu uma só palavra; o mesmo efeito de choque que aquele pequeno pedaço de papel havia tido em Verônica, também afetou Marguerite. É claro que ela não se sentiu abandonada, mas havia ficado perplexa com a atitude do jornalista, jamais imaginou que ele poderia não voltar e seguir com aquela loucura indefinidamente. Já era extremamente difícil ficar vivo contando com o apoio e a proteção dos amigos; estar sozinho em uma imensa selva desconhecida e povoada por dinossauros e canibais parecia impossível até mesmo para um caçador experiente como Roxton, que dirá para um jornalista acostumado à segurança de seus diários.
Ela fez menção de sair do quarto, mas Verônica a deteve:
"Não vai dizer nada?"
"Me desculpe Verônica, mas poderia ter imaginado qualquer coisa, menos isso...... não tenho palavras"
"Tudo bem.... é natural, mas tenho que lhe entregar uma coisa...."
Dizendo isso, Verônica entregou um outro papel à Marguerite; este estava cuidadosamente dobrado, e tinha o nome da herdeira escrito.
"O que é isso? Este mistério ainda não acabou ou já é um novo?"
"Não tem mistério.... Dentro da minha carta, havia um pequeno bilhete para cada um de vocês. Não sei o que está escrito, mas suponho que seja uma despedida também...."
"Ainda não posso acreditar..."
"Mas deveria, porque é isso que vou fazer. Esquecer! Se me der licença vou entregar os bilhetes aos outros".
Verônica saiu do quarto, deixando Marguerite tão pasma, que por um momento ela até se esqueceu do papel em suas mãos. Dirigindo-se a cada um, tentando aparentar distanciamento e até uma certa frieza, Verônica entregou os bilhetes. Obviamente ninguém entendeu o que era aquilo Ela explicou sem se demorar com detalhes, mesmo porque, insistir naquele assunto exigiria mais do que ela poderia suportar naquele momento.
"O que é isso Verônica? E porque só eu não recebi?!". Perguntou Finn.
"Quando fui na aldeia Zanga, a sacerdotisa me entregou uma carta que Malone havia deixado para mim; dentro dela havia bilhetes para cada um de vocês, por isso você não recebeu Finn..... ele não chegou a conhecê-la....."
"Sei que é um atrevimento, mas o que Malone disse para você Verônica? Disse quando voltaria?". Questionou Challenger, que de tão ansioso, esperava a resposta ao mesmo tempo em que já abria seu bilhete.
"Disse sim...." . Respondeu ela com uma tranqüilidade proveniente de um último esforço de autocontrole.
"E quando será? Precisamos preparar alguma coisa.....". Roxton já começava a se animar com a possibilidade da volta de Malone.
"Nunca!"
Ela disse isso e foi entrando no elevador, não deixando tempo para respostas ou outras explicações. Os aventureiros entreolharam-se perdidos.
"O que será que ela quis dizer com nunca?" Perguntou Roxton. Na verdade foi um pensamento que escapou e que encontrou ressonância nos outros.
"Ora vamos! Nunca quer dizer nunca, ou você conhece algum outro significado? Teria prazer em escutar!" Interrompeu Marguerite, que só agora saía do quarto de Verônica.
"Ora Marguerite....."
Roxton estava prestes a se irritar com Marguerite e tentar, em vão, ensinar alguma lição de boas maneiras, mas ambos perceberam que aquele não era o momento. Cada um recolheu-se a um canto da casa para ler o que Malone havia deixado. Apenas Finn ficou sem ter o que fazer; só restava esperar o que viria pela frente. Arrependeu-se por não ter ido atrás de Verônica, mas talvez tivesse sido melhor assim. O silêncio sempre é um bom conselheiro, a forma mais segura de encontrar e ouvir a si mesmo.
Roxton foi ler na varanda, e não demorou muito para que pequenas lágrimas rolassem em seu rosto, por mais que ele tentasse disfarçar:
"Lembro-me claramente que certa vez, quando nós três estávamos em grande perigo, com nossas vidas por um fio, o único pensamento que vinha à minha mente, é que se você só pudesse salvar a vida de um de nós, e tivesse que escolher entre eu e ela, não deveria hesitar em salvá-la, pois eu não poderia sequer imaginar a possibilidade dela deixar de existir. É como amigo que peço, agora que estou longe, que cuide dela. Apesar de parecer sempre forte e independente, esta é sua maior fraqueza: pedir ajuda nem sempre é fácil para ela. Também quero agradecer por todas as vezes que me impediu de fazer alguma bobagem; mesmo sabendo que eu era um garoto tolo, nunca deixou que eu me sentisse assim. Quando Marguerite descobrir que o ama, será uma alegria para você, mas, principalmente uma imensa sorte para ela. Se um dia eu chegar a me aproximar do homem que você é, então minha jornada não terá sido em vão. Com lealdade incondicional, Ned".
Challenger aconchegou-se em seu laboratório e, depois de confortavelmente sentado, começou a pensar em tudo que estava acontecendo nas últimas horas; a possibilidade de Malone não voltar também não havia passado por sua cabeça. Provavelmente jamais tomaria a mesma atitude do jornalista, um tiro no escuro, mas achava louvável alguém arranjar uma coragem tamanha e assumir as rédeas de seu destino. Depois de divagar bastante, com a paciência própria de um cientista, apesar da curiosidade que o havia assaltado diante dos últimos acontecimentos, ele resolveu ler e a cada palavra sua expressão ficava mais séria.
"Durante o tempo em que convivemos, recheado de aventuras que valeram por uma vida, observei a dedicação constante e incomparável que sempre devotou à sua grande paixão, a ciência. Seu comprometimento sempre me encantou e serviu de exemplo para a minha vida. Uma vez que o conheci, confesso que será difícil aprender a viver sem o entusiasmo contagiante que acompanha toda e qualquer tarefa que você desempenha. Prometo tentar imitar sua postura diante da vida, consciente de que sujeitos brilhantes como você aparecem em raras oportunidades, e felizes são aqueles que têm o privilégio de desfrutar da sua companhia. Com inestimável admiração, Ned".
Até mesmo a vivida Marguerite tremeu com aquele papel nas mãos. Se a leitura da carta de Verônica revelou-se muito mais difícil do que poderia imaginar, o que provocaria o conteúdo de um bilhete diretamente endereçado a ela?
CONTINUA.....
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
