Comments:

Towanda: Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuupiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!! Review 100!!!!!!!!!!!!!!!!!! Temos que comemorar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! Valeu!!!!! =D Beijokaxxxxxxxxxx... e divirta-se!

Nessa Reinehr: hehehe...Obrigada Nessa!!! Com certeza o próximo capítulo não vai demorar ok? Beijokaxxx...

Kistis: Lol!!!!!!!!!! =xxx!

Norma: Lol.... não é a Lady K e sim, a Lady F. rs... no começo de cada capítulo tem o nome do autor rs... Mas n liga n, todo mundo acha isso tmbm rs, aconselho a dar uma olhadinha nos dados gerais do primeiro cap. hihihi... Beijokaxxx e Bigadão!

Mary: Hehehe... Do contra é? Eu num acho rs... Vc deu sua opinião sincera e isso vale mais do que mil reviews falsas! Bigadu!!!Eu disse que a fic era diferente, mas tente não entrar muito nas atividades que eles tinham do platô, essa fic é diferente mesmo de lá he, tive que fazer alguma coisa exótica a uma coisa batida, muito repetitiva... Beijokaxxx e espero que continue a gostar da fic. (e deixar reviews sinceras!).OS: Espero que neste capítulo você entenda o porque 'daquilo' tudo no cap. anterior rs...

Jully007tlw: Poxa, Ju! Obrigada pela Review! Espero que goste deste capítulo também! Beijokaxxx!

Camila Geisa: Hehehe pode até ser, assim a volta é bem melhor não acha? Rs... Não se atreva a se ausentar por muito tempo outra vez, ok?Obrigada pela Review Testamento rs... eu adorei! Beijocaxxx!

Bem pessoal, leiam e deixem Reviews!!! =)

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Santa Madalena – Capítulo Dezesseis

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Marguerite acordou de repente assustada.Respiração ofegante e o olhar devorando todos os cômodos da casa de John.Teria sido só um sonho?

"John" Ela chamou sentindo sua garganta doer. "Onde você está?" Insistiu.

Como antes estava, John chegou com o avental e um pano de prato na mão.Veio depressa, ouviu os gritos da lanchonete.

"Oh, você acordou..." Ele chegou perto e verificou a temperatura de Marguerite já se pondo sentada ao sofá.

"O que aconteceu?" Um pouco confusa tentou tirar alguma prova de que foi só um sonho.

"Você estava com febre, eu lhe dei um chá e você adormeceu... Você está se sentindo bem mesmo?" Ele verificou mais uma vez com a mão em sua testa.

"Estou, está tudo bem..." Um pouco desorientada, ela recostou-se novamente no sofá.

"Já vou lhe trazer café fresco, não demoro...".

Ela balançou a cabeça positivamente e ainda ficou ali pensando a quão sua imaginação fora longe todo este tempo. "John e eu... amantes?".

Ficou refletindo sobre o sonho.Não fora um sonho desagradável, mas tão real que duvidou assim mesmo depois de acordada que tivesse sido real.A riqueza dos detalhes e as sensações... Como pode ter sido apenas sua imaginação?Ela ainda não acreditava no que poderia pensar, e depois do 'acontecido' ela já não pensava ter mais controle sobre sua situação.

Num impulso, ela se levantou e foi atrás de um relógio.Seu corpo estava um pouco dolorido, mas nada que um dia de trabalho o curasse.

Assustou-se ao ver que os ponteiros marcavam quase onze horas da manhã de sexta-feira. "Como pude ter dormido tanto!".

Foi até o banheiro e lavou o rosto.Enxugou e rapidamente voltou à sala, já calçando suas sandálias. "Que abuso Marguerite!".

No momento em que prendia a fivela de uma das sandálias, sentou-se no sofá.Ela ouviu alguém se aproximar da porta.

"John me desculpe, não queria ter dado trabalho..." Disse ela reparando nos olhos fundos e cansados do homem que não a deixou completar a frase.

"Você não tem culpa de ter ficado doente de uma hora para outra... Não se preocupe, já disse que não foi incômodo nenhum. Tome o café, veja se está adoçado do jeito que você gosta...".

Diante de toda gentileza, Marguerite ainda se sentia envergonhada. "Devo estar toda descabelada... Ainda bem lavei o rosto..." Pensou tomando o gole do café. "Humm... está delicioso... E, você fez do jeito que gosto, está bem melhor... Você colocou...".

"... Sim, chocolate e um pouco de canela... Não coloquei açúcar, como você gosta...".

Marguerite sorriu e se admirou no tanto que os dois já conheciam um do outro.Os gostos, os pensamentos, idéias. "Será que John tivera alguma vez sonhado comigo com tanta... 'Intensidade'?".

Tomou mais um pouco do café enquanto John a admirava.Marguerite havia acabado de se lembrar de Verinha e José. "Deus, devem estar malucos atrás de mim!". Deixou a caneca na mesa e agradeceu.

"John, sinto muito não poder lhe agradecer do jeito que merece, foi tudo ótimo... Mas tenho que ir...".

"Espere! Mas você nem terminou de tomar seu café!" Disse ele apontando para a caneca azul vendo Marguerite pegar sua bolsa e sair pela porta. Ele foi atrás.

Marguerite passou por baixo do balcão, enquanto vendo alguns fregueses olharem distorcido para ela e John.

"John, tenho que ir... Tenho hóspedes em casa...".

John concordou imediatamente. "Sim, entendi... Pode ir não tem problemas...".

Ela ia sair pela porta da lanchonete quando olhou para trás e sorriu. Voltou e deu um beijo no rosto do homem com a barba cerrada, que se aqueceu. "Depois nos vemos...". Quase cochichou.

"Certo..." Respondeu ele também em tom baixo, vendo a mulher de seus sonhos sumir na rua no meio de tanta gente.

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"MARGUERITE!" José veio e apertou a prima contra e si e começou a chorar. "Ah Marguerite... Priminha do coração, eu pensei que você tivesse morrido!!!" E caía em lágrimas.

Marguerite estranhando afastou José de perto e torceu o nariz. "Ih eu eihn, ontem vocês tomaram muito, foi?". Ela se chegou mais perto dele e forçou a vista para ver os olhos dele. "Cadê as lágrimas?".

José um pouco sem graça, mas como sempre cara de pau, sorriu.

"MARGUERITE!" Vera veio e abraçou a amiga. "Onde você esteve? Fiquei tão preocupada com você amiga! Por onde vocês voltaram, por onde vocês andaram? Sabe que Mérida não e mais como antigamente, e muito cedo, Santa Madalena vai virar um ninho de traficantes, está ficando cada dia mais perigoso andar por aí... E John, onde ele está? Ele te fez alguma safadeza? Vocês viram que filme? Vocês namoraram? Ai quero saber tudo!!! Sabe que eu torço por você e ele, sabe que assim que os vi juntos naquele almoço eu tive a impressão de que você formariam um belo...".

"CHEGA VERA!" Marguerite calou a amiga, que parou com o dedo no ar. "Você fala muito! Como eu ia responder alguma coisa se você não estava ouvindo!?".

Vera sorriu. "É que eu estava preocupada... Eu e o Zé, né Zé..." Ela cutucou o homem que coçava a orelha.

"Ah sim... A gente arrasou ontem à noite...".

Vera olhou para José e para Marguerite que estremeceu. "Iek, me poupe dos detalhes José...".

Bem mais calmos sentaram-se e conversaram sobre o que aconteceu em Mérida, do filme e de sua recaída, até que dormiu na casa de Cortez.

"Puxa prima! Tem certeza de que ele não te fez nenhuma safadeza? Olha que eu parto a cara dele e corto suas bolas!!!".

"Quer parar de ser intrometido José?".

"Desculpa, continua... Mas eu acabo com... Acabo sim... Ele que experimente pra ele ver com quantos paus se faz um navio...".

"... Pára Zé!" Vera gritou. Marguerite cruzou os braços e esperou que pudesse retomara a conversa.

"... Ô chuchu meu, não gosto quando você me trata assim, feito um cachorrinho sem dono...".

"Você é um cachorro Zé mas com a única diferença é que eu sou sua dona... Agora vai Margie, prossiga...".

"Mas é só isso! Agora já estou bem melhor... Mas só quero saber de uma coisa em relação a vocês dois... Correu tudo bem?".

José ia abrir a boca pra falar alguma coisa, mas Vera se adiantou. "Sim, tudo as mil maravilhas...".

"... E que maravilhas... Vamos ao médico hoje, eu e Zé...".

"Que ótima notícia!... Bem, e o casamento, vocês já começaram os preparativos?".

"Temos que fazer as contas primeiro... Ver o que dá e o que não dá... Mas até o final do ano agente casa".

"Muito bom...".

Depois de algum tempo José e Vera foram embora.Marguerite decidiu descansar o dia todo, não indo trabalhar.Sentia-se ainda um pouco debilitada e odiava ficar doente.Por isso decidiu prevenir.

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Quatro dias depois...

Marguerite estava bem trabalhar e desta vez juntou um bom dinheiro.John havia a contratado para trabalhar fixamente em sua lanchonete, e estavam felizes, um pelo outro.Ela por poder ajudar John e recompensa-lo por toda a ajuda que ele estava lhe dando nos últimos meses e ele por ter ao seu lado uma amiga em que confiaria a lanchonete e que poderia contar com seu apoio sempre.

E finalmente John poderia reformar sua lanchonete.Estavam muito empolgados com a idéia e já faziam planos para a decoração.John agora pedia conselhos de tudo para Marguerite, Ela havia virado também uma espécie de sócia.Ele dava graças por ela ter aparecido na vida dele.

"Marguerite... Onde estão Vera e José? Há tempo em que não os vejo...".

"Como sou tola, esqueci de avisar você que eles iam ao médico hoje. Vera irá buscar os exames...".

"Que boa notícia! Espero que seja boa mesmo...".

"Se Santa Madalena ajudar, vai ser mesmo!!!". Os dois sorriram. "Posso ir para casa mais cedo hoje? É que quero preparar alguma coisinha para comemorar...".

"Claro, pode ir sem problemas... José virá direto para cá, agora estou me lembrando...".

"Certo... Então, até amanhã John".

"Até... Dê os parabéns por mim".

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Marguerite havia feito uma torta muito gostosa e colocou uma garrafa de vinho para comemorar em cima da mesa. "Não é todo dia que se ganha um sobrinho... Pensando melhor... se eu fizer isso a cada notícia de um bebê, vou falir... É melhor trocar pelo suco de acerola que ela gosta muito, e é mais barato...". Pensava em voz alta.

Ouviu o portão bater. "Deve ser a Dona Soledad... Bom, pois assim ela me ajuda na...".

Ela parou de falar quando viu uma moça magra e pálida, com a pequena bolsa de fuxicos na mão, aos prantos parada na porta da sala.Ela correu para abraças a amiga que não entendia nada.

"Onde está José? E porque voltaram tão cedo?" Marguerite questionava, mas em vão.

Vera soluçava e não pode conter as lágrimas.Marguerite não sabia o porque, mas temia pelo motivo de tanta mágoa nos olhos da amiga.

"Calma Verinha..." Beijos o topo da cabeça da amiga que não parava de chorar. "Vamos, me conte o que aconteceu..." Marguerite tentou soltar-se dela, mas Vera permaneceu ali, chorando.

Com muito custo, pegou um copo com água e açúcar e fez Vera tomar.

Depois de algum tempo, ela conseguiu fazer Vera çar a falar.

"Eu fui no médico... Eu... E o Zé..." Dizia em meio de soluços "Eu fui pegar... º.. exame... Mas... Mas...".

"Mas o que Vera? Não pare agora, por favor!".

"... Ele me disse... que... que sou... sou esférica...".

"O quê???... Estéril, você quer dizer, não é?".

"Não importa, ele disse que não posso ter filhos...".

Ela começou a chorar novamente, e Marguerite a consolou.Ela estava em choque.Não esperava o problema ser tão grave assim.

"Tudo bem, acalme-se... Onde está José?".

"Foi para casa..." Vera se afastou de Marguerite e a olhou profundamente nos olhos. "Você devia ter visto o olhar dele Marguerite... Foi horrível... Como se ele fosse desabar de tristeza em cima de mim...".

"... Mas como você veio? Sozinha, ele te trouxe aqui? Me fala!".

"Nós viemos juntos... Eu chorando e ele me abraçando... Mas, foi como se ele estivesse muito longe, não disse nada depois de sairmos do hospital...".

Marguerite sentia toda a dor daquele momento, mas não podia se mostrar sensível do jeito que sua amiga estava.As duas ficaram algumas horas ali, uma abraçada a outra. Marguerite pediu que Vera tomasse um banho e hoje ficasse em sua casa com ela e a mãe.Foi até a sal casa e pegou roupas limpas.Quando entrava em seu portão, viu sua mãe chegar com algumas sacolas. Lamentou a senhora chegar numa hora tão delicada.

Marguerite disse rapidamente da situação para a mãe e Soledad ficou chocada também.

"Meu Deus, vi a menina crescer, com saúde e toda vivacidade, mas nunca imaginava uma coisa dessas acontecer logo com alguém conhecido... Principalmente com a minha magrela...". Entristeceu-se quando a chamou pelo apelido de infância. "Como ela está?".

"Está simplesmente um caco mamãe... Devia ver como chegou aqui... Nem sei como ela conseguiu... Agora está tomando banho. Venha, vamos subir...".

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Vera estava de roupas limpas e com os olhos vermelhos e inchados, sob a cama da amiga.Parecia não pensar, olhava para o nada.Dona Soledad entrou devagar no quarto, e tentou conter a emoção que a tomava ao ver a criança de que cuidou daquele estado.

"Lamento minha querida..." Ela sentou-se ao seu lado na cama e Verinha apenas a abraçou.

Depois de alguns segundos, ela caiu dormente.Soledad a cobriu e a beijou na testa.

Antes de sair do quarto, ela olhou para a imagem da santa perto da porta. "Cuide dela e não a faça sofrer mais...".

Marguerite estava sentada no sofá, e quando viu sua mãe descer as escadas, logo perguntou.

"Sim, já dormiu...".

Marguerite suspirou fundo e se jogou no sofá.Dona Soledad sentou ao lado da filha.

"Como pode mãe...".

"Sinto tanto por ela... A pior coisa para uma mulher é não gerar uma vida... Ela não merece essa infelicidade, uma menina tão boa...".

O clima ficou triste e agora elas imaginavam e se preocupavam em como José estaria.E o mais importante, onde ele estaria. Soledad e Marguerite acharam errada a atitude dele a ter deixado sozinha, mas não podia fazer mais nada.Só consolar Vera e ajudar os dois no que fosse possível.

CONTINUA...