Comments:

Si Betinha: Si, to pegando esta música do Luiz Miguel, e vou ouvi-la com muito carinho, com certeza vai fazer parte do repertório He!Ah, o filmezinho que eles foram ver?Está concorrendo ao Oscar!LOL, super dramático e emocionante, dá um banho em Titanic, Pearl Harbor... lol! Tomara que te sobre bastante tempo Sisi, fica chato sem sua Review.. =(, o importante é que lê a Fic!( e gosta, he!!!) =)

Kistis, Rinoa e Vania: Concordo com vc, pois e a FIC TARDA MAIS NÃO FALHA! =D Ah.. O bilhete?A seguir.. =)

Claudia Barros: Bem vinda ao mundo FF!Legal saber que lê a minha fic, =)!Esse Antônio é um revoltado da vida coitado... Mas ele terá o que merece, pode esperar! =)

Jéssy: Sumida, vc apareceu!!!Apareça mais vezes ok?! E a dança foi um sucesso, que bom que vc também gostou! =D

Towanda: Lol, pelo jeito vo ter que pagar tratamento estético pra todas as leitoras, por perdas de unhas, cabelos, peles, testas, dedos e por aí segue rs...e quanto ao ônibus é só dizer quando irá sair!=)

Nessa Reinehr: ótima observação eihn!Já mato a charada então?! Hehehe... Aqui está o capítulo, pronto para ser devorado!=)

Rosa: Isso mesmo, torturas!!!Boa Rosa, depois me passa a lista desses castigos aí que a gente leva no busão!Tadinha da Rosa Soledad he!Mais deu agonia até em mim.José e Vera... não liga pro que sair desses dois, pois não presta rs...! =)

Camila Geisa: Que legal, assim podemos usar você para alguma coisa quando o busão chegar perto da casa do Tonhão, he!!! Ora ora, o que temos aqui: Uma Review!De quem??? Camila Geisa!!! Confesso que foi muita surpresa em ver sua Review Ca, depois daquilo tudo, sinceramente... Bem, então o que era pra ser dito já foi dito e o mais importante é que resolvermos num acordo muito justo! Aqui está o capítulo, espero que este seja melhor recebido, viu?! =)

Taiza: Outra que precisa de muito suco de maracujá lol!Calma muié!A hora dele "está a chegar", vcs n estão acreditando?!!?!?!Ok... óia as palavra feia eihn! Rs, vo mandar passar pimenta!O próximo cap.?? Ta aqui!

ESSA FIC ME TROUXE MUITAS ALEGRIAS, E COM ELA, MUITAS REVIEWS, HE!OBRIGADA A TODOS QUE DEIXARAM REVIEWS POR TODA A TRAMA, ESTOU MUITO FELIZ, APESAR DE QUE NÚMEROS NÃO SIGNIFICAM A APROVAÇÃO POSITIVA, O LEGAL É QUE HOUVE ESTA APROVAÇÃO!RECORD ABSOLUTO, MUITO OBRIGADA, UMA BIG BEIJOKA A TODOS VOCÊS!

...E AGUARDEM, POIS LÁ VÊM NOVIDADES SOBRE ESTA FIC!...

.....................................................

Santa Madalena – Capítulo Vinte e Um – Penúltimo capítulo

.....................................................

"Esteja em frente à sua 'espelunca' ao meio dia de hoje para acerto de contas. Prometo não mata-lo rapidamente. Com amor, Antônio".

John leu aquelas palavras e engoliu seco.Era a hora da vingança, de por um ponto final em tanto sofrimento.

"E então, o que diz? Quem mandou?". Marguerite ansiou pela resposta.

John aparentava tranqüilidade e apenas dobrou o pequeno papel e o colocou de volta no envelope. "Um bilhete de encomenda...". Respondeu sem olha-la nos olhos, pouco habitual.

Soledad se tranqüilizou e deu os ombros. "Bem, vou preparar os comprimidos para você Marguerite".

A senhora deixou a sala indo para a cozinha.

Assim que ficaram a sós, Marguerite encarou John seriamente. "O que há com você? De repente ficou pálido".

"Deve ser algum resfriado, não se preocupe".

"Há muito mais neste bilhete, não?".

"O que quer dizer?".

"Deixe-me ler".

Uma pausa ocorreu e os dois se encararam. "Para quê?".

"Sei que tem algo mais naquele bilhete John" Olhou rapidamente para ver se sua mãe vinha.

"E eu quem sou ciumento, não é!" Tentou disfarçar, mas viu que a mulher não engoliu.

Tomou coragem, e segurou a mão dela delicadamente, impedindo que pegasse o bilhete. "Não há nada demais, fique tranqüila Marguerite".

Ela olhou mais uma vez para o bilhete e cedeu ao pedido.Estaria tão abalada que desconfiara até de um simples envelope.Não há de ser nada demais, pensou.

.....................................................

Antonio estava a caminho no banco de traz do carro preto.A mulher, que o acompanhara desde o começo do seqüestro estava ao seu lado, com uma taça de Martini na mão.

Em frente, estava dois homens de terno, ambos com maletas na mão.

Antonio lambeu os beiços, e esfregou uma mão à outra, virando-se a um dos homens, que abria a maleta.Dentro estava uma arma branca, polida com extremo cuidado, com as Iniciais de seu nome nela escrita em ouro.

Ele sorrindo, ordenou que fechasse a mala, e rapidamente, o outro homem abriu a que estava em seu colo.Nesta, porém, havia uma arma preta, com alguns fios de prata, que ele mesmo mandou embutir.

"Cavalheiros, meus parabéns. Plata fez um trabalho admirável, parabéns, parabéns..." Dizia ele sorrindo, com um brilho cruel no olhar. "Um brinde!" Virou-se à mulher que ora olhava as armas, ora olhava para ele.A beleza das armas não se comparava a nada que tivesse visto antes.

"Um brinde? Para armas bonitinhas?". Retrucou ela com escárnio.

"Não meu amor, um brinde à minha vitória!".Ele e os homens riram. "Linda, mas não entende nada de armas... Essas são as mulheres".

Tomou o gole e ela também, com raiva do que acabara de ouvir.

.....................................................

11:55 AM.

John estava cheio de coragem e de fé.Sabia muito bem o que o homem quis dizer com aquelas poucas palavras, pois essa seria a oportunidade de fazer justiça.Sabia também que seria a única.

Se falhasse, seu fim seria certo.

"Hei" Marguerite assobiou. "Está esperando alguém?".

Acordando de seus pensamentos, meneou a cabeça rapidamente, desviando o olhar da janela do quarto, para a mulher descansando confortável na cama. "Não" e sorriu.

Marguerite lançou um olhar cheio de brilho e chamou-o com o dedo indicador.

Sem hesitar, logo John estava nos braços da mulher que amou desde a primeira vez que a viu, em meio de doces e de tanta vivacidade.

"Como está o braço?".

"Bem melhor..." Lançou um olhar para o gesso com certa indiferença, e voltou a John. "E você como está?".

"Assim como seu braço... em recuperação".

Ela riu lhe deu um rápido beijo. Ficaram ali por alguns segundos silenciosos, e Marguerite questionou novamente. "Posso fazer uma pergunta?". O tom era profundo e John a olhou nos olhos, como sempre preocupado.Ela prosseguiu.

"Se hoje fosse o último dia de sua vida, o que faria?".

Tomado de uma certa emoção, não pode responder de imediato.Talvez aquela pergunta fosse muito real, mesmo que para ela parecesse apenas uma pergunta comum.Mas no momento em que se encontrava, poderia definir-se por ela.

Depois de muito refletir, respondeu calmamente. "Não iria a lugar nenhum, nem comeria até morrer, se está esperando isto..." Disse com bom humor que lhe restava. "... Não deixaria que nada de ruim acontecesse com você, enquanto estivesse vivo".

O sorriso que estava na face dela no começo da frase, foi diminuindo e tomou um ar sério.Ela apenas o admirava, dos muitos modos como fazia quando ouvia suas palavras, sempre tão amáveis.

Antes que John pudesse demonstrar qualquer emoção que o envolvera no momento, replicou a pergunta.

Com o mesmo tom sério, ela respondeu serenamente. "Sabe que daria meu último suspiro a você, também o defenderia com todas as minhas forças".

Ambos sorriram e John a beijou docemente.Tão doce, como se tivesse medo de machuca-la.O beijo foi longo e terno, até que com muito custo, os dois se separaram.

"Não é o fim do mundo ainda!" Brincou ela. "Até lá, teremos todo o tempo do...".

Aquelas palavras o obrigaram a parar no tempo.Queria dizer que sim, talvez aquela mulher estivesse certa, que este fosse sim o fim de seu mundo.

Como se fosse a última vez, ele ficou admirando seu semblante delicado.Tentou prestar bem atenção em todos os detalhes do rosto dela, e como se não fosse o bastante, tocava a ponta dos dedos sobre seus lábios, olhos, nariz e o formato tão certo do rosto.A abraçou mais uma vez, sentindo aquele cheiro que tanto lhe tirou o sono.

Agora aquele cheiro acalmava-o, fazendo com que todas as perturbações fossem afastadas para longe, por alguns segundos.

Mas a hora, em fim já tinha chegado.John levantou-se da cama devagar, como se obrigando e se arrastando para longe, talvez para sempre, de sua amada.

"Vou deixa-la descansar agora" Disse ternamente, e antes de sair do quarto, mais uma vez se permitiu olhar para ela.

Ela concordou sorrindo, e mandou um o jeito tímido de sempre, sorriu e devolveu o beijo no ar.

Fechou a porta quase que sem forças.Tomou a respiração que lhe faltou naquele momento e levantou a cabeça.Seu olhar já era um marrom escuro líquido, agora em seu olhar transparecia todo o desejo de vingança.Não sabia como iria ser aquele encontro, somente a certeza de que seria fatal, para um dos dois.

.....................................................

12:00h AM.

Lá estava John.Estranhamente, a rua estava deserta, e ele, sentado, refletindo os últimos minutos em que estivera com Marguerite.Seu sorriso o acompanharia para sempre, ele jurou.

Um carro preto parou em frente a ele que de pé esperava por Antonio em frente a sua lanchonete.

Primeiro, uma mulher saiu, olhando para os lados, segurando seu vestido vermelho para que não levantasse com o vento.Em seguida, dois homens saíram do carro, ambos com suas maletas, e logo após, Antonio, em seu terno amarelo-claro.

Bateu a porta do carro, e antes de ordenar que o carro partisse, pelo vidro ajeitou seu bigode e o nó da gravata.Olhou no relógio e finalmente, ficou cara a cara com John Cortez.

"Amigo!" Saldou ele sorridente, abrindo os braços para John que o fintava, imóvel em sua frente.

Rapidamente, John deu um soco tão forte na face de Antonio que ele caiu para trás e parecia ter desmaiado.

Se não fosse pelos fortes homens morenos, John teria avançado e acabado com ele.

"Ai" Disse ele mexendo com a mão seu maxilar. "Isso é jeito de receber um amigo?". Debochou.

O homem se levantava devagar, ainda tonto pelo soco, enquanto via John se debatendo, e os homens tentando segura-lo.

"EU VOU ACABAR COM VOCÊ!!!". Gritou John apontando para o homem, que fazia pouco caso.

Antonio se aproximou e deu um soco no ventre de John, que o fez ajoelhar-se sentindo falta de ar, e uma dor crescente. "Pare de ser criança e vamos resolver isto como adultos, está bem? Rolli, Filld..." Chamou os enormes capangas. "As maletas".

Os dois se adiantaram e abriram ambas. Antonio pegou as duas armas e beijou a branca.Ajoelhou-se em frente de John, a inda no chão, e mostrou as duas belas armas.

"Você sabe que eu gosto da Marguerite. Gostava, pois agora ela e a mãe dela devem estar do outro lado do mundo" abafou um riso "Porém, ela se foi e nos deixou. Mas antes disso, você foi um traidor, a roubou de mim".

"Marguerite nunca gostou de você, você não a merece" Dizia ele recobrando ao ar.

"Ahhh!!! E você sim??? Tão bonzinho, tão, tão traidor!" A última frase foi dita altamente e John quase o agarrou, mas ele levantou-se a tempo, e novamente, os dois homens interferiram.

"Está vendo estas belezas aqui?" Mostrou as armas "Foram do velho... Como sou seu amigo, ao contrário de você, vou empresta-las pra você brincar um pouco comigo. Não acha legal?".Riu o homem que agora parecia um louco.

A mulher parecia irritada e mandou os homens largarem John.Ele não teve reação quando ouviu aquelas palavras e parou de medir forças.Antonio queria um duelo.

"Duelo?".

"Que gracinha, ele pensa! Bem, já que você é tão inteligente assim, sabe que sou um homem muito ocupado e que perco tempo conversando". Jogou a arma preta para John. "Vamos ao trabalho homem!".

.....................................................

"Ouviu isso?" Marguerite perguntou com seus grandes e expressivos olhos, para a mãe, sentada à beira da cama.

As duas se levantaram e correram para a janela.

Soledad quase caiu para trás ao ver John sendo impedido por dois homens e as lembranças daqueles dias horríveis voltaram a sua mente, quando viu Antonio.

"Oh meu Deus!" Marguerite exclamou dramaticamente e correu para fora do quarto, antes que sua mãe pudesse dizer alguma coisa, a não ser chamar por ela, e segui-la imediatamente.

.....................................................

Quando ela chegou ofegante na porta que dava para a rua, todos notaram sua presença.

"Marguerite.." Disse o desacreditado John para si mesmo.

"Ora, o que você está fazendo aqui?". Antônio, tão ou mais surpreso cruzou os braços dirigindo-se a ela que ao mesmo tempo empalideceu, vendo a face dele novamente tão obscura.

Marguerite ainda receosa desceu pé por pé os poucos degraus de cimento, enquanto segurava sua saia, ia andando apoiando-se ao olhos já lacrimejando, caminhou vagarosamente, vigiando todos e quaisquer movimentos.

O sol castigava toda a Santa Madalena.

Percorrendo seu olhar por cada um imóvel, os mesmo olhos que agora em lágrimas, se aproximavam de John, questionando-o.

"Não, Marguerite, por favor,...". John mal conseguiu falar.

"Por que não me disse a verdade John..." Perguntou ela entre os dentes, apertando o bilhete na mão.

Agora se encaravam muito próximos, frente a frente. "Perdão, mas não queria que você se envolvesse nisto também".

Dona Soledad estava na porta, ainda imóvel.Antônio rodou os olhos e suspirou pesadamente. "Dá pra ser ou tá difícil eihn, pombinhos?".

Mas Os dois viviam um mundo a parte agora.

"Marguerite, tem que voltar agora, ele pode te..." Não completou a frase, não foi preciso. "Tem que voltar agora".

No mesmo baixo tom, ela replicou. "Me deixou no quarto, enquanto veio assinar sua sentença?".

John a puxou para perto de si e se abraçaram a voz abafada em seu peito, chorou Marguerite. "E ainda me deixou fazer aquelas perguntas idiotas... Como pode não me dizer nada?...".

"Eu queria que você não se preocupasse comigo, quero protegê-la deste monstro, nem que seja a última coisa que eu faça na vida... E agora ele sabe que está aqui, e pode feri-la". Disse ele comovido, acariciando carinhosamente seus cabelos soltos.

"Ninguém é capaz de me ferir com você do meu lado, mas tem que estar vivo!!!"Interrompeu ela se aterrando mais ao abraço, que agora lhe parecia essencial. "Fuja John! Por favor, fuja, antes que seja tarde..." Implorou ela.

"Não posso atender este seu pedido, não sou um covarde e não deixarei de lhe dar uma lição!".

"Não é covardia salvar a própria vida!".

"Minha vida acabou alguns anos atrás Marguerite, acabou. Perdi minha família, e com ela, a minha vontade de viver!" Desta vez ele interrompeu aflito. "Já perdi muitas pessoas que amava, não quero perder mais uma, entenda!".

Marguerite havia parado de chorar com aquelas palavras.Sentiu que vieram do fundo do coração daquele homem e agora entedia, olhando profundamente em seus lindos olhos escuros, o porquê de ter ocultado a mensagem do bilhete.

O clima foi brutalmente quebrado por um dos capangas, que arrastou Marguerite para longe de John. Ela tentou resistir, mas foi impossível. John encarou o homem fatalmente, mas este não deu importância. Soledad amparou a filha antes que fosse arremessada ao chão.

"Você" Antonio apontou para Marguerite "Cuido de você depois, parece que quer levar mais umas pancadas!".

"Se encostar a mão nela é um homem morto!".Gritou John enfurecido.

"Que comovente!". Debochou.

.....................................................

Soledad e Marguerite eram só muita fé, as duas pediam juntas para que a Santa protegesse John e que lhe guiasse o alvo para que não errasse e que não fosse acertado.

Em cada arma, somente uma bala.

John agora encarava o que mais temeu durante toda a vida: uma arma.Nunca se quer segurou uma antes.

Seu pai, sua família, e todas as pessoas que amou foram então, mortas por disparos de uma arma.

Não era de se esperar que fosse diferente seu fim, mas não sabia que seria talvez tão cedo.

.....................................................

"Um..." Um dos homens começou a contagem que iria até o mísero número três.

"Papá querido... Desculpe se não fui o filho que o senhor quis ter, me desculpe por não ter terminado a nossa promessa de acabar reformando a lanchonete dos Cortez.Espero que possa me perdoar...".

"Dois...".

"... Luzia e meu anjo, Maria,... Irei encontra-las algum dia, e pedirei o perdão merecido.Desculpe se não fui o marido e nem o pai que vocês precisavam, mas acreditem, mas tentei com todo o amor que me restava... Se não fui o melhor que fiz, foi o melhor que sabia fazer...".

John e Antônio deram cada um, um passo enquanto os números eram contados, sendo que estavam já a quase 5 metros antes de ser iniciada a contagem.

"TRÊS!".

Marguerite e Soledad se apegaram nas forças de cada uma, fechando os olhos fortemente.

A mente de John ficou vazia.

E Antônio manteve sua frieza.

Os capangas antes que pudesse ver o resultado dos tiros, foram atingidos pela misteriosa mulher, em um golpe certeiro na cabeça de cada um.

Os tiros foram disparados!!! Tarde demais, para um dos lados!!!

"JOOOOOOOOOOHHHHHHHNNNNNNNNNNN!!!" Gritou Marguerite quando abriu os olhos lacrimejados, já correndo para o homem estirado ao chão.

Soledad a seguiu ainda envolvida pela oração, correu para junto dos dois.

Antônio também estava ao chão.Os tiros pareceram ecoar muito tempo depois por Santa Madalena.

Mais que depressa, Marguerite pensou na face que viu quando fechara os olhos, enquanto corria ao encontro de John. Era Santa Madalena, tinha certeza!

Antônio foi acertado, no peito em cheio lhe varara a bala.Jazia ao chão, agonizando na poça de sangue que se formava pouco a pouco sob seu peito, manchando o palito amarelo.

Marguerite rapidamente atirou-se ao chão, já colocando sob seu colo, lhe tapando o ombro ferido pela bala de raspão.

"Gracias Santa! Gracias!!!". Clamava Marguerite sorrindo.

John parecia estático, não acreditando no que acabara de ocorrer.Pareceu acordar de um sonho ruim, quando Marguerite apareceu, e clareou sua mente.

"Venceu John! Venceu!!!". Ela continuava a sorrir e então John pareceu se dar conta de que tinha acertado o tiro.

Soledad estava junto ao dois, também comemorando, e só depois se lembrou de Antônio e o procurou, a fim de confirmar seu fim.

Mas novamente o terror voltou a sua face, vendo o homem apontar novamente a mira para os dois.

Antônio havia trapaceado colocando em seu revólver duas balas.

"Ele está vivo!!!" Gritou Soledad, chamando assim a atenção de John e sua filha.

E mais um tiro foi disparado.Só que desta vez, a mulher que estava com Antônio sacou uma arma e atirou nele, antes que pudesse atirar.

O homem deu seu último suspiro e morreu com os olhos fintados em sua traidora.

.....................................................

Esta mulher identificou-se como uma policial disfarçada, e que só assim conseguiu infiltrar no esquema na gangue de Antônio, que aterrorizava já o país há alguns anos.Foi esta mesma que foi responsável por inúmeros crimes, como os assassinatos por drogas em Mérida, e principalmente, no falado assalto a banco onde morreram uma mulher e uma criança.

Foi ela quem não deixou que Soledad viesse a falecer de fraqueza, sempre dando algo de comer pela madrugada secretamente, e colocando remédios em sua bebida.

Não pode até então impedir Antônio de lesionar Marguerite, alegando que o homem tomou esta decisão sem mesmo uma consulta qualquer, como era de costume, então pega de surpresa.

E esta foi a oportunidade ideal para pegá-lo em flagrante.Assim, sem que ninguém percebesse, fez o desvio de mira da arma branca.E foi então mais uma vez surpreendido por ele, não sabendo da existência de mais uma bala em seu revólver.

"Como podemos agradecê-la?" Perguntou Marguerite ao final dos curativos que ela mesma fez no braço de John.

"Isso mesmo, como podemos agradecer a senhora?". John insistiu.

"Querem mesmo saber John?... Fuja para bem longe! Fuja e se possível para fora do país!".

Os dois ficaram sem entender e surpresos; não podia fugir, não agora!Já estaria tudo acabado, para quê fugir?

"Escutem, a lei não permite mais duelos, então terei que prender John, ao menos que fuja, e fique fora da área por no mínimo sete anos, até que o caso seja dado como encerrado".

Explicou também que a polícia já tinha tudo armado, e que pediu as pessoas que permanecessem em suas casas até às 5 da tarde, por motivos diversos.

"Espere... por que está nos ajudando?".

"Odeio histórias de amor que não acabem com o 'viveram felizes para sempre', ou pelo menos até o 'felizes'...". Em fim a face séria sorriu rapidamente.

"John... Irei com você".

Os dois se olharam. Sabiam que era a única saída, a única decisão a ser tomada rapidamente.

"Então andem logo, peguem o necessário, não têm muito tempo, a polícia está a caminho..." Encorajou a boa policial.

Concordaram. Marguerite parou e olhou para sua 'madre', que estava com as lágrimas por rolarem a qualquer momento.

Sorriu bondosamente à filha, como sempre o a voz firme e decidida, sempre carinhosa, a mãe prosseguiu. "Segue o seu coração filha minha, e que Santa Madalena continuem acompanhando vocês. Têm a minha benção".

CONTINUA...