O lar é onde o coração está
Autor: Phoenix
Jéssy
Pelo visto vc acha que o Malone teve certa razão em tratar a Verônica daquele jeito né? Se eles vão se entender? Será que vão sair do Mundo Perdido? Vc verá logo abaixo!
Nay
Olha só, vcs nunca são chatas quando perguntam alguma coisa, mas eu não posso dizer o que são buritacas..... simplesmente porque não sei! Precisava do nome de alguma comida desconhecida e aí inventei!Pelo visto vc gosta de bafão, né?? Vou lembrar disso em uma próxima fic! Rs!
Lady F.
Olha só que povo carente estas leitoras de fics! Eu não coloquei comentário para vc no cap anterior simplesmente porque não recebi seu review, mas espero que vc ainda mande, tá! Os reviews anteriores eu li, adorei (fiquei emocionadíssima!) e comentei. Não fique magoada, nem chateada comigo! As palavras de Verônica atingiram vc tb? Então corra para ler o cap.......o que será que vai acontecer?
P.S:O segredo poderia ser mantido se eu não tivesse dado pistas de quem sou..... mas vc acha que sabe quem sou eu (colega), e se não for quem vc pensa?! Nunca se sabe!
Towanda
Calma! Calma! Minha nossa, pelo visto acertei seu lado mais passional hein?? Respondendo a sua pergunta, os personagens estão aí sim e vc logo irá reconhecê-los.....esta parte de seu comentário foi impagável "Comem e dormem de graça por 3 anos e depois nenhuma consideração?".
Nessa Reinehr
Pelo visto vc não é muito fã da Verônica......eu sabia que ete cap criaria certa polêmica, mas que alguém ia ficar do lado do Malone, eu não poderia imaginar! Mas só uma coisinha: o que vc quis dizer com "e a saída descoberta do plateau cortou os dedos da Vee"?
Taiza
Bom, se vc ficou pasma, vai ficar mais ainda, pelo menos espero!
Trilha:Vambora (Adriana Calcanhoto – Cd Perfil)
"Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva
Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz"
No capítulo anterior:
"Enquanto para Challenger, Roxton, Marguerite, Finn e principalmente Malone, aquele era um dos momentos mais felizes de sua vida, para Verônica, este era um dos piores. Eles nem pareciam lembrar da existência dela, não perguntaram uma só vez se ela ficaria ou iria com eles. Sempre imaginou o que aconteceria quando fatalmente achassem a saída. Na verdade, esse sempre foi seu pior pesadelo: depois de criar laços tão fortes, ser separada de novo; vê-los eufóricos com a possibilidade de voltar para casa, deixando facilmente para trás tudo que viveram no plateau. Seu mundo estava desmoronando e mais uma vez ela ficaria sozinha".
CAPÍTULO 8
Num sobressalto Verônica levantou-se. Estava suada e nervosa, na verdade angustiada. Depois de tanto tempo sem sonhar, havia tido um pesadelo, tão real que ela teve medo, por um momento que fosse uma espécie de premonição do que poderia acontecer; afinal de contas, quando se deitou ela estava pensando em qual seria a sua reação caso Malone voltasse para casa.
Verônica respirou fundo e tentou dormir novamente, mas as imagens do pesadelo ainda eram muito presentes; decidiu ir à varanda, talvez o nascer do sol afastasse de vez aquelas sombras aterradoras. Estranhamente uma sensação de paz foi tomando conta da jovem, como se uma certeza de que tudo terminaria bem começassem a se formar em sua mente.
Por uma dessas artimanhas do acaso que costumamos chamar de ironias do destino, enquanto Verônica se dirigia à varanda, Malone entrava em casa, e ela, tão distraída nem ouviu o clique do elevador.
Malone havia sido imensamente presenteado pela sorte e não podia desperdiçar isso. Entrou pé ante pé, pois confirmou o que havia imaginado quando olhou lá de baixo: todos ainda estavam dormindo e a casa estava absolutamente silenciosa. Foi ao quarto de cada um e ficou imensamente feliz ao ver que todos estavam bem.
Por fim foi ao quarto de Verônica, mas assustou-se ao ver que ela não estava lá. Viu o diário dela em cima da banqueta e sem pudores tomou-o nas mãos e começou a ler. Ao ler o que ela havia escrito por último sobre ele e sua partida, seus sentimentos mais sinceros, ele não pode deixar de se emocionar.
Decidiu acordar os outros e dizer que havia voltado e, principalmente, perguntaria onde Verônica estava. Quando se virou para sair do quarto, viu Verônica encolhida na porta com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Nenhum dos dois precisou dizer nada, apenas se abraçaram longamente, em silêncio.
Pouco a pouco os moradores foram acordando e assumindo suas tarefas. Roxton, o primeiro a levantar, fazia o café, quando Marguerite foi acordada pelo cheiro contagiante. Challenger e Finn juntaram-se aos dois que já estavam na mesa. Notaram a ausência de Verônica, mas tomaram isso como um ponto positivo. Eles já estavam acostumados a um pequeno atraso dela para o café da manhã: todos os dias, religiosamente, ela ia tomar banho de rio e voltava sempre muito bem disposta. Parecia ser uma ótima maneira de começar o dia, e se ela havia retomado este hábito, poderia ser sinal de que estaria melhor.
Entretanto acharam que a demora já era demasiado grande:
"Que estranho! Verônica não costuma se atrasar tanto para o café...". Observou Challenger.
"É verdade". Concordou Roxton.
"Ora, por favor, ela tem andado como um zumbi nos últimos tempos e quando resolve dar uma volta, vocês já ficam de orelha em pé?!". Retrucou Marguerite.
"É, Marguerite tem razão! Quem sabe a Vê não volta bem melhor, pode ser que ela esteja fazendo o que disse....seguindo em frente!". Disse Finn.
O tempo passou, mas nada de Verônica chegar e até Marguerite começou a ficar preocupada.
"Olha, disposição tem limite! Ela já deveria ter voltado...."
"Vamos Challenger... vamos dar uma olhada por aí.... vocês duas ficam para o caso dela voltar". Disse Roxton visivelmente preocupado.
"Alguém já olhou no quarto dela? Vocês têm certeza de que ela já levantou?". Perguntou Finn, já se dirigindo ao quarto de Verônica.
"Ora..... parece até que Finn não conhece Verônica! Ela sempre é a primeira a acordar....".
O tom de voz de Marguerite ia aumentando enquanto ela demonstrava mais uma vez sua irritação com Finn, até que foi interrompida:
"Shiiiiiiiiii........". Finn pedia silêncio e não podia conter um discreto sorriso.
"O que foi agora??". Sussurrou Marguerite.
"Acho melhor vocês verem com seus próprios olhos, mas em silêncio, por favor!"
Quando chegaram ao quarto de Verônica, empurraram levemente a porta e viram a cena mais improvável: Verônica e Malone estavam abraçados, dormindo profundamente e seus semblantes expressavam uma paz contagiante.
"Agora tudo poderá realmente voltar a ser como antes....". Disse Challenger, sorrindo.
"Você acha que este rapaz vai querer um dia voltar para casa?". Perguntou Roxton.
"Voltar para casa? Mas ele já está em casa. Na verdade, acho que só agora ele chegou em casa". Disse Marguerite disfarçando suas lágrimas.
Todos voltaram à sala e continuaram o café da manhã, mas desta vez com a alma leve. Finn foi até a estante pegar o cesto de frutas, e quando o retirou, esbarrou em um livro, que caiu. Ela pegou o livro e, como já estava lendo com bastante desenvoltura, começou a ler a página em que ele estava aberto:
"O tempo passa em momentos. Momentos que passam avassaladores definem o caminho de nossas vidas, bem como certamente nos conduzem para um fim. Quão raramente nós paramos para examinar esse caminho. Para ver as razões porque todas as coisas acontecem. Para considerar se o caminho que nós pegamos na vida é feito por nós mesmos ou se é simplesmente um no qual somos jogados com olhos fechados. Mas e se pudéssemos parar para observar cada momento precioso antes que ele passe? Poderíamos então ver a encruzilhada sem fim na rua que molda nossas vidas? E vendo estas escolhas.... escolheríamos outro caminho?".
FIM.
texto retirado do monólogo, no episódio All things – 7ª temporada da série Arquivo X.
Para as leitoras:
Um agradecimento especial para todas aquelas que leram a fic e que deixaram comentários altamente carinhosos, fazendo com que eu tivesse cada vez mais disposição e dedicação para continuar esta prazerosa tarefa que é escrever. Tenham certeza que cada palavra foi escrita pensando em vcs; o que achariam, se poderiam se emocionar ou rir com os personagens e as situações. E vcs não tardaram a me recompensar, com reviews que realmente me emocionaram; gostei tanto da experiência, que escrevi outra fic e confesso que não pretendo parar por aí, pelo menos enquanto vcs estiverem gostando! Para aquelas que, porventura, leram, mas não deixaram comentários, ficaria mais feliz se soubesse quem são e o que acharam, mas se gostaram, não tem problema, já valeu!
Um beijo à todas (parece que só mulher lê fics!)!
Phoenix.
DISCLAIMER:
Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir
Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto
de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
