Comments:

Nessa Reinehr – Obrigada e bem vinda a Santa Madalena, Nessa!E exatamente isso que está acontecendo com a Margie aconteceu com o pai dela e a dona Soledad, sua mãe.Obrigada outra vez e pela review também!

Camila Geisa – Rs essa seria uma ótima oportunidade para eles Ca, também acho, mais como diz meu amiguinho Garfield Reeves-Steves : "The law Word to the fans TLW is PATIENT!" rs... Receio que terá que esperar um pouco mais... E não se preocupe, a justiça tarda mais não falaha, como foi em A Ilha... Obrigada pela review!

Kistis – Ema né rs... Sê vai ver uma coisa...Rsrsrsrs... Aqui está o amado capítulo 11 !!!Obrigada pela review!

Sisi Bettin – Ai que isso Sisi!!! Rs... num chora não, poupe suas lágrimas pra mais tarde rs... Beijokaxxx e bigadaum pelo elogio e pela review, adoro quando vc manda! =D , Também sou sua fã de carteirinha!

Rosa 'Mamuxca' – Rs estava na hora de uma fic assim, diferente né?! E eu também estou amando poder ter contato com esses personagens diferentes.Bigadu Mamuxca e se cuida, ok? Beijokaxxx 8=)

Nora – Rs calminha Nora, num é assim que a coisa funciona, pode anotar aí, a espera vai ser muito prestigiada e quando vc ver, a fic vai estar incendiando o seu PC! Aguarde...

Taiza - Rsrsrs sempre fugindo do habitual né rs...O 'casal' está bastante bonitinho, é verdade... Mas como agente tem que esperar que as coisas aconteçam, é melhor pegar até a pipoca, porque os próximos capítulos serão melhores ainda... Beijokaxxx miga preciso falar com vc!!!!

Fibi – Eita Fibi, estava com tantas saudades, ainda bem que vc voltou, e espero que seja pra ficar! Obrigada e lol pelo 'trabalhando como detetive' no caso Vy rs...E essa sua inicial opinião sobre essa fic é pra mostrar pra todo mundo que aparência não é identidade! Beijokaxxx miguinha!!! =)))

- BEM PESSOAL, ESPERO QUE GOSTEM DESTE CAPÍTULO! E NÃO ESQUEÇAM DA REVIEW! BEIJOKAXXX, LADY F. -

........................................

Santa Madalena – Capítulo Onze

...........................................................

Domingo, 5:30h da manhã.

Marguerite havia acabado de sair da igreja.O domingo começou cedo para ela.Foi a capela de Santa Madalena, fez suas orações e pedidos, como de costume.Agora saia de lá com uma bolsa de palha no braço, descendo as escadinhas distraidamente lendo numa folha, seus afazeres.Somente, compras, o que ela sempre odiou fazer.

Agora seu pensamento estava voltado ao almoço.Cheia de idéias, muita coisa pra pensar e nada podia ser esquecido.Enfim chagara o dia e praticamente todos os parentes iriam se instalar na casa de Marguerite, daqui algumas horas.Ficariam no máximo até a manhã do dia seguinte, e mesmo assim, nem todos, somente os que beberiam demais.

Andando um pouco distraída, Marguerite notou que alguém a seguia.Sabia que havia alguém atrás dela, alguns poucos metros.Sabia que era homem.

"Hei, psiu... Marguerite!".

"Não acredito..." Ela repetiu para si mesma, reconhecendo a voz do alguém que se aproximou.Custou a acreditar que era justamente quem ela mais temia ver.

"Me deixou plantado... Por uma tarde inteira... Na porta de sua casa, agüentando aquela sua amiga maluca, num calor insuportável... Não tem nada a dizer senhorita?". Antônio a impediu de continuar.

Mas ir para onde?

"Olá Antônio... Bem, o que faz na rua a essas horas?".

"Peguei horário noturno ontem à noite no trabalho, e acabei de sair...".

"Realmente, vejo que saiu do trabalho, está com suas botas...".

"Sim...".

Marguerite queria correr e se esconder, não sabia onde ocultar tanta vergonha de si e sua irresponsabilidade.

"Antônio eu peço, desculpas... Quero que me perdoe, eu não tive a intenção de deixa-lo esperando...".

"Estou ouvindo...".

"... Bem... Naquele dia eu tive, um trabalho extra... Mas eu não esqueci do encontro, de maneira nenhuma. Fiz o que tinha que fazer e fui o mais rápido possível para casa, me aprontar e ir para a ponte... Aliás, porque você não esperou na ponte?".

"Já disse que queria pegar a dama em casa, como um cavalheiro... E então, é só isso?".

Marguerite expressou confusão. "Só isso como assim? Eu já lhe contei o que aconteceu, e peço mais uma vez que me desculpe...".

"Sim, sim, eu já ouvi isso... Bem... Agora vou para casa tomar um rápido banho e me atolar na cama, estou exausto... Até qualquer dia Marguerite, e tomara que esteja próximo...".

Antônio não olhou muito para os olhos da mulher que esperava ser compreendida.No meio da rua onde estavam, Antônio partiu apenas acenando.

Marguerite ficou um pouco surpresa, tanto de encontrar Antônio àquelas horas na rua, quanto de ele não ter dito nem que sim, a perdoaria, nem que não, não a perdoaria.Tudo estava tão confuso naquela manhã em que o sol teimava em apontar no horizonte que lhe deu uma ligeira dor de cabeça.Coisa que acontecia raramente.

"Pelo sim, ou pelo não Antônio, tomara que você algum dia entenda os motivos...".

Precisava se ocupar.Ou ficaria pensando naquilo até os parentes chegassem e ela achasse outros bons motivos para ter dores de cabeça.

...........................................................

"O que posso levar?... Comem como os porcos, os elefantes e os coelhos...". Uma moça ao lado ouvia isso e a olhava com certa estranheza.

"A senhora está bem?". A moça referiu-se a Marguerite um pouco receosa.

Marguerite, entretida em seus pensamentos, nem percebera que pensava em voz alta. "Oh não, estou bem obrigada... É que estou com uma grande dúvida...".

"Bem, se quiser posso lhe ajudar...".

"Seria ótimo...". As duas sorriram simpaticamente.

"Mas a que se referiu dizendo nomes de animais, o que a senhora realmente quer em frente a uma bancada de salgados?".

"O que?... Ah tudo bem... São meus parentes sabe... Primos e primas... Almoço de família, e na minha casa...".

"... Era o que pensei...". Sorriu timidamente.

"Bem... Comem 'delicadamente' como os porcos do chiqueiro... Comem muito, como os elefantes, e são muito rápidos, como os coelhos...".

A moça queria rir, se a situação e a expressão de Marguerite não fosse tão passiva.

"Tudo bem, porque então não olha naqueles panfletos ao lado das carnes, quem sabe a senhora ache o que precisa?".

Marguerite teve uma idéia. "Obrigada moça, a senhora acaba de me ajudar...". Agradeceu e foi correndo para a banca de carnes.

A feira aos domingos sempre cheia pela manhã, agora estava menos movimentada.Já eram quase oito da manhã e ela ainda não tinha decidido o que comprar.Mas agora, já tinha em mente pelo menos a entrada do que seria o almoço.

...................................................................

"O que acha que devo levar?". John olhava para o espelho espumando seu rosto com uma escovinha. "Hum... Doce? Tolice, levar doces para uma doceira... Pimenta? E se ela for alérgica?..." Ele passava a lâmina bem afiada em baixo do nariz.Enquanto pensava no que podia levar para contribuir com o almoço. "Café?..." Um sorriso tomou conta da face de John. "É, café!".

Agora já tinha o que levar e estava aprontando-se.Olhou para o relógio, já era quase meio dia.

"Bem, já que ela me disse que José iria passar aqui para irmos à sua casa, devo esperar por ele fora ou dentro de casa?".

Dedilhava algumas camisas no velho guarda-roupa.Achou uma branca de botões pretos, que era a sua favorita.Pegou essa e atirou sobre a cama. "Bem, se nesse caso, é José quem vem, devo estar pronto o mais cedo possível, ele sempre teve problemas com o relógio mesmo...".

........................................

Domingo, 14:30h.

Marguerite ouviu barulho de criança chorando, alguém falando alto com outra pessoa, risadas, e tudo em frente a sua casa.Ela fez o sinal da cruz. "Chegaram...".

A mesa já estava arrumada, e com todo o resto da casa.Nada fora do lugar.Algumas coisas guardadas para dar lugar a todas as pessoas.

Ela foi logo abrir o portão.Estava feliz, afinal não era todo dia em que sua família estava reunida.Ficou recepcionando e dando as boas vindas no portão para a tia gordinha e risonha, para o tio magrelo e desdentado, para os cinco primos filho deste casal, para a outra tia gordinha com cabelo até a cintura, para os seus três meninos, para a mãe e umas duas vizinhas, para um primo que ela não sabia da existência, para mais duas primas com a mesma idade dela, e outros.A casa estava cheia.

Ao final, Marguerite cansada, fechou o portão e entrou em casa. "Oh, vai ser um longo dia...".

................................................................

"Já são quase três, e José não veio... Será que aconteceu algo?".

John esperava pacientemente, com a garrafa de café na mão.Estava sentado no banco da lanchonete a quase uma hora e nada. "Onde será que ele se meteu? Serpa que não vai?... Bem, se ele não for, acho que não tenho coragem de ir também...".

..........................................................

"AHHHHHHHHHHH VIRA AQUI PRA TITIA TE VER!!!! NOOOOOSSA COMO CRESCEU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!".

"AIIIIIII ELA TÁ TÃO PARECIDA COM O PAI!!!!!!!!!!!".

"QUE NADA, ELA TÁ É PARECIDA COM FALECIDO RUÍZ!!!!"

"ESTÁ NADA!!!"... E por aí eles discutiam coisas meio sem sentido.

Marguerite era apertada por tias e primas, e nem tinha mais bochechas, apenas duas maças inchadas uma de cada lado do rosto.Era criança subindo e descendo as escadas. "Ainda bem que os quartos estão trancados!". Crianças correndo pela casa. "Nunca vou ter filhos!". Tios se embebedando e contado piadas indecentes. "Família alegre..." Outros contando dos calotes que levaram, das surras que deram. "Verdades zero...". E todos comendo ao mesmo tempo. "Do jeito que a coisa ta andando não vai sobrar pra contar a história...". Meninas fofocando, vizinhos enfiando o dedo no bolo. "Socorro".

No meio daquela bagunça, aparece Vera sorridente com uma torta na mão, e logo todas as pessoas foram "tortura-la". Ela olha aprocura de José, mas se vê cercada de crianças correndo ao seu redor e uma multidão de tias. Marguerite se viu livre por um momento e deu uma fugida até o portão da casa.De lá se ouvia as gargalhadas. "Eu não, acho que fui adotada...".

Chegando no portão, ela olhou para os dois lados. "Onde estão José e John?". Ela aguardou um pouco, até que Vera chamou para cortar a torta. "Será que eles não vêem?".

.................................................................

"José! Onde estava?".

"Estou morto!".

"Está me parecendo bem vivo... O que houve?".

"O que houve não, o que vai haver... Rodei tudo e não encontrei nada para levar pra tia...".

"Aniversario também? De qual delas?".

"Não sei, mais sempre tem alguém que fez aniversário e eu na tenho boa memória sabe...".

"Ah certo... Bem vamos então, você vai ter que ir de mãos vazias, já estamos atrasados".

"Vamos sim, meu estômago está rancando...".

"Você quer dizer roncando?".

"Não rancando mesmo... Rancando minha fome... Vamos logo...".

....................................................................

"Cadê o José, ele não vem?".

"Vem sim, ele e John...".

Verinha se espantou. "John? Você o convidou?".

"Convidei, qual o problema?".

"Hummm................. Pelo jeito, o Antônio foi pro brejo, não é? Ta a fim do viuvinho né?" Vera cutucou a amiga que a olhou surpresa.

"Claro que não Vera, John e eu somos só...".

.....................................................................

"... Bons amigos, nada mais...".

"Ah tudo bem, eu acredito que você e a prima são amigos sim... Você não sabe mentir amigo...".

"Mais não estou mentindo ela é minha amiga, e por sinal, minha melhor amiga...".

"John, seu nariz vai crescer...".

"Pare com isso José!".

"Tudo bem..." Ele andou mais alguns passos olhando para John que estava sem jeito. "Mais eu vou lhe avisando, se fizer a prima sofrer eu dou um tiro no seu traseiro... Um não, dois... Um por mim e outro por ela...". José comentou sorrindo.

John balançou a cabeça e sorriu também.

Finalmente, tinha chegado a casa de Marguerite. John reparou na simpática casinha amarela, que logo José foi invadindo.Sentiu uma grande expectativa, ouvia risos e muito barulho da casa. "Que bom que ela tem uma grande família...".

CONTINUA...