Comments:Beijokaxxx a todas que deixaram Review e as que não deixaram também, afinal, ninguém é perfeito! Lol =) Enjoy!!!

Mana: Lol... não sei que review você deixou, mas está aqui seu nomezinho!!! =) XUDADIXxX MANUXCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Si Bettinha: Sou totalmente suspeita em falar, mas vale a pena ler a fic passo a passo nada de trapacear viu??Ai vou tentar pegar esta musica, agora fiquei curiosa, não a conheço ainda... Posso botar no cd Trilha sonora de "Santa Madalena! i ariba !", mas o tema já tenho... se não me engano está no cap. 18, eu acho rs...Obrigada pela dica, Beijokaxxx viva! Você voltou!!!

Taiza: Tata, se eu disse o que vai acontecer perde a graça menina!Mas posso te dar uma solução:Enquanto você lê a fic, mergulha as duas mãos num potão de pimenta malagueta rs, ai n tem perigo de estragar suas unhas!concordo... Dona Soledad n precisa de regime rs.. Tadinha.. Quanto ao Tonhão... aguarde...

Nessa Reinehr: Continue lendo Nessa, e espero que continue gostando!!!

Towanda: O endereço eu não sei ainda, mas assim que souber vou alugar um busão e vai a cambada da casa da árvore tudo pra soltar a tia Sol!!! Aí a gente chama as barraqueiras (sem ofensas) e com cereteza vão acabar com o poulviu malvadão!

Spirita: Aleluia!A cada ano vc bota uma review no cap? rs... Saudades, apareça mais!Continue lendo e tomara que continue "a gostar"! =)

Camila Geisa: O chá? Sinceramente, tomo chá todo dia, aqui em casa eu sou consumidora voraz.Mas quem vê você dizendo do socão que a tia Sol levou até pensa que fui eu quem deu! Epa, n fui eu, foi o Tonhão!!!Olha, beijos beijos n sei se vai rolar n, mas que vai acontecer muita coisinha pode esperar!

Kistis: Tadinha, eu to morrendo de pena da tia Sol, mas não é minha culpa ué................... Bem, depois dessas manifestações a favor da tia Sol, depois deste capítulo terei então que fugir do continente americano rs... Lê o cap. que você entende..

AVISO: A FIC ESTÁ ENTRANDO NA RETA FINAL, NÃO PERCAM!

ROSA: CADÊ VOCÊ????

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Santa Madalena – Capítulo Vinte

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Marguerite ia botar os pés para fora de casa quando o telefone novamente tocou.Um impulso fortíssimo pedia para ir e deixar o telefone de lado, mas como uma mão invisível pedindo para retornar e atender, permaneceu.

Um pouco trêmula atendeu.

"Madre?" Arrastou a palavra como se não quisesse saber se fosse outro alguém.

"Marguerite!Como vai você?Aposto que muito bem... e aí, muito trabalho, muito café expresso..." A voz parecia irritar-se.

"Quem está falando?".

"Ora não se faça de boba minha querida amiga Marguerite!Sou eu!..." Ouviu uma risada abafada.

"Eu vou desligar".

"... Acho melhor não..." Ao fundo Marguerite parecia ouvir um lamento, um choro precisamente.Ela reconheceria àquela voz em qualquer lugar.

"MADRE!" Ela gritou quase em lágrimas.

"Oh! Mais não é sua querida 'madrecita' mesmo?... Mas, se quiser vê-la, viva, saia agora de sua casinha e venha sozinha, encontra-la na antiga rua Soleños. Você conhece bem, não?".

"O que você fez com ela?Madre!...Alo?Não desligue!Por favor...". Chorava Marguerite ao ouvir que a ligação estava encerrada.

Do outro lado da linha a senhora estava sendo amarrada novamente e levada por dois homens.Enquanto Antonio caminhava em direção a saída.

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John esperava impaciente por Marguerite na porta de sua lanchonete.Já eram quase oito horas. "Ela não costuma se atrasar".

Decidiu ir até sua casa.Quem sabe se encontrariam no caminho.

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Marguerite estava desolada.Seus olhos inchados e vermelhos de tanto chorar pareciam ter secado.Em sua mente passavam mil coisas horríveis.Todo este tempo sem notícias seria notado se ele não estivesse com os pensamentos nas nuvens. Culpou-se mil e uma vezes por ter deixado sua mãe sozinha quando saíram de sua casa, se culpou também por não ter ligado quando sabia que não era comum não receber nenhum telefonema.Por que não desconfiou de nada antes?

E principalmente.Por que pegariam sua mãe?Quem quis seqüestra-la?

Sabia muito bem que no mundo de hoje, as pessoas são cada vez mais suspeitas e que cada passo tinha de ser cauteloso. E não deu ouvidos aos conselhos de sua mãe. "Por que fui tão tola?".

Outra coisa que notou ao longo da solitária caminhada ao destino.Se for um seqüestro, o seqüestrador ou os seqüestradores, não sabia ao certo quantos estavam envolvidos, fariam uma troca.Mas não lhe pediram nada.

Agora parecia que as palavras ao telefone eram marteladas em sua cabeça.

Depois de um tempo recorde, Marguerite chegou a rua escura, um antigo ponto de prostituição, um lugar escuro e perigoso.E deserto, o que não era normal àquelas horas da noite.

Ela olhou a sua volta procurando por alguém, mas nada viu.Só então se deu conta de que parecia ter ouvido aquela voz antes.Será que conhecia o criminoso?

Um murmúrio foi ouvido.Ela sentiu um frio percorrer-lhe por todo o corpo quando se virou e viu sua mãe, muito diferente do normal, caminhar amordaçada em sua direção.

"Madre..." Disse baixinho já em prantos enquanto largava a bolsa e corria para ajudá-la.A mulher parecia querer dizer algo e então, depois de um abraço forte, Marguerite a livrou do pano.

"Corra Marguerite, é uma cilada!Corra!" Implorou a mulher fortemente.

Marguerite não teve tempo de dizer qualquer coisa.Em instantes viu-se cercada por uns seis grandes homens.Agarrou-se a sua mãe que a abraçava com as forças que lhe restavam.

De longe, um homem de terno amarelo caminhava em sua direção.Ele batia palmas, e a reflexão da luz do poste não permitiu que Marguerite visse seu rosto.Ele se aproximava.

"Bravo...Bravo!Excelente!Olha, vocês deviam ser atrizes, que cena mais comovente!... Se eu não estivesse tão furioso eu mandaria fazer uma pipoca... Mas, negócios são negócios!" Abriu os braços gesticulando e a mulher se afastou.

"Fique longe de nós!" Imponente, Soledad interferiu.

"Ainda não aprendeu a lição vovó?" Com isso ele ordenou que dois homens pegassem a senhora novamente e a seguraram.

Lutando contra eles, Marguerite batia e chorava tentando impedir que levassem Soledad para longe de si.

"Ai que feio Marguerite, aposto que não foi essa a educação que sua mãe deu".

O homem viu que ela não lhe dava ouvidos e continuava a lutar em vão com os brutamontes.Ele se aproximou e a segurou pelos braços.

Agora tudo girou na mente dela.Finalmente reconheceu o homem com voz se uma vertigem tivesse tomado conta de seu corpo, ela olhou agora com indiferença. "Você?" Surpresa concluiu.

"Estava com saudades também meu amor.E você?Saudades deste lugar, de seu verdadeiro lar?".

Ela se soltou daquelas mãos indelicadas e cuspiu em seu rosto. "O que você fez com minha mãe seu monstro?" Gritou.

"O que devia ser feito! Mas, não vim aqui para conversar". Disse limpando bruscamente o rosto.

Assim que disse isso, todos os homens saíram da rua rapidamente, deixando apenas Soledad presa aos capangas e Marguerite, com Antonio.

"O que vai fazer?" Perguntou aterrorizada caminhando para trás lentamente.

"Acerto de contas!" Dizendo isto ele lhe deu um soco no estômago, fazendo-a ficar sem ar.Caiu de joelhos diante do homem e de sua mãe que gritou desesperada.Mas seu pesadelo estava apenas começando.

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John chamou por Marguerite mas ninguém respondeu.Nem Vera estava em casa.

Preocupou-se.Havia alguma coisa errada, ele tinha quase certeza.Seu coração estava ficando apertado, sufocando-o inconfortável.

Mas infelizmente não sabia o que fazer.Virou-se e caminhou de volta, quem sabe ela o estava esperando na lanchonete, tendo tomado um caminho diferente.

Mas seu coração insistia em lhe amedrontar.

Ele não tinha medo, porém as circunstâncias indicavam para que se preocupasse.Mais e mais.

"Traga-a para mim a salvo". John levou um grande susto ao perceber o que sua boca disse enquanto passava em frente à pequena igreja sem que ele mesmo percebesse.

Balançou a , decidiu não pensar mais no assunto.Se conseguisse não pensar nela.

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O relógio marcava exatas dez horas da noite.John havia permanecido em frente sua lanchonete pensando no que poderia fazer para procura-la.Olhava para todas as direções possíveis, e nada via, além da escuridão e dos poucos postes com iluminações.

Recostado na porta, olhou para o céu. Esta noite não parecia estar tão bonita como as anteriores em Santa Madalena.O ar parecia pesado para John, as estrelas pequenas demais para serem admiradas.O brilho da lua estava ofuscado e algumas nuvens passeavam por ali.

Assim sentia-se sem Marguerite.Aquela mulher que em pouco tempo conquistou seu coração de tal maneira que pensava nela quase todo o tempo.Tudo em sua vida agora a envolvia.Sorriu, ao lembrar-se de como ela teve habilidade em ajuda-lo com a máquina recém comprada, e como isso contribuiu para a amizade de ambos.

E pensar que Antonio pedira que o arranjasse para Marguerite.Mas de que jeito?Se a cada encontro, ele se envolvia mais com ela do que com as reais intenções.Sempre quando tentava tocar no assunto de uma possível aproximação dela e Antonio desviavam de um assunto e rapidamente entravam em outro, não dando nenhuma chance se quer de dialogar.Ele agora agradecia por isso. "Onde estará Antonio?". Perguntou-se lembrando de que não o viu desde o dia em que estivera em sua lanchonete e que percebeu suas reais intenções para com Marguerite.Ele não podia permitir que alguém magoasse sua amiga.

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"E que fique bem esclarecido..." O homem parou para tomar fôlego. "... Se não será minha, não será de ninguém!!!".

A mulher violentamente machucada estava ao chão, incapaz de se mexer de tanta dor.Dona Soledad correu desesperada para abraçar a filha quase inconsciente.Tinha ferimentos por quase todo o corpo.

Antonio limpou as mãos um pouco sujas de sangue em um lenço que trazia no bolso.Seus olhos castanho-escuros expressavam toda a raiva que sentia no momento.Apenas parou de dar a surra em Marguerite pois estava exausto.Pareceu ter descarregado toda a revolta que sentia na mulher.

Ao sinal do homem, ele andou apressado, às vezes dando olhadas para mãe e filha no chão, entrando rapidamente no carro, sumindo daquela rua. "Agora é com você meu amiguinho... John". Dizia fintando o nada enquanto os homens dentro do carro carregavam algumas armas.

Soledad olhou para a filha que respirava lentamente com certa dificuldade.Acariciou o rosto ferido com tanta pena, e sentia como se estivesse definhado.

"John..." Murmurou ela.

Soledad surpreendeu-se da filha ter conseguido dizer algo, e a ouviu repetir algumas vezes.Tentou acalma-la, dizendo que a levaria para um hospital.Ela não queria.

"Ele corre..." Deu uma dolorosa pausa enquanto gemia um pouco colocando a mão levemente na cabeça. "John corre perigo... Tem que avisa-lo...".

"Tenho que leva-la a um médico!!!".

"Não... por favor, só precisamos... precisamos voltar para Madalena... e... dizer a ele... Por favor madre...".

"Oh minha Santa!Nos ajude!!!" Clamou Soledad em desespero.

Alguns segundos depois um carro lentamente se aproximava.Tomada pela situação, Dona Soledad pediu que se aproximasse.Havia um casal no carro e sem perguntar ou demonstrar qualquer espanto, ajudaram a carregar Marguerite e a senhora imediatamente para o carro.

Muito prestativos e mostrando-se solidários à situação, não quiseram saber de nada sobre o que acontecera, somente obedecendo ao pedido de irem até Santa Madalena.

Intimamente, Soledad agradecia muito.Tinha certeza de que a Santa atendera a sua súplica.

Reparou que havia no carro, duas grandes pedras esverdeadas penduradas como enfeite, em formato quase oval.Se sua tristeza não fosse tão grande, notaria a exótica beleza daquelas pedras.

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John descia o olhar sereno que tomava conta de si. Ao longe, agora viu que duas pessoas se aproximavam.

Inexplicavelmente, seu coração começou a bater mais forte.Uma falta de ar quase o sufocou e finalmente, reconheceu Marguerite e sua mãe arrastando-se em sua direção. Aterrorizado com aquela visão rapidamente correu para socorrer as duas.

Viu-se agora como alguns anos atrás, sentindo a mesma dor em que sentiu, ao saber a notícia do falecimento de sua família.Estava em choque.

"John..." Marguerite chamou sem forças, caindo desmaiada em seus braços, para seu desespero.

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Vera foi com José escolher a roupa que alugaria para o casamento com as economias que conseguiram reservar.Voltavam para casa, e Vera logo estranhou as luzes da casa de sua amiga estarem apagadas.

José olhou para a expressão de sua noiva e logo entendeu. "Deixa a prima namorar Vera...".

"Mas ela não está em casa".

"Há!Como sabe???".

"Alguma luz estaria acesa".

José rodou os olhos. "Vera, Vera, como você é inocente!".

Ela olhou surpreendida para o homem ao seu lado que sorria. "O que foi?".

"Ela deve estar com John, os dois devem estar brincando de lobo mau e chapeuzinho vermelho, no bosque escuro" Deu uma risadinha. "Entendeu?".

Vera balançou a cabeça, mas poderia ser verdade.Talvez estivessem só namorando.

Os dois entraram na casa e se jogaram exaustos no sofá, depois de andarem o dia todo.

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"Quem...?" John balbuciou fazendo um curativo no supercílio de Soledad, que segurava a mão da filha ainda dormente na cama.

"... Ele a machucou... na frente de meus olhos... E não pude fazer nada...". Murmurava ela quase em prantos.

"Não sei se está bem por dentro". Continuava ele demonstrando muita preocupação.

"... Ele bateu em minha filha, sem piedade... bateu em minha filha e a reduziu a pó, diante de meus olhos..." Em choque, Soledad dizia as frases sempre olhando para o vazio, com perceptível mágoa na voz.

John segurou o rosto da senhora delicadamente, fazendo-a olhar para ele. "Ela vai ficar bem.Eu prometo.Só precisa me dizer quem fez esta monstruosidade, quem foi?".

Soledad respirou fundo e agora olhava a filha.Balançou a cabeça e fechou os olhos, exausta. "Você corre perigo meu filho, vocês dois correm grande perigo...".

John engoliu seco e ajeitou o cobertor nas costas da senhora. "Ela tem razão".

Ele havia limpado todos os ferimentos de Marguerite com extremo cuidado.Apesar de não ter terminado o curso alguns anos atrás de enfermagem por questões econômicas, sabia exatamente como agir.

Havia mais hematomas do que cortes.Pelo inchaço, o braço esquerdo estava fraturado. Enfaixou o braço esquerdo de Marguerite, improvisando uma tala, até que pudesse leva-la para um hospital, para que pudesse colocar o gesso.

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A noite passada em claro por John pareceu não afetá-lo visivelmente.A noite inteira, pedindo para que ficasse boa e que acordasse logo.Precisava vê-la bem.Nunca a vira se quer com tristeza no olhar, sempre irradiava alegria por onde passasse.Nunca vira-se tão abalado desde então.

Dona Soledad havia dormido alguns instantes antes.Também passara a noite acordada.Depois de tomar um chá ela acalmou e conversou com John sobre Antonio.

Inexplicavelmente, um sentimento de revolta crescia mais e mais dentro pode ser tão tolo, e não ter percebido o interesse fútil do homem em relação à Marguerite?

Sentia nojo de Antonio.Sentia rancor e ódio.Nunca teve este sentimento por ninguém, mas desde o dia em que o homem estivera estranho em sua lanchonete, notou algo diferente em seus olhos, e não estava errado.

"Vou atrás dele, vou acabar com sua raça".

"Por favor, John, não faça besteiras! Ele é perigoso, não está sozinho, é um bandido!".

Lembrou das palavras que a senhora dissera mais de uma vez a ele.Mas nenhum conselho seria bastante para fazer sumir todos os ferimentos de Marguerite e o sentimento de vingança.Não deixou de dar a razão para a senhora, mas não ficaria de braços cruzados por muito tempo. "A hora dele irá chegar, se não for por minhas mãos".

Pensava e repensava no assunto, até que sentiu uma mão segurar seu braço.

"Marguerite!". Sussurrou olhando a mulher se mexer.

Ela olhou para o homem de joelhos e com lágrimas nos olhos, disse com voz fraca. "... Graças a Deus você está aqui...".

Um peso saiu das costas dele que sorriu comovido por ela ter acordado.

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"Tem certeza de que não sabe onde estava?" John perguntou dando a xícara de café para a senhora que balançou a cabeça negativamente.

"Era Mérida madre?".

"Não sei...".

As perguntas foram rápidas e objetivas.John não queria estender o assunto.

Soledad parecia bem melhor.Alimentou-se bem e já não mais aparentava tanta fragilidade.Marguerite continuava na cama ainda com o braço enfaixado.

John não deixou de estar ao lado de Marguerite, segurando sua mão a todo tempo.

"Foi horrível John..." Marguerite deitou a cabeça em seu peito e ele a abraçou quase que nocauteado pelas palavras.Pareceu sentir a dor que ela sofrera naquele abraço.

Soledad os deixou a sós no quarto.

John olhou para a mulher frágil em seus braços e a segurou mais firme. "Não vou deixar que nada de ruim aconteça a você, juro pela minha vida".

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Soledad estava sentada na lanchonete vazia que John decidiu não abrir.Olhou para a rua e viu um menino parar de bicicleta em frente à porta, com um envelope na mão.Achou estranho, mas foi ver o que era.

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"Vou leva-la ao hospital para engessar esse braço, não vamos demorar".

"Por favor John, não quero sair daqui, ele pode estar lá fora, esperando você e..".

Era inútil persistir, Marguerite estava irredutível. "Então trarei um médico para cá, e não adianta recusar, já está decidido".

Marguerite suspirou. "Não sei como agradecer você".

"É simples, engesse esse braço e fique boa logo". Beijou-lhe a mão.

"Obrigada". Sorriu.

Pouco tempo depois, um enfermeiro formado, ex colega de classe de John, estava em sua casa engessando o braço de Marguerite.

John agradeceu muito e se despediram logo.

Ele estava apreensivo.Pensava em vingança, pela primeira vez em sua vida.Aquele crime não podia ser esquecido.Foram feitas marcas, no corpo de uma pessoa e na alma de duas.Ele se sentia na responsabilidade de tomar as rédeas da situação, mas ao mesmo tempo se punia por não lhe vir uma idéia em sua mente.

A policia estava fora de questão.Se não estavam envolvidos no caso, só concordariam em investigar algo por alto em troca de alguma "recompensa".

Ele mesmo chegou a uma conclusão.Descobriu que agora, Marguerite era seu ponto fraco.E não descansaria até resolver a questão e fazer justiça.

Dona Soledad entrou vagarosamente no quarto.Estava com um envelope nas mãos e imediatamente entregou a John.Por fora do papel amarelado, estava escrito seu nome.

John olhou questionando a senhora que meneou a cabeça.

Sem hesitar, abriu o envelope, contendo apenas um bilhete, escrito em papel pautado.

CONTINUA...