Comments:

Primeiramente, mil desculpas pra mana!!! Ela teve uma participação fundamental no último capítulo e eu nem tchun pra ela... Fofuxica, dicupa a mana ta? Te adoro!!! =D

Nessa Reinehr:Isso mesmo! Este nombre és mui facnante, ariba Marguerite! Lol credo, q coisa... mas tudo bem rs... E vou continuar com esse joguinho de sedução mesmo, até eles não agüentarem, e quando isso acontecer nem eu vou poderer segurar esses dois hehe...Beijokaxxx!

Camila Geisa: Parabéns super hiper mega ultra power plus atrasado pra vc!!!Mas cadê o resto da review, n veio toda! Rsrsrs, que bom que vc gosto da dança e da cena lá, tmbm adorei essa parte!Deu pra ouvir a música aí? Ui que legal!!! Beijos!

Kistis: UIUIUII!!!! Tudo bem avestrus, eu vou ver o que posso fazer por akeles dois no próximo capítulo hehehe... Beijos!!!

Sisi Bettin: Heheh, se depender de mim a fic vai até o cap. 100, mas como tenho muitas outras a publicar sabe como é né rs... Bem, é sempre bom ver suas reviews!!! Beijokaxxx, to com saudades!!! =)

Towanda: Fala sério, foi mto legal esse bailinho né? Hehehe... beijokaxxx!!!

Spirita: Spirita amiguinha, quanto tempo! Mas aposto que esta a olhar por esta fic escondidinha né? Rs... Beijokaxxx!

Tata: Ô miguinha, que bom ver elogios seus! Mto obrigada, a cada elogio é um sorriso aki e me animo ainda mto mais a escrever esta fic!Biagdu!Que bom que vc gostou, pois tmbm estou adorando escrever esses capítulos de Sta. Madá! Hehê! Beijokaxxx e apareça no msn mais vezes!!!!

Rosa: Eita! Bigadu!!! Adorei sua review, e a cena da dança fez sucesso hehê!Beijokaxxx!!!

(Já que fez sucesso, poderá acontecer mais cenas como a da dança, ok?)

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Santa Madalena – Capítulo Treze

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"MÃE! ESQUECI MINHA TOALHA!". Marguerite ainda de olhos fechados tateava as paredes do banheiro, ainda nua procurando por alguma toalha.

"Eh menina!" Dona Soledad apareceu com a toalha nas mãos e esticou o braço até Marguerite achar.

"Obrigado dulce madre...".

"Nada de bajulação, quero a verdade!".

Marguerite enxugou o rosto e abriu os olhos cobrindo-se.Depois um dos olhos se fechou. "Que verdade?".

"Bem..." Ela cruzou os braços na porta do pequeno banheiro. "Quem era e de onde era aquele tal, John Cortez?".

Marguerite vestiu rapidamente a camisola laranja com alguns laços amarelos e enrolou a toalha na cabeça. "John? Meu amigo. Madre...".

"Um amigo não come minha filha com olhares...".

Marguerite parou e se ruborizou. "É?".

"Eu disse que quero a verdade!".

"Sim, e eu a minha calcinha, com licença...". Marguerite passou rapidamente pela mãe e entrou no quarto um tanto apressada.

"Marguerite!". Exclamou Soledad e seguiu a filha.

"O que é madre?". Calmamente perguntou balançando os cabelos e jogando a toalha sobre a cama.

"Eu perguntei a você sobre aquele homem, e você não me deu uma resposta convincente, ande, me diga!".

"Madre, o que quer que eu diga? John e eu nos conhecemos na festa, já disse, ele tem uma lanchonete, que fica indo para a estrada, ele é viúvo e...".

"Ahá! Aonde eu queria chegar!".

"O que, na lanchonete?".

Soledad olhou para a filha escolhendo uma calcinha na pequena gaveta e balançou a cabeça. "Sabia que era mais um daqueles que você chama de 'amigos'...".

Marguerite se vestiu, e parou em frente a mãe, um pouco irritada. "Ele é só um amigo! Desta vez é só um amigo!".

"Oh sim, e Santa Madalena é minha mãe!" Ironizou.

Marguerite rodou os olhos e bufou.Pegou uma escova e começou a pentear os cabelos.

"Por que está tentando fugir?".

"Fugir???".

"Ou melhor, correndo como se estivesse atrasada?".

"Madre, estou com sono, estou cansada e quero dormir... A senhorita já devia estar na cama também...".

"Sabe que não deixo para amanhã o que pode ser resolvido hoje".

Mãe e filha se olharam e Marguerite sabia que sua mãe havia notado alguns olhares que até ela mesma admitiu ver.Pensou certa vez até que havia retribuído um deles, mas era demais para ser verdade.

"Madre... Amanhã conversamos sobre isto, está bem?".

Soledad olhou para filha e sorriu um pouco desanimada.Beijou-lhe a cabeça carinhosamente. "Que guapo mi cariño!Agora sim, vou poder dizer orgulhosa da filha que tenho às minhas amigas!".

"Madrecita!". Marguerite deu-lhe um leve tapa no bumbum dela que sorriu. "Buenas noches...".

"Buenas..". E fechou a porta.

Marguerite parou de pentear os cabelos e suspirou. "Eu não estava dançando para ele, somente com um entusiasmo maior... Um carinho maior...".

Mas tinha que admitir, ele estava fabuloso naquela roupa. "Céus! O que estou fazendo a mim mesma?".

Levantou-se deixando a escova na cama, e foi devagar em direção a janela.Murmurava e rebolava sutilmente, lembrando da música que tocava quando ela estava sozinha com ele na sala.Começou a fazer uma trança lateral e observou a noite escura e quente, com o céu mais que estrelado.Sentiu o fresco ar na noite e fechou os olhos. "Buenas noches, mi dulce ladrón...". Sorriu mandando um beijo.Fechou as cortinas e foi dormir.

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"Hmmm... Fazendo festinhas e convidando a todos, até o panaca do John... E eu fiquei de fora não é?" Antônio observara de binóculos, escondido o dia todo de uma das janelas de um apartamento que alugou num velho e pequeno prédio, duas ruas da de Marguerite. "Oh Marguerite! Tolinha! Por que não me disse antes que estava interessada em John? Eu teria ajudado!".

Ele fechou o binóculo com raiva e arremessou-o no chão.Cruzou os braços e com os olhos fixos, olhava para a janela recém fechada da casa dela. "Vocês vão me pagar... Principalmente você lindinha... Vai aprender a não deixar um pobre coração como o meu, esperando...". Ela sorriu sagazmente.

"Iúhúm... Calor do meu fogo... Água da minha reserva..." Mais uma garota de programa junto com mais duas esperava-o na cama, único objeto que havia no quarto.

"Já estou indo 'gracinhas'...". Ele pulou na cama e arrancou a camisa.As mulher gargalhavam. "Sabiam que vocês valem mais do que aquela Marguerite?".

"Aquela magrela da Peña? Claro que sim!". Uma sorriu mostrando os únicos dois dentes que lhe restavam.

"Claro que sim!". Os quatro sorriram e 'seguiram viagem'.

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John tomava um copo d'água na cozinha e resolveu ir dormir. "Que dia!". Sorriu. "É, foi divertido...".

"El más dulce cosa que yo sé en la vida... Marguerite...".Sussurrou. E em poucos minutos imaginava-se dançando, envolvendo aquele quente corpo e estremecera. "Tenho que parar de pensar besteiras..." Balançou a cabeça.Logo ficou com o olhar triste, porém sem tremor na voz disse. "Não posso trair sua confiança...".

Fechou os olhos e tentou dormir.Mas todas as vezes que fechava os olhos, a lembrança daquela dança quase lhe tirava o fôlego, e o cheiro delicioso que ela transmitia parecia estar ao seu lado.

Sem perceber, estava se imaginando beijando a boca mais sensual que já vira na vida, acariciando e arrancando gritos e prazeres daquela mulher que desejava com toda a convicção de um homem.Mas também pensava em como Antônio reagiria se soubesse disso.Sem dúvida era melhor esquece-la.

Mas novamente, veio o sorriso em que tanto lhe tirava o sono.

"Me hace feliz cuando usted sonríe a mí. La caricia suave de felicidad, la manera que usted pasea, su estilo al vestido... Yo deseo que yo no me pusiera tan débil... cuánto yo estoy enamorado de usted".

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Marguerite havia trabalhado o dia todo.Pela manhã, levou sua mãe e enfrentou um congestionamento devido a um caminhão quebrado na estrada para Mérida.Esperaram por mais de duas horas até chegarem a rodoviária onde sua mãe retornaria para a capital.

Duas horas depois, já estava entregando as roupas por toda a cidade.Parou ao meio dia e almoçou numa pequena banca que havia perto da rodoviária e voltou às entregas.

Passando por entre uma rua de paralelepípedos, observava o quanto colorida aquela ruazinha estava.Cada casa de uma cor, forma e jeito.Sorriu e sentiu- se em seu antigo bairro, onde morou por anos depois que sua mãe perdera o emprego, em Mérida.Aquela cidade trazia boas lembranças.As crianças brincando pela rua, algumas senhoras na porta de suas casas, alguns homens se embebedando e suas esposas cuidando dos filhos.Tudo a fez sentir saudade do tempo em que não tinha tanto trabalho a fazer.Olhou para cesta de roupa e suspirou cansada.Ainda tinha que andar muito.

Às quatro e meia da tarde, não tinha mais trabalho a fazer por lá.Mas aquelas lembranças de quando mais jovem, a fizeram parar e pensar um pouco na vida que estava levando.Então, já com a cesta vazia, sentou-se perto de uma fonte seca, em uma ladeira.E ali observou o cotidiano da vizinhança em que crescera.

"Pena a casa em que morei não estar mais de pé...". Olhava agora para um terreno não muito grande, onde estavam alguns cachorros e a grama alta quase cobria a visão.

Passados alguns minutos ela levantou-se e caminhou até o ponto de ônibus onde retornaria para Santa Madalena.Estava exausta, mas nada lhe fez perder o ânimo de depois de mais um dia trabalhando, fosse para a lanchonete de John.

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"Chuchuzinho!!!!!" José abriu os braços para que Vera pulasse e o abraçasse.

Depois de cobri-lo de beijos, ela desceu e o arrastou para dentro de casa.

"Você não foi hoje trabalhar?" Perguntou ela, sentando-se ao lado dele, que estava meio impaciente.

"Não, não... Fui não... Vim ver você". Ele sorriu um pouco nervosa, e ela não deixou de notar.

"O que há Chuchu? Você quer alguma coisa?". Ela se mostrou compreensiva com ele que já não podia esconder sua anciedade.

"Na verdade..." Ele sentou-se mais perto. "Quero sim".

"Hmmm..." Ela sorriu botando os braços em volta de seu pescoço. "E, o que você quer?".

Sorrindo, ele respondeu sereno. "Quero um filho, agora!".

Vera parecia ter levado um choque, mas não teve tempo de reagir, pois José a empurrou no sofá e começou a beija-la.Ela se livrou dele, deixando-o a ver só almofadas a sua frente. "FILHO? AGORA???". Espantou-se.

"É chuchu, por que não?".

"Nós não somos nem casados José, você está doente?".

"Não!" Ele sentou-se desanimado no sofá. "É que eu queria muitos filhos, muitos...".

"Espere aí, muitos fica um pouco complicado...".

"Ah, só uns..." Contou nos dedos. "Uns sete... é, sete, está perfeito...".

"Sete???... Tá, é um bom número... Mas, de qualquer jeito, não somos casados ainda".

"Ah, não precisa casar não Verinha, você não viu o Pablo meu vizinho? Tem um monte de filhos e não é casado...".

"... Mas é diferente, Pablo não pode casar com cinco mulheres!".

Os dois estavam um pouco tristes, afinal, José ainda não tinha dinheiro suficiente para casar com Vera.

"Verinha, chuchuzinho da minha vida... Quer se casar comigo? No cartório...".

Vera surpreendeu-se e foi crescendo para cima de José, que estava um pouco assustado. "Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm!!!" Ela lhe deu um grande abraço e os dois ficaram felizes pulando pela sala. "Espera até contar tudo isso pra Marguerite!".

"Hey, vê se não espalha muito, não vai ter festa pra muita gente não!".

"Ah, isso é o de menos! Ah estou tão feliz!!!Finalmente chego a minha vez lá em cima na fila dos pedidos de maridos, obrigada santinha!!!".

"É, obrigado...". Os dois se olharam mais uma vez, com mais calma. "Bem... Agora que nós vamos nos casar... Eu quero um...". Ele não pode completar, pois Verinha já havia captado o que ele queria dizer.Ela também queria ter filhos com ele, e não esperou nem mais um minuto para esse sonho tornar-se realidade.Estava tão feliz, e queria que a felicidade dele fosse completa, dando-lhe o primeiro de muitos filhos.

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"Oh... mais um dia se foi... Graças a Deus...". John fechou a porta e virou a plaqueta no vidro para 'fechado'.

"Que bom, hoje tivemos tanto lucro como semana passada" Marguerite sorriu. "Quer café?".

"Por favor".

Marguerite foi preparar o café que não demorou a sair.Enquanto isso ficara conversando e rindo das coisas do dia anterior na casa dela.

"É, realmente, José e Vera se merecem".

"Será que vai sair casamento?". John perguntou curioso, e Marguerite olhou para ele com a mesma curiosidade da pergunta.

"Bem, o namoro deles já tem alguns anos...".

"Anos?".

"Não me pergunte quantos, eu não sei... Desde que conheci Vera, e ela conheceu o primo José eles têm esse relacionamento, meio sem pé nem cabeça..." Os dois sorriram e Marguerite serviu uma caneca para John, sentando-se com ele. "Está bom?".

"Sim, perfeito como sempre, obrigado...".

Ela sorriu timidamente. "Bem... sei que José gosta muito de crianças, e realmente é estranho eles ainda não têm filhos...".

"Filhos só deviam vir quando o casal estiver bem seguro economicamente...".

"Arram, tente convencer José disso...".

"Mas se ele quer ter filhos e ela também, não vejo nada que impeça os dois...".

"Eles não são casados, isso seria um começo errado...".

"Não muito...". Ele respondeu calmamente e ela encarou duvidosa. Ele sorriu e sem que ela precisasse lhe fazer alguma pergunta, ele respondeu. "Eu me casei com Luzia, pois ela estava grávida de Maria...".

"Acidente?".

"Sim..." Respondeu um pouco sem graça. "Mas um lindo acidente".

Os dois sorriram e conversaram mais um pouco.Para eles o tempo quando estavam conversando passava muito rápido, e nenhum deles sentiam o cansaço do dia a dia.

Ela ia sair da lanchonete, quando John segurou seu braço delicadamente. "Obrigado por tudo".

"Em quanto não ver essa lanchonete do jeitinho que você quer, toda arrumada, não vou parar de vir aqui e atormentar seu dia". Os dois sorriram.

"Então se e assim, pode vir me atormentar a hora que quiser, adoro ser atormentado por você".

"Eu também gosto muito de atazanar você John".

Os dois sorriram, mas ela tinha que ir embora. "Até amanhã John... Ah! E amanhã virei mais cedo atormenta-lo, não tive nenhuma encomenda hoje".

"Que ruim e que bom".

Ela sorriu mais uma vez e seguiu caminho.Como todas às vezes anteriormente, ele ficou ali, apreciando a visão da linda morena de cabelos cacheados que refletia toda a alegria por seu corpo cansado, sumir na rua.

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"Marguerite! Marguerite!" Verinha gritava do muro dos fundo de sua casa.Já eram quase dez horas quando Marguerite apareceu.

"Vera, estou cansada, o que foi desta vez?".

"Vou me casar!!!".

"O que???????".

"Isso mesmo, vou me casar!!!".

Marguerite demorou alguns segundos para assimilar uma coisa com outra. "Que ótima notícia Vera!!! Parabéns!!!... É com José, não é?".

"Claro Margie!Ai estou tão feliz!!! E tenho mais uma novidade!!! Estou tentando engravidar!!!".

Marguerite ficou séria. "Não seria melhor deixar isso para depois do casamento? Sei que vocês desejam muito, mas ainda é um pouco cedo, não acha?".

"Não é cedo, é tarde! Não podemos perder tempo, ainda tenho mais seis gracinhas pra fabricar e encher nossos rostos de sorrisos e nossa casa de crianças!".

"E de dívidas, e a carteira de vento... Vocês não têm condições de sustentar tantas crianças assim Vera, pense bem!".

"Ora Margie, isso não é problema, e tenho certeza que daremos conta do recado!".

"Que Guadalupe nos ouça...".

"É..." Vera fez o sinal da cruz e retomou o sorriso.

"Já marcaram a data?".

"Ainda não, estivemos muito ocupados a tarde toda...". Vera sorriu sugestivamente e Marguerite balançou a cabeça entendendo.

"Bem, pode contar comigo, mas, por favor, não tome qualquer atitude precipitad...".

"Ai amiga, preciso ir, o feijão está no queimando!!! Beijos, até amanhã!". Vera desceu do muro correndo e foi para a cozinha.

Marguerite sorriu. "Boa noite, maluca".

CONTINUA...